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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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por Éris 14/12/12, 09:29 am

Éris

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Deusa Menor
Deusa Menor
Assim como - quase - todos os outros campistas, Johnny tinha dificuldade pra ler. Não era como se lhe faltasse neurônios suficientes para o faze-lo, mas sua mente estava programada para a origem da civilização ocidental, o grego. O garoto que por muito tempo era conhecido apenas como "Ironside", nunca teve sua fama por seu alto intelecto e capacidade de adaptar-se e avaliar situações, talvez seja por sua falta de habilidade nesses campos, ou só pela dormência destas dentro de si, seja qual for, o destino cobraria isso de sua alma inacabada, desta vez mais do que nunca.

Caminhava sem destino pelo acampamento, até que encontrou-se num lugar que parecia nunca ter visitado anteriormente, sua mente questionava aquilo, considerava impossível não conhecer cada centímetro de terra em que aquele lugar se estendia, mas era difícil discordar de algo do qual seus olhos eram testemunhas; o lugar era quase como um templo, embora fosse velho e estranho. Não conhecia muito sobre artefatos, e muito menos sobre arquitetura, mas podia dizer facilmente que aquele lugar sofria influências de pelo menos duas nações e idades distintas; observava pequenos souvenires espalhados por uma estante abarrotada de livros, monumentos históricos como a Tower Bridges, a Catedral de São Basílio, o Big Ben, e até mesmo uma detalhada arte do Kremlin de Moscou. Objetos, roupas e detalhes nas paredes podiam ser observados, seja quem fosse que decorou o local, era com certeza um nostálgico ou somente um obcecado. O corpulento garoto de Hefesto deu dois passos em direção a única porta que existia no local, e assim, como mágica, pode ouvir duas vozes distintas ao fim de um corredor que provavelmente se estendia após a porta que estava à sua frente. Ambas as vozes eram masculinas, uma se tratava de uma voz suave, embora irreverente, e outra era extremamente bruta e grave, sentiu que aquela voz poderia fazer qualquer um mais desavisado urinar-se de medo numa tentativa de intimidação, mas não Johnny, não; Johnny era corajoso, e talvez estúpido demais para sentir medo de uma voz sem rosto. Ele poderia esgueirar-se para ouvir toda aquela baixaria que provavelmente estava sendo dita um contra o outro, poderia tentar encontrar algo de maior relevância dentro daquele quarto, ou simplesmente, como qualquer brutamontes sem paciência faria, poderia abrir a porta e encontrar com os donos das vozes de peito aberto; a escolha era exclusivamente dele, entretanto, a única coisa que estava fora de seu alcance era voltar atrás.


Boa sorte



Última edição por Éris em 14/12/12, 11:23 am, editado 1 vez(es)

#1

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por Convidado 14/12/12, 10:14 am

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Tinha acordado naquela manha de verão simplesmente entediado. Meus irmãos ainda dormiam em um sono profundo e barulhento e eu simplesmente não tinha mais paciência para aquilo. Gostava mais do acampamento no inverno, poucos campistas ficavam e o meu nível de tolerância aumentava.
Como de praxe, levantei da cama e pus a minha armadura, peguei meus equipamentos e chamei Sophia para vir comigo. Eu havia comprado Sophia recentemente e queria aumentar nossos laços de amizades afim de, em uma batalha, sermos mais parceiros do que criador e criatura.
Fui até o refeitório comer algo, dei um pouco de comida também a Sophia, por mais que sua áurea fosse gélida, eu estava começando a me acostumar com ela. Depois disso, resolvi descer até a floresta para encontrar um pouco de diversão, mas acabei encontrando algo em meu caminho, uma espécie de templo.
Sem pensar duas vezes, entro no lugar misterioso e logo percebo que não podia se tratar de um templo, pois havia indícios de decoração de várias culturas diferentes. Talvez algum filho paranoico de Atena estivesse entediado demais, ou um filho de Hermes tivesse roubado coisas demais. Por fim, estava quase saindo daquele lugar quando ouvi vozes vindas de um corredor. Maldita curiosidade.
Agora eu já não podia mais sair dali. Minha curiosidade pelas coisas sempre havia me metido em confusão e imagino que desta vez não sera diferente.
Tento ouvir melhor o que as vozes diziam com a ajuda dos meus fones*. Eu podia não ser inteligente, mas sabia que se botasse a cara iria tomar no meu... Enfim, Uso minha habilidade Encarnação em Metal I, e faço com que o meu automato igual a mim, vá até o final do corredor e abra a porta.
Falo pra Sophia ficar atras de mim sempre, coloco meu escudo na frente do meu corpo e espero o pior.


