A noite estava tranquila. Todos jantavam no refeitório, aquecidos pela luz da fogueira que brilhava multicolorida. O chalé de deméter discutia se era correto comer vegetais. Os de Ares apostavam quem conseguia comer um frango inteiro mais rápido. A mesa de Atena estava focada em uma conversa sobre design inteligente anti-terremotos, e a mesa de Hefesto disputava quem fazia o melhor autômato de guerra com os talheres. Tudo ia normal.
Ao fim da refeição, os garotos foram dispensados. Uma a uma as mesas foram esvaziando, até que ficaram ali apenas Thomas e Petala, escalados para ajudar as ninfas do ar na limpeza daquela noite. Apenas a lua e as estrelas testemunhavam sua faxina heroica. Ou foi o que pensavam.
Pétala colhia os copos quebrados da mesa de Dionísio quando sentiu um calafrio na espinha. A garota olhou para trás, mas nada havia ali. Nada além da floresta ao longe. Das arvores bailando com o vento em uma sincronia perfeita. Convencida de que não havia nada para se ver, voltou à tarefa de não se cortar com os cacos enquanto os juntava em um saco.
Thomas, enquanto isso, trabalhava em recuperar os talheres que seus irmãos quebraram brincando. O garoto estava concentrado em sua tarefa quando sentiu o calor da fogueira se apagar. Ele olhou em sua direção e pode perceber que as chamas tinham ficado levemente mais fracas. Seu tom havia mudado, mas não apenas a cor, também a energia que emitia. Provavelmente, apenas um filho de Hefesto ou Hécate poderia ter sentido a mudança suave. Aos poucos, um dos lados do fogo começou a tornar-se mais escuro, passando do dourado ao vermelho-sangue e, então, a quase negro. As chamas que apontavam para o lado da floresta crepitavam agitadas. As chamas que refletiam os sentimentos dos que estavam ao redor estavam negras.
Ao fim da refeição, os garotos foram dispensados. Uma a uma as mesas foram esvaziando, até que ficaram ali apenas Thomas e Petala, escalados para ajudar as ninfas do ar na limpeza daquela noite. Apenas a lua e as estrelas testemunhavam sua faxina heroica. Ou foi o que pensavam.
Pétala colhia os copos quebrados da mesa de Dionísio quando sentiu um calafrio na espinha. A garota olhou para trás, mas nada havia ali. Nada além da floresta ao longe. Das arvores bailando com o vento em uma sincronia perfeita. Convencida de que não havia nada para se ver, voltou à tarefa de não se cortar com os cacos enquanto os juntava em um saco.
Thomas, enquanto isso, trabalhava em recuperar os talheres que seus irmãos quebraram brincando. O garoto estava concentrado em sua tarefa quando sentiu o calor da fogueira se apagar. Ele olhou em sua direção e pode perceber que as chamas tinham ficado levemente mais fracas. Seu tom havia mudado, mas não apenas a cor, também a energia que emitia. Provavelmente, apenas um filho de Hefesto ou Hécate poderia ter sentido a mudança suave. Aos poucos, um dos lados do fogo começou a tornar-se mais escuro, passando do dourado ao vermelho-sangue e, então, a quase negro. As chamas que apontavam para o lado da floresta crepitavam agitadas. As chamas que refletiam os sentimentos dos que estavam ao redor estavam negras.