[Teste de Reclamação]

por **Hermes** 28/12/23, 04:41 pm · por **Hermes** 28/12/23, 04:41 pm

Hermes

Deus Olimpiano

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Ficha Olimpiana
Vida:

(10000000/10000000)
Energia

Energia:

(10000000/10000000)
Nível: ∞

Argus estava no acampamento. O chalé de Hermes era sempre lotado e volta e meia o rapaz tinha seus pertences roubados. No entanto, dia após dia, ele aprendia aos poucos sobre o mundo dos semideuses. Naquele dia, na aula de monstrologia, havia sido explicado que goblins eram monstrengos que andavam em bandos e confundiam semideuses pelas florestas.

Após terminar suas atividades diárias no acampamento e fazer alguns treinamentos básicos com espadas, o jovem indefinido voltou para o chelé de Hermes. Exausto, ele dormiu.

"Os sonhos de semideuses podem ser reveladores".

Como um sussuro, Argus entra em estado de alerta e se vê no meio de uma floresta, com uma espada em mãos. O eco de algumas risadinhas travessas e de repente, dois olhos vermelhos o encaravam por dentro de um arbusto. Uma silhueta de aproximadamente 1 metro de altura pula em cima do rapaz e ele acorda com o susto. Ele sente sua pele formigar um pouco, como se algo de fato tivesse o atingido, mas tudo o que havia ao redor eram as camas do alojamento e todos dormindo.

Argus sai do chalé e percebe que ainda é noite. Ele começa a perambular pelo acampamento até que chega na plantação de morangos, onde as frutas enormes e suculentas tratadas pelos filhos de Deméter e Dionísio brilhavam junto à luz da lua. Como se estivesse guiado por algum instinto, Argus colhe uma fruta e come... Depois outra e depois outra... Até que uma risadinha chama sua atenção.

Ao olhar para o lado esquerdo, ele vê uma pequena silhueta se esgueirando pelas plantações e se afastando. Ele precisava decidir o que faria naquelas circunstâncias.

Bem vindo ao seu teste de reclamação. Espero que se divirta. Abaixo algumas orientações:

- Este será um teste para filho dos 3 grandes, portanto a coerência e coesão na interpretação de seu personagem será avaliada;
- Lembre-se de seguir as regras descritas nos tutoriais do fórum, especialmente sobre postagem e movimentos de combate;
- Cada tomada de decisão a partir daqui definirá os rumos da sua aventura, portanto, pense bem no que fará e se atenha aos detalhes!
- Em caso de dúvidas, você pode procurar ou mandar um MP para Hermes.
- Boa Sorte!

por **Argus Monteverde** 28/12/23, 05:31 pm · por **Argus Monteverde** 28/12/23, 05:31 pm

Argus Monteverde

Filho(a) de Zeus

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Nível: 8

A minha Nonna sempre me dizia que "Todos os dias se aprende algo novo" e eu realmente aprendia sempre qualquer coisa neste acampamento. Lendas e mitos que tinha estudo como sendo apenas histórias eram agora interpretados como verdadeira história e eu era corrigido em muitos detalhes que deixava escapar. Por exemplo, sempre tinha imaginado goblins como criaturas que apenas ambicionavam tesouros mas seriam monstros bem mais ardilosos, enganando semideuses e atacando em grupo.
Depois de mais um dia de treinos, aulas e a ocasional aparição de atividades típicas de acampamento de férias, me deitei. Ainda era cedo para adormecer mas com jantar comido e pouco mais que fazer permiti que meu corpo adormecesse.

Eu estava a sonhar, sentia-o sem qualquer dúvida. Os meus membros estavam pesados e não me conseguia mexer. Mesmo forçando os músculos de todo o corpo não conseguia ver efeito nenhum. Respirei fundo e deixei o sonho acontecer. Estava numa floresta densa, semelhante à que estaria do lado de fora do acampamento porém diferente. Mais um sinal de que não estava acordado. Por algum motivo fiquei nervoso. Algo se tinha alterado no ambiente e mesmo incapaz de qualquer ação tentei manter a postura.
Risos. Ouvi alguns sons vindos das sombras entre os troncos e moitas da floresta e tentei virar o pescoço nessa direção. Tentei chamar alguém mas som nenhum saiu. Foi quando os sons de risadas se transformaram em passos que por sua vez se tornaram uma corrida e de seguida um vulto negro saltou na minha direção.

Acordei em sobressalto, suado e com a respiração acelerada. Estava acordado. Tentei acalmar a minha respiração e senti a boca seca. Decidi sair do chalé para me acalmar. No entanto, a sensação de perigo que sentia no sonho não me abandonou e senti a necessidade de levar a minha espada à cintura e o peitoral desfivelado e solto mas equipado. Era só paranoia minha provavelmente, mas senti que era necessário para tranquilizar esse medo irracional. Ainda era noite e o acampamento estava vazio. Bebi água numa fonte próxima e sorri para mim mesmo. Era um bocado ridículo ter um peitoral e uma espada por cima daquele fato de treino que eu usava como pijama. Aproveitei a minha posição de solidão e comecei um passeio pelos recintos dentro do acampamento. Acabei por parar no campo de morangos.

Mesmo estando no acampamento há alguns dias ainda não tinha provado as frutas que lá cresciam. Quase que instintivamente peguei num e o comi. Era doce, muito melhor do que estava à espera. Senti a tentação de comer mais um e um terceiro. Decidi parar de comer algo que não era meu e fiquei a observar as plantas. Estava a começar a perder-me nos meus pensamentos quando um riso me puxou de volta para a realidade. Fez-me lembrar as risadas que ouvira no meu sonho. Olhei para a esquerda e uma sombra correu entre os matos de morangos. Apertei as correias do meu peitoral e desembainhei a espada. Muito lentamente e esperando um ataque lateral eu avancei. Talvez a minha paranoia não fosse assim tão descabida.

Inventário:

por **Hermes** 28/12/23, 06:05 pm · por **Hermes** 28/12/23, 06:05 pm

Hermes

Deus Olimpiano

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Nível: ∞

Quando Argus puxa a espada, as movimentações do arbusto param por um instante. A essa altura, o rapaz sabia que não estava sozinho ali, mas também não sabia exatamente o que esperar.

Um pedaço de morango mordido é atirado na direção de Argus, vindo da direção dos arbustos que antes se mexiam. A atenção do semideus foca por um momento e ele vê uma figura de aproximadamente 90 centimetros colhendo frutas. Era verde e orelhudo, com uma cestinha presa às costas e repleta de frutas. Argus imediatamente vê que aquilo era um goblin, criatura que ele havia estudado na aula de monstrologia daquele mesmo dia.

Goblin:

O monstrinho, ao perceber que foi notado, sai fugindo em passos curtos, porém muito rápidos rumo à floresta, deixando um pequeno rastro de morangos que caíram durante a corrida, como se fosse uma trilha.

por **Argus Monteverde** 28/12/23, 06:31 pm · por **Argus Monteverde** 28/12/23, 06:31 pm

Argus Monteverde

Filho(a) de Zeus

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Nível: 8

Um morango voou na minha direção e eu consegui ver quem a atirava. Um goblin colhia as frutas vermelhas dos matos mais baixos. Teria cerca de um metro, talvez menos, e a sua pele era verde. A minha presença devia tê-lo intimidado pois este começou a fugir para a floresta deixando uma rastro de frutas meio comidas pela terra. Senti-me tentado a segui-lo imediatamente, mas parei para pensar. Os goblins caçavam em conjunto e criavam armadilhas para facilitar o abate. Nesta situação, talvez eu fosse uma presa à espera de ser abatida. Ponderei se valeria a pena acordar alguém mais capacitado para lidar com o hipotético grupo de criaturas na floresta. Mas se um goblin era assim tão inofensivo para conseguir passar a barreira do acampamento talvez não fossem assim tão perigosos.

A minha decisão talvez tenha sido insensata e conduzida pelo orgulho e vontade de ser reconhecido mas optei por seguir o monstro. Não tinha intenções de combater mas não voltei a guardar a espada. Seria apenas uma missão de reconhecimento. "Sim, essa parece ser uma boa desculpa caso algo corra mal!" Pensei para comigo. Tentando ser o mais silencioso possível segui a trilha de morangos espalhados pelo chão. Com alguma sorte, localizava as criaturas e voltava para o chalé com informação suficiente para um grupo de semideuses mais experientes os exterminar.

por **Hermes** 28/12/23, 06:42 pm · por **Hermes** 28/12/23, 06:42 pm

Hermes

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Argus seguiu o goblin. Sua única pista era o rastro de um ou outro morango brilhante e suculento que o rapaz conseguia enxergar com dificuldade, afinal, ainda era noite e à medida que ele avançava, se aproximava da floresta.

A princípio, não havia nenhum sinal da presença do goblin, e para piorar uma chuva repentina começava a se formar. Nuvens carregadas cobriam aos poucos a luz refletida pela lua, que era a única iluminação que o rapaz tinha à sua disposição. Ele precisava avaliar possibilidades e decidir naquele momento se continuaria na trilha em busca do goblin, adentrando a floresta do acampamento ou se voltaria ao chalé para traçar algum plano diferente.

por **Argus Monteverde** 28/12/23, 06:58 pm · por **Argus Monteverde** 28/12/23, 06:58 pm

Argus Monteverde

Filho(a) de Zeus

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Começou a chover. Normalmente a chuva não me incomodava muito, não era irritante e incomoda como outras pessoas diziam, para mim era só chuva. Por vezes até me sabia bem apanhar chuva, mas este era um terrível momento para começar a cair água. A terra iria ficar enlameada, locomover-me tornar-se ia difícil e caso quisesse fugir ou até lutar teria as minhas opções reduzidas. Lembrei-me do meu sonho e de como fui atacado frontalmente no fim deste. Uma premonição? Vou ser atacado no meio da floresta? Mas e se recuasse ia mostrar que sou fraco e medroso? Afastei essas ideias negativas abanando a cabeça.

