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A doidera da Lhoka (U_U) Empty A doidera da Lhoka (U_U)

por ☆Lhokita 14/12/11, 02:11 pm

☆Lhokita

☆Lhokita
Filho(a) de Apolo
Filho(a) de Apolo
Nessa história, os deuses não existem, ou se existem, nunca se manisfestaram ou ao menos alguém soube de sua real existência.


Quando tudo ainda estava normal.






Minha vida era um tanto turbulênta quando as das demais pessoas que eu conhecia, mas isso não importa muito para a história que eu estou a contar.
Depois de uma noite difícil, acordei e logo liguei meu computador. Sabe como são os adolescentes, viver sem uma vida em rede social é praticamente ficar sem um pedaço de sua vida. Infelizmente ninguém que eu sonhei estava on-line, por isso, preferi ir tomar um café da manha antes que meu pai brigasse comigo.
Fazia pouco tempo que minha casa estava pronta, apesar de não fazer tão pouco tempo que eu morava la. Eu morava com minha mãe, mas por causa de muitos problemas acabei indo morar com meu pai. Já tinha a impressão de ter me acostumado com essas mudanças.
Fui até a cozinha e preparei um café da manha pratico, para que não tomasse muito tempo e não fizesse muita bagunça. Eu preferia daquele jeito. Voltei para o meu quarto e fui tocar uma musica no piano, mas não demorou muito para o telefone tocar:

-- Alô. -- Respondo ao telefone com voz de sono

-- Maggie? -- Pergunta meu pai.

-- Sim, pai. Não tem mais ninguém em casa, quem mais poderia ser? -- Perguntei.

-- Ha-ha. Já tomou café?

-- Já sim...

-- Então ta bom, não demore muito para almoçar, viu? É PRA COMER! -- diz ele com bastante ênfaze no "é pra comer"

-- Tudo bem, tudo bem.

-- Então ta bom. Tchau filha.

Desliguei o telefone e voltei a tocar minha musica. Eu não conseguia me concentrar na notas, flashes do sonho voltavam e me fazia ficar preocupada. Como tocar não revolveria nada, voltei para o meu computador rezando para que alguém já estivesse on. La estava, um dos amigos que estava em meu sonho.

- "Eai palhaço o/ " - Disse a ele

- "Fala bitch " - Ele respondeu

- "sonhei com vc... Um sonho tenso. Tava vc e todas as bitches."

- "Fala logo, palhaça"

-" u.u' Eu não me lembro muito bem. Tinhamos marcado de nos encontrar, mas tava tudo escuro a muito tempo, como se o dia não existisse mais e tinhamos que lutar para sobreviver. "

- "Hm..."

- "Eai, quando vamos marcar de nos ver? "

- "Sei la."

- " ¬¬' então eu vou fazer meu almoço enquanto vc pensa. "

Sai do computador. Ele era sempre assim, indiferente. É claro que eu sabia que ele se importava e só não demonstrava nada, mas ainda era um tanto... frustrante.
Fiz tudo que tinha que fazer e logo meu pai me ligou novamente perguntando se eu tinha comido. Ele me ligava várias vezes no dia para me fazer essas peguntas chatas no qual ele já sabia as respostas, mas eu não ficara irritada. Ele tinha passado um bom tempo de minha vida ausente e aquele comportamento só mostrava o quando ele queria "fazer as coisas certas".

Quando voltei pro computador, outro de meus amigos estava on, Arthur. Eu não era de falar com muitas pessoas. Poucas realmente me importavam, e todos eram do sexo oposto. Não sei qual era meu problema com as outras meninas, mas em geral, não tinha amizade com muitas.

- "Oi maninho :B "

- "Oi maninha u.u' Sua feia "

- "mas o que foi que eu fiz? D: "

- "Sumiu u.u' "

- "sumi nada, palhaço u.u Sonhei com vc e todas as outras bitches. (...) "

Mesmo que eu não o conhecesse a tanto tempo, nossa relação já era firme. Eu sabia que eu poderia contar com ele pra qualquer coisa, por isso o chamava de maninho, era alguém que sempre estaria la para segurar a barra.
Continuei a conversar com ele e todos os outros até que eu mesma esqueci daquele sonho. Mas não por muito tempo.
Na noite seguinte o mesmo sonho, acordei assustada novamente e mais cedo do que eu gostaria de levantar. Isso tirava meu bom-humor.

Por sorte, estavamos de férias, então eu não fazia muita coisa. Na verdade eu não fazia nada. Treinava algumas musicas, ficava no meu computador, saia de vez enquando. A vida sempre fora muito monótona.

A semana se passou até que um dia eu acordei no meio da noite. Olhei meu relógio e estava marcando 13hrs, xinguei aquele celular e fui ver no da sala, e la marcava a mesma hora. Neste mesmo instânte, lembrei de meu sonho. Liguei a televisão o mais rápido que eu pude e coloquei no noticiário.
Em todos os canais estavam falando sobre um fonômeno estrânho que tinha deixado a terra escura.
"Os ciêntistas ainda não descobriram o que esta em volta da terra, mas podem afirmar que essa "massa" negra cobriu o planeta durante a noite, onde ninguém pôde perdeber a diferênça. E do outro lado da terra, no mesmo período." Dizia a reporter quando a televisão apagou.
Prendi a respiração alguns se gundos mas logo corri para o meu computador. Por sorte eu tinha um nobreak, que me daria algum tempo antes de desligar completamente. Enquanto procurava informações, ia falando com meus amigos, e todos eles acreditavam no fim do mundo. Na internet muitos relatos de pessoas se matando acreditando no mesmo futuro.

Mais uma semana se passou "normalmente". A energia tinha voltado depois de um tempo, mas o sol não. Durante os "dias" mais informações sobre a camada negra que cobria a terra. Os cientistas tinha desenvolvido um foguete que chegava até la, mas não conseguiam se aproximar, pois com isso, o foguete era disolvido.
As pessoas já estavam até acostumadas a andar de "noite" o tempo todo. Nem devo mencionar que a taxa de vandalismo aumentou drasticamente, e por isso, muitas pessoas andavam armadas na rua.

