Nyx espalhava seu manto noturno pelo céu, trazendo consigo as estrelas cintