Ω Nome: David L'Pasque
Ω Idade: 16
Ω Aparência: David tem olhos furiosos, como duas pérolas azuladas congelantes. Conserva cabelos longos e louros, arrumados. Seu corpo tem um porte, de certa forma, grande para sua idade. Possui músculos proeminentes e tem o maxilar reto, dando-lhe um aspecto mais velho.
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Características Psicológicas: David é explosivo se desafiado e não pouparia esforços para eliminar um inimigo, seja humano ou criatura mágica. David é corajoso e não fraquejaria diante um desafio. Sempre assume a postura de Líder quando há algum problema, como intuição natural, obtendo sucesso na maioria dos casos, por sua perseverança.
Ω Humor: David é agitado e inquieto.
Ω Três Qualidades: Um bom Líder, Corajoso e Leal.
Ω Três Defeitos: Seu orgulho o mata. Sua inquietação é um problema e sua auto-confiança, por vezes, o atrapalha.
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Ω História: David nasceu no Texas. Vivia em uma casa de campo, longe de qualquer sinal de humanidade possível. Aparentemente, sua mãe, Senhora Freyia L'Pasque, que sofria com a Síndrome de Asperger, havia pego feição com o campo. Algo irreal. David se lembra do cheiro de feno misturado com palha de milho velha que sua mãe guardava em um armário pequeno, aos fundos da casa. O Cheiro daquilo poderia ser sentido há quilômetros de distância e David acreditava que aquele cheiro era mais um motivo para o resto da civilização se manter longe de ambos. Dois caipiras.

Aos 14 anos, David viu-se perdido ao encontrar sua casa sendo engolida por chamas, após voltar da cidade. Havia perdido o dia com sua mãe, comprando sementes e coisas para o campo. Sua mãe, entretanto, tinha um sorriso ao rosto ao se deparar com as chamas que sibilavam até os céus, inundando a casa pequena e toda o feno que estes juntaram, em uma onda vermelha. As chamas pareciam indagar-se sobre o gosto da dos caipiras e David, pequeno que era, jurou que havia visto um rosto flamejante dançando entre as chamas.

Surrealmente, Dave recuperou o que conseguira dos destroços. Apenas uma mala velha que, pelo odor, guardava mais feno e palha. Sua mãe estava de joelhos, sorrindo, insanamente contra o desastre.

Ele nunca soubera quem havia feito aquilo.

Havia apenas uma longa pena dourada, ao solo, perto de sua mãe.

Saíram, então, com suas economias e conseguiram alugar um casebre, em San Antonio, Capital do Texas. Era algo ridículo, comparado as outras casas. Sua mãe insistira em guardar a maleta com o Feno-Fedorento(era como Dave chamava) e estruturaram-se, por pelo menos mais dois anos.

Suas vidas se alongaram, quando o quadro de sua mãe se tornou instável. A síndrome havia se espalhado e tomado conta de toda sua mente. Sua mãe já não pensava mais como um ser humano e tudo que lhe restara fora ficar presa à uma cama.

Freyia recusara qualquer medicação e internamento. Apenas queria passar o resto de seus dias ao lado de Dave. O Dom da fala já havia se dissipado de seu corpo, quando resolveu que seria o momento. Seus olhos voltaram-se para a maleta salva no incêndio e suas mãos se apertaram contra o lençol da cama. Dave apanhou a maleta e a abriu. O Odor se dissipou suavemente, transformando-se em um cheiro agradável, como terra molhada após uma tempestade.

E dentro da maleta, uma carta. Uma carta escrita por sua mãe. Em breves linhas, sua mãe o informara sobre um acampamento e sobre o seu progenitor. Ela contava sobre o SPQR e sobre como Deuses Romanos existiam, ainda nos dias de hoje.

Baboseiras de uma louca. David suspirou e apertou a carta em suas mãos. Era irreal aquilo tudo, mas uma parte dele desejava que fosse verdade. Assim, este escrevera uma carta, direcionada à Líder do acampamento para que o resgatassem. David não tinha nada a perder, de toda forma. Então, por que não ser um Semideus?