Itens:

*Macro Filtros Auriculares "Audientes" = *Os filtros auriculares são pequenos aparelhos que captam todo o som em um raio de 20 metros, filtrando as magias emitidas por ondas sonoras automaticamente, possibilitando que o usuário a escute mas não seja afetado. Ele também diminui o excesso de som, como o de uma flecha sônica, e aumenta sons imperceptíveis aos ouvidos comuns.

Armadura Espartana Completa [Prata][Sombras][H]

Escudo Espartano [Oricalco][H]

Considerar todos os itens que levo descritos na minha ficha.

Spoiler:


Habilidades:

Nível 8 - Encarnação em Metal I: O filho de Hefesto consegue invocar um autômato igual a ele. Este terá um martelo e um pequeno escudo, ele terá somente as passivas do seu invocador, assim como ¼ da vida e energia referente ao mesmo. O custo dessa habilidade requer 40 pontos de energia e entrará em espera depois de 2 turnos.

#2

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por Éris 14/12/12, 11:39 am

Éris

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Deusa Menor
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Johnny ativa seus fones, e quando consegue distinguir o barulho, algo inesperado acontece. Parece que havia algum problema com o equipamento, algum tipo de ruído irritante provinha das vozes, não era de fato algo que futuramente prejudicaria seus tímpanos ou algo assim, mas irritava-o e ele, mesmo com sua experiência, não parecia entender porque aquilo acontecia, talvez por falta de conhecimento, ou talvez por sua reação ao ouvir as vozes. Como frisado anteriormente, se tratavam de duas vozes, uma suave e irreverente, e outra bruta e grave; discutiam em inglês, mas podia notar-se que o sotaque era de países diferente, embora não podia dizer com certeza qual era. O soprar das vozes em seu ouvido fez com que ficasse totalmente imóvel, como só uma estátua faria. Tentou se mexer, e até pensou que o fazia, mas não, estava imóvel, perguntou-se o que era aquilo, e não obteve a resposta, embora soubesse em outras situações que o que sentia se tratava da morte.
- ... não seja um completo estúpido, Chernov. Nós dois sabemos o resultado para o enigma cujo qual pergunta quem de nós dois é o mais importante, e a resposta certamente seria sem dúvida uma só: Eu! - Exclamou com tanta convicção a voz suave, que era quase impossível discordar, mesmo o herói não fazendo ideia do que se tratava. Depois que terminou sua sentença, riu-se; gargalhou como só uma criança - ou um completo insano - podia fazer.
- CALE ESSA BOCA! - Ordenou sem paciência a voz grave e bruta, Johnny tremeria se pudesse se mexer. - Se acha sempre superior com esse seu maldito sobretudo e esse cachimbo! Eu te digo uma coisa: até as mulheres que liderei tem mais masculinidade do que isso que você tem entre as pernas. - Antes que a voz bruta terminasse sua frase, percebia-se que o outro deixara de rir.
- BASTAR.... - A voz que antes soava suave tornou-se muda tão bruscamente quanto podia. Johnny não podia ver, mas ambos os homens se olhavam, e depois do breve olhar que compartilhavam entre eles, ambos levaram os olhos em direção a porta que dava ao cômodo que o filho de Hefesto estava. O barulho de passos vagarosos e cuidadosos podia ser ouvido, Johnny podia novamente se mexer, e o breve ruído que escutara anteriormente em seu fone simplesmente se foi. Com seus fones, era fácil dizer que um homem era corpulento ou gordo e o outro era magro e elegante, e também que ambos estavam a cada segundo mais perto.

