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por Hécate 17/11/14, 02:58 pm

Hécate

Hécate
Deusa Menor
Deusa Menor
O Pretor estava se sentindo estranho, seus nervos estava a flor da pele e os músculos cansados e tensos devido às várias e várias discussões com centuriões e Fiuk, isso estava fazendo o garoto se sentir cansado. Brigas desse tipo são cansativas, e como líder ele não tinha que simplesmente carregar o peso de estar prestes a entrar em uma batalha. Ele tinha de carregar também, o peso de colocar vidas de semideuses, de crianças... De mortais! Em risco...

A capa de Pretor de roma parecia mais pesada.. Como se agora ele carregasse o medo de seus seguidores, o pavor de seus irmãos. E em breve estaria també, manchada pelo sangue de seus companheiros... Saito se apoiou na mesa, e começou a pensar... Será que realmente valeria a pena batalhar e colocar em risco a vida de todas as pessoas do acampamento?

-- Parece que você está realmente em perigo... Brekluc -- O Pretor imediatamente se virou para trás, assustado!!! Como que alguém entrou ali sem que ele sentisse sua presença? Quando se virou, ele viu um senhor, com cabelos brancos e barba longa. Olhos puxados e rugas por praticamente todo o rosto! Esse senhor vestia um quimono preto e carregava duas katanas na cintura... Saito conhecia ele, um de seus mestres no clã ninja!!!! O Garoto imediatamente se ajoelhou, como se estivesse na presença de um Deus. -- Você faz falta no clã, sabia?...

-- Mestre, como você entrou aqui?... -- Perguntou Saito, é praticamente impossível um mortal entrar no acampamento....

O Velho sorriu e deu uma risada baixa e rasgada, com sua voz roca ele ainda mantinha um tom misterioso... Ele caminhou com as mãos nas costas até uma janela e encarou o grande palco da futura batalha, que se extendia pela nova roma... As construções de mármore que em breve seriam manchadas de sangue...

-- Vá até o Japão, em Kyoto... Temos uma missão para você...

-- Mas senhor... Eu... -- Quando saito levantou a cabeça, seu mestre simplesmente não estava mais ali...


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Você decidirá como e onde ir, o limite é a imaginação.

Lembre-se, o post do narrador é uma reflexão da qualidade do post do jogador. Quão melhor for seu post, melhor será o meu...



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#1

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por Saito Namikaze 17/11/14, 03:29 pm

Saito Namikaze

Saito Namikaze
Filho(a) de Mercúrio
Filho(a) de Mercúrio

Meus músculos pesavam no corpo, todos os meus ossos pareciam tremer, minhas pálpebras pesavam e minha mente beirava o stress. Maldito Fiuk, porque ele insistia naquilo? Pra que queria tanto uma prova? Uma compensação? Maldito Honra de Júpiter!  Ela estava prestes a nós meter ema uma guerra. Era uma pressão horrível lidar com aquilo, eu amava liderar, amava ser um dos líderes de Roma, mas aquilo já estava me exaurindo totalmente.


-- Mãe, a situação está muito complicada. – Conserva com um retrato. O único que eu tinha da minha mãe, uma japonesa filha de Vênus que havia se apaixonado por mercúrio dando à luz a mim ao meu irmão. – Meus compatriotas vão morrer nas minhas mãos mãe, eu não quero isso, não quero ter sangue dos meus amigos nas minhas mãos.


retrato:

Conversar com um retrato parecia loucura, mas desde que eu era um bebê, ver o rosto da minha mãe era a única coisa que me acalmava. Sua face era como olhar para o horizonte no pôr do sol, era a mulher mais linda que eu já havia visto, comparada diretamente com minha avó Vênus. Toquei o retrato, que eu mesmo havia tirado aos meus 9 anos enquanto eu estava no clã, naquele dia eu a vi saindo para uma missão de espionagem. Meu clã fazia serviços tanto para o governo japonês quanto para organizações criminosas, minha mãe era uma das maiores ninjas do clã.

Senti uma voz familiar nas minhas costas e me virei, era um dos metres do clã. Um mortal capaz de ver na nevoa e executar habilidades magicas, nunca havia compreendido como, mas ele podia. Ouvi suas palavras com respeito tão grande quanto eu tinha a meu pai, mas estas mesmas palavras me espantaram, voltar a Kyoto? A minha casa? Não sabia se com todo aquele stress na minha mente eu seria capaz de reviver meu pesado. Antes que eu pudesse fazer alguma pergunta, o mestre desapareceu... não havia outra escolha.

Pus minha armadura, coloquei meu pingente no pescoço e as katanas na cintura, e os demais itens na minha bolsa mágica do mensageiro. Peguei meu celular e liguei para um dos mafiosos que eu tinha negócios, utilizando a passiva |contatos|

-- Preciso de um jatinho com piloto que me leve a Kyoto agora, se pude fazer isso, prometo adiantar o transporte daquele carregamento que você me pediu. – Normalmente, eu mesmo transportava os carregamentos em pequenas embalagens enfiando todas na minha bolsa, mas agora com o título de “rei das ruas” eu praticamente já tinha toda uma organização criminosa própria, que fazia negócios tanto com mafiosos quanto com o governo da Califórnia, agindo juntamente com o minha guilda Moto Clube, da qual eu e Fiuk eramos Lideres. Devido aos conflitos em roma, a Guilda estava a tempos parada.  

Nível 16 - Contatos Após tanto tempo fazendo amizades com mortais, semideuses e monstros, o Filho de Hermes adquiriu  contatos e influencia destes seres, podendo entrar em contatos com eles e ate mesmo pedir favores durante a narração. A Influencia e a quantidade e poder dos contatos, aumenta com a pontuação de Respeito e Nível do Herói.

