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por Alitzah LeBlanc 18/10/16, 03:41 pm

Alitzah LeBlanc

Alitzah LeBlanc
Filho(a) de Zeus
Filho(a) de Zeus
Ω Nome: Alitzah LeBlanc
Ω Idade: 18
Ω Aparência: 1,72 de altura, 68 quilos. Tem os cabelos brancos platinados e olhos dotados de um verde-claro intenso. Possui uma cicatriz profunda do lado esquerdo do seu rosto, logo abaixo do olho que cruza metade da face indo até a orelha. Seu corpo é atlético e suas feições são delicadas, no entanto, seu olhar demonstra força e determinação, até uma certa imponência.
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Características Psicológicas: Alitzah é uma pessoa dividida. Normalmente é uma pessoa sensata, com um ar responsável, maduro e firme com um grande senso de liderança, ou ao menos essa é a impressão que causa ao ser vista pela primeira vez. O que a jovem no entanto procura esconder, é o seu lado destrutivo e altamente volátil. Um instinto selvagem se oculta dentro da moça, uma fúria que quando manifesta é capaz de trazer as mais terríveis consequências tanto para ela quanto para aqueles que a cercam. Alitzah recorre à meditação para controlar sua impulsividade mas nem sempre consegue conter esse "monstro" que abriga dentro de si, liberando-o em combate mais frequentemente. Apesar dos pesares, é uma pessoa que procura o bem daqueles que ama e é capaz de tudo para defender uma boa causa. Detesta ver impunidade, mas seu conceito de justiça é: olho por olho e dente por dente. É intensa e odeia superficialidade e/ou pessoas sem opinião própria, sendo muito impaciente com as mesmas.

Ω Humor: Seu humor varia muito de acordo com o ambiente e os acontecimentos. Mantém uma fachada calma e séria. De qualquer forma, não é do tipo que brinca ou faz piadinhas. Ao menos não com a intenção de ser engraçada, seu humor é mais sarcástico e obscuro. A não ser que esteja bêbada, nesse caso fica metida a "engraçadinha", mas se mantém violenta quando sofre qualquer provocação.

Ω Três Qualidades: Seu senso de justiça, generosidade e lealdade.

Ω Três Defeitos: É muito teimosa, orgulhosa e também é vingativa.
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Ω História:
"L'essentiel est invisible pour les yeux"

É essa a frase que sempre ouvi de minha mãe. Significa algo como: "O essencial é invisível aos olhos". Ela costumava ler para mim, Le Petit Prince (Ou, O Pequeno Príncipe, como chamam por aqui.) A estória sobre um garoto que vivia em um asteroide e decidiu sair dali para se aventurar, pois estava cansado de sua vida monótona, e blá, blá, blá... Eu confesso que não me lembro de nada desse livro, nem lembro se era isso mesmo mas não é por isso que estou falando dele e sim por que essa frase nunca saiu da minha cabeça. Sempre me perguntei o que significa mas minha mãe nunca teve tempo para me explicar. Nasci em Lyon, na França. Meu pai, Vincent LeBlanc,
é um homem sério e ocupado mas que sempre estava ali por mim quando eu precisava. Foi assim quando minha mãe, Victoria, faleceu por leucemia. Eu tinha 14 anos e foi um choque e tanto para mim. Nossa família era muito pequena e afastada então eu não tinha com quem ficar enquanto meu pai viajava a trabalho, por isso ele mudou-se comigo para New York, onde tentamos recomeçar uma nova vida.

Eu era uma criança muito isolada e quieta. Não por timidez mas simplesmente por que não me interessava por interagir com as outras pessoas, além de que havia a barreira linguística já que meu inglês não era dos melhores, ao menos no começo. Na classe, minhas notas estavam sempre na média, não me destacava nem para pior nem para melhor, embora as aulas de educação física serem minhas favoritas, pois sempre adorei me exercitar, por me sentir viva ao fazê-lo. Meus colegas não puxavam assunto comigo, na verdade demonstravam certo medo por minha expressão sempre fechada, apesar de eu nunca ter demonstrado violência diante deles. Não havia descoberto esse lado meu ainda... Até meus 16 anos.

Era uma tarde nublada e todos estavam agitados. O professor havia me pedido para buscar a lista de  provas escolares, ele sabia que eu era a única que não aproveitaria a chance de sair para passear pela escola então costumava contar comigo para essas coisas. Foi quando no caminho do corredor, ao olhar pela janela me deparei com Maritzah, uma garota linda e bastante popular que era um ano mais velha e sempre conseguia atrair a minha atenção, acompanhada de Thomas, seu namorado. Ela estava recostada no carro dele de braços cruzados, seus cabelos negros e longos balançavam ao vento.