Mesmo que as pessoas tivessem a fantástica habilidade de se adaptar tão facilmente as situações, eu ainda não estava convencia de que ficaria só naquilo. Todos os "dias" andar naquela escuridão me fazia reviver aquele sonho... sonho esse que eu nem tinha visto o final.
Foi naquele mesmo dia que eu estava voltando pra casa depois de um duro treino de kung fu que eu ouvi um barulho muito forte vindo mais na direção do centro da cidade.
A julgar pelo estrondo que fez, seja la o que causou aquilo, estava bem longe, mas com o tremor que houve logo depois, eu já não tinha tanta certeza.
Andar de roupas pretas no escuro pode ser muito mais vantajoso do que se pensa. Em dias realmente normais as pessoas me olhanvam estranho na rua, mas eu nem ligava mais, afinal, não é sempre que se vê uma garotinha baixinha com roupas e cabelo preto, cuturno e piercing na boca. Só que agora eu tinha uma certa vantagem.
Já tava tudo escuro a duas semanas, por isso as lampadas ficavam constantemente acesas, por isso, fui mais para perto de uma parede isolada e comecei a andar devagar sem fazer barulho. Eu estava sozinha naquela rua, por isso qualquer coisa fazia muito eco. E por falar nisso, depois de duas semanas de pura escuridão, já era normal as pessoas não saírem tanto nas ruas. Se eu não tivesse tão preocupada com meu sonho, diria que estava perfeito.

Estava quase chegando em casa quando escuto outro barulho forte, dessa vez mais perto, e do mesmo jeito que o barulho aumentou, o tremor também. Dessa vez perdi o equilibrio e me ajoelhei. Minha sorte foi ter aumentado as vezes de treino na minha academia de kung fu com isso meus reflexos estavam melhores, além de velocidade e força. Claro que não muito, mas o suficiente para conseguir me virar num mundo pirado.
Alguns segundos depois alguma coisa saiu voando pelo meio da rua. Cerca de 4 ou 5, eu não sabia identificar aquelas criaturas. Alguns com tamanho de carro e outros poucos do tamanho de ônibus. Eram aredondados e tinham uma espécie de flagelo na parte de trás que os mantinham voando. Tive a impressão que eles nadavam ao ar.
Fiquei quieta enquanto eu via aquelas criaturas passarem. Parecia que estavam procurando algo, por isso me mentive caladinha sem fazer barulho algum. Eu podia ser curiosa, mas mesmo curiosidade tinha limites.
Enquanto estava quieta apenas observando, fiquei relembrando de meu sonho. Eram as mesmas criaturas, e no meu sonho, tinha um homem que me contava as coisas, mas eu não conseguia me lembrar. Já fazia muito tempo que eu tinha sonhado aquilo, e eu normalmente nem lembrava de meus sonhos.
Comecei a andar devagar para minha casa. Aquelas criaturas não eram rápidas, ou pelo menos não pareciam ser. Quando faltava apenas um quarteirão para eu chegar, um grupo de adolescentes de mais ou menos a minha idade apareceu. Eles eram aparentemente normais, e deveriam estar voltando pra casa, mas quando uma das meninas riu alto, chamou a atenção dos monstros.
Os cinco viraram na direção do barulho, e inicialmente o grupo não viu os monstros, pois, apesar do tamanho também eram bem escuros e se desfarçavam. A unica coisa que denunciava, era o único olho avermelhado bem no centro de sua "face". As criaturas começaram a voar na direção do barulho, e quando se aproximou, dentes apareceram na parte de baixo do seu corpo arredondado. Algum dos garotos dos grupos saíram correndo quando viram os monstros, mas as garotas, mais devagar, foram pegas. Consegui ver as criaturas mordendo as meninas. Uma cena horrível. Elas gritavam com agonia enquanto os monstros arrancavam pequenos pedaços delas.
Estava paralizada diante da cena. Depois que as meninas pararam de se mexer as criaturas foram na mesma direção que o resto do grupo fugira. Depois que a coisa parecia menos perigosa, me aproximei para ver se elas ainda estavam vivas, mas parecia tarde demais. Agora mais perto, pude perceber que as mordidas eram pequenas, por isso elas demoraram a morrer. Aquilo era horrível, as criaturas eram enormes mas as mordidas pequenas faziam as presas sofrer até a morte.
Apavorada, corri para casa. Fechei as portas e janelas, liguei a televisão, coloquei no mudo e liguei a legenda. Procurei nos noticiários alguma coisa sobre aquilo, mas não tinha nada. Fui para meu computador, e comecei a procurar pela mesma coisa. Encontrei relatos em paízes distântes, todas as imformações eram muito recentes, o que explicava a TV não dizer nada. Ou a mídia já não queria deixar a população mais apavorada.
Peguei meu celular e liguei para o meu pai. Ele não acreditou em mim, me mandou ir dormir já que eu tinha treinado muito naquele dia. Fui falar com meus amigos, e eles acreditaram que eu estava aceitando a teoria deles sobre o fim do mundo. Comecei a achar que talvez eles estivessem certos, mas quando olhei meu tenis com marca de sangue que deve ter respingado quando eu sai correndo, fiquei em dúvida de no que acreditar.
Tomei um banho e fui dormir. Talvez eu precisasse mesmo descançar.



Última edição por ☆Lhokita em 14/12/11, 02:16 pm, editado 1 vez(es)

#1

A doidera da Lhoka (U_U) Empty Re: A doidera da Lhoka (U_U)

por ☆Lhokita 14/12/11, 02:15 pm

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Um passeio enquanto durmo.



Naquela noite meu sonho foi tenso. O mesmo cara que estava comigo naquele outro sonho estava presente neste. Ele caminhava, na verdade, flutuava, ao meu lado enquanto iamos passando na frente dos lugares onde os monstros atacavam.

-- Vê isso, criança? É assim que seu mundo seguirá de agora em diante. E vcs, humanos, não podem fazer nada. Não sozinhos. -- Disse ele, num tom tranquilo e suave.

-- Então vamos todos morrer? Quero dizer... É a penas uma questão de tempo? -- Pergunto perplexa.

-- Nâo disse que morreriam, disse que é assim que ESTE mundo vai seguir de agora em diante. -- Ele explica.

-- Mas pq?

-- Existem seres que só almejam o poder. Devo dizer que muitos de vocês, humanos, são bem parecido com esses tipos de seres, mas não todos. Entende o que eu digo?

-- Ok, então por que esta aparecendo só pra mim? Percebi que outras pessoas não nos veem voando por ai.

-- De fato, eu estou falando com você em seu sonho. A alma das pessoas dão uma volta quando estão dormindo e eu vim te visitar.

-- Como pode fazer isso?

-- Muitas perguntas, criança, muitas perguntas. A sua hora não é agora, e tudo acontecerá no seu tempo.

-- Então por que esta aqui? -- Começo a ficar irritada.

-- Para dizer que não esta realmente ficando louca. Acredite no que seu coração diz e não tenha medo de segui-lo.

-- Ah, vc não acha que isso é muito clichê? -- viro os olhos, debochando.

-- É o que vc acha? -- Assume um tom sério que me faz ficar preocupada.

-- ah.. as pessoas sempre dizem isso, mas... -- Me perco nas palavras mas nem preciso terminar.

-- Eu sei, criança, mas não ignore a verdade....

O velho desaparece e eu acordo. Peguei meu celular para ver as horas, eram 6hrs e eu o xinguei por ter me acordado tão cedo, mas não consegui dormir. Liguei meu computador para falar com quem eu me importava, mas as 6 da manha em plenas férias, é claro que ninguém estaria on. Fui tocar para me destrair. Seja lá o que eu tinha que fazer, não seria naquela hora. "Tudo acontecerá no seu tempo" não saía da minha cabeça.

#2

A doidera da Lhoka (U_U) Empty Re: A doidera da Lhoka (U_U)

por ☆Lhokita 14/12/11, 05:31 pm

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Nem tudo estava tão normal assim.


De um jeito incrivel, boa parte da cidade já tinha sido tomada quando sai para ir para o treino. Fui cautelosa em me vestir do jeito que poderia me esconder melhor. Eu não conhecia aqueles monstro, mas sabia que eles tinham olhos bem grandes, o que faria eles enxergarem bem. Tinha boca, mas não gostava de pensar sobre elas. E não sabia se tinha ouvido ou naris, para ouvir ou sentir o cheiro das coisas ao redor. Provavelmente não, já que eu estava relativamente perto aquela hora e não fui notada.
Seja lá o que aconteceria, aquele dia seria o começo de toda mudança. Alguma coisa me dizia aquilo.
Cheguei na minha academia e infelizmente estava fechada. Um aviso na porta dizia que as aulas foram canceladas devido aos acontecimentos recentes. Praquejei, e olhei em vonta, percebi que tinha uma porta aberta. Pensei em ir embora, não queria fazer alguma besteira, mas nesse momento um grande estrondo. Sem pensar duas vezes, entrei por aquela porta e logo vi passar os monstros de antes por aquela rua. Respirei fundo, agora eu teria que esperar e nem sabia onde eu estava. Fiquei parada perto da porta até ouvir as criaturas se afastarem, depois disso, fechei a porta e usei meu celular para iluminar o local.
Eu estava dentro da academia. Percebi pelos decorativos, mas eu nunca estive naquela sala. Fui andando até que encontrei um de meus professores.

-- Hm... oi?

Ele se vira em minha direção com o facão perto do meu rosto. Por puro reflexo, esquivo para trás e fecho os olhos.

-- Meu deus. Eu quase te matei -- Ele fica surpreso e aliviado ao ver que não era uma ameaça.

-- Meu deus digo eu, que quase morri -- Digo e suspiro.

-- O que está fazendo aki? -- Ele pergunta

-- Vim treinar, mas antes de ir embora aquelas... ahn... eu ouvi um barulho e achei que deveria me esconder.

-- Vc viu, não é? Aquelas coisas?

-- Hm... Vi.

-- Eu vim buscar algumas coisas. Ontem eu fui atacado, mas por sorte estava com meu pudao. Eles não sentiram quando eu acertei com o cabo de madeira, mas parece que o Aço fez efeito. Pelo menos eu conseguir fugir.

-- Vc tem sorte de estar na faixa preta. Eu não sei como usar uma arma desse porte... -- digo frustrada.

-- Hm.. bom, vc pode usar o fação...

-- Não posso ainda.

-- Pode sim. Vem aki, vou te passar o basico. Fica treinando aki a mesma sequência e quando quiser pode ir embora. Acho que ninguém mais volta hoje... Ninguém é louco que nem você.

-- Eu já ouvi isso antes... Será que eu sou louca mesmo? -- pergunto irônicamente

Ele sorri e continua.

-- Olha, eu te ensinaria outras coisas. Mas vc não se daria muito bem com as outras armas. Elas são muito pesadas e acabaria não te ajudando.

-- Tudo bem, já estará me ajudando muito -- Digo gentilmente.