Nível 10 - O Dom da palavra:Utilizando de seus genes de Mércurio e de Vênus, Saito reúne seus dons concedidos pelos dois deuses mais carismáticos entre todos. O Pretor possui uma incrível habilidade carismática, junto de uma beleza divina e uma capacidade fantástica de liderar. Suas palavras deixam de se tornar apenas sons e se tornando algo prazeroso de se ouvir e sentir, alcançando ate mesmo o coração dos mais malévolos.


itens:



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#2

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por Hécate 18/11/14, 01:52 pm

Hécate

Hécate
Deusa Menor
Deusa Menor
Saito sempre foi um semideus inteligente, embora muitas vezes se escondesse atrás de ironias e sarcasmo, o garoto tinha sentimentos e sabia dizer que aquela guerra era perigosa. Após o aparecimento de seu antigo mestre, o garoto ficou intrigado!! Ele não tinha exatamente todo o tempo do mundo para voltar até o japão, Kyoto era uma cidade que literalmente ficava do outro lado do mundo.

O Garoto não teve chances de reclamar, mas ele tinha que saber o que seu mestre queria.. Ele pegou todos os seus equipamentos e em seguida, utilizando um celular ele ligou para um de seus contatos... Do outro lado do telefone, era possível ouvir algo como uma música lenta e molas pulando, de certa forma, Saito não se interessava pela vida de seus conhecidos e por isso, ignorou a situação. O Filho de Mercúrio ouviu uma voz grossa, e essa mesma voz parecia estar prestando atenção em algo muito mais interessante... "Fala Saito" O homem do outro lado da linha exclamou...

-- Preciso de um jatinho com piloto que me leve a Kyoto agora, se pude fazer isso, prometo adiantar o transporte daquele carregamento que você me pediu.

-- Kyehehe... Pode deixar!!!! -- De repente um som semelhante à um telefone caindo no chão é ouvido.. -- Vamos voltar ao que estávamos fazendo... Gatinha...

Saito desligou, preferiu não ouvir o que quer que estivesse acontecendo do outro lado. Sem falar que o próprio garoto conhecia esse tipo de mafioso, a probabilidade de ele estar torturando uma garota é tão grande com a de ele estar na cama com uma mulher... Bem, isso não importava.

O Pretor subiu a colina para sair do acampamento, ele sabia que um jatinho controlado por um mortal não iria chegar tão fácil em nova roma. Ele tinha de sair do acampamento para pegar o jatinho e foi o que ele fez... O garoto não tinha marcado um ponto de encontro, até porque não precisava... Aguardou alguns kilômetros fora do acampamento, em um gramado plano e logo em seguida um jatinho desceu dos céus... Ele era simples, de cor prateada e tinha um tamanho pequeno e básico.

Assim que o mesmo tocou o chão, uma porta lateral se abriu e Saito entrou. Estava vazio, apenas com o piloto... Ele já sabia que esperar ali era uma ótima opção porque sempre marcava de encontrar com os seus contator naquele ponto em especial!!

O jatinho levantou voo e por fim, Saito foi em disparada para o Japão... Os céus eram um pouco estranhos, e também, silenciosos... Seu avô Júpiter parecia não estar com vontade de atrapalhar na sua jornada, o que era um pouco fora do comum já que ele estava abandonando o que logo se tornaria um campo de batalha..

No meio do jatinho, o filho de mercúrio começou a pensar... Em todas as batalhas das quais ele já participou, nenhuma chegou a lhe causar tanta pressão quanto a que estava por vir...

-- Hahaha, senhor!! Está tudo bem ai? -- Saito estava perdido em seus pensamentos e olhou em volta, só então se deu conta de que quem estava falando era o piloto...

-- Errr... Sim, tudo ótimo...

-- Hmmm, entendo.... Bem... Está na hora de mudar isso, não é mesmo?? -- O Piloto olhou para trás, e seus olhos estavam verdes e reptilianos, como uma cobra... Então, ele deu um sorriso sarcástico assim que a porta que separava a área de pilotagem e o lugar onde ficavam os passageiros se fechou...

"Tssssssssxxxxxxxxxxx" Esse som ecoou umas 3 vezes no jatinho, liberando um gás verde em grande quantidade naquele lugar...


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por Saito Namikaze 18/11/14, 02:15 pm

Saito Namikaze

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Filho(a) de Mercúrio
Filho(a) de Mercúrio
Coloquei a foto de minha mãe no mesmo lugar que eu sempre deixava, em cima da minha mesa, e sai do acampamento, procurando pelo meu transporte. Ao entrar no mesmo, minha cabeça novamente fora inundada de pensamentos, provavelmente naquela noite eu teria alguns pesadelos sobre a guerra que estava por vir, que com a minha experiência, sabia que não podia ser evitada. Sentado no banco, percebi que agora o piloto conversava comigo. Uma armadilha, portas trancadas e gás.
Suspirei, porque tudo precisa ser tão difícil assim? O que uma criatura daquela achava que iria conseguir comigo? Era uma perda de tempo total... Procuro por uma máscara de oxigênio daquelas que tinha em qualquer avião para colocar na cara, caso não ache, apenas prendo a respiração utilizando da minha passiva Folego para resistir mais tempo prendendo a respiração.
Caminhei até a porta que agora estava trancada invocando minha bolsa do mensageiro da onde eu retirei meu canivete grego 1001 utilidades. Utilizando Mixa, abri a porta. Adentrei na cabine do piloto já sem a minha bolsa e o canivete, com a katana elétrica apontada para a criatura.

-- Vou te dar uma chance de sobreviver, desligue esse gás, coloque esse avião rumo a Kyoto... sem mais nenhuma gracinha. – Aproximei minha arma dele, fazendo os raios da arma arrepiarem os pelos do inimigo.  – Não tenho tempo para seres como você, me obedeça ou morra.
Falava com toda autoridade que a capa do Pretor me permitia, e utilizando de todos os meus tons de lábia e de meu carisma para convence-lo que me enfrentar era simplesmente uma péssima ideia.
Caso a criatura tente me pegar de surpresa, utilizo meus reflexos para prever e esquivar.


passivas e ativas

Nível 2 – Mixa: O Herói consegue abrir qualquer fechadura sem problemas .O uso dessa habilidade gasta 10 pontos de energia.
Nível 18 – Diplomata: Agora os filhos de Hermes se tornam diplomatas natos, sabendo ser intermediador em momentos decisivos, até mesmo evitando batalhas desnecessárias.(+21 cha)
Nível 15 - Esquiva Sobrenatural: O herói adquire a habilidade intuitiva de reagir ao perigo antes que seus sentidos consigam identificar a ameaça. EX: uma faca e arremessada na direção das costas do herói, ele sentira a necessidade intuitiva de reagir e se esquivara antes mesmo de seus sentidos consigam detectar a ameaça. (+10 REFLEX)
Nível 13 – Lábia: O Filho de Hermes desenvolve uma lábia encantadora, podendo fazer com que o alvo atenda a suas palavras às vezes. (+16 CHA)

item

♣ Garante ao pretor a postura de líder que o cargo compreende. Suas ordens serão ouvidas até mesmo por aqueles que não seguem a sua liderança, fazendo com que haja, assim, uma bonificação quando àqueles recorrem à sua liderança, e a si mesmo quando age em conjunto com seus liderados.