#3

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por Convidado 14/12/12, 11:53 am

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Não sabia ao certo o que fizera eu ficar com o cu na mão paralisado. Certamente elas deveriam ser em poderosas para terem realizado tal feito.

A discussão dos dois para e percebo que eles avançam para a porta. Meu pressentimento diz que eles não são bons e se eu estiver certo, e eu quase nunca estou, terei que lutar. O meu elemento surpresa havia ido pelos ares, a não ser que...

Espero o momento certo, quando as criaturas estariam quase chegando a porta, então saio correndo na direção da porta, ativo minha habilidade Cinzas de Vulcão e pulo contra a porta com o ombro a fim de arrombá-la e derrubar ela sobre meus possíveis oponentes.

Caso consiga derrubar os dois, dou um rolo para frente e me ponho de pé.

-Quem são vocês? O que fazem no meu acampamento? -Falo o mais grave possível, passado ódio e raiva em minhas palavras.

Caso não consiga derrubá-los, apenas pergunto quem são as criaturas (como dito a cima). Fico com o meu escudo na frente do meu corpo para proteção e invoco meu martelo para a mão direita.


Habilidades:

Nível 9 - Cinzas de Vulcão: O herói consegue criar uma nuvem de cinzas que enche todo o ambiente ao seu redor, dificultando a visibilidade, a respiração e deixando o clima muito quente. Essas cinzas irão depender do clima e ambiente em que estão, podendo durar de 3 a 10 turnos (Se estiverem em ambiente aberto, 3 turnos, em ambientes muito fechados, 10). Esta, não afetará filhos de Hefesto, que conseguirão ver e respirar naturalmente. Esta habilidade custara 30 pontos de energia e entrará em espera após 3 rodadas ou 6 turnos.

Considerar passivas de força (vide imagens a baixo)

#4

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por Éris 14/12/12, 12:16 pm

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Dentro de um instante, de maneira tão repentina quanto se tornou tão imóvel quanto uma estátua, Johnny fez com que a sala ficasse completamente cheia de cinzas e extremamente quente, o filho de Hesfesto corre em direção a porta e a derruba, assim, cai junto com o objeto de madeira no chão, embora pudesse observar dois homens em pé. Sua visão era no mínimo perturbadora, um homem vestia-se de vermelho, tinha traços fortes e bem definidos no rosto, não era tão musculoso quanto o herói, mas sua visão expressava mais força do que qualquer outra imagem que Johnny tenha visto, exceto pelos deuses; o outro, vestia-se com um sobretudo azul, seus traços eram sutis e agradáveis, não parecia ser forte como o outro homem, mas seus olhos azuis deixavam Johnny tão curioso a respeito dessa figura quanto da outra. Ambos deitavam um olhar curioso ao herói que estava deitado em uma posição no mínimo desconfortável e constrangedora.
- Está vendo o que você fez?! -Gritou o corpulento, que anteriormente havia sido chamado de "Chernov". - Trouxe para cá um maldito desordeiro qualquer que quebrou a p@rra da porta! - Terminou seus gritos com autoridade, Johnny se encolhia mais a cada vez que ouvia a voz, mas o outro homem não se movia, parecia estar acostumado com o sujeito. Os olhos do homem de azul analisavam cada centímetro do filho de Hefesto, e isso o deixava mais desconfortável ainda, como se fosse possível.
- Não seja um estúpido, Chernov. Não se trata de um desordeiro, mas sim de um herói, não vê? O porte físico, a armadura, e as marcas de machucados já cicatrizados que podem ser observados pelo vão de sua armadura sugere que se trata de um guerreiro; a forma em que derrubou a porta sugere que tentou nos atingir antes que conseguirmos alcançar contato visual, bastante esperto, se me permite, mas um pouco bruto demais para te sucesso. - Soltou uma risada baixa e curta, e então continuou. - Pelo movimento de seus olhos, não está seguindo nossas imagens pelo som da voz, mas consegue enxergar tão bem quanto nós nessa fumaça infernal, e talvez tenha sido ele a origem disso. Ora, já decifrei o enigma, é um filho do ferreiro! HAHAHAHA. Eu ganhei de você de novo, caro Chernov. - O homem riu satisfeito após expressar que tinha decifrado o enigma, e então fumou em seu cachimbo que não soltava fumaça. Johnny via que uma briga iria começar entre os dois se não agisse...



