-- Você poderia me explicar o que está acontecendo aqui? -- Hack estava cansado e machucado, não haviam sido inimigos muito poderosos mas em grande quantidade aquelas armaduras apresentavam grande perigo.
A garota não respondia, apenas chorava. Sentada na árvore ela soluçava e tremia, talvez de frio, talvez de ódio, ou simplesmente de fraqueza. O mesmo rosto gentil que havia recebido o filho de Ares quando ele acordou, agora se entregava à agonia, abraçando os joelhos como uma criança, com as mãos banhadas no sangue do tal ‘Robert’ a garota gritava. Seu choro ecoava na floresta, e até as sombras pareciam ficar melancólicas. E demorou bastante para a garota se acalmar, e durante todo esse tempo Hack ficou em silêncio, parado apesar da dor, como se a tristeza da garota o afetasse também, e foram longos os instantes antes de ela olhá-lo, com os olhos inchados de tanto chorar e dizer.
-- Morte, em todo lugar. -- Subitamente, uma imagem lúcida do necromante, Karthus, refletiu-se na mente de Hack. Mas diferente de um pensamento ela parecia ser vívida, tão real como se acabasse de ver o próprio na sua frente e só então que ele notou a semelhança entre o mago dos mortos, e a sacerdotisa. O mesmo olhar de alguém que já viu muita coisa, como se tivessem passado por coisas semelhantes ou mesmo se conhecido. -- Você conheceu ‘ele’ não é? Por isso estava tão machucado. Tem ao menos ideia do que acabou de acontecer e o que isso tem a ver com Karthus? -- Ela pareceu perder o tom gentil, ficando um pouco mais rígida. Embora Hack sentisse que ela estivesse muito mais sensível do que em qualquer momento da sua vida. E bastou encarar o filho de Ares por alguns instantes para perceber que ele não fazia ideia do que ela estava falando.
Ela revirou os olhos, e suspirou enquanto se levantava e ergueu uma de suas mãos para o céu. A palma liberou uma tênue luz que começou a se estender até ganhar forma, e se tornar um cajado de madeira dourada e uma esfera verde na ponta. Ele liberava uma leve luz, e soltou um som agudo assim que ela tocou o chão com a madeira dourada do cajado invocado. Uma luz fraca pareceu percorrer toda a floresta em uma onda, e até mesmo as folhas pareciam adquirir brilho próprio, e todo aquele lugar se iluminou.
Vagalumes começaram a surgir, e aos poucos as feridas de Hack se fecharam e a dor quase subitamente, se apagou. Mesmo sendo noite, parecia que o próprio Apolo caminhava ao redor deles e uma sensação estranha percorreu a alma do filho de Ares, sentia-se diferente. Como se tudo aquilo que o cercasse fosse... Vida. E então, como a brasa se consumindo em uma folha de papel, a luz se extinguiu lentamente, deixando um rastro cinzento que parecia cerca-la e consumi-la.
-- Vê?... -- A sacerdotisa perguntou enquanto as folhas começaram a murchar, a dor retornava ao corpo de Hack ainda mais forte, apesar das feridas agora estarem fechadas. E os vagalumes caiam no chão, mortos. Agora a única luz na floresta, era o brilho fraco e frágil que emanava do cajado. -- Como eu disse, morte em todo lugar. -- A garota parecia diferente de quando encontrou o campista, em pouco tempo perdeu todo o jeito gentil e se tornou dura. O que é estranho já que nem sequer tiveram tempo para se conhecer ou se comunicar, isso significava que tinha algo a ver com o garoto que morreu, mas o que?
Bastaram alguns segundos antes que o som de mato se mexendo e metais se chocando surgissem, e alguns esqueletos aparecessem dentre as árvores. 3 no total, e estavam a 10 metros dos dois. Não pareciam fortes mas estavam bem equipados, todos com armaduras e espadas. Inclusive, lanças. Não pareciam tão poderosas quanto a de reclamação do garoto mas poderiam bastar.
A sacerdotisa ergueu seu cajado dourado outra vez para o alto, e ele desapareceu em um breve flash. Mas em troca disso, como uma serpente de ouro girando sobre seu braço e chegando em seu pescoço, transformou-se em um colar, com correntes da mesma cor e uma pedra verde como esmeralda em seu centro. E a garota ergueu os punhos, encarando os esqueletos e entrou em uma verdadeira posição de batalha.
Obs: Desculpa o post de merda, prometo que após essa luta, você terá mais explicações e um post decente.