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por Hécate 18/11/14, 03:21 pm

Hécate

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Deusa Menor
Deusa Menor
Saito era rápido, tanto em velocidade corporal quanto para agir... Assim que viu o gás se espalhando pelo avião ele imediatamente se levantou... Procurou uma máscara de oxigênio mas não encontrou, o que era óbvio já que se o avião tinha um sistema de liberação de gás, ele não entregaria uma chance de "cura" assim tão fácil.

O Pretor prendeu a respiração e caminhou até a porta com calma... Ele sacou seu canivete de 1001 utilidades... Com sua habilidade Mixa ele rapidamente abriu a porta, em movimentos rápidos ele guardou seu canivete e sacou sua Katana[Elétrica] e entrou na cabine, apontando ela para a criatura reptiliana..

-- Vou te dar uma chance de sobreviv.... -- Assim que Saito encarou o "Piloto" viu uma espécie de casca de pele, oca e vazia... Troca de pele??... Mas a cabine estava fechada, para onde a criatura tinha ido???

O Pretor olha para cima e vê uma pequena passagem de Ar, semelhante às encontradas nas cabines comuns de pilotos de Avião, já que é preciso manter o grau de oxigênio e resfriamento dentro de uma cabine tão fechada. Mas era pequena, tão pequena que o único tipo de animal que poderia entrar por ali era.... Uma cobra!!!!

Saito já estava ficando meio tonto, aquele gás era venenoso e estava se espalhando rápido... Ele tinha aberto a boca para falar e isso fez ele inconscientemente ingerir um pouco do ar esverdeado... O Garoto tinha que fazer alguma coisa!!!!

-- Kyahahahahaahha!!!!! Orochi-sama não precisará nem mesmo sujar as mãos com você... -- Ele ouve a voz do piloto ecoando pelo avião... Sim, ele havia entrado de alguma forma por uma passagem de ar que tinha cerca de 10x10 cm...

Saito precisava fazer algo rápido!!!! Se não... A Guerra, seus amigos... Tudo estaria perdido...



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Piloto - 500/500



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por Saito Namikaze 18/11/14, 03:45 pm

Saito Namikaze

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Filho(a) de Mercúrio
Filho(a) de Mercúrio
-- Você não faz ideia do que começou! – Disse para a criatura. Ironicamente, essas foram as mesmas palavras que eu havia dito pra fiuk na nossa primeira reunião desde o assassinato que estava gerando todo aquela tensão no acampamento. Fechei os olhos e tentei raciocinar um pouco. Não havia outra saída, eu teria que ir voando. Invoquei minha bolsa e retirei uma esfera explosiva pequena que tinha uma área de explosão de 4 metros.
Lancei na direção do vidro da cabine e rapidamente me afastei 4 metros, como aquele era um jatinho simples e pequeno, não havia haver nenhum tipo de proteção, ainda mais contra explosões internas. Esperei assim que a explosão no vidro criasse um buraco grande o suficiente pra eu sair do avião voando.
Como eu havia explodido a esfera na cabine, estaria longe da turbina motor e combustível do avião, evitando uma explosão gigantesca. Após sair do avião, começo a voar sozinho em direção ao Japão, acelerando na velocidade de um jato militar.  Ativo a passiva |Sem atrito| para não sofrer os efeitos do ar naquela velocidade, dessa forma mesmo voando rapidamente eu ainda conseguiria respirar e não ser jogado para longe pelo ar.


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por Hécate 18/11/14, 08:28 pm

Hécate

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Deusa Menor
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-- Você não faz ideia do que começou!

Essas palavras sairam como uma faca da boca do Pretor... Isso porque cada letra dela lembrava da discução contra o filho do Deus do Sol. A discução sobre o tal "Assassinato" no acampamento Júpiter estava gerando uma tensão que se espalhava até cada nervo de cada legionário em nova roma....

Saito fechou os olhos e buscou raciocinar um pouco, ele decidiu que era melhor ir voando da sua própria forma... O filho de Mercúrio estava tonto, o gás estava agindo muito fácil nele... Ele invoca sua bolsa e dela retira uma Esfera Explosiva[Pequena] e joga ela na janela da cabine, se afastando 4 metros..

"Bummmcreerckk" a esfera estoura, jogando cacos de vidro e chamas para todo o canto, inclusive para cima do Pretor que só não se machucou graças à sua Armadura Completa de Escamas de Basilisco. Mas a quantidade enorme de vento lhe desequilibrou, ele estava extremamente tonto devido ao gás que havia inalado. Mas mesmo assim, com suas Botas de Hermes, o garoto levantou voo ainda mais rápido que o avião.... Enquanto o sibilo daquela criatura começou a ecoar em sua cabeça até desaparecer...

Saito se afastou em alta velocidade o avião, que graças à pequena explosão que ele gerou, estava com a janela da cabine quebrada e com o painel de controle obviamente todo estragado... Em outras palavras, aquilo estava caíndo enquanto liberava uma fumaça esverdeada pela janela da frente. Esse gás ainda tinha efeito no filho de Mercúrio, que estava tonto e com a visão enturvecida mas mesmo assim continuou em frente, sem sofrer atrito algum com o vento. Ele mais parecia um raio acinzentado que se movia em linha reta através de um extenso oceano...

