Quando você escolhe o exílio, não há muito o que se fazer. Você vive sozinha, sobrevivendo por conta própria. O exílio foi uma escolha que eu tomei. As coisas pareciam errado e eu precisava de um tempo sozinha para organizar a cabeça, rever minhas prioridades e devoções. Eu sabia que sentiria falta das pessoas, mas para minha surpresa eu não senti. Exceto uma.
A imagem de meu irmão sempre estava na minha cabeça. Durante as lutas eu pensava: "O que ele faria?", e durante a noite questionava às estrelas se ele estava bem. Não houve um dia sequer que meu pensamento não estivesse junto à ele. Em meio à tormenta de emoções e dúvidas que eu estava, ele era o único ponto firme e seguro onde minha sanidade podia se segurar.
Três anos haviam se passado e eu sentia-me finalmente bem. O mundo nunca estivera tão claro aos meus olhos. Por fim eu voltara e ele fora a primeira pessoa que eu vira ao chegar. Trocamos poucas palavras, ele parecia ocupado. "Eu ficarei por um tempo, depois conversamos", eu dissera.
Durante os dias seguintes, mesmo dormindo junto aos meus irmãos e irmãs no chalé de Atena, dificilmente eu o via. "Sempre ocupado, sempre se esforçando", pensei com um sorriso. Siegfried, meu cão fiel que nunca me deixava, lambeu minha mão. É.. apesar do sorriso ele sabia da minha tristeza.
Quando perguntei à Leonardo, nosso conselheiro e outro que eu admirava intensamente, sobre nosso irmão, ele me disse que não sabia onde ele estava, mas que se fosse para começar a procurá-lo, devia ir ao lago, seu lugar favorito em todo o Acampamento.
Enquanto me dirigia ao lugar, senti o coração apertar. Eu sabia tão pouco dele. Desde que eu me descobrira semideusa, foram 3 anos servindo Ártemis e outros 3 em exílio. Eu podia admirá-lo, mas tão pouco sabia.. nem mesmo seu local favorito de casa.
Havia poucos campistas ali e eu fiz questão de ficar à uma boa distância deles - o suficiente para não ouvir seus assuntos. Mas ele não estava ali. Siegfried latiu para mim, preocupado. Acariciei sua cabeça e peguei um graveto que estava jogado no chão.
- Vamos brincar um pouco rapaz. - disse à ele e arremessei o objeto para longe.
Mais do que rápido o cão disparou, latindo contente. Sorri, vendo-o correr pela areia à beira do lago. Sentei-me sob a sombra de uma árvore e esperei que retornasse, segurando orgulhoso o graveto.
- Bom rapaz. - acariciei novamente sua cabeça, pegando o objeto novamente - Vamos ficar aqui um pouco, tá? Vai que ele aparece. - jogo novamente o graveto.
Siegfried dispara novamente e eu apenas o observo, o aperto no peito mais brando.
A imagem de meu irmão sempre estava na minha cabeça. Durante as lutas eu pensava: "O que ele faria?", e durante a noite questionava às estrelas se ele estava bem. Não houve um dia sequer que meu pensamento não estivesse junto à ele. Em meio à tormenta de emoções e dúvidas que eu estava, ele era o único ponto firme e seguro onde minha sanidade podia se segurar.
Três anos haviam se passado e eu sentia-me finalmente bem. O mundo nunca estivera tão claro aos meus olhos. Por fim eu voltara e ele fora a primeira pessoa que eu vira ao chegar. Trocamos poucas palavras, ele parecia ocupado. "Eu ficarei por um tempo, depois conversamos", eu dissera.
Durante os dias seguintes, mesmo dormindo junto aos meus irmãos e irmãs no chalé de Atena, dificilmente eu o via. "Sempre ocupado, sempre se esforçando", pensei com um sorriso. Siegfried, meu cão fiel que nunca me deixava, lambeu minha mão. É.. apesar do sorriso ele sabia da minha tristeza.
Quando perguntei à Leonardo, nosso conselheiro e outro que eu admirava intensamente, sobre nosso irmão, ele me disse que não sabia onde ele estava, mas que se fosse para começar a procurá-lo, devia ir ao lago, seu lugar favorito em todo o Acampamento.
Enquanto me dirigia ao lugar, senti o coração apertar. Eu sabia tão pouco dele. Desde que eu me descobrira semideusa, foram 3 anos servindo Ártemis e outros 3 em exílio. Eu podia admirá-lo, mas tão pouco sabia.. nem mesmo seu local favorito de casa.
Havia poucos campistas ali e eu fiz questão de ficar à uma boa distância deles - o suficiente para não ouvir seus assuntos. Mas ele não estava ali. Siegfried latiu para mim, preocupado. Acariciei sua cabeça e peguei um graveto que estava jogado no chão.
- Vamos brincar um pouco rapaz. - disse à ele e arremessei o objeto para longe.
Mais do que rápido o cão disparou, latindo contente. Sorri, vendo-o correr pela areia à beira do lago. Sentei-me sob a sombra de uma árvore e esperei que retornasse, segurando orgulhoso o graveto.
- Bom rapaz. - acariciei novamente sua cabeça, pegando o objeto novamente - Vamos ficar aqui um pouco, tá? Vai que ele aparece. - jogo novamente o graveto.
Siegfried dispara novamente e eu apenas o observo, o aperto no peito mais brando.
Última edição por Valkiria em 13/11/16, 09:43 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Porque essa merda não fixa a porcaria da formatação que eu coloco ò.ó)