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por Roy Carter 17/04/16, 08:37 pm

Roy Carter

Roy Carter
Formulário:
Nome da narração: Um Desafio Maior
Objetivo da narração: Matar os goblins, devolver as joias e com isso ganhar mais experiência.
Quantidade de desafios: Meio; dois (goblins comparsas). Fim; um (chefe goblin).
Quantidade de monstros: Três.
Espécies dos monstros: Goblins



Eu estava no Acampamento há alguns dias, ainda não havia sido reclamado. Alguns filhos de Hermes disseram que filhos dos 3 Grandes realmente demoram mais para isso acontecer, já que eu suspeitava ser uma prole de Hades eu deveria ser paciente, e provar a ele que sou realmente seu filho e sou digno de portar esse título. Então resolvi me empenhar, há alguns dias atrás lutei contra um anão... Meu primeiro monstro, minha primeira vitória. Ver o ser pequeno olhar para mim, com um semblante que refletia a morte foi ótimo, era muito bom saber do que eu era capaz.
Continuei meus treinos depois de derrotar o pequenino, minha rotina era simples: acordar, refeitório, arena, obrigações e atividades do acampamento, biblioteca, quarto. Na arena eu simplesmente treinava diversos movimentos de esgrima e praticava alguns exercícios físicos para manter a forma. Na biblioteca eu lia sobre a Mitologia e as histórias dos antigos Heróis Gregos, seus feitos eram tão grandiosos, que matar um anão, não me satisfazia mais, eu me sentia uma formiga na sombra de elefantes enormes. Eu precisava de outro desafio... Um desafio maior, um mais perigoso.