Despois de alguns minutos, meu professor foi embora e eu fiquei la treinando a sequencia básica. Parei só depois de sentir meus braços clamando por descanço. Estava explicado por que aquelas armas eram para ser usadas depois de uma alta graduação. Fui tomar agua e ver as horas. Já eram 18hrs. Tentei ligar para minha irmã, mas como sempre, ela não atendeu o celular. Minha irmã, Lang, treinava comigo, mas era mais graduada que eu. Tive que parar por um ano e isso a concedeu 1 faixa a mais. Ela saberia usar o fação melhor que eu, por isso, antes de ir embora, levei outro comigo. Tinha que reunir as pessoas.
Antes de sair, parei perto da porta para ouvir o som la de fora. Não ouvi nada, então abri a porta. A rua estava deserta como eu imaginei. Fui correndo pelo escuro e sem fazer muito barulho, parando antes de virar uma rua para ouvir alguma coisa enquanto pensava onde eu poderia econtrar minha irmã. Aquela menina era imprevisível.
Antes de virar a rua, ouvi passos rapidos vindo em minha direção. Abaixei, para ficar mais escondida e esperei a aproximação. Não demorou muito, e uma pessoa passou por mim. Era uma garota, e a julgar pelo jeito de menino, só podia ser uma pessoa.

-- psiu. Lang. -- Disse baixo, mas alto o suficiente para assusta-la.

Com o bastão que estava em sua mão, Lang desferiu um arco vertical por cima da minha cabeça. Mas conhecendo minha irmã, eu já sabia que ela me atingiria antes de falar oi, ou ver o que realmente estava atrás dela. Usei o facão para desviar o ataque, mas por muito pouco não perco minha cabeça.

-- DESCULPA! EU ACHEI QUE FOSSE UM BANDIDO OU UM MONSTRO! -- disse ela gritando.

-- Cala a boca! -- Disse e segurei a boca dela. -- Se continuar gritando vai acabar chamando atenção.

Ela fez que sim com a cabeça e eu a soltei. Puxei-a para um canto vazio e escuro para conversar.

-- O que esta fazendo com esse bastão de madeira? -- Perguntei, irritada.

-- Eu sei. Estava indo pra academia buscar outra coisa. -- Ela responde no mesmo tom irritado.

-- Ah bom. Mas pq estava fazendo tanto barulho?

-- Eu não estava fazendo barulho!

Não respondi. Ela sempre fora mais estabanada. Nós sempre empatávamos em tudo: Nas lutas, na escola. Mas sempre era muito equilibrado, no que eu não era boa, ela era, e vice-versa.
Dei o facão pra ela e contei que tinha me encontrado com o professor na academia.

-- Então, o que vamos fazer? -- Ela pergunta, já esperando uma resposta, mas eu não a tinha.

Como irmã mais velha, sempre tive que ter essas respostas. Eu normalmente as tinha, mas naquela situação, não.

-- Então... Vamos reunir todos... Onde esta a mãe e o resto? -- Pergunto enquanto tento pensar em alguma coisa.

-- Estão em casa. Não estão saindo de lá. Mas por la não tem tantos ataques... Eu vi o que aquelas coisas fazem...

-- Tudo bem... Hm... vamos falar com o papai. -- Fui pegar o celular, mas ela logo respondeu.

-- Nem tenta, eu já tentei e não consegui.

-- Ótimo. -- Digo e viro os olhos, frustrada. -- Hm.. vamos pra casa. Internet resolve a nossa vida.

-- Vc não larga esse vício né? -- Diz ela em tom sarcastico.

-- Cala a boca. -- Suspiro e escondo o riso, eu sabia que era só uma brincadeira. -- Vamos pela sombras e...

-- Sombras? já viu o tamanho daqueles olhos? Eles podem ver qualquer coisa.

-- Não podem não. Pelo menos não se vc ficar BEM PARADINHA, SEM RESPIRAR. Eu percebi isso ontem. Agora vamos, e sem fazer barulho. Não sei se eles nos escutam.

Fomos correndo até a metade do caminho. Eu me cansava muito facilmente, mas depois de um descanso, contiuamos.

Quando chegamos em casa, minha irmã foi fazer alguns lanches enquanto eu fui ver o que estava acontecendo.

-- O que encontrou? -- Lang perguntou.

-- Aqui diz que a cidade toda foi tomada. Muitos outros países também foram. A polícia não consegue fazer nada com suas armas, mas descobriram que só o aço puro faz efeito. Analisando os que foram mortos depois de tiros inúteis e algumas porradas com uma barra de aço, estudiosos puderam afirmar que a polvora não surte efeito com eles, e mesmo que a bala seja de metal, não é o sufiuciente para matá-los.

-- Ou seja, estamos ferrados. -- Ela da um sorriznho falso.

Me lembrei de meu sonho, onde o senhor disse que não conseguiriamos sair dessa sozinho. Mas eu não sabia o que fazer. "Sozinho?" QUEM então poderia nos ajudar? Da onde eram aquelas criaturas? Da onde era aquele cara e por que eu acreditava nele? Eram muitas perguntas sem resposta.
Nesse momento, meu pai me liga.

-- Filha? onde vocês estão? -- Ele pergunta, muito preocupado.

-- Em casa, não se preocupe, a Lang esta aki comigo. Estamos com os facões da academia.

-- Ok, não saiam dai de jeito nenhum. já estou indo pra casa buscar vocês. Vamos nos encontrar com o resto da familia na casa do vô.

-- Não pai, vc não pode ficar andando por ai sozinho. Vai pra casa do vô, eu vou com a lang e nos encontramos la...

-- Não, eu vou buscar vocês...

-- PAI! Pq vc pagou kung fu durante todos esses anos pra nós? Confie na gente.

-- Mas isso é uma situação difente...

-- Pai, eu vou com a Lang pro vô, não venha pra ca. Não vai ter ninguém aqui.

-- Mas, Magg...

-- Tchau pai, nos vemos la.

Desligo o telefone e respiro bem fundo. Contei para Lang sobre o telefonema, mas antes de ir, tentei falar com meus amigos. Ninguém estava on. Dessa vez segurei algumas lágrimas enquanto respirava. Eles não estarem on significa que poderia ter acontecido qualquer coisa com eles. Estavam vivos? mortos...? Achei melhor não pensar em nada.

