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por Chuck Maddox 20/06/18, 12:42 am

Chuck Maddox

Chuck Maddox
Filho(a) de Marte
Filho(a) de Marte
KILLER PSYCHOPATH
Ω Nome: Charles "Chuck" Ruberffod Maddox
Ω Idade: 20
Ω Aparência: É um rapaz de perfil físico invejável. Como legionário do acampamento romano, ele sempre esteve envolvido nos mais variados treinos desde muito cedo, fator que influenciou em seu corpo atual, de pele bronzeada, mas não tanto quanto os filhos de Febo. O rosto possui traços perfeitos, com um nariz protuberante, porém fino, e um maxilar quadrado coberto por uma barba rala que aumenta de tamanho no queixo e bigode, formando um cavanhaque com fios que alternam entre preto e ruivo. Os cabelos são naturalmente de cor castanha-escura, com mechas em loiro cobre. Seguindo a sua linhagem de descendente de Roma, seus olhos são profundos e pretos, com um brilho semelhante a labaredas de fogo que pode ser facilmente notado por quem os encara. Possui um brinco argola pequeno na orelha direita.

Os músculos são bem distribuídos em seu porte de 1.85 m e 80 kg. Bíceps, tríceps e abdome são bem delineados, assim como as pernas, ombros e costas. Seguindo o esteriótipo dos filhos de Marte, seu corpo não é apenas resultado de sua herança genética mas também de treinos e mais treinos durante os dez anos como legionário. Maddox possui uma tatuagem no antebraço direito, referente à sua origem no Acampamento Júpiter — de coloração preta, duas lanças cruzadas com um garfo no centro e uma bola em cima, seguido abaixo pelas letras SPQR e cerca de dez riscos acerca do tempo servindo a Legião Fulminata.

Há uma cicatriz na maçã do rosto esquerdo, em forma de três garras, lembranças de sua primeira aventura como semideus.
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Características Psicológicas:
Ω Humor: É ácido, quase sempre reagindo aos outros com deboche, opressão e hostilidade — e nem sempre precisa estar enfurecido para isso. Ele nunca teve contato com Marte e sua relação com a mãe era fria, portanto, Chuck é indiferente quanto à vida dos outros. Está em busca de poder, já que a profecia ao redor dele deixa implícito que ele será um agente do caos. Dessa forma, ele fará tudo o que for preciso para conquistar seus objetivos. Até mesmo derramar sangue.  

Ω Três Qualidades: Ele é um legítimo romano, levando em conta apenas o militarismo, guerra e vitória. Consegue convencer todos com sua lábia e persuasão, criando até mesmo personalidades para cada situação e muitos os tem como um herói.

Ω Três Defeitos: Diferente de Marte Ultor, que rege a guerra justa e motivada, Chuck parece se divertir com o caos e desordem, embora esconda isso em máscaras. Dessa forma, é alguém caótico e cruel, além de usar a estratégia para o mal sempre que possível. Quando enfurecido, pouco se importa em manter boas aparências, explodindo e mostrando aos outros quem realmente é.
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Ω História: Chuck nasceu e foi criado, até os os dez anos, na cidade Phoenix, no estado norte-americano do Arizona. Sua mãe, Leta Maddox, era uma legionária afastada do Acampamento, filha de Plutão. Por isso, sempre tratou o filho de forma fria, sabendo de sua descendência divina com o deus da guerra e que, no futuro, ele precisaria ter a mente de um guerreiro para sobreviver aos riscos de ser um semideus.

Foi em um estacionamento de trailers que o semideus foi criado, ao lado de uma fábrica de peixes. O motivo de um estilo de vida precário ele sempre soube: seu odor, junto ao da mãe, era extremamente atraente para monstros. O cheiro dos cardumes encobria o dele, enquanto sua mãe se ocultava através de um pingente mágico, dado pelo próprio deus do submundo.

Em todo o tempo fora de um lugar que o acolhesse, Chuck aprendeu a sobreviver aos ataques dos monstros que conseguiam farejá-lo. Sua mãe, orgulhosa como era, o forçava a enfrentá-los, fosse com facas de caça, tacos de beisebol e derivados. Tal negligência acarretou uma marca que ele carregaria pro resto da vida.

Ele tinha dez anos. As mãos pequenas e ásperas suavam, já que era a primeira vez que ele havia conseguido autorização da mãe para ajudá-la com a remontagem da harley-davidson — um presente do próprio deus da guerra, antes de desaparecer. Ou seja, ele não podia falhar. Dar orgulho à ela era o objetivo do meio-sangue desde que ele se entendia por gente, o que aconteceu precocemente. Mesmo sendo expulso da maioria das escolas, Leta nunca havia dado muita importância, ela incentivava o filho a focar na sobrevivência. Então, quando não estavam em treinamento, o pequeno Chuck fazia de tudo para tirar um sorriso da militar, o que não acontecia sempre. Dessa forma, ali estava ele, revirando o baú de ferramentas para encontrar o jogo de chaves de fenda da mãe enquanto a própria realizava a reforma do motor da motocicleta.