Sempre tentei puxar assunto com ela mas nunca conseguia pensar em algo para dizer. Algumas vezes ela percebia que eu a observava e sorria para mim ou acenava, o que me fazia ficar mais nervosa e praticamente fugir. Enfim... Uma vergonha. Voltando ao assunto... Parei para observar a cena entre eles e notei que pareciam estar brigando. A princípio não me importei pois nas últimas semanas isto acontecia com frequência (É, eu não conversava muito com as outras pessoas mas sabia quase tudo sobre a vida dessa garota. Não me julgue, eu sei que você já fez algo parecido.)

Rapidamente, os gestos do rapaz tornavam-se mais agressivos e pensei em chamar um monitor e avisar sobre aquilo já que não tinha ninguém perto deles, porém, quando ele estapeou o rosto dela após soltar um urro, senti meu sangue ferver e pude jurar que ouvi uma voz dizendo: "Vai deixar esse idiota sair impune? Acabe com ele!". Não tive tempo para pensar à respeito, apenas larguei as provas ali mesmo, deslizando o vidro da janela para o lado, passei por ela saltando em cima de algumas flores do clube de jardinagem e corri na direção daquele esteriótipo de atleta bonito e estúpido. Ele não me viu chegar quando soquei seu rosto, o que pela velocidade e força repentina fizeram com que ele fosse lançado ao chão, espirrando sangue pela boca.

— Fils de pute... - meu punho doía mas eu estava estranhamente feliz. Nunca havia feito nada parecido mas gostei. Olhava para ele ainda caído e se contorcendo de dor, seu maxilar parecia fora do lugar. Ótimo.

— Você... De onde veio?

Não me dei conta de que Maritzah ainda estava ali pois a adrenalina dominava meu corpo. Ao ouvir a voz dela, virei em sua direção e passei a mão pela nuca. Seu rosto estava ligeiramente avermelhado pelo tapa, embora sua pele bronzeada, típica de uma latina, não deixava muito à mostra.

— Me desculpe, não pude evitar em me intrometer. - me expliquei para ela, falando em voz baixa mas ainda assim com o sotaque francês muito perceptível. Ela sorriu levemente para mim e eu me senti uma heroína, foi uma sensação indescritível.

Thomas levantou devagar cambaleando como um bêbado e ao tentar revidar um soco, acertou de raspão no meu queixo, o que me irritou de tal forma que segurando sua cabeça, bati com a mesma contra o capô do seu próprio carro, quebrando seu nariz. Meu ato fora tão violento que pude perceber o olhar assustado de Maritzah, em seguida ouvi gritos e levantando a cabeça, percebi vários alunos que assistiam a tudo pelas janelas de suas salas. Levei uma suspensão de uma semana por isso. A partir daquele dia, descobri em mim mesma um lado que antes era desconhecido. A tal garota popular por quem eu tinha uma queda, voltou com o namorado e eu fiz papel de idiota à toa. Pelo menos não os vi brigando novamente, porém... Thomas me olhava de forma ameaçadora sempre que nos encontrávamos. Parecia estar planejando algo e eu sentia dentro de mim como se estivesse sendo avisada disto, porém nunca escutei essa voz interior. Deveria ter escutado.

Em uma sexta-feira, estávamos prestes a iniciar as férias de verão. Eu estava feliz por ficar longe daquele inferno, estava sendo chamada de Alitzah Tyson e por causa disso me meti em várias brigas, o que acabou me rendendo várias reclamações ao meu pai, que parecia ficar cada vez mais preocupado. Vou tentar resumir: Nesse dia eu estava saindo do banheiro quando um grupo de caras, acho que quatro invadiram o local e começaram a me dar uma surra. Me socaram e chutaram, eram muitos e por mais que eu revidasse, não conseguia dar conta de todos, porém... Vi que Thomas apareceu no meio deles, segurando um canivete. Ele apontou para o meu pescoço e disse que eu havia falhado em tentar tomar a namorada dele. Eu não fazia ideia do que ele estava falando, mas fui tomada por uma ira tamanha que me fez lançar dois dos rapazes contra a parede e me jogar em cima dele. Percebi que o canivete vinha na direção do meu pescoço e consegui desviar mas o golpe pegou no lado esquerdo do meu rosto e por pouco não acerta meu olho também. Então tudo ficou escuro e quando voltei a enxergar, Thomas estava sangrando com vários cortes pelo corpo. Na hora pensei tê-lo matado mas descobri depois que não.

Fui expulsa da escola e meu pai teve que me educar em casa com um professor particular. Foi quando ele me entregou uma carta da minha mãe, ele disse que não queria me dar ela mas ao ver meu comportamento, sabia que eu precisava de ajuda. A carta dizia coisas absurdas sobre meu pai não ser quem eu pensava que era e outras coisas. Mas o que me lembro do final é que dizia: "Alitzah, eu sei que não será fácil para você, mas sempre de que sempre estarei ao seu lado e quando se sentir sozinha, lembre-se de que: Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos." Depois disso, passei a praticar meditação e dois anos depois fui mandada para um acampamento, após me despedir do meu pai. Estava furiosa mas decidida a fazer a vontade da minha mãe e descobrir por quê sou desse jeito, além de aprender a me controlar melhor e usar toda essa força e revolta para algo útil.


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