Estavamos no meio do caminho quando um grande enxame passou por nós. Lang foi para um lado e eu para o outro, nos escondendo, mas ela acabou sendo vista. Sem pensar duas vezes, gritei para ela correr e ir pra casa do vô, e ao mesmo tempo pensei na cagada que eu fiz. Gritar daquele jeito despertou a atenção dos mais próximos de mim. Lá estava minha resposta: Eles ouviam, mas não eram muito bons nisso.
Sai correndo feito uma doida virando em várias ruas, para tentar despistá-los. Apenas 1 sobrou, me senti agradecida, ao mesmo tempo estava com muito medo. Até aquele dia, eu tinha apenas me escondido e fugido despercebida. Agora eu poderia estar na frente da minha morte.
O monstro avançou. Com a adrenalina em seu ponto mais alto, esquivei para o lado e desferi um golpe horizontal, como no básico que eu tinha aprendido. Em pensamentos, agradeci meu professor imensamente. Mas meu corte não fora nem superfícial. Pensei o que poderia ter sido: Eu provavelmente teria errado, ou não acertado direito. O facão poderia não ser feito de aço puro. Ou o problema era o fato dele ter o metal fino?
Tantas coisas em minha cabeça e eu acabei me distraindo. Entendi o por que as meninas foram pegas tão facilmente: Ele tinha dentes muito afiados. Uma mordida funda em meu braço direito me fez voltar para a realidade. Minha sorte era não usar a espada com aquela mão.
Com a dor fiz a primeira coisa que tive tempo: furei o olho dele, e na mesma hora a criatura se afastou. Aproveitei a chance para sair correndo, mas depois de virar a outra rua, mais 5 deles estavam vindo.
Rolei para o lado e fiquei bem quietinha rezando para não ser vista. Aquela mordida estava doendo mais que qualquer corte que eu já tinha levado na vida. Me perguntava se eu poderia estar envenenada.
Depois que o grupo de monstros passou, me levantei e fui para o lado oposto ao que eles estavam indo. Infelizmente era o lado oposto ao que eu deveria ir, mas se la tinha monstros, eu não podia ir para lá.
Fui seguindo na direção que eles vinham. Meu braço não parava de sangrar e logo eu comecei a ficar com a visão embaçada, mas não podia parar.
Depois depois muito correr e me esconder, já tinha me perdido. Estava quase desistindo quando vi uma coisa estranha. Estava alto no céu, mas olhando em volta, um prédio era próximo daquilo. Com a visão muito embaçada achei que era algum tipo de buraco negro. Mas não pude descobrir, não aquela hora. Apaguei.

Quando acordei, estava no mesmo lugar, um pouco mais próxima da parede, mas no mesmo lugar. Me levantei e escutei uma voz.

-- Não se mexa muito. Você perdeu muito sangue. -- Ele alerta.

-- Q-quem é você? -- pergunto um pouco tonta.

-- Sou um médico. Meu nome é Alex e te vi desmaiar quando me escondia.

-- Um médico de preto?

-- Proteção, também me escondo nas sombra... Olhe, eu não posso ficar aqui. Por sorte vc acordou rápido. Eu estava estudando esses bixos, e descobri esse remédio que combate a ferida deles. As mordidas causam Hemorragia, e relaxam os músculos ao redor da área afetada até relaxar o corpo todo.

-- Isso ajuda eles a garantir a comida... -- Digo e coloco a mão na cabeça com tanta informação.

-- Sim. Bom, fique com isso -- Ele me da um potinho e continua -- Quando se sentir mal, aplique na área e pare para descansar, mas não por muito tempo, se não vai acabar dormindo.

-- Ok... Muito obrigada.

-- Disponha. Boa sorte.

Alex foi embora.
Me levante devagar e dei um passo, estava bem para andar, mas não podia correr. Olhei para o céu e vi a mesma coisa, o "buraco negro" fui na direção daquele prédio.

#3

A doidera da Lhoka (U_U) Empty Re: A doidera da Lhoka (U_U)

por ☆Lhokita 19/12/11, 07:30 pm

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Um lugar diferente


Enquanto caminhava até o prédio, ia me perguntando o por que estava fazendo aquilo. Eu provavelmente morreria, mas, não me importava com a morte, então, não teria nada a perder, além de uma vida que pra mim, não era grande coisa. Esse pensamento me fez lembrar de meus amigos novamente. Se eu dissesse isso pra qualquer um deles eu provavelmente levaria um soco, ou não, mas que eu ouviria meia hora de sermão, é fato. Senti as lágrimas se formando em meus olhos, mas dessa vez, não as segurei.
Minha mente ainda estava em trocentas mil coisas quando cheguei no prédio. Era realmente alto, mas todos no centro da cidade eram daquele jeito.
Felizmente, não tinha mais segurança algum naquele lugar -o que já era meio obvio pq ninguém mais ia trabalhar com todos aqueles monstros pela cidade.Peguei o elevador que, para a minha sorte, ainda estava funcionando e fui até o ultimo andar.

