Mesmo sob do zelo do todo-poderoso, o proibido às vezes acontece.
Humanos usufruindo de juventude eterna. Crianças nascidas sem ter um pai. Indivíduos capazes de usar conhecimento esquecido para moldar a realidade à sua vontade.
Era proibido, também, um semideus passar dos treze anos e continuar sendo indefinido.
Mas ali estava Jesse. Com seus vinte anos e ainda no silêncio.
Tudo o que sabiam era que sua mãe era uma deusa. Contudo, o garoto não demonstrava ter nenhum talento que o destacasse. Não era bonito, ou bom com palavras, para ser cria de Afrodite. Ou amigo das plantas, ou esperto. Não era nem mesmo bom com espadas, ou com arcos.
Jesse era bom em fumar seus cigarros, e resolver as coisas na porrada.
O que nunca resolvia coisa nenhuma.
Enzo Stark, assim como todo o resto do acampamento, bem conhecia Jesse. O garoto indefinido era praticamente uma lenda que eles sussurravam à noite. O filho renegado pelos deuses. O não reconhecido. O garoto sem talentos.
Contudo, mesmo tendo o conhecimento padrão de qualquer campista, não havia nada de especial na relação entre Enzo e Jesse. Talvez se esbarraram alguma vez, ou trocaram um "Oi, tudo bem?" aqui e ali. Talvez tivessem dividido uma cerveja num noite na fogueira, ou ambos tido uma queda pela mesma garota. Pouco importava. Para o filho de Apolo, aquele garoto era como era para a maioria dos outros: neutro.
Tão morno que era esquecível.
Até para os deuses, aparentemente.
Contudo, Enzo naquela manhã chegou atrasado para o café da manhã e se encontrou comendo sozinho, na mesa de seu chalé. Desfrutava o sabor do bacon e ovos, com um bom suco de morango colhidos naquela mesma manhã.
E então, afundado no prazer da boa comida, quase não percebeu que o indefinido tinha se aproximado.
E sussurrou:
- Preciso de ajuda. - Não foi mais alto do que um suspiro, mas soou bastante expressivo. Numa olhada, Stark podia perceber que era sério. Ou, ao menos, parecia.
Humanos usufruindo de juventude eterna. Crianças nascidas sem ter um pai. Indivíduos capazes de usar conhecimento esquecido para moldar a realidade à sua vontade.
Era proibido, também, um semideus passar dos treze anos e continuar sendo indefinido.
Mas ali estava Jesse. Com seus vinte anos e ainda no silêncio.
Tudo o que sabiam era que sua mãe era uma deusa. Contudo, o garoto não demonstrava ter nenhum talento que o destacasse. Não era bonito, ou bom com palavras, para ser cria de Afrodite. Ou amigo das plantas, ou esperto. Não era nem mesmo bom com espadas, ou com arcos.
Jesse era bom em fumar seus cigarros, e resolver as coisas na porrada.
O que nunca resolvia coisa nenhuma.
Enzo Stark, assim como todo o resto do acampamento, bem conhecia Jesse. O garoto indefinido era praticamente uma lenda que eles sussurravam à noite. O filho renegado pelos deuses. O não reconhecido. O garoto sem talentos.
Contudo, mesmo tendo o conhecimento padrão de qualquer campista, não havia nada de especial na relação entre Enzo e Jesse. Talvez se esbarraram alguma vez, ou trocaram um "Oi, tudo bem?" aqui e ali. Talvez tivessem dividido uma cerveja num noite na fogueira, ou ambos tido uma queda pela mesma garota. Pouco importava. Para o filho de Apolo, aquele garoto era como era para a maioria dos outros: neutro.
Tão morno que era esquecível.
Até para os deuses, aparentemente.
Contudo, Enzo naquela manhã chegou atrasado para o café da manhã e se encontrou comendo sozinho, na mesa de seu chalé. Desfrutava o sabor do bacon e ovos, com um bom suco de morango colhidos naquela mesma manhã.
E então, afundado no prazer da boa comida, quase não percebeu que o indefinido tinha se aproximado.
E sussurrou:
- Preciso de ajuda. - Não foi mais alto do que um suspiro, mas soou bastante expressivo. Numa olhada, Stark podia perceber que era sério. Ou, ao menos, parecia.