Mas essa espécie de "Veneno" já tinha afetado o garoto, em alguns segundos ele sentiu suas pálpebras pesando... Quando percebeu, o garoto estava em queda livre na direção do mar.... E por fim, ele desmaiou.

Saito pegou no sono e começou a sonhar... E como sempre, para semideuses, sonhos nunca são apenas sonhos. O Pretor caminhava a noite por uma estrada de ouro... Na direção de um castelo gigante que emanava um poder absurdo!!! De repente, a lua começa a escurecer, como se estivesse sendo tingida de preto... E Por fim, os céus ficam completamente negros. Subitamente, um rugido grosso e estrondoso surge do castelo... Como se uma criatura enorme estivesse com muita raiva!!! Mas logo, Saito se vê em outra cena...

Ele agora estava em uma espécie de prisão subterrânea... Crianças, idosos, adultos pareciam ser tratados como escravos... Guardas que vestiam uma armadura antiga de Samurai, chicoteavam essas pessoas obrigando elas a mineirar... No canto da prisão, o filho de Mercúrio vê uma criança diferente... Ela tinha olhos azuis, cabelos brancos e curtos e uma coisa esquisita na cara e na pele... Suas bochechas tinham uma espécie de rocha, como se estivessem fundidas à pele dele, parecia uma doença estranha... A criança estava suja e tinha marcas de sangue no rosto, mas o que realmente chamou a atenção do pretor foi, o poder absurdo que a criança emanava....

Spoiler:

Logo a cena mudou mais uma vez... Saito se viu em meio à um campo de batalha, corpos caídos, espadas quebradas... Eram vários guerreiros ninja, seus corpos estavam dilacerados e completamente destruídos... Normalmente esse era o resultado de uma batalha contra o pretor mas, suas espadas estavam embainhadas.

De repente, na frente de Saito uma pessoa com roupas completamente negras e uma katana longa caminhava em sua direção... Essa pessoa estava completamente manchada de sangue, mas o filho de Mercúrio reconhecia facilmente que não vinha de feridas no corpo daquela pessoa.... O garoto leva o dedo indicador até a máscara que cobria o seu rosto.. Pronto para removê-la...

Spoiler:

Mas então, Saito acorda!!!... Ele abre os olhos com dificuldade ao ver que estava em uma espécie de cabana. Uma mulher Loura de cabelos longos e vestido branco estava em sua frente...

-- O..Onde estou? E quem é você? -- Perguntou o pretor...

-- Ogígia... -- Disse a mulher com uma voz doce e gentil... -- Me chamo Calypso...

Essa não... A filha de Atlas.... Saito conhecia muito bem esse mito, e reconhecia o que significava cair nessa ilha!!!

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#7

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por Saito Namikaze 18/11/14, 09:11 pm

Saito Namikaze

Saito Namikaze
Filho(a) de Mercúrio
Filho(a) de Mercúrio

Meus olhos fecharam, senti meu corpo caindo em direção a imensidão do oceano. Eu não era filho nem descendente de Netuno, aquela podia ser fato minha morte. Tentei de toda as formas forçar meu corpo a reagir, mas nada aconteceu. Meus olhos se fecharem e meu corpo continuou na direção do mar.

Quando abri os olhos estava na frente de um castelo e uma estrada de ouro, com uma lua negra, estaria eu no submundo na frente do castelo de Plutão? Não, eu já havia morrido uma vez... o mundo dos mortos não era daquele jeito. Mas antes que eu pudesse pensar, um rígido foi seguido de outro cenário.

Samurais espancavam pessoas forçando-as a trabalhar, no canto, um garoto estranho me encarava... seu poder era incrível, me senti pequeno diante do poder daquela criança. Já havia ouvido histórias que diziam que na infância seus poderes eram maiores, porém mais difíceis de controlar, seria aquela criança um semideus? Mas que tipo de semideus tinha aquele poder? Novamente, a cena mudou quando eu comecei a pensar sobre aquilo.

Corpos dilacerados no chão, rasgados, fatiados, mutilados obviamente pelo corte de uma katana, olhei pro meu corpo e percebi que minhas katanas ainda estavam na bainha. Na minha frente, o homem que havia feito aquela matança olhou para mim, levando sua mão a máscara, seus olhos eram verdes e brilhavam como uma esmeralda. “Modo Wuju?” pensei, será que eu estava olhando para mim mesmo? MERDA! ERAM MUITAS PERGUNTAS! Mas com nenhum tempo de pensar...

Senti um ar fresco nos olhos, e quando a vi, tive certeza que aquilo não era um sonho. Um sorriso de orelha a orelha se desenhou em minha face, me senti seguro e tranquilo com ela me olhando, da mesma forma que me sentia quando minha mãe estava comigo.  Calypso, ela anunciou, e toda a felicidade caiu por terra, não poderia permitir que ela me prendesse naquela ilha como fez com Odisseu.

-- Saito Murakami – Me apresentei com calma – Filho de Mercúrio, Neto de Vênus, Criança prodígio do clã ninja Namikaze, ex conselheiro do acampamento do acampamento meio sangue, Ex Tenente de Pã, Rei das Ruas, Relâmpago cinza e Pretor do acampamento Jupiter. – Sorri ao terminar de falar meus títulos, falava com uma voz intimidadora e certamente, falar todos eles em alto e bom som, me deixava feliz por tantas conquistas.

-- Estou em missão, preciso chegar logo ao Japão. – Levantei-me da cama, afastando Calypso de mim. – Agradeço por cuidar de mim e provavelmente salvar minha vida, mas não posso perder tempo aqui. – Mas ainda assim, deixar uma mulher como aquela pra trás era quase um pecado a minha personalidade, toquei o cabelo de Calypso e dei um beijo em seu rosto, usando minha beleza de vênus e charme de Mercúrio, depositei um beijo em seus lábios.
-- Como eu saio daqui? – falava agora com autoridade, utilizando minha capa.