Última edição por Éris em 14/12/12, 05:33 pm, editado 1 vez(es)

#5

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por Convidado 14/12/12, 12:29 pm

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-Sim e não. -Digo com calma olhando para o homem de olhos azuis. -O senhor esta certo, mas poderia ter sido mais observador.

Me levanto devagar, observando o movimento dos dois homens parados na minha frente, na qual, pareciam não ligar para a fumaça. Após levantar, expulso o martelo para tatuagem, até porque lutar agora seria inútil, se eles quisessem me matar, já teriam feito, assim creio eu, e levo meus braços para traz, invocando minhas aranhas, uma de cada vez, fazendo com que elas passassem despercebidas dos olhos dos dois pelas minhas costas e se camuflassem nas sombras do recinto.

-Mas agora a pergunta mais importante é: O que fazem dentro do meu acampamento?

#6

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por Éris 14/12/12, 06:48 pm

Éris

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Trilha Sonora: https://www.youtube.com/watch?v=6YSh1-XuUKE

Nos grandes e desafiadores olhos azuis do homem podia ser observado o deleite segundos atrás, emoção que alterou-se de forma quase extrema à ofensa. Sua expressão inteira mexeu-se em um trejeito de desprezo, ou talvez até mesmo de repulsa. E o seu companheiro de vermelho, seguiu o exemplo do outro e mudou sua expressão também; só que este riu-se de forma exageradamente alta. Johnny soube naquele instante que havia ferido o orgulho do homem magro, e mais, que aquilo era o pior erro que ele poderia cometer.
- Ah, então o que eu poderia ter dito mais, hein bastardo?! - O homem disse de maneira totalmente indignada e então parou por apenas meio segundo, encarou o filho de Hefesto e então um meio sorriso brincou com sua expressão, embora só tenha durado o restante seguinte do segundo que ficou em silêncio. - Talvez que sua mãe morreu prematuramente, ou que você foi adotado por uma figura masculina que considera mais paterna do que seu verdadeiro pai. Quem sabe dizer que você é um cabeça dura que não consegue aceitar sugestões e faz tudo à sua própria maneira? Oh, meu Senhor, e como pude esquecer de mencionar sobre a mor... - O homem dizia todas aquelas coisas em um ritmo demasiadamente acelerado, embora fosse suficientemente lento para que Johnny pudesse entender. Ele continuaria seu discurso até sabe-se lá os deuses quando, mas foi interrompido pelo homem corpulento que finalmente parou de gargalhar e interpôs-se entre ambos.
- Vamos lá, Sherlock, deixe o garoto em paz. Você se lembra do que aconteceu com o doutor, não é? Quero dizer... p@rra, só deixa o guri em paz, e fume a merda do seu cachimbo, p@rra! - Chernov gritou com seriedade, sua voz definitivamente não se parecia com a de um homem que acabara de gargalhar a ponto de explodir; seus olhos castanhos se encontraram com os do outro homem, e este relaxou os ombros e suspirou com força, irritado. Claramente não gostava do assunto que se iniciava. Moveu-se em seu próprio eixo, com o largo e fino queixo afundado na palma de sua mão, seus olhos azuis de águia pousavam no chão, parecia estar pensativo; Johnny viu o que o homem podia fazer em apenas meio segundo de raciocínio, e duvidou no mais profundo de sua alma se queria realmente saber o que poderia trazer dúvida a aquele homem.