Eu estava saindo de mais uma tarde leitura na biblioteca, estava andando distraído pelo Acampamento, sem nenhum destino em especial. O fim da tarde estava fria do jeito que eu gostava, certamente estava nevando fora das fronteiras. Eu vestia a blusa do Acampamento, uma jaqueta por cima, um jeans meio surrado e coturnos. O pensamento de um desafio maior ainda estava instalado em minha mente, era como se ele se tornasse uma necessidade básica que eu precisasse cumprir. Paro quando vejo que cheguei à frente da floresta, olho para os lados, não havia ninguém por perto.
-Hora de saciar minha necessidade. -- Corro até o chalé de Hermes, ignorando uma ‘festinha’ que os campistas estavam dando. Pego meu Elmo e meu Peitoral, os visto. Sempre andava com a Espada Curta embainhada na lateral da cintura, recuso uma latinha de Fanta oferecida por um filho de Hermes e saio do Chalé, voltando para a entrada da Floresta. Respiro fundo e adentro o local.
A tarde vai dando lugar à noite à medida que avanço na floresta. Ainda estava frio, então fecho minha jaqueta, meio relutante já que gostava do clima, na tentativa de me manter aquecido. Continuo andando, ouvindo sons e tentando assimilar os animais que os faziam, consigo identificar alguns uivos provavelmente de um lobo, piados de corujas, e sons aleatórios de animais que já havia ouvido em zoológicos, às vezes eu ouvia urros ou rosnados que não conseguia identificar já que deveriam ser de monstros e eu sequer tinha uma experiência mínima com eles. Esse pensamento me trás um pouco de decepção, mas logo o afasto e continuo a andar, chegando numa pequena clareira com tocos de árvores no centro, como bancos, me sento em um deles e observo o local. A parte da floresta que eu estava mantinha-se silenciosa... Eu só ouvia os mesmos sons de animais, ou talvez monstros, mais ao longe. Como não encontrei nada tive uma ideia brilhante (ou não):
“Se eu não encontro o perigo, ele que me encontre.” --Olho ao redor, procurando alguma árvore. Meus olhos param em uma em especial, ela tinha um caule escuro com algumas fendas, galhos meio baixos com folhas espessas. Não conhecia nem de longe aquela árvore, mas mesmo assim me afastei uns dez metros da clareira, em direção à árvore e então subi nela. Acomodo-me num galho, que estava pouco mais de dois metros de distância do chão, ficando apadrinhado pela espessa folhagem.
Mantenho-me atento, observando meu redor, apurando sons e imaginando o que estaria acontecendo no Acampamento e... Com minha mãe, já faz alguns dias que estou aqui e não me comuniquei com ela, eu realmente sinto sua falta... Minhas lamentações são quebradas por vários gritinhos, que identifiquei como femininos meio ao longe, não pareciam de dor, mas sim de susto... Apuro os ouvidos e puxo a espada da bainha. Segurando ela bem firme com as duas mãos, deixando os nós de meus dedos brancos, meus dentes cerrados, meu corpo meio trêmulo. Estava ali, no começo da noite, a lua já brilhava no céu e banhava de luz a clareira que estava mais a frente, eu ainda estava no escuro, imagino que as folhas barrem grande parte da luz. Depois de três minutos, calculei eu, ouço sons de galhos se quebrando, grunhidos alguns passos ligeiros, estavam se aproximando rápido. Respiro rápido, o medo crescia dentro de mim, mais trinta segundos se passam e eu vejo o que causou o barulho. Três vultos pequenos saem da floresta, adentrando a clareira, do ponto oposto ao que cheguei a pouco, não consegui os distinguir até eles alcançarem o centro da clareira e a luz os iluminarem, eles eram estavam em três realmente, eram esverdeados e usavam farrapos como roupas, tinham narizes grandes e orelhas igualmente grandes, e pontudas, eram carecas e tinham dentes tortos, braços e pernas magros e meio atrofiados. Calculei uma margem de um metro de altura para dois deles, sendo que um carregava um saco marrom que fazia barulho de chaves balançando. Já o outro era maior, parecendo ter um metro e trinta e mais robusto, portava uma clava de madeira cravejada de pregos, que ele segurava com as duas mãos, não reconheci eles de livros sobre monstros que li. Porém não podia perder a oportunidade de encarar esse desafio.
Controlei a respiração e tento suprimir o medo crescente, seguro minha espada e continuo observando os homenzinhos. O maior puxa o saco das mãos do outro, presumi que ele era o chefe, ele abre o saco e começa a puxar... Uma gargantilha? Ele puxa mais coisas, pulseiras, colares, e outras joias que não sei o nome.
“Ladrões...” --Penso enquanto vejo-os rindo como loucos, enquanto lambiam as joias. Uma cena repugnante de ver. Tinha que derrota-los e devolver aquelas joias a quem quer que seja. Começo a pensar, eles eram pequenos, e pareciam ser ágeis, não podia deixa-los me ver e nem podia enfrentar cara-a-cara, não todos... Uma ideia passa pela minha cabeça.
“Separar e conquistar.” --Quebro um galhinho próximo a mim, olho pros seres que ainda estavam com aquele ‘ritual’ estranho. Olho pra baixo, e logo noto um arbusto, perto do ponto que eu desceria caso descesse do galho. Ajeito-me no galho, me equilibrando e ficando agachado, empunho a espada curta na mão direita, com a lâmina apontando para baixo. Com a outra mão jogo o galho no arbusto que provoca um som baixo, mas foi o suficiente pra chamar a atenção dos monstros. O líder olha em direção ao som, e empurra um dos comparsas, indicando para ele averiguar as redondezas. Sinto a adrenalina percorrer meu corpo, o pequenino se aproximava, saindo de perto dos seus parceiros que estavam olhando as árvores perto da clareira, não se distanciando das joias. O que estava vindo em minha direção se aproxima mais, olhando ao redor e grunhindo. Aprumo-me na árvore, meu próximo passo era insano e perigoso. Quando o pequeno para perto do arbusto de costas para árvore eu balanço meu corpo e pulo em sua direção, levando as mãos juntas segurando o cabo da espada (que ainda estava apontando para baixo) na altura de minha cabeça. THUMP! Minhas botas atingiram o abdômen do pequeno, que só teve o tempo de virar seu corpo de frente e expressar surpresa, antes de cair comigo pisando nele. CRECK! Ouço esse som e imagino que alguns de seus ossos quebraram com o impacto. GRRROAHH! O ser emite um grunhido alto, que cessa imediatamente, pois baixo minha espada o mais rápido que posso, em direção a sua cabeça, perfurando-a. Tenho um último vislumbre de seu semblante, um misto de raiva, dor e morte, ele se torna pó.