Todas minhas passivas de carisma, considerar-las sempre que eu for fazer um poste utilizando lábia, sedução, intimidação etc.:



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por Hécate 18/11/14, 10:48 pm

Hécate

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O Pretor estava extremamente alegre por acordar de cara com uma garota tão linda, mas assim que ouviu seu nome, o sorriso do filho de Mercúrio se desfez de forma trágica e ainda mais rápida que o mais poderoso ataque que ele poderia utilizar no Modo Wuju.

O Garoto que se orgulhava de boa parte de seus títulos se apresentou:

-- Saito Murakami -- No momento que ele começou a se apresentar, era possível ver que ele tinha segundas intenções muito más na mente... -- Filho de Mercúrio, Neto de Vênus, Criança prodígio do clã ninja Namikaze, ex conselheiro do acampamento meio sangue, Ex Tenente de Pã, Rei das Ruas, Relâmpago cinza e Pretor do acampamento Júpiter. -- Depois de falar todos os títulos que lembrava no momento ele soltou um sorriso, Saito realmente conseguia ser orgulhoso algumas vezes, e essa foi uma delas... O Simples fato de lembrar tantos títulos parecia lhe trazer boas lembranças, histórias do tipo que ele jamais esqueceria.

-- Estou em missão, preciso chegar logo ao Japão. -- Ele se levantou da cama afastando a garota dele, o garoto sabia muito bem que não podia se permitir ficar preso nessa ilha, assim como Odisseu... Nem a imortalidade valeria tanto a pena se fosse para passar toda a eternidade preso em uma ilha como essa. -- Agradeço por cuidar de mim e provavelmente salvar minha vida, mas não posso perder tempo aqui. -- O garoto, com seus instintos animalescos que o fazia usar de habilidades sujas para seduzir, enganar e também para persuadir. Decidiu obedecer à sua própria natureza e então, tocou o cabelo de Calypso e lhe deu um beijo em seu rosto... Imediatamente ele viu a pele dela atingindo um tom avermelhado, sua feição se tornando surpresa enquanto a garota soltava um gemido pequeno, não de desdém e sim de susto... Provavelmente ela não esperava que ele fizesse isso, muito mais quando Saito levou seus lábios até os dela, selando um beijo simples e curto... A garota tinha um pequeno ritmo na hora de beijar que seduziu um pouco o pretor, os lábios finos e macios eram também quentes e lentos... Impecavelmente perfeitos... Logo, ele afastou seu rosto do dela e perguntou com autoridade...

-- Como eu saio daqui? -- Sua capa parecia obedecer aos seus movimentos e logo reagiu à pressão e charme que o semideus emanava.... Calypso parecia estar em transe, e demorou algum tempo até perceber que o filho de Mercúrio estava falando com ela... Novamente ela soltou um gemido, como se finalmente estivesse voltando ao "mundo real". Seu rosto estava incrivelmente rosado e ela começou a falar gaguejando... Seria esse seu primeiro Beijo? A lenda diz que a garota apenas recebeu homens aqui e eles sempre saiam... Nunca especificou algo desse tipo....

-- Err... Voc.. Err... Jangada.... -- Foi tudo que ela conseguiu falar, parecia desnorteada com a situação... Ela apontou para a rua, e lá era possível ver uma jangada de madeira na praia... A garota que parecia se recuperar começou a demonstrar uma expressão triste, e baixou a cabeça... -- Você vai realmente embora não é?.... -- Ela nem sequer aguardou resposta, a pose rígida e forte do Pretor já dizia tudo. -- Tome cuidado... Esses mares são desconhecidos para mim e por isso não sei para onde vão os que navegam por ele.

O Pretor caminhou para fora da Cabana mas logo em seguida se assustou... Parado, do lado de fora bem ao lado da porta estava o velho que lhe fez uma visitinha no acampamento... Seu Mestre!!!! E imediatamente Saito se ajoelhou...

-- Você não mudou nem um pouco, Brekluc... -- Saito conteve um sorriso ao lembrar dos tempos que esteve no clã, onde era o único que basicamente não preservava tanto a honra...

-- Mestre!!! Como chegou até a...-- Ele foi interrompido quando o velho tornou a falar novamente.

-- Poupe as perguntas... Eu já sei tudo sobre sua natureza verdadeira, é mais do que o suficiente... Um Deus romano??.. Você realmente teve o azar de não nascer filho de Suzano'o ou mesmo de Izanagi... Bem, Brekluc... Esta ilha fantasma vaga pelo planeta de forma irregular e nesse instante ela está próxima do Japão... Pegando essa jangada você irá chegar nas praias de uma capital chamada Iwaki... Próximo do lugar onde você chegará, haverá um Aeroporto... Pegue um avião para Kyoto... Mas cuidado, assim que você chegar em Iwaki, monstros e clãs inimigos estarão lhe aguardando... Disfarçados, prontos para atacá-lo... Igual ao que aconteceu com você naquele avião que você usou para chegar aqui... Ele já conhecem você. Em Kyoto um dos nossos soldados estará aguardando você, ele irá lhe contar tudo que você precisa saber... E vai levá-lo até nosso clã.

-- Devo encontrá-lo lá?...-- Saito perguntou.

-- Não... Assim que você chegar lá, eu estarei morto... -- O seu Mestre falou essas palavras demonstrando um sorriso, como se isso fosse engraçado ou... Como se Saito fosse uma criança, e o que ele estivesse falando fosse algo simples como "Quebrei o vaso de sua mãe" ou mesmo "É só algo que vamos resolver mais cedo ou mais tarde..." Mas mesmo assim... Essas palavras atingiram Saito como um choque... Ele ergueu a cabeça para perguntar mais uma vez o que diabos iria acontecer mas, novamente o velho simplesmente desapareceu... Mas no lugar onde ele estava tinha um papel em perfeitas condições no chão... O Pretor pegou e viu que era um mapa da cidade na qual ele chegaria com a jangada.

Spoiler:


Saito se virou para dentro da Cabana, Calypso estava dormindo... Como diabos o velho conseguia fazer isso?

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Anel do viajante ANULADO no post seguinte. Motivo: Sua viagem já está predestinada a ser caótica...


One-post in a Post!!!