- Certo, certo. Pra começar, garoto, não estamos no seu acampamento, estamos em uma... Como eu posso dizer isso de um modo que sua limitada mente possa entender? Ah, claro, estamos em uma "dimensão diferente - Sherlock disse, enfatizando a banalidade do termo fazendo aspas com os dedos. - Talvez você tenha entrado aqui por engano, embora isso seja muito pouco provável, ou está aqui por algum motivo. Eu, Sherlock Holmes, de Londres, estou aqui junto a esse cavalheiro que está ao meu lado, Yuri Chernov, por algumas desagradáveis décadas. Eu estava aqui primeiro, fui considerado pelos deuses o melhor combatente ao crime, e essa morada que você está, é um lugar especial onde eu poderia descansar; até que Yuri veio, fez alguma coisa irrelevante durante a guerra fria, e agora estão dizendo que ele foi a força policial mais importante do que eu fui. Me diga, eu fui o melhor detetive do mundo, e esse russo deve tomar o meu lar porque incitou a derrubar um simples muro simbólico? - O homem olhou para Johnny, depois para Yuri, e então riu. Ria com deboche de Yuri e de seus atos. Johnny não precisava ser um gênio para entender que a relevância de Yuri para a civilização não foi menor do que a de Sherlock, apenas sua arrogância que talvez fosse mais extensa que o muro de Berlim.
- Cale-se, Holmes. Eu mudei o curso da civilização ocidental, mesmo traindo minha pátria, a mãe Rússia, levei a soberania às mãos da grande nação dos Estados Unidos. - Chernov já não gritava mais, ele apenas exibia seus feitos com certo orgulho e algo tão negativo quanto arrependimento, mas o filho de Hefesto estava longe de saber ao certo qual sentimento era aquele.

#7

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por Convidado 15/12/12, 07:18 pm

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Após me levantar, percebo que meu plano de atrair a raiva do homem mais magro havia tido efeito, embora não fosse um gênio, sabia bem como ferir o orgulho das pessoas. Eu me sentiria da mesma forma caso contrariassem minhas habilidades como guerreiro.

Depois da confusão toda, o homem magricela revelou a história inteira. Sherlock Holmes e Yuri Chernov, duas grandes personalidades na minha frente. Nem em meu melhor pesadelo eu teria imaginado tal feito. Agora estava preso com dois velhos rabugentos que se achavam as criaturas mais importântes do mundo.

-Entendo, entendo. -Digo com um certo tom de desanimo. -Vejo que vocês dois tem um problema aqui, e eu também. Na minha opinião, solucionar o problema de vocês dois resultaria em solucionar o meu problema. Receio que vocês tenham personalidades muito fortes para ficarem confinados em uma casas tão pequena, então proponho que o melhor de vocês dois
fique com a casa e o perdedor teria que viver o resto da vida em no mundo mortal. -Fico atento para tentar perceber alguma aceitação dos dois. -Mas como saber quem é o melhor entre vocês? Se eu disser qual é a minha opinião, o outro ira se queichar e achará injusto e vice-e-versa, então proponho um desafio.

Agora aguardo para ver se os dois aceitariam os meus termos, caso aceitem.

-O desafio seria simples. Eu estou querendo voltar ao acampamento e não sei o motivo pelo qual entrei neste local, então o primeiro que decifrar esse enigma seria o ganhador. O senhor Sherlock já informou que não sabe ao certo o motivo de eu estar aqui, certamente você, senhor Chernov, não terá dificuldades. Uma vez que conseguiu mudar o curso da civilização ocidental, não teria dificuldades em desvendar esse mistério.