Enfim cheguei onde estava o tal "buraco negro". De perto, ele parecia bem maior, obiviamente, mas tinha algo diferente nele... Ele estava mais claro. Fui me aproximando devagar, afinal, não sabia o que aquela coisa poderia fazer, mas neste momento, escuto um barulho familiar. Um daqueles monstros estava atrás de mim.
Me virei assustada logo que o percebi. Os olhos avermelhados estavam concentrado em mim e percebi que não tinha alguma escapatótia. Comecei a andar para trás lentamente, porém a medida que ia fazendo isso, ia me aproximando do estranho buraco. O monstro então se irritou e partiu mais rapido, mas antes que eu tivesse tempo de fazer alguma coisa, comecei a ser sugada.
Assustada por estar sendo puxada por uma força estranha, não consegui me defender da criatura, que mordeu meu calcanhar. Sufoquei um grito e tentei sacodi-lo, em vão, a criatura estava bem presa no meu pé e não soltaria tão facilmente. Comecei a balançar o facão que ainda estava em minha mão, mas aquela força de atração me impedia de acertá-lo.
De repende, tudo ficou branco.
Quando abri os olhos novamente, só pude ver a criatura agoniando. O lugar onde eu estava era iluminado pelo sol, e quando os raio o atingiam ia queimando. O monstro se retorcia frenéticamente e ia mudando sua forma, de grande e arredondada para pequena e fina. Me lembrou um dementador branco... até que finalmente morreu.
Estava apenas olhando sem expressão alguma aquela cena, quando o arder em meu calcanhar me fez acordar pra vida. Coloquei a mão em cima de meu ferimento, e percebi que o remédio que Alex me deu não estava mais comigo. Praguejei. Ao olhar ao meu redor, perdi a respiração. Estava em uma rocha, uma rocha flutuante no universo. Esfreguei meus olhos, eu deveria ter ficado lhoka de uma vez, mas não, eu não estava sonhando. Ainda sem acreditar muito no que eu estava vendo, percebi que eu não estava pairando sob um universo, mais sim, sob algumas galáxias, cada qual com suas constelações e planetas diferente, que tremeluziam em cores distintas, e de um modo fantástico, todas elas se uniam em um ponto: Onde eu estava.
Procurei o "buraco" por onde eu tinha chegado ali, mas ele não esta la. Uma ponta de desespero bateu em meu coração. E agora o que eu faria?
Foi nessa hora que o homem velho de meus sonhos apareceu ao meu lado.


-- Olá, Criança -- ele diz calmo como sempre.

-- "Olá criança"? -- Pergunto indignada. -- Onde eu estou?

-- Não esta vendo? Esta onde todos os mundos se unem.

-- Eu achei que esse tipo de coisa não existia.... -- Fui interrompida.

-- Não vai mais nem acreditar no que seus olhos vêem?

Fui pega de surpresa por aquela pergunta.

-- Hnm.. Poderia me explicar as coisas agora, não acha? -- Pergunto mais calma, e o senhor pensa antes de me responder.

-- Pois bem. Não só você como alguns outros humanos de seu mundo, puderam ver aquele portal. Alguns se recusaram a aceitar, outros desistiram de viver antes de tentar, só os mais ousados chegaram até aqui... sim, eu falei com todos eles, mas cada um escolheu seu destino. Eu sou um mago do mundo de Reditus, mas como pode ver, não existe apenas um mundo.... -- Ele diz e aponta para todas aqueles planetas

-- Desde quando os seres podem ficar mudando de mundo? -- Interrompo a explicação dele sem pensar.

-- ... Como eu ia dizendo... Não existe apenas um, e entre eles, esta o planeta dos mais inteligentes das galáxias. Infelizmente, ou felizmente, são criaturas como aquelas que invediram seu mundo. Essas criaturas são chamadas de Tèraz e possuem apenas sua inteligência. Claro que com mais conhecimento, mais curiosas ficam as criaturas, e almejando serem perfeitos, os Tèraz começaram a desenvolver um sistema para invadir os outros planetas pela ligação entre eles... Vc já ouviu dizer que tudo esta ligado, certo?

A pergunta me fez lembrar minha irmã. Ela era fanática por histórias desse tipo e já tinha me contado alguma coisa parecida.

-- S-sim... -- Respondo tentando administrar todas as informações em minha cabeça.

-- Pois bem, o seu mundo foi o mais fácil de invadir, já que não possuem nem um tipo de defesa, mas logo eles mudaram de alvo. Humanos da Terra não são atrativos.

-- E qualquer um pode ir pra qualquer lugar agora? -- Pergunto perplexa.

-- Existem horas certas. No seu mundo isso acontece várias vezes, assim como no mundo de Alphanect, mas não sei o por que disso. Nesta hora quem estiver aki poderá ir para o planeta que quiser. -- Ele explica.

-- E os seres dos outros planetas aceitam?

-- A maioria sim, no mundo dos Tèraz não, obviamente. Mas os outros são mais compreensivos. E agora, o que vai fazer?

A pergunta me surpreende de novo.

-- Quais são minhas alternativas...? -- Pergunto com medo de ouvir a resposta.

-- Você pode escolher um mundo para viver, oras, chegou no portal. -- O tom dele me fez sentir a pessoa mais ignorante do mundo.

-- Eu não conheço os mundos, Sr. sabe-tudo -- Digo sem paciência.

-- Reditus é conhecido como o mundo da pura magia, embora existam outros mundos que também possa usá-la. Fiore é o mundo dos magos... na verdade só 10% deles podem usar a magia, os outro 90% são pessoas normais. Kudans é o mundo da espiritualidade... Cada pessoa tem um animal guardião. Liath é o mundo dos guerreiros, existem todos os tipos de monstros por la, mas também existem todos os tipos de guardiões para combate-los. Alphanect é o mundo da Tecnologia... Eu não preciso dizer mais nada ne? -- Diz ele com um sorriso e eu aproveitei para fazer mais perguntas.

-- No mundo de Liath, qualquer pessoa pode ser um guerreiro?

-- Mas é claro. A força de um guerreiro esta em seu coração, por isso, qualquer um pode se tormar um.

Aquilo levou minha mente para um milhão de possibilidades, e antes que o outro lado de meu cérebro começasse a falar que tudo ia dar errado, decido.

-- Eu quero ir para la.

-- Pois bem, para chegar la, é só desejar......

Mas antes que ele terminasse a frase, eu apaguei.
Acordei em um lugar diferente. Minha cabeça estava rodando muito além do machucado que ainda estava em minha pera, e eu me perguntava quando aquela palhaçada de ficar "teleportando" acabaria. Depois de me recuperar, percebi que muitas coisas estavam diferentes: Eu estava em um tipo de vilagero, as pessoas tinham feições diferentes, até mesmo o ar daquele lugar era diferente.
algumas crianças estavam me cercando quando eu me levantei e perguntei:

-- O-onde eu estou?