O Objetivo de seu próximo post é um plano de como chegar até o Aeroporto em segurança... Bole um plano com o mínimo de falhas possíveis... Informações básicas.

- A cidade é lotada.
- Os adversários por serem monstros podem sentir sua aura de semideus.
- Não precisa ser bem detalhado em como chegar ao aeroporto, basta saber que existem rodoviárias e caminhos diversos para chegar.
- Os inimigos são ninjas, eles são especialistas em assassinato e em se ocultar, mesmo em multidões...
- Você deve lutar pelo menos duas vezes.
- Você deve sentir a diferença em experiência nas lutas, eles conhecem muito mais sobre aquele lugar e estão mais acostumados do que você.



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Να είστε προσεκτικοί στο σταυροδρόμι ...
#9

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por Saito Namikaze 20/11/14, 12:48 am

Saito Namikaze

Saito Namikaze
Filho(a) de Mercúrio
Filho(a) de Mercúrio
Beijando aquela garota percebi porque Odisseu havia passado um ano inteiro ali, já havia beijado muitas mulheres entre deusas, semideusas e mortais, mas sem dúvida aquele havia sido o melhor beijo entre todos. Mas eu realmente não podia me dar ao luxo de passar o restante da minha vida ali, desistir da minha missão e passar o restante da minha existência com uma única mulher, convenhamos que não era meu estilo. Próximo a Jangada, novamente ajoelhei-me ao meu mestre que iluminou-me com mais conhecimento sobre a missão, agora eu precisava ir até um aeroporto na cidade de Iwaki aonde monstros, ninjas, samurais e todos os outros tipos de inimigos japoneses esperavam para me fatiar e espalhar minhas entranhas pelo chão.
Novamente, o mestre desapareceu, agora falando que ele logo estaria morto. Mas como era possível? Um ser tão poderoso quanto ele... o que diabos me esperava? Observei Calypso dormindo na cabana, a presença do meu mestre era realmente algo impressionante, tinha certeza que eu nunca conseguiria esse tipo de poder. Voltei em direção a cabana, tocando o rosto de Calypso com cuidado, depositando mais um beijo em sua boca como despedida, e logo prometi:

-- Nós veremos de novo um dia – Falei. Caminhando em direção a Jangada para deixar a ilha paradisíaca, estava prestes a pular do paraíso direto pro inferno.


Sentei na jangada e comecei minha viagem para a praia do Japão, enquanto a estrutura de madeira deslizava pelas águas, olhei para trás mais uma vez, realmente aquela ilha deixaria saudades, eu precisava voltar. Durante a viagem, decidi comer algumas barrinhas de cerais que eu tinha na minha bolsa magica e tomar duas latinhas de Coca Diet. Por usar tanto minha velocidade, meu metabolismo acabava por ser rápido demais, necessitando que eu me alimentasse com frequência para manter todos os meus poderes funcionando perfeitamente.
Da bolsa, retirei minha flauta comum, levei a entrada de ar até a boca e comecei a tocar a única música que eu havia aprendido no Japão durante a infância. Sempre que eu a tocava eu me lembrava de casa, era pra lá que eu estava indo, de volta pro meu lar.


Era outono, o Japão deveria estar lindo, com suas flores alaranjadas, clima temperado e o grandioso festival de outono, aonde se comia muitos onigiris e coisas do tipo. Comecei a lembrar mais e mais de minha casa, dos momentos em que eu passei no clã, as lutas, as brincadeiras, os treinamentos. A vida que eu levei no Japão até os 13 anos era uma vida extremamente diferente da que eu levaria como semideus.

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Meus pensamentos me lançaram de volta ao dia em que os monstros atacarem meu templo, aonde eu me separei de meu irmão gêmeo e vi minha mãe se sacrificando para nós salvar.
Criaturas negras utilizando mascaras demoníacas atacavam os ninjas do clã, esses monstros emanavam uma energia vermelha da qual eles utilizavam para gerar seus poderes, meu mestre havia se trancado em um dojo com 12 deles de uma vez, mas nós sabíamos que ele não morreria. Eu e meu irmão ajudávamos a proteger o dormitório das crianças de três a cinco anos, lutando contra um Oni, a raça de demônios japoneses.
Spoiler:


-- Minato, agora! –  Gritei enquanto me lançava na parede, pegado impulso e virando na direção do rosto do monstro. Tentei um corte diagonal com minha ninjato, porem fui afastado por um golpe estrondoso do monstro que fez todo o templo ruir.
-- Olhe pra trás, feioso! –  Gritou Minato. Segundos antes de fincar sua Ninja-to na nuca da criatura e vê-la explodir em um pó vermelho
.
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A Cena mudou, agora estávamos correndo pela floresta com nossa mãe em nossas costas nós protegendo.

-- Vocês vão para o Acampamento para semideuses – Ela Disse – Seu pai, ele não era um Deus Japonês, mas sim uma entidade greco-romana.  
Nada daquilo fazia o menor sentido, mas continuamos a ouvir enquanto saltávamos de galho em galho, fugindo do templo. Ouvíamos um rastejar atrás de nós e uma criatura vinha em nossa direção, podíamos sentir...

-- Vocês são a esperança. –  Foram as últimas palavras que eu ouvi da minha mãe, antes de um homem-serpente pular nela, derrubando-a da arvore.
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Novamente a cena mudou, agora eu e meu irmão estávamos cercados por ninja de um outro clã, que usavam máscaras de animais.
Spoiler:

-- SOLTEM ELE! –  ordenei.
Mas tudo que pude ver foram aqueles ninjas levando meu irmão enquanto eu não tive outra escolher a não ser fugir... haviam me separado a primeira vez do meu irmão na vida. Havíamos dividido o mesmo útero a passado a vida inteira juntos, mas agora estávamos separados.
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Abri os olhos e tirei minha flauta da boca, reviver o passado era algo assustador. Finalmente havia chegado a praia a noite. Abandonei a jangada e caminhei até a Rua para buscar um meio de transporte e me orientar um pouco. Como havia imaginado, as ruas estavam lotadas por causa do festival de Outono, pessoas cantavam, riam e se divertiam aos milhares.
Próximo a um poste, vi uma mulher com uma moto bem famosa, era uma Kawasaki Ninja 300.