#8

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por Éris 16/12/12, 12:45 pm

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Johnny tentou acompanhar o mesmo linguajar dos cavalheiros que estavam à sua frente, mas não conseguiu, o precário vocabulário jovial lhe atrapalhou, gaguejava nos termos, pronunciava com erros, aquele discurso não poderia ter saído pior. Os homens ouviram com atenção e em silêncio, e quando o filho de Hefesto terminou, eles se entreolharam e riram. Johnny ficou irritadíssimo com a atitude dos homens, suas bochechas coravam de raiva; o que não entendia, é que os homens não riam da sua falta de habilidade com as palavras, ou de sua tentativa de parecer inteligente, mas riam da sugestão que parecia extremamente estúpida. Ali naquela sala, estavam duas das mentes mais brilhantes que o mundo já viu, e era mais do que óbvio que já teriam sugerido aquela mesma solução sem precisar da ajuda de um campista que tentava parecer intelectual com as palavras. Aquela risada conjunta, foi a primeira vez que Johnny pode observar qualquer entrosamento entre os dois, isso se não estivesse ocupado estando tão bravo. Os olhos profundos e observadores de Sherlock passaram pela expressão de Johnny por um segundo, foi o suficiente para o grande detetive inglês conter o riso e tocar a palma de sua mão no ombro largo de Chernov.
- Perdoem-nos por rir, mas não acha que já tentamos isso por milhares de vezes? Nós... - A boca de Sherlock se mexia, mas não emitia mais som algum. Uma risada cativante podia ser ouvida no mais profundo do cérebro de Johnny; o som do riso era agradável, embora podia notar-se algo que era podre demais para ser bom. Os olhos do campista se fecharam de modo involuntário, e quando tornaram a se abrir, estava vestido como um idiota, ou ao menos foi o que pensou. Vestia-se de forma inadequada e antiga, a roupa era pesada e extremamente bem acolchoada, mas percebeu que era necessário, o ambiente que estava era frio, e isso fazia-o se sentir mal, gostava demasiadamente mais do calor. Olho ao redor, e viu-se em um cenário desconhecido, e embora não fazia a mínima ideia de onde estava, tinha a clara certeza que estava em outra época.
O cenário a sua volta era no mínimo fascinante. Casais apaixonados andando de mãos dadas, crianças sujas correndo de um lado para o outro, homens altos e bem apessoados vestidos de forma elegante e adequada a época que parecia estar. O horizonte ao alcance de sua visão era extremamente cinza e frio, mas isso não diminuía a beleza da cidade que aos poucos parecia cada vez mais familiar para o herói. Aquele cenário poderia lhe oferecer uma visão de tirar o folego para os que estavam dispostos a apreciar, mas Johnny estava ocupado demais com sua própria confusão para estar apto a apreciar qualquer coisa.

#9

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por Convidado 17/12/12, 03:22 pm

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Enquanto os dois homens riam uma raiva crescente se instalava em meu peito. A vontade de voar no pescoço dos dois e arrancar suas cabeças de tanto apertar...Não suportava que riam de mim, durante muito tempo riram de mim, e eu não ia tolerar isso.
Quando estava quase perdendo o controle e atacando os dois velhos filhos de uma |Meretriz|, eu simplesmente fui parar em outro lugar. Agora a raiva e furia foram trocados por confusão. Não sabia mais onde eu estava, ao julgar pelos trajes eu fui trazido ao passado. Há alguns anos atras eu teria estranhado essa idéia, mas depois de viver alguns anos na colina meio sangue, você começa a se acostumar com esse tipo de coisa, ainda mais depois de ver pessoalmente o ilustre Sherlock Holmes.
Tento observar se Sophia, minha fênix, estava comigo e então vou em direção a primeira pessoas que eu achar e pergunto aonde eu estava e em qual ano estávamos.

#10

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