A garota não respondia, apenas chorava. Sentada na árvore ela soluçava e tremia, talvez de frio, talvez de ódio, ou simplesmente de fraqueza. O mesmo rosto gentil que havia recebido o filho de Ares quando ele acordou, agora se entregava à agonia, abraçando os joelhos como uma criança, com as mãos banhadas no sangue do tal ‘Robert’ a garota gritava. Seu choro ecoava na floresta, e até as sombras pareciam ficar melancólicas. E demorou bastante para a garota se acalmar, e durante todo esse tempo Hack ficou em silêncio, parado apesar da dor, como se a tristeza da garota o afetasse também, e foram longos os instantes antes de ela olhá-lo, com os olhos inchados de tanto chorar e dizer.
-- Morte, em todo lugar. -- Subitamente, uma imagem lúcida do necromante, Karthus, refletiu-se na mente de Hack. Mas diferente de um pensamento ela parecia ser vívida, tão real como se acabasse de ver o próprio na sua frente e só então que ele notou a semelhança entre o mago dos mortos, e a sacerdotisa. O mesmo olhar de alguém que já viu muita coisa, como se tivessem passado por coisas semelhantes ou mesmo se conhecido. -- Você conheceu ‘ele’ não é? Por isso estava tão machucado. Tem ao menos ideia do que acabou de acontecer e o que isso tem a ver com Karthus? -- Ela pareceu perder o tom gentil, ficando um pouco mais rígida. Embora Hack sentisse que ela estivesse muito mais sensível do que em qualquer momento da sua vida. E bastou encarar o filho de Ares por alguns instantes para perceber que ele não fazia ideia do que ela estava falando.
Ela revirou os olhos, e suspirou enquanto se levantava e ergueu uma de suas mãos para o céu. A palma liberou uma tênue luz que começou a se estender até ganhar forma, e se tornar um cajado de madeira dourada e uma esfera verde na ponta. Ele liberava uma leve luz, e soltou um som agudo assim que ela tocou o chão com a madeira dourada do cajado invocado. Uma luz fraca pareceu percorrer toda a floresta em uma onda, e até mesmo as folhas pareciam adquirir brilho próprio, e todo aquele lugar se iluminou.
Vagalumes começaram a surgir, e aos poucos as feridas de Hack se fecharam e a dor quase subitamente, se apagou. Mesmo sendo noite, parecia que o próprio Apolo caminhava ao redor deles e uma sensação estranha percorreu a alma do filho de Ares, sentia-se diferente. Como se tudo aquilo que o cercasse fosse... Vida. E então, como a brasa se consumindo em uma folha de papel, a luz se extinguiu lentamente, deixando um rastro cinzento que parecia cerca-la e consumi-la.
-- Vê?... -- A sacerdotisa perguntou enquanto as folhas começaram a murchar, a dor retornava ao corpo de Hack ainda mais forte, apesar das feridas agora estarem fechadas. E os vagalumes caiam no chão, mortos. Agora a única luz na floresta, era o brilho fraco e frágil que emanava do cajado. -- Como eu disse, morte em todo lugar. -- A garota parecia diferente de quando encontrou o campista, em pouco tempo perdeu todo o jeito gentil e se tornou dura. O que é estranho já que nem sequer tiveram tempo para se conhecer ou se comunicar, isso significava que tinha algo a ver com o garoto que morreu, mas o que?
Bastaram alguns segundos antes que o som de mato se mexendo e metais se chocando surgissem, e alguns esqueletos aparecessem dentre as árvores. 3 no total, e estavam a 10 metros dos dois. Não pareciam fortes mas estavam bem equipados, todos com armaduras e espadas. Inclusive, lanças. Não pareciam tão poderosas quanto a de reclamação do garoto mas poderiam bastar.
- Spoiler:
A sacerdotisa ergueu seu cajado dourado outra vez para o alto, e ele desapareceu em um breve flash. Mas em troca disso, como uma serpente de ouro girando sobre seu braço e chegando em seu pescoço, transformou-se em um colar, com correntes da mesma cor e uma pedra verde como esmeralda em seu centro. E a garota ergueu os punhos, encarando os esqueletos e entrou em uma verdadeira posição de batalha.
Obs: Desculpa o post de merda, prometo que após essa luta, você terá mais explicações e um post decente.
Esqueleto 1 – 100/100
Esqueleto 2 – 100/100
Esqueleto 3 – 100/100
¹Meio metro de distância entre os esqueletos, e três entre eles e Hack.