“Merda!” -- Penso, pois foi isso que meu plano de ser sorrateiro se tornou. Depois do último grunhido do monstro, ouço sons de passos ligeiros, vindo em minha direção. Certamente os outros dois ouviram o último som de seu companheiro. Assumo uma posição de guarda, com a espada em riste a minha frente, me mantenho atento, ouvidos e olhos apurados. Ando vagarosamente ainda alerta pra um trecho iluminado, logo a frente da árvore que estava anteriormente. Ouço um farfalhar, porém antes mesmo de me virar para averiguar, sinto um peso sobres meus ombros e vejo pernas esverdeadas e magrelas penduradas. Um deles havia pulado em cima de meus ombros, fiquei estupefato e antes de reagir senti meu elmo tremer e minha cabeça doer, um barulho ensurdecedor atinge meus ouvidos, sem pensar, larga a espada e tento tapar os ouvidos, fecho os olhos e tento agarrar o monstro, enquanto chocalho meu corpo. Não tenho sucesso. Sentia as batidas no elmo, ele devia estar batendo com pedras, numa velocidade incrível. Abro os olhos, ainda me contorcendo e tenho um vislumbre, o monstrinho maior andava em minha direção com seu tacape cravejado de pregos, fechei os olhos e tentei agarrar o meu agressor mais uma vez e mais uma vez falhei. Quando os abri novamente, o chefe não estava lá, nesse momento sinto uma dor em minha panturrilha, imediatamente soltei um grito e tombei para trás, antes de atingir o chão sinto a mesma dor em minhas costas, caio de costas, o elmo sai de minha cabeça, e o outro monstro que estava em meus ombros também. A um metro e meio de meu rosto eu os vejo, o chefe ria usando o tacape sujo de meu sangue como apoio, só ai eu entendo: o miserável feriu minha perna, e antes de eu cair minhas costas, se não fosse o peitoral...
Pela dor de minha perna, não foi superficial.