Spoiler:

uma moto digna de alguém como eu. Utilizando de minha capa e meus dons carismáticos, convenci facilmente a mortal a me doar a moto e tracei no mapa do meu mestre o caminho que pegaria para chegar ao aeroporto.
Spoiler:

Pus o capacete verde e acelerei pela rodovia da orla, assim eu podia ter espaço para lutar caso houvesse um ataque surpresa, levando a luta para as areias da praia.
Não demorou muito para acontecer, acelerava a moto a 200 km/h com velocidade pela orla quando vi uma criatura parada na estrada bloqueando meu caminho, fiz um movimento com a moto e freei bruscamente a poucos centímetros da criatura, um Oni samurai.
Spoiler:

O Maldito demônio levava consigo uma armadura samurai e uma katana embainhada. Saltei da moto rapidamente em posição de ataque e me lancei na direção da criatura, que rapidamente aparou meu golpe com um movimento rápido de sua arma.
Corri para a praia buscando mais espaço para a batalha, e a criatura me seguiu.


-- Senti seu cheiro, você é poderoso. Perfeito para eu testar minha honra –  Disse o oni. O monstro brandiu sua espada e começou a desferir uma série de golpes, que com certa dificuldade eram aparados pelas minhas katanas, que me davam certa vantagem de  ter duas armas enquanto  ele tinha apenas uma. Parti para o ataque, desferi um corte na diagonal, que ele defendeu, mas com minha outra katana apliquei |Desarmar| que lançou sua espada longe, deixando o inimigo exposto.

-- Não é nada pessoal –  Respondi antes de enfiar minha katana em sua barriga. Imediatamente senti as garras da criatura se enterrando no meu abdômen no mesmo instante em que minha katana perfurava o seu fígado, a dor foi extrema, senti que ele tirava algo de minha, algo muito valioso.

-- SUA ALMA É MINHA! –  Gritou a criatura. Rodei a espada tentando causar dor, forçando que ele me largasse, mas nem mesmo o crepitar dos raios dentro do seu corpo fazia com que ele me soltasse, mas em nada resultou.

Ele começou a puxar, sua mão saiu de dentro do meu corpo, junto de sua mão estava uma essência cinza que ele puxava para si com extrema força. Senti minha energia se esvaindo e meu corpo formigando, se ele tirasse aquilo por completo, eu estaria morto, ou pior, minha alma seria escravizada por aquele demônio. Saquei com minha outra mão minha katana e parti para um ataque afim de cortar sua mão para que a criatura me soltasse, mas antes que minha lamina encontrasse seu pulso, a criatura rasgou minha alma.


-- ARGH! –  Gritei. O Restante da minha essência retornava para o corpo, enquanto uma pequena parte que ele havia conseguido remover, se transforma em uma katana cinza na mão do oni.

-- A Partir desses momentos, nossas almas estão ligadas, o vencedor poderá absorver a essência vital do inimigo. –  Ele me respondeu, iniciando mais uma série de ataques com a katana de alma. Nossas armas dançavam em um tintilar terrível de aço com alma, nossa técnica era parecida, por isso o combate se estendeu por quase uma hora, antes da criatura consegui por fim enfiar a maldita katana no meu peito, perfurando-o.

-- SIM! –  Berrou o demônio. A Dor era tamanha, meu corpo inteiro parecia perder sua juventude, eu estava prestes a cair e ter minha alma absorvida por um demônio, ser que eu havia treinado minha infância inteira para derrotar. Eu não podia morrer, não ali, não no meu lar.

-- AAAAAARRRGH! –  Meus olhos brilharam com uma luz verde, o modo wuju estava ativo. Me agarrei ao braço da criatura, e comecei a puxar, fazendo a katana me trespassar totalmente. Naquele estado, a dor não me importava. Puxava mais e mais, agora sua mão já estava dentro do meu peito.

Ergui minha katana, apontei para baixo e a desci direto na testa do inimigo. A Criatura rugiu de dor. Imediatamente a lamina de alma se desfez e retornou para o meu corpo, mas o oni não teve tanta sorte, seu corpo explodiu em poeira vermelha que se colou ao meu corpo, senti imediatamente desejos maléficos dentro de mim é uma máscara de demônio se materializou na minha mão.
Spoiler:

Desativei o modo wuju e cai de joelhos, cansado pelo uso daquele poder. Fitei os céus e a estrelas a noite, o Japão era sem dúvidas o lugar mais belo do mundo. Na minha mão, a máscara Oni emitia um som baixo e maligno, me levantei e a lancei ao mar, não queria aquele tipo de magia negra próxima a mim.

Retornei a moto e passei um bom tempo dirigindo, até que a fome surgiu, além de cansar, o mudo wuju me fazia gastar muita energia, fazendo meu metabolismo acelerado implorar por mais alimento, antes que ele entrasse em colapso. Parei o veículo na metade do caminho em um barzinho tipicamente oriental aonde me sentei no balcão próxima uma senhorita japonesa extremamente beleza, logo me apresentei e tratei de pagar uma bebida e alguns sushis para comermos juntos.
Spoiler:


-- Então, estou aqui de passagem... –  Falava com todo o meu carisma, em poucos minutos eu já estava beijando a moça, com uma das mãos dentro de sua blusa, alisando suas costas enquanto a outra segurava com fervor a sua bunda, eu precisava daquilo, afinal ninguém é de ferro.

-- Vamos lá para cima, eu conheço a casa. –  Ela me puxou pela mão, me levando até um quartinho no segundo andar, a garota trancou a porta e me empurrou em direção a um colchão (daqueles de dojo) que estava no chão. Ela subiu por cima, suas pernas roçavam em meu corpo... foi então que meus sentidos sobrenaturais me avisaram do perigo.

Me esquivei a tempo de ver a faca dela se enterrando no colchão, bem aonde estava minha cabeça alguns segundos atrás. A Assassina assobiou e dos armários vi surgirem 10 homens vestidos de preto.
Spoiler:


 Joguei a garota para longe de mim, e busquei por minha katana... mas nada achei, nem mesmo minha armadura.