— Você aprendeu isso com meu pai? — Chuck a questionou de forma inocente ao vê-la lidar com o motor de forma tão inteligente.

— Não o chame assim. Marte, seu pai é Marte e não. — Leta sabia que não podia descontar suas frustrações no próprio filho, afinal, mesmo que ele fosse fruto de uma noite indesejada, era uma criança que não havia pedido pra estar ali. Ela entendia como aquilo e várias outras coisas poderiam fazer efeito negativo na vida do filho, mas a simples lembrança de August, filho de Vulcano e falecido namorado, trazia toda sua amargura à tona. Era como se a voz do ferreiro ainda ecoasse em sua mente, mesmo após uma década e meia da trágica morte. — Aprendi com um amigo. Encontrou?

Ele manteve-se calado, entregando a chave philips para a mulher enquanto armazenava o nome do pai na mente. Marte, deus da guerra. Seria por isso que ele tinha tanta raiva? O que ele sentia era no mínimo improvável que uma criança da idade dele sentisse. Era uma mistura de abandono e rejeição que acarretava em uma personalidade raivosa. Ainda assim, sua mãe estava em um pedestal. No entanto, o que viria a seguir seria o início do que podemos chamar de vilania.

O sol se punha ao longe entre as montanhas e o céu tinha uma cor amarelada, quase laranja fogo. Apesar do calor, uma brisa suave conseguia manter a temperatura ideal, mas logo ela foi substituída por uma ventania forte. A filha de Hades sentiu um calafrio percorrer a espinha e, ao encarar o horizonte atrás do filho, avistou uma figura animalesca. Era um lobo cinzento, que parecia farejar o ar atrás de algo e, pela expressão no rosto, estava faminto. Como ele havia parado ali? Lobos não costumam deixar os ambientes gélidos, era o que Chuck também pensava. Mas, aparentemente, aquele não era um lobo normal. O animal, ao avistar Leta, a encarou como se estivesse tentando uma comunicação, como se já se conhecessem. No entanto, aquilo não o impediu de realizar uma investida. A romana se ergueu, acostumada com aquele tipo de coisa, jogando uma faca de caça aos pés de Chuck. Ele enfrentaria aquele animal, mas junto à ela, já que a própria sentia que algo não estava certo com aquilo tudo.

As pessoas ao redor pareciam ocupadas demais com os próprios afazeres para notarem um lobo invadindo a cidade grande.

— Se afaste, Charlie. Ele virá em mim e você o finaliza.

Era a mesma tática das outras vezes. Charles assentiu e se afastou alguns passos da mãe, com a faca empunhada e esperou pela continuação. No entanto, algo estranho aconteceu. A criatura seguiu os passos do filho da guerra, como se desde o início seu alvo principal fosse ele. Realizou um salto tão rápido contra a criança, que foi impossível escapar. Ele era um semideus, mas não tinha o treinamento correto. O lobo despencou em cima de Chuck, rosnando e mostrando os dentes afiados de forma intimidadora, como se esperasse por uma reação do garoto. O meio-sangue, um tanto surpreendido e assustado, reagiu com a tentativa de empunhar a faca contra o pescoço do animal, mas o lobo foi mais rápido e jogou a enorme pata contra o braço do menino.

Se não fosse por Leta, o lupino teria abocanhado o rosto do filho. Ela jogou o próprio corpo contra o canídeo e ambos rolaram no chão empoeirado mas, novamente, o lobo se sobrepôs. Leta transformou um anel em uma espada em segundos, mas na tentativa de usá-la, foi impedida. O lobo novamente usou a pata para desarmá-la e abocanhou a clavícula da mulher, tirando dela um grito de dor. Chuck se ergueu do chão ao ver a mãe sofrendo e partiu em ofensiva contra o animal, atingindo seu traseiro. Como resposta, o canídeo se virou com um único golpe de garras, atingindo o filho de Marte no rosto. O pequeno Charles despencou no chão, sentindo um líquido quente cobrir seu rosto e pingar no chão. Era sangue, seu próprio sangue.