Minha cabeça ainda doía, eles começam a andar até mim, levanto a mão acima da cabeça e alcanço meu elmo que estava a poucos centímetros, tal ato envia mais uma onda de dor pelo meu corpo. Com o elmo em mãos o arremesso nos monstrinhos e grito: - É precioso! --Meu ato era somente uma distração, que funcionou bem, eles roubaram joias preciosas e brilhantes, e o elmo tinha seu brilho. O chefe olhou o elmo, enquanto o outro vai até ele e o analisa. Isso me dá um tempo pequeno, levanto e ando mancando, a cada passo uma onda de dor percorria minha perna, vejo minha espada, empunho-a e viro-me para encarar meus inimigos que já haviam perdido o interesse no objeto e agora avançavam raivosos até mim. Engulo em seco, suando frio novamente, mas dessa vez sem tremer. Tento ignorar a dor que sentia, tinha coisas mais importantes a fazer de que chorar, os monstros se entreolham e riem, em seguida correm cada um pra um lado, adentrando na parte fechada da floresta. Fico sem reação, mas atento, a espada em riste. “Que droga eles estão fazen...” --Meus pensamentos foram interrompidos por um som a minha direita, giro o corpo junto com a espada para a lateral direita, desferindo um corte horizontal que interceptou o salto do pequenino no ar, cortando ele ao meio, certamente por sorte. “Esse não era o chefe...” --Penso olhando o pó que já fora o pequeno ser, esse tinha sido um golpe de sorte, misturado com meus reflexos de semideus e um forte TDAH.
Passam-se mais em média 3 minutos, nenhum sinal do chefe, minha perna e minhas costas ainda doíam, sentia o sangue escorrer pelo resto de minha perna. Tinha que cuidar daquilo logo depois de completar meu objetivo. A noite já era total, eu estava de pé no meio da clareira e perto das joias. Usaria a luz que banhava o local para ver o monstro e evitar ataques surpresa. Canso-me, a espera estava me consumindo e eu estava ferido, olho para as joias e tenho uma ideia. -Bem, já que o meu amiguinho já foi, vou juntar essas joias e ficar com elas. --O plano dá certo, e o chefe sai correndo de seu esconderijo, da lateral esquerda da clareira, para defender seu tesouro. Estava grunhindo e brandindo seu tacape, as gotas de meu sangue voavam e salpicavam o chão. Ele chega perto de mim, eu tento um golpe de cima para baixo, que ele desvia saltando com destreza para a esquerda e aproveita que minhas mãos estão baixas e desfere um golpe com seu tacape em minhas mãos, eu percebo e tento tirar elas de seu alcance, mas os pregos ainda cortam de leve minha mão esquerda. Reprimo um grito e recuo, mas sem querer ponho peso demais em minha perna machucada, a dor da minha perna se intensifica, ele avança novamente e mira um golpe horizontal na minha perna direita, faço um movimento para com a espada, da esquerda para direita mirando no seu tacape, consigo arrebatar a arma de suas mãos, ela cai a alguns metros dali. O pequeno corre para recupera-la, nesse meio tempo eu percebo minhas condições, estava ferido, perdendo sangue e com dor de cabeça, será difícil derrota-lo numa luta nessas condições. Recuo um pouco e percebo que pisei numa tiara de brilhantes, me abaixo e a pego, ela era relativamente leve e tinha pequenos cristais cravejados em sua estrutura, sem tirar os olhos de meu inimigo, que já voltava andando vagarosamente e olhando pra mim, rindo, talvez de minha patética condição. Ele já tinha dado essa batalha como vencida. Eu também riria, aperto a tiara em minhas mãos, é quando as imagens do monstrinho e de seus dois comparsas vem a minha mente, eles roubaram as joias e tentaram a todo custo ficar com elas. Fito novamente o meu inimigo, que estava a quase dois metros de mim, esboço um sorriso que parece confundi-lo.
-Sua ganância, esta noite será a sua ruína. --Minha voz sai firme, com um tom de frieza, estava com raiva do pequeno, iria decidir a luta agora, nessa investida. Era eu ou ele. Jogo a tiara pra cima, o mais alto que conseguia sem que ela mudasse de trajetória no ar, e levanto a espada. O monstro que agora estava agora a um metro, larga seu tacape e corre com total desespero, ele caiu no meu plano, o fazer pensar que eu danificaria a joia certamente foi insuportável para ele. Enquanto a joia descia a minha frente, ele salta em sua direção. Meus reflexos de semideus agem, quando ele está na altura de meus ombros e brando minha espada num corte diagonal, onde o meu inimigo estava. A lâmina atravessa seu corpo, entrando por um ombro e saindo pelo quadril assim que ele estava prestes a pegar a tiara. Suas duas partes caem no chão, seguidas pela tiara que cai ao lado de seu braço. Observo enquanto sua forma se esvair em pó.
Eu tinha vencido dessa vez, com dificuldade recolho as joias, as coloco dentro do saco e o jogo precariamente sobre meu ombro, em seguida ajeito meu elmo e empunho minha espada. Manco até fora da clareira, minutos depois estava fora da floresta. Campistas nervosos estavam lá, semideuses com espadas se preparando para entrar na floresta e garotas bonitas mandando eles se apressarem. Ao me verem eles fazem uma cara de espanto, tiro o saco do ombro e jogo para uma das garotas, que abre o saco e começa a distribuir as joias entre as outras garotas, noto que algumas estavam com cabelos molhados e outras com toalhas de banho cor-de-rosa, então eu entendi. Certamente elas... Filhas de Afrodite, supus, foram ao riacho perto da floresta para se divertir, tiraram as joias para entrar na água e os monstrinhos roubaram. Rio e cambaleio, vendo o ambiente girar, alguém me ampara e fala algo sobre a enfermaria, mas eu estava exausto e acabo desmaiando.
Acordo no dia seguinte, eu estava cheio de curativos e com o corpo pesado, olho em volta e percebo que estou na enfermaria, solto uma pequena risada ao me lembrar do meu desafio imposto por mim mesmo, onde acabei por derrotar mais três seres pequeno, com o anão da Arena, eram quatro. Fito meu equipamento ao lado da maca onde eu estava e solto mais um sorriso ao pensar numa frase. “Roy Carter, o matador de baixinhos.” --Fico o resto do dia na enfermaria, depois de algumas indicações de um filho de Apolo para tratar de meus ferimentos, saio para retomar minha rotina, que agora já tomava como normal.

#1

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por Poseidon 27/04/16, 10:19 pm

Poseidon

Poseidon
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Parabéns, ótima OP.

Recompensas:
750 exp, 350 dracmas.
(Atualizados quando você sair de sua narração, peça para algum olimpiano.)


ATT sz

#2

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