O Rakshasa era ágil, mas eu não podia me dar por vencido. Minha espada curta ansiava para fazer seu primeiro cortem, mas não podia fazê-lo sem cautela. Sabia que ele utilizava duas adagas, sendo ambidestro e provavelmente optando por ataques sequenciai. Logo iria aguardar sua ofensiva mais uma vez, quando ele desse sinal de que iria atacar, buscaria desviar com um salto curto, por estar próximo, confiaria na minha agilidade e aura do sono para deixá-lo sonolento. Ao menos o suficiente para que conseguisse defender seu próximo ataque, aparando lâmina com lâmina e jogando sua ofensiva para lateral. Caso conseguisse amparar sua lâmina em meu gesto de defesa, esperava ser o suficiente para executar um corte em seu ombro em um contra-ataque, o que dificultaria não só seus cortes, como também qualquer arremesso. Na hipótese dele não atacar, surpreendido pela aura, tentaria atingir seu pulso mais próximo, almejando desarmá-lo parcialmente. Na sequência recuaria, mantendo postura defensiva e me esquivando da maneira mais propícia, dando preferência a saltos ou giros. Sem dar as costas a meu oponente ou permitir que eu seja desarmado. Na oportunidade sacaria minha flauta e prepararia meu fôlego para uma canção. Evitando ao máximo não ser atingido, e analisando danos impostos e sofridos.