O mais responsável seria regressar ao acampamento e esperar que a chuva cessasse para continuar a minha investigação, porém decidi seguir em frente com ainda mais cautela. Se demorasse muito o meu único rasto poderia desaparecer e eu não poderia continuar a seguir as criaturas ou elas poderiam simplesmente fugir. Mais uma vez as imagens de ser atingido por um vulto passaram na minha mente e um arrepio as acompanhou. Praguejei em italiano pela minha falta de responsabilidade e prometi que iria arranjar um escudo para as minhas futuras missões, caso sobrevivesse à estupidez que estava prestes a cometer.

Adentrei ainda mais a floresta com a espada preparada e com o passo apressado. Lutar no meio da lama não estava nos meus planos de todo.

por **Hermes** 28/12/23, 07:11 pm · por **Hermes** 28/12/23, 07:11 pm

Hermes

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Argus decide seguir em frente.

Por não conhecer exatamente a floresta do acampamento e caminhar em meio à escuridão, não demora para que o rapaz perca o rastro de morangos deixado pelo goblin. Provavelmente a lama os cobriu, fazendo com que ele perdesse o único direcionamento que tinha, fosse para seguir ou para retornar ao acampamento.

Um uivo podia ser ouvido ao longe. O semideus estava rodeado por várias árvores enormes e antigas, ele podia sentir o vento e ouvir também o balançar das folhas e vegetação ao redor, até que mais um som acaba se sobressaindo: Risadinhas. Muito semelhantes a de seu sonho.

O garoto imediatamente reconhece aquele local como o mesmo do sonho que tivera há pouco e ao olhar para um arbusto, sente o perigo. Um vulto salta no meio do escuro e pula em cima dele na intenção de derruba-lo.

Argus cai de bunda no chão cheio de lama e o vulto corre para outro arbusto. O semideus conseguiu sentir que quem quer que tivesse pulado em cima dele não era tão pesado a ponto de causar-lhe danos com este tipo de ação, e conseguiu ver de relance a silhueta pequena e orelhuda. Seria o mesmo goblin?

O rapaz está a 5 metros do arbusto em que viu a pequena silhueta se esconder.

por **Argus Monteverde** 28/12/23, 07:26 pm · por **Argus Monteverde** 28/12/23, 07:26 pm

Argus Monteverde

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O ambiente começava a ficar frio e húmido, o rastro tinha acabado ou talvez eu só não conseguisse encontrar mais partes deste. O nervosismo começou a alastrar-se por todo o meu corpo o que me levou a tremer levemente enquanto olhava em volta. Estava no mesmo local que o meu sonho. Ouvi as mesmas risadas do meu sonho. Liguei as peças e forcei os abdominais para aparar o impacto que provavelmente se seguiria.

Um vulto salta dos arbustos e derruba-me escondendo-se de seguida na vegetação próxima. Pareceu-me ser o goblin que estava a apanhar morangos à pouco. Deitado no chão tentei detetar mais alguma criatura em redor, mas a escuridão poderia enganar-me facilmente. Preferi confiar nos meus instintos e estes criam que eu caçasse os monstros escondidos.

Pousando a ponta dos pés com cuidado na lama, para não fazer muito barulho, aproximo-me da moita onde me parecia ter entrado o pequeno goblin. Daria cinco passos pronto a cortar o arbusto horizontalmente num golpe só, protegendo-me com a espada à frente de modo a impedir outra investida como a anterior.

por **Hermes** 28/12/23, 10:12 pm · por **Hermes** 28/12/23, 10:12 pm

Hermes

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Energia:

(10000000/10000000)
Nível: ∞

Argus confia em seu instinto de que deve matar o que está se escondendo nos arbustos.

Quando ele passa a espada em um golpe horizontal, percebe que a criatura deu um pulo para trás. Neste momento, um raio cai ao longe, mas o clarão luminoso que este causou revela o goblin que o rapaz tinha visto anteriormente

Goblin:

A criaturinha de 90cm estava enxarcada, mas seus olhos negros se destacavam, com uma expressão quase fofa. Ele encarava Argus com um enorme olhar de interesse. Este foi o sentimento do semideus no pequeno instante.

Um segundo raio cai e o goblin ainda estava ali parado, mas agora o seu semblante era assustador. O monstrengo exibia seus dentes pontudos e sua expressão era um tanto aterrorizante. O cenário volta à escuridão e tudo o que Argus ouve é um grunhido e o som de passadas vindo pela esquerda, levantando poças d'água.
Goblin:

por **Argus Monteverde** 29/12/23, 09:56 am · por **Argus Monteverde** 29/12/23, 09:56 am

Argus Monteverde

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Consegui cortar o arbusto, mas não atingi o goblin que lá se escondia, consegui porém ver a expressão deste alterar-se entre clarões de luz dos trovões. A criatura inofensiva que apanhava morangos momentos atrás mostrava agora um rosto malicioso e distorcido. Era algo que já esperava.

- Criaturinha insolente! - disse enquanto me tentava orientar na escuridão.

Precisava de me preparar para os ataques em grupo que se seguiriam, eventualmente. Dobro os joelhos e coloco a espada á minha frente, talvez não fosse a melhor posição para me defender mas pareceu ser a mais correta para esperar pelas investidas inimigas.

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