-- IDIOTA! –  gritei, eu havia tirado as bainhas do corpo e a armadura assim que subi no guardo, afinal, eu estava pensando que iria fazer sexo e não lutar. A Garota recuou, pegando minhas duas katanas que estavam apoiadas na parede.

-- ACABEM COM ELE! –  ordenou a vadia sedutora, e todos aqueles ninjas partiram para cima de mim, que estava desarmado.  com a máxima velocidade que pude invoquei minha bolsa e enfiei minha mão lá dentro retirando minha Short Blade de Oricalco bem a tempo de aparar o primeiro golpe.



Um corte na altura do pescoço, consegui abaixar a cabeça.
Um chute no abdômen, consegui usar o punho para defender.
Um corte na coxa, consegui levantar a perna.
Um soco na cara, merda, doeu!




Eles eram muitos! Lutar com tantas pessoas de uma vez sem o uso de minhas katanas era extremamente difícil, mesmo sendo mortais, aqueles ninjas eram extremamente bem treinados, seus golpes eram bem mais fracos e lentos do que os meus, porem naquela quantidade era difícil lidar com eles. Utilizando Corte Rápido, levei a cabeça de dois a rolar pelo chão de uma só vez, mas com isso abri uma brecha e um senti um grande corte ser feito em minha barriga desprotegida, já que eu havia retirado a armadura, sendo seguido de uma voadora de dois pés no peito. Colidi com a porta, quebrando-a, a proteção do segundo andar também não aguentou o impacto e meu corpo despencou.
Naquele momento rezei para que minhas botas estivessem lá, e realmente estavam!  suas asas começaram a bater alguns centímetros antes que eu colidisse com o balcão. Os ninjas restantes começarem a vir por todos os lados, e novamente iniciamos mais uma serie de dança de laminas para lá e para cá. Fechei os olhos, mas eles não ficaram verdes, meu corpo não havia se recuperado ainda, então decidi ativar apenas Adrenalina. Em minutos, algumas pessoas haviam fugido do bar, algumas outras se escondiam debaixo da mesa enquanto outras batiam palma pela “apresentação artística”. Todos os ninjas estavam mortos e a garota jazia no chão, ferida. Retirei minha katana de suas mãos e me abaixei para dar um selinho em sua boca.


-- Foi um prazer, amorzinho. Me liga –  Falei com tom de vencedor, fui buscar minha armadura no segundo andar para depois me dirigir de volta para a moto, mas logo meu corpo cobrou o preço, eu estava no chão, cansado pelo uso constante de meus poderes. Decidi tomar quantas poções de vida energia precisasse para me recuperar e fiquei ali deitado, na rua, até que meu corpo se recuperasse novamente.

Em alguns minutos, eu já estava recuperado e comecei a dirigir de volta ao aeroporto, a viagem seguiu sem problemas, eu já conseguia ver a estrutura do aeroporto ao longe quanto mais uma vez vi outro inimigo parado na estrada, bloqueando apenas o ULTIMO km, que faltava para chegar até o aeroporto.


-- MAIS QUE MERDA! –  Comecei a desacelerar a morto para parar e lutar, mas não houve conversa, o inimigo se jogou na minha direção, me derrubando do veículo com um único soco. Naquele momento, pude perceber a dimensão da sua velocidade... finalmente um inimigo a altura.
Spoiler:

Me levantei em um salto e puxei minhas katanas partindo para o ataque, o inimigo apenas se limitou a fazer alguns selos com a mão e naquele instante meu coração gelou. Assim como meu mestre, alguns anciões japoneses mesmo sendo mortais, conseguiam fazer magia, os famosos jutsus, mas para isso necessitava de muito treino e aprendizado. Um cara de aparentes 35 anos fazer esse tipo de coisa, não era bom sinal. Uma esfera azul surgiu em sua mão.




Senti os meus sentidos me avisando do que iria vir a seguir.
O maldito desapareceu.
Apareceu nas minhas costas.
Agilmente, virei a tempo de segurar sua esfera com minhas katanas, porem o impacto me lançou para longe.
Desapareceu outra vez.
Apareceu em cima de mim.



A Esfera rotativa azul me atingiu em cheio no abdômen, minha armadura absorveu parte do dano, mas mesmo assim o impacto fora tanto que meu corpo abriu uma cratera na estrada. O maldito não dava nem mesmo para eu me esquivar ou agir, fechei os olhos e torci para que dessa vez funcionasse, quando os abri eles estavam a emanar um brilho verde como o de mil esmeraldas.




Outro teleporte.
Percebi imediatamente aonde ele iria aparecer.
Chutei no ar.
No mesmo instante ele apareceu.




O Chute derrubou o ninja no chão, pude perceber ali toda sua técnica. Antes da luta, já conhecendo o ambiente, ele havia espalhado estrategicamente papeis com marcas de teleporte que ele usava para desaparecer aparecer aonde havia uma. O Teleporte era extremamente rápido e instantâneo, como meu pingente de íris.




Novamente um teleporte.
Um corte, removendo a mão esquerda do ninja de cabelo amarelo.




-- ARGH! –  ele gritou. Pude perceber que em seu sobretudo branco estava escrito “Yondaime” um título para o líder de um clã, um líder de 30 anos que dominava um jutsu de teleporte.

-- Terminemos com isso –  Falei enquanto empunhava minha outra katana.
-- Tudo a seu tempo – Falou o líder do clã, avançando contra mim levando duas esferas azuis, uma em cada mão. Avançamos um contra o outro, e o impacto foi seguido de uma explosão azul que lançou um para cada lado. Quando a poeira acabou, Yondame tinha tido o coração perfurado por katanas.

Com muita dor, me levantei e percorri o ultimo km até o aeroporto andando lentamente, sem maiores problemas, fui conduzido até a pista de decolagem, aonde o início da minha jornada finalmente teve seu fim
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Better Nerf
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O Relampago Cinza


Passivas importantes
Nível 1 - Sem Atrito: O filho de Mercúrio quando usa suas habilidades não sofrerá atrito com o ar.
#10

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