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por Ὧ Elie Van Let 08/03/15, 12:34 pm

Ὧ Elie Van Let

Ὧ Elie Van Let
Filho(a) de Magia
Filho(a) de Magia
Ω Nome: Korra Lopez
Ω Idade: 14 anos
Ω Aparência: 1,56m de altura, pele mestiça, cabelos longos, negros e levemente ondulados e olhos igualmente negros.
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Características Psicológicas:
Ω Humor: algo que os outros semideuses julgariam estranho, Korra age indiferente às situações ao seu redor, sem demonstrar emoçoes. Ela apenas fica realmente animada e feliz quando descobre algo novo sobre o mundo, em um de seus experimentos.
Ω Três Qualidades: Curiosa, calma e ótima capacidade de dedução. 
Ω Três Defeitos: Indiferente aos outros ao seu redor, levemente egoísta e vingativa. 
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Ω História: A vida nunca foi fácil para mim. Descendente de ciganos, meio órfã e, ainda por cima, “wicca”. Não é o termo correto, mas é semelhante. As pessoas não pensavam duas vezes em me julgar nos colégios, clubes e nas ruas ao saber de minhas raízes; Era como se, ao descobrirem-nas, passassem a poder ver uma placa em cima da minha cabeça, onde lê-se “Estranha – Alvo para Bullying”. 
Morei em vários lugares no decorrer da vida. Acompanhava meu pai a onde quer que ele ia. Costumávamos ser unidos quando eu era mais nova, e, bem, ele costumava ser a única companhia que eu tinha. Eu havia, uma vez, visto minha mãe. Seus cabelos negros caíam, ondulados, e seu vestido roxo e longo ondulava. Eu devia ter uns 5 anos, mas a imagem estava vívida em minha mente como mágica; Como  se gravada a ferro e fogo em minha memória. Seu jeito de andar, a forma como os cabelos esvoaçavam atrás de suas costas, seu toque, gelado, em meu rosto. 

“Você poderá ser o que quiser, minha flor”, disse ela. 

Depois disso, eu adormeci. Mas antes, pude ver seus olhos, negros como o céu da noite, mudando de cor para um lilás intenso e cheio de brilho. Talvez fosse apenas minha imaginação, ou a convergência entre o mundo real e a terra dos sonhos. Mas eu jamais esqueceria daquilo. 

Mas vamos ao que interessa; Como eu me descobri uma semideusa. Simples; A lua me contou. Ou quase isso. 
Eu estava na escada de incêndio, do lado de fora dos fundos do nosso apartamento. Um prédio simples no subúrbio de Oakland C. Era o meu lugar preferido, pois dali eu podia ver a lua, as estrelas, e o movimentos das pessoas nas ruas, e perguntava-me coisas aleatórias como “como a lua flutua no céu”, “quantos anos teria essa estrela?”, ou “Será que aquela senhora já comeu formigas?”, enquanto desenhava tranquilamente. Naquela noite, os desenhos eram um tanto quanto incômodos. Demonstravam a inquietude de minha mente. Naquela manhã, uma mulher de cabelos de fogo havia me dito que “Já é tempo, jovem senhora”. Quando digo cabelos de fogo, que dizer, literalmente, de fogo. Cada fio de cabelo aprecia ser feito de Fibra-de-fogo, e flutuava atrás dela, c omo um véu dentro d’água. Não era a primeira ve que eu via uma dessas, e a minha total falta de animação para Entrar em Pânico me faziam apenas encará-las, desorientada, ao invés de gritar e agir como uma completa louca, o que deveria ser mais apropriado. Não entendi bem sua spalavras, mas, naquela noite, tudo se encaixou. 

Enquanto desenhava e olhava para a lua, ouvi a voz da mesma mulher. Ela chamou meu nome, e o repetiu quando não respondi. Eu não podia vê-la, então apenas encarei a lua enquanto conversávamos, e por um momento quase acreditei que estava conversando com o grandioso corpo celeste. Ela contou-me coisas que eu não sabia, e esclareceu outras que já suspeitava. “Você é uma semideusa, minha jovem senhora. E eu, uma Empousa, sou uma enviada de sua nobre mãe. Vou guiá-la”
Quando ela disse isso, algo me fez olhar para baixo. Lá, no chão do beco, um cão me observava, com olhos brilhantes como a lua. Um lobo, corrijo-me. Seu pelo cinzento parecia feito de fumaça, e os olhos de estrelas. 
Rapidamente entrei em casa e rabisquei um bilhete para meu pai. Segungo a empousa, ele já sabia que, cedo ou tarde, eu viria a deixá-lo, por forças maiores, e que aquele era o momento. Não hesitei em pegar algumas frutas, uma mochila, uma muda de roupas e escalar a escada de incêndio até estar de pé, no chão, de frente ao lobo. 

O animal se virou, ladrou, e seguiu caminhando. Por toda uma noite nós caminhamos. E por toda uma manhã. E por toda uma tarde e, enfim, por uma noite novamente, mas algo me fazia continuar caminhando. É como comer chocolate; Depois da primeira mordida, seu corpo assume o controle, e em instantes toda uma barra de chocolate está enfiada garganta adentreo. 
Na ultima noite, chegamos a um morro. Andamos por entre as árvores,a té chegar em uma casa abandonada, feita de madeira e cercada por relva. O animal abriu a boca, e ouvi novamente a voz da empousa; “Se você passar, irá para o seu novo lar, minha flor. Aqui, você poderá ser o que quiser”. 

Então, enquanto o lobo se desfazia em fumaça, e seus olhos se apagavam, como estrelas morrendo depois de uma eternidade de vida, eu fui vencida pelo cansaço. Ouvi o som de passos, e ví figuras quadrúpedes se aproximando. Pensei que fosse o mesmo lobo voltando, mas dei-me conta de que eram dois outros lobos, brancos. 

E aí dei-me conta de que a voz da empusa era igual à da lembrança que eu tinha de minha mãe. E soube que ali, estaria segura, e seria o que quisesse.

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