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por Ary Salvatore 03/12/14, 07:25 pm

Ary Salvatore

Ary Salvatore
Filho(a) de Zeus
Filho(a) de Zeus
Ω Nome: Ary Salvatore
Ω Idade: 16 anos
Ω Aparência: Possuo a pele branca e de aparência delicada; altura mediana (1,70, talvez?) e tenho um corpo normal; além de longos cabelos negros e olhos inacreditavelmente azuis. Linda e sensual. Não é educado perguntar o peso de uma garota, ok?



Características Psicológicas:
Ω Humor: Um pouco instável, mas contagiante. No geral, sempre com leves tons de sarcasmo e ironia.
Ω Três Qualidades: Diva, humilde e leal.
Ω Três Defeitos: Impaciência, arrogância e "rainha do drama".



Ω História:


Em uma bela noite de tempestades, foi quando eu nasci. Relâmpagos cortavam o céu a todo instante destacando a lua cheia e emanando uma claridade sobrenatural. Minha mãe me contara essa história milhões de vezes, pois era a lembrança mais recente que possuía do meu pai. Nunca entendi o motivo, já ele havia partido muito antes de minha chegada a esse mundo e jamais dera notícias novamente. Ela dizia: "De certa forma, ele estava comigo naquela noite. Eu sei que estava." Eu questionava repetidas vezes, e no fim, acabava me sendo dada a velha desculpa que não possuía idade para compreender.

O tempo passou mais rápido do que ela esperava. Junto com os anos, minha inteligência e talento para encontrar problemas tomaram proporções astronômicas. Um momento: o que quero dizer com 'inteligência' não se trata de notas perfeitas ou destaque na classe; longe disto, na verdade. Sempre fui uma péssima aluna. Minha capacidade se encontrava em ser uma líder nata, influente, persuasiva e muito ágil. Quanto aos problemas? Bom, aí são longas histórias.

Por onde começo? Ah, talvez quando homem de cabelos grisalhos, e de porte elegante me parou na rua. Estava vestido com um belíssimo terno, e eu quase pude sentir uma espécie de energia emanando dele. Nunca havia me sentido tão forte, tão viva, tão completa. Ele até se parecia comigo, sabe? Os mesmos olhos azuis, dos quais me orgulho. A mesma face presunçosa. Talvez seja por isso que no primeiro momento cometi o deslize de lhe dar ouvidos.

_ Escute com atenção, menina. Não tenho muito tempo. - olhou-me apreensivo - Um dia, seres virão atrás de você. Tenho feito de tudo para retardar esse momento, mas não conseguirei protegê-la. Quando esse dia chegar, tome isto e vá para o Acampamento Meio-Sangue, em Long Island.

Recebi uma moeda pesada e de aparência antiga, e, ao observá-la devo ter ficado distraída pois só sei que quando voltei a mim o homem já tinha ido. Coisas do TDAH. Voltando a conversa, se é que podemos denominá-la assim, preciso comentar que nem dei ouvidos? Só consegui pensar em que tipo de drogas aquele senhor havia consumido. Me dirigi ao ponto de ônibus, para poder voltar para casa e no caminho, tratei de me livrar do meu "presentinho".

Notei que o chão começara a borbulhar. O asfalto virou líquido e dá surgira um táxi feito de fumaça, o qual só eu parecia notar. O que eu não esperava, porém, é que a aparência das prováveis "Irmãs Cinzentas" (o que somente depois notei que estava escrito em um idioma que não era o inglês) era medonha. Apenas uma delas possuía um olho; a segunda um dente; e a terceira, a mais desforme. Por mais incrível que pareça, o que mais me assustou não foi a feiura: foram suas palavras. Elas completaram frases sobre meu destino como se fossem uma só: um sibilo quase ensaiado. Como se tivessem certeza.

_ Nós vemos. Vemos algo sombrio em seu futuro, cria dos Deuses. Algo do qual você não poderá fugir - risos maléficos - Nem mesmo seu pai poderá lhe proteger. Ele é impotente somente a isso. - se entreolharam - Não falemos muito. Não é a sua hora. Você tem um dracma de saldo. Talvez a ajudemos um dia.

Ignorei esse dia por completo. Fruto de alguma alucinação, eu achei. Como eu me arrependo..





Tive exatamente uma semana de paz depois do dia mais entranho da minha vida. Parece que aquele local não gostava da minha presença. Lá, foi onde tudo deu errado de vez.





Estava eu, indo passar o fim de semana na casa de uma amiga. Mochila pronta, com todos os itens que eu considerava indispensáveis para mim, ou qualquer garota aos 13 anos recém completados, na época. A ação se deu rápida, e muito estranha. Dois homens fortes me encurralaram em um beco escuro e cheio de entulho. De imediato, se iniciou uma batalha no meu cérebro, pois algo me dizia que eles tentariam me machucar, e que eu poderia evitar isto, enfrentando-os.

Foda-se o pensamento. Só pensei em sair dalí. USEMOS A LÓGICA, MEU POVO. Analisei a situação, e bolei um plano maluco em segundos.

Dei um giro rápido e tomei em minhas mãos a tampa de uma lixeira. Antes que eles se dessem conta do que eu pretendia fazer arremessei-a com força na cabeça do primeiro, que cambaleou e caiu. O segundo investiu para mim no segundo em que permiti me vangloriar pelo feito e me levantou. Senti que seria partida ao meio. Sem pensar, peguei uma barra de ferro que se encontrava em uma escada de incêndio e perfurei seu ombro. Caí no chão por cima dele e machuquei meu ombro. Corri sem olhar para trás.

Durante aquele fim de semana os ataques dessas coisas se repetiram, então resolvi partir. Para sempre. Para que ninguém se machucasse. Passei em casa, apenas para apanhar o dinheiro que pertencia a mim. Deixei uma carta avisando à minha mãe. Os monstros, que segundo pesquisas eu descobri as identidades mitológicas, voltaram sempre a me chamar de 'cria dos deuses'. E o que me resta, se não acreditar? Sempre achei que tudo de estranho que aconteceu em minha vida possuía, de alguma forma, uma estreita relação com o homem que me gerou. Por sinal, eu não poderia estar mais certa.





Resolvi seguir o conselho daquele homem que me abordara e tentar invocar as tais Irmãs. Quisera eu que desse certo. No entanto, vasculhando um pouco mais os confins da minha memória, recordei-me do local onde ele me dissera para ir. Em um último ato de esperança, enviei uma carta em busca de socorro. Estou aguardando até então; e eles estão cada vez mais perto.




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