Kal sentia-se confiante.
Às vezes, se tivesse muita sorte e um pouco de coração aberto, podia olhar para o céu estrelado e ouvir histórias. Histórias sobre um tempo anterior ao próprio tempo. Sobre inícios e fins. Sobre galáxias inteiras que nasceram, viveram e morreram antes mesmo dos humanos existirem. Sobre o bem e o mal.
Talvez gostaria mais de ouvir estas histórias de sua mãe.
Uma estrela esquecida, quase encontrando o seu fim em uma supernova, contou-lhe então. Sobre a primeira estrela de todas. A mãe de Kal. Aurora de toda criação. Tão bela que causava inveja a Estrela da Manhã. Tão luminosa que trouxe esperança pra onde isso não existia.
Antes de partir, a estrela também contou histórias sobre a própria escuridão e alguns de seus irmãos. Entidades cósmicas que iam além do que a mente humana poderia conceber. Criaturas existentes antes do próprio principio, e que talvez não conhecessem um fim.
Na noite seguinte do ocorrido, Kal teve um sonho.
Sonhou que as estrelas morriam. E o mundo dos mortais e dos deuses conheciam o seu crepúsculo.
Acordou suado, com a mente a mil e a alma saltando para fora do corpo. Alguém o chacoalhava, e era um sátiro. Quando estava consciente o suficiente para manter os olhos bem abertos, recebeu um envelope.
Havia uma única palavra grafada: Estrela.
Quando abriu, encontrou um papel dobrado. Desenrolou-o em suas mãos e leu, numa caligrafia estranha, os dizeres:
Boa sorte
Às vezes, se tivesse muita sorte e um pouco de coração aberto, podia olhar para o céu estrelado e ouvir histórias. Histórias sobre um tempo anterior ao próprio tempo. Sobre inícios e fins. Sobre galáxias inteiras que nasceram, viveram e morreram antes mesmo dos humanos existirem. Sobre o bem e o mal.
Talvez gostaria mais de ouvir estas histórias de sua mãe.
Uma estrela esquecida, quase encontrando o seu fim em uma supernova, contou-lhe então. Sobre a primeira estrela de todas. A mãe de Kal. Aurora de toda criação. Tão bela que causava inveja a Estrela da Manhã. Tão luminosa que trouxe esperança pra onde isso não existia.
Antes de partir, a estrela também contou histórias sobre a própria escuridão e alguns de seus irmãos. Entidades cósmicas que iam além do que a mente humana poderia conceber. Criaturas existentes antes do próprio principio, e que talvez não conhecessem um fim.
Na noite seguinte do ocorrido, Kal teve um sonho.
Sonhou que as estrelas morriam. E o mundo dos mortais e dos deuses conheciam o seu crepúsculo.
Acordou suado, com a mente a mil e a alma saltando para fora do corpo. Alguém o chacoalhava, e era um sátiro. Quando estava consciente o suficiente para manter os olhos bem abertos, recebeu um envelope.
Havia uma única palavra grafada: Estrela.
Quando abriu, encontrou um papel dobrado. Desenrolou-o em suas mãos e leu, numa caligrafia estranha, os dizeres:
Se quer salvar o mundo, venha até Los Angeles.
Estarei lhe esperando.