Assim como - quase - todos os outros campistas, Johnny tinha dificuldade pra ler. Não era como se lhe faltasse neurônios suficientes para o faze-lo, mas sua mente estava programada para a origem da civilização ocidental, o grego. O garoto que por muito tempo era conhecido apenas como "Ironside", nunca teve sua fama por seu alto intelecto e capacidade de adaptar-se e avaliar situações, talvez seja por sua falta de habilidade nesses campos, ou só pela dormência destas dentro de si, seja qual for, o destino cobraria isso de sua alma inacabada, desta vez mais do que nunca.
Caminhava sem destino pelo acampamento, até que encontrou-se num lugar que parecia nunca ter visitado anteriormente, sua mente questionava aquilo, considerava impossível não conhecer cada centímetro de terra em que aquele lugar se estendia, mas era difícil discordar de algo do qual seus olhos eram testemunhas; o lugar era quase como um templo, embora fosse velho e estranho. Não conhecia muito sobre artefatos, e muito menos sobre arquitetura, mas podia dizer facilmente que aquele lugar sofria influências de pelo menos duas nações e idades distintas; observava pequenos souvenires espalhados por uma estante abarrotada de livros, monumentos históricos como a Tower Bridges, a Catedral de São Basílio, o Big Ben, e até mesmo uma detalhada arte do Kremlin de Moscou. Objetos, roupas e detalhes nas paredes podiam ser observados, seja quem fosse que decorou o local, era com certeza um nostálgico ou somente um obcecado. O corpulento garoto de Hefesto deu dois passos em direção a única porta que existia no local, e assim, como mágica, pode ouvir duas vozes distintas ao fim de um corredor que provavelmente se estendia após a porta que estava à sua frente. Ambas as vozes eram masculinas, uma se tratava de uma voz suave, embora irreverente, e outra era extremamente bruta e grave, sentiu que aquela voz poderia fazer qualquer um mais desavisado urinar-se de medo numa tentativa de intimidação, mas não Johnny, não; Johnny era corajoso, e talvez estúpido demais para sentir medo de uma voz sem rosto. Ele poderia esgueirar-se para ouvir toda aquela baixaria que provavelmente estava sendo dita um contra o outro, poderia tentar encontrar algo de maior relevância dentro daquele quarto, ou simplesmente, como qualquer brutamontes sem paciência faria, poderia abrir a porta e encontrar com os donos das vozes de peito aberto; a escolha era exclusivamente dele, entretanto, a única coisa que estava fora de seu alcance era voltar atrás.
Boa sorte
Caminhava sem destino pelo acampamento, até que encontrou-se num lugar que parecia nunca ter visitado anteriormente, sua mente questionava aquilo, considerava impossível não conhecer cada centímetro de terra em que aquele lugar se estendia, mas era difícil discordar de algo do qual seus olhos eram testemunhas; o lugar era quase como um templo, embora fosse velho e estranho. Não conhecia muito sobre artefatos, e muito menos sobre arquitetura, mas podia dizer facilmente que aquele lugar sofria influências de pelo menos duas nações e idades distintas; observava pequenos souvenires espalhados por uma estante abarrotada de livros, monumentos históricos como a Tower Bridges, a Catedral de São Basílio, o Big Ben, e até mesmo uma detalhada arte do Kremlin de Moscou. Objetos, roupas e detalhes nas paredes podiam ser observados, seja quem fosse que decorou o local, era com certeza um nostálgico ou somente um obcecado. O corpulento garoto de Hefesto deu dois passos em direção a única porta que existia no local, e assim, como mágica, pode ouvir duas vozes distintas ao fim de um corredor que provavelmente se estendia após a porta que estava à sua frente. Ambas as vozes eram masculinas, uma se tratava de uma voz suave, embora irreverente, e outra era extremamente bruta e grave, sentiu que aquela voz poderia fazer qualquer um mais desavisado urinar-se de medo numa tentativa de intimidação, mas não Johnny, não; Johnny era corajoso, e talvez estúpido demais para sentir medo de uma voz sem rosto. Ele poderia esgueirar-se para ouvir toda aquela baixaria que provavelmente estava sendo dita um contra o outro, poderia tentar encontrar algo de maior relevância dentro daquele quarto, ou simplesmente, como qualquer brutamontes sem paciência faria, poderia abrir a porta e encontrar com os donos das vozes de peito aberto; a escolha era exclusivamente dele, entretanto, a única coisa que estava fora de seu alcance era voltar atrás.
Última edição por Éris em 14/12/12, 11:23 am, editado 1 vez(es)