Enfureceu-se. Procurou por sua faca, mas o que viu ao seu lado era melhor: a espada de sua mãe. Ela nunca havia deixado ele usar, mas aquele era o momento. Chuck ignorou a dor no rosto e se apossou da arma, investindo novamente em um contra-ataque. O lobo estava ocupado tentando dilacerar o rosto de Leta, que se defendia com dificuldade, ele parecia emanar um ódio ao estar frente a frente com a filha de Plutão, como se fossem inimigos naturais. Por isso, estava focado, distraído. Chuck empunhou a espada com toda a força para manter o equilíbrio e desferiu um golpe contra o corpo do lobo, atingindo-o onde seria os pulmões. A lâmina o perfurou e o animal grunhiu de dor, saindo de cima da mulher e cambaleando no chão.

Ainda assim, era como se aquilo não tivesse sido o suficiente para matá-lo. Ele rosnou para os dois semideuses e partiu em retirada, correndo em passos mancos. Chuck, mesmo enfurecido, correu ao encontro da mãe. Ela pressionava a própria ferida enquanto recuperava a respiração e, ao ver o filho vitorioso, abriu um meio sorriso. Talvez fosse a primeira vez que eles tivessem um momento como aquele onde, de fato, demonstravam se importar um com o outro. No entanto, algo mudou no olhar de Leta. Ela estava assustada e Chuck notou que o céu havia se tornado vermelho. Foi quando ele percebeu que não era o céu, mas sim algo flamejante em cima dele. Era um símbolo que, de início, não reconheceu mas era semelhante a lanças entrelaçadas. A filha de Plutão, diante da surpresa, negou a ajuda do menino, se erguendo do chão e deixando-o sozinho do lado de fora do trailer. Chuck podia vê-la no telefone, olhando-o de forma assustada.

E foi ali que seu resquício de afeto morreu. Havia salvado a vida da mãe, derrotado um inimigo sozinho e se ferindo no processo, mas nada. Nenhum agradecimento, nenhum sinal de amor. Ele sentiu o próprio sangue pingando na palma da mão e um vazio desesperador no âmago. Mas não chorou, como a maioria das crianças. Era como se nada mais importasse pra ele.

No dia seguinte, estavam na estrada, viajando para a California. Não sabia o motivo, mas havia se recusado a perguntar à mãe. Provavelmente seria levado a outra escola especial e não se importava, queria se afastar. Mas, ao chegar no lugar, era diferente de todas as escolas que ele já havia passado. Como um acampamento e na entrada estava explícito, em algum lugar, o nome Júpiter. E, desde então, mãe e filho perderam contato. Mas, em compensação, descobriu sua origem: a contraparte romana dos deuses.


Demorou dias para que ele fosse levado à uma das Coortes. Lupa havia se impressionado com o instinto de sobrevivência do rapaz, como se tivesse assistido tudo de perto. A cicatriz na maçã do rosto, em forma de três garras, era como um espólio de guerra. Chuck se recusava a viver bem com os outros campistas e, os poucos com quem criava alianças, eram como eles: frios, egoístas, calculistas. Outra característica marcante nele, desde sua estadia no Acampamento, foi sua ambição. Outrora um garoto carente, Chuck se tornava cada vez mais ambicioso em se tornar poderoso, como o próprio deus da guerra.

Em seus primeiros dias, ele conheceu um rapaz já mais velho, de cabelo louro e um sorriso simpático que não escondia o óbvio: era um filho de Júpiter forte, poderoso. Diferente da maioria das pessoas, Chuck sabia que aquele sorriso era uma máscara. O rapaz, Craig, trazia uma sensação mista de desconforto e atração ao filho de Marte.

— Talvez seja você. —  Craig ponderava sozinho, murmurando palavras estranhas enquanto avaliava os primeiros treinos de Chuck.

Murphy era o centurião da Primeira Coorte, na época. Imediatamente, ele agarrou o filho de Marte pelo braço e o conduziu até o lugar conhecido como Senado. Era um edifício fechado e, após conversar com algumas pessoas, em cerca de minutos o filho de Júpiter havia juntado campistas ao redor, muitos. E Chuck sabia que cada um deles tinha sua importância ali dentro. Ele abriu um sorriso cínico, sabendo que seria escolhido para uma coorte. Craig o encaminhou ao centro do grande salão, onde todos os olhares se voltaram para o garoto.

— Agradeço a atenção, senhores. Estamos aqui para a iniciação de Charles Maddox, que me revelou ser um filho de Marte e legado de Plutão. Uma mistura interessante. Como centurião da Primeira Coorte, solicito sua entrada na mesma.

A voz do filho de Júpiter ecoou no salão, alguns murmúrios percorreram o local seguidos de olhares desconfiados. Ainda assim, não houve oposição. Sabiam que o lar de Chuck era entre os vencedores, na I Coorte.


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Passivas:


Ativas:

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