Mas não tive resposta. As crianças começaram a pular gritando "ELA ACORDOU!" quando um adulto se aproximou. A princípio não pude ver o que era, pois estava contra o sol, mas minha visão se acostumou e eu pude ver que era uma mulher. Ela estava com os braços na cintura, tinha roupas de uma camponesa qualquer e era marrom. Isso mesmo, marrom.

-- Desculpe pelas crianças. Elas são muito agitadas. Venha -- Ela estica a mão para eu ficar em pé e logo que me levantei, percebi que ela também tinha orelhas de gato marrom, assim como todo seu corpo. -- Vc vem de onde?

-- T-Te-Terra? -- Pergunto desconsertada.

-- Oh, não sabia que seu povo já podia usar o portal. Venha, temos que fazer seu registro e dar um jeito nesse seu machucado. -- Ela me puxa pelas mãos e eu não tenho escolha a não ser, segui-la.

Chegamos num lugar grade, me lembrou o banco de gringotes. A moça foi me explicando no caminho que todos naquele mundo tinham um registro. Era um cartão que gardava todas as suas informações, além de poder ser usado em compras e o dinheiro recebido por trabalho também era depositado ali. Muito útil devo dizer.
Fiz meu cadastro, e enquanto eu esperava o cartão, enfermeiros cuidaram de minha perna. As coisas ali eram rápidas e práticas, assim como eu gostava.
Quando sai do lugar, não vi mais aquela moça. Eu estava em um mundo estranho, com pessoas estranhas, e o mais legal: Eu estava sozinha. Respirei fundo, olhei em volta e achei uma loja que me interessava: Uma loja de armas e utensílhos de batalha. Foi nessa hora que eu tomei um choque de realidade: Minha família estava em perigo, meus amigos estavam em perigo, e eu estava em um MUNDO diferente! No que eu estava pensando?
Eu devia estar parecendo muito mal, pois logo uma menina apareceu do meu lado. Essa parecia ser mais normal, e me lembrou minha irmã por causa do seu jeito de moleque.

-- Hey, viajante, o que foi? -- Ela pergunta, interessada.

-- Eu... eu... Estou perdida neste mundo... tenho que salvar minha familia -- Enquanto falava, ságrimas começaram a escorrer pelo meu rosto -- eu não sei o que fazer... vim para este mundo em busca de alguma ajuda, mas eu não sei nada sobre aqui... e... -- Antes que eu continuasse, ou ficasse louca de uma vez, a menina me interrompeu.

-- Nossa, nossa, calma, não precisa se desesperar. Seu planeta esta com problemas? Conte-me mais sobre ele -- Ela fala num tom que me fez sentir segura.

-- Foi atacado por Tèraz... Estão todos morrendo. -- Digo num suspiro.

-- Hnm.. Tèraz, já lutei contra um deles -- Diz ela com orgulho. -- São fortes mas não quando se aprende suas fraquesas.... -- Ela começa a olhar para o chão como se tivesse mudando de mundo.

-- Sabe como me ajudar? -- E a pergunta a trás de volta.

-- Mas é claro, vc só precisa treinar -- Ela explica com um sorriso -- Apropósito, meu nome é Galathea, e o seu?

-- M-maggie. Onde eu poderia treinar?

-- Ah, eu posso te levar ao meu mestre. Venha. -- Ela logo me puxa e eu começo a me perguntar se aquilo era uma mania comum por ali.

Depois de andarmos muito, chegamos em uma espécie de templo. Me lembrou os desenhos em minha academia. O lugar era grande, parecia um templo chinês. Logo, eu estava na frente de um homem velho. Ele estava ajoelhado no chão, meditando, quando chegamos. Galathea me pediu para esperar e foi falar com ele. Depois de um breve tempo, ele se levanta e me olha, analizando.

-- Vejo que não tem muito potencial... -- Ele diz e continua me olhando, dessa vez, me circulando, e continua. -- Mas eu nunca tinha visto um ser da sua espécie. Parece que pode ser bem trabalhada.

Pensei se deveria mandá-lo ir dormir, mas achei que poderia ser uma atitude irracional.

-- Só preciso que me ensine a lutar contra Tèraz, Senhor. Só quero salvar quem é importante pra mim. -- Digo sinceramente, olhando nos olhos.

-- Parece que tem um coração nobre... mas isso é o que muitos aparentam. -- Dessa vez eu quase o mantei ir dormir MESMO.-- Galathea, leve a menina para a arena de treinos e lute com ela.

A garota abaixa a cabeça, num sinal de respeito e me puxa novamente, mas dessa vez, eu não estava despreparada.



#4

A doidera da Lhoka (U_U) Empty Re: A doidera da Lhoka (U_U)

por ☆Lhokita 15/01/12, 09:30 pm

☆Lhokita

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Filho(a) de Apolo
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Treino contra o tempo.



Eu não tinha tanta certeza de que todos por ali eram realmente tão bons quanto pareciam ser, mas eu não estava ligando muito pra isso. Tudo que eu queria era voltar para buscar os que me importavam.
Cheguei um lugar amplo, com apenas algumas arvores ao redor do local.

-- Vc já lutou alguma coisa? -- Pergunta Galathea.

-- Hm.. Na verdade eu fazia kung fu... Estilo louva-deus -- Respondo

-- Louva-deus? Nunca ouvi falar disso -- Ela parecia confusa. -- Enfim, vamos ver o que é capaz de fazer.

Uma ponta de medo surge dentro de mim. Mesmo depois de anos treinando, eu não havia me colocado em uma luta como aquela. Em geral, nós trabalhavamos o corpo com os movimentos. Não era pra matar ninguém, seria apenas para nos defender de alguma coisa, como muitas vezes já havia acontecido.
Antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa, a garota avança. Ela era muito mais rápida que eu. Mal pude ver ela se deslocar, apenas coloquei a mão na frente como defesa. Minha sorte. O golpe na direção da cabeça foi defendido com sucesso, o que fez a garota se surpreender um pouco, mas não por muito tempo. Ela usa sua outra mão para me acertar, mas dessa vez eu não fui rápida o suficiente.
O golpe no baço me fez abaixar, mas logo me levantei com outro golpe, e quase consegui acertar. Quase.
A luta seguiu por mais alguns poucos minutos. Eu não consegui acertá-la, mas também não fui um completo saco de pancada. O Senhor tinha chegado para assistir a luta, mas não parecia nada entusiasmado.

-- Vc não tem uma boa resistência. -- Ela diz decepcionada. -- A quanto treino luta? Um ano?

-- ... Seis anos.... -- Digo envergonhada.

-- SEIS? Não pode ser verdade. As pessoas em seu mundo não levam a luta muito a sério, certo?

-- Não mesmo. Acham até uma perda de tempo da minha parte.... mas elas não entendem nada. -- Começo a me lembrar de tantas as vezes que as pessoas me olhavam como se eu fosse uma ignorante que só queria se mostrar dizendo "eu faço kung fu". Mas não era nada disso. Eu procurei começar uma arte marcial por causa de um problema cardíaco. Não gostava de ficar passando mal por tudo e comecei um exercício para ficar mais forte. Porém, mesmo com tantos anos, eu ainda era fraca, ou não forte suficiente para ser "normal".

-- Bom, Vc tem 3 dias até o portal se abrir novamente. Talvez melhore suas habilidades mas vai ter que se adptar com o que pode. Já que não consegue manter uma luta durante muito tempo terá que ser rápida e precisa. Quando acertar alguma coisa, tenha certeza de que bateu certo. Não precisa de força.

-- Não precisa de força? -- Pergunto. Mesmo que em meu estilo a força não fosse uma das prioridades, ainda tinhamos que treinar um pouco.

-- Só o basico, mas isso vc já tem. Pelo menos. -- Diz em tom de brincadeira. -- Agora armas. O que sabe usar?

-- Hm... Nunchako.. Bastão.. Facão... Mas não sei muito, só aprendi os basicos... -- Começo a me sentir envergonhada pela minha ignorância mais uma vez.

-- O que são essas coisas? -- Ela pergunta perplexa. -- Bom, parece que tudo tem um nome diferente do seu mundo. Acho que sei o que vc vai se dar bem. Armas de porte médio, nada muito pesado para não implicar com sua velocidade. Eu posso te ensinar.

-- Agradeço muito a ajuda que esta me dando... -- Abaixo a cabeça olhando para o chão.

-- Não precisa me agradecer. Vc parece muito comigo. O mestre Gong que me ajugou a anos atrás. Mas não estamos aki para contar histórias, não é mesmo? Vem, vamos na loja comprar sua arma.

Ela me puxa mais uma vez e eu não tenho outra opção a não ser ir.
Me surpreendi com o tamanho do arsenal. Armas de todos os tipos e tamanhos. Deixei até de me preocupar com o fato de não ter nada que eu não pudesse me adaptar.
Olhei e testei diversas armas. no final, fiquei com duas espadas médias. As lâminas eram finas, o que não as deixavam pesadas, mas eram fortes como uma katana. Além do mais, ela era feia de um material diferente. Galathea me disse que os Tèras eram completamente vulneráveis aquele tipo de metal.

Treinei arduamente durante dos 2 dias que passaram. Minhas habilidades tinha melhorado muito mais do que eu já tinha conseguido em 5 meses. Galathea disse que as coisas naquele mundo eram completamente diferentes. O ar, a terra, o clima, e talvez isso também fosse motivo para a melhora em tão pouco tempo. Mesmo com toda esse avanço, eu ainda não conseguia ganhar dela em uma batalha, mas ela me garantiu que eu tinha o necessário para matar os Tèraz.
No terceiro dia, eu fui arrumar tudo que precisaria para buscar minha familia. Fui até o arsenal, comprar um bastão retrátil para meus primos. Talvez aquilo me ajudasse a salvá-los. Antes de sair da loja, vi um arco e me lembrei das vezes que tinha ido atirar com minha prima. Eu não era ruim e pensei que aquilo poderia me ajudar também, afinal, eu nem precisaria chegar perto para abater algum e com aquele tamanho que os monstros tinham, acertar não seria tão dificil.
A ideia de ter aceitado trabalhar com Galathea caçando monstros foi a melhor que eu já tive todos aqueles dias. Pude receber algum dinheiro e isso também me ajudou a ficar mais forte.

-- O portal abre daqui 1 hora. Esta pronta? -- Ela pergunta com um tom preocupado.

-- Não, mas eu vou mesmo assim. -- Digo terminando de fechar minha mochila com tudo que eu precisaria.

-- Então é bom estar daqui 1 hora... Vai trazer toda sua família pra ca?

-- Vou deixá-los onde eles quiserem. Vou aprensentar os mundos como foi aprensentado a mim, e deixarei a escolha por eles mesmos.

-- Quem lhe apresentou os mundos?

-- Foi... Hm... Não sei o nome dele. Foi um senhor mago do mundo de Reditus.

-- As pessoas daquele mundo são um mistério... -- Ela diz.

-- Bom, Acho que estou pronta. Onde o portal aparece?

-- Nas montanhas. Vamos.

Andamos por alguns minutos até chegar ao pé da montanha mais alta. Agredeci por não ter que subi-la.
O portal já estava aberto quando chegamos por isso não me demorei muito.

-- Os portais fecham 5 minutos depois que a primeira pessoa passou por ele. Se for trazer alguém, tente ser rápida. Se outra pessoa passar por ele, terá que esperar até que abra novamente.

Concordo com a cabeça e sem pensar muito adentro o grande buraco negro.

#5

A doidera da Lhoka (U_U) Empty Re: A doidera da Lhoka (U_U)

por Daniel Ritter 21/07/12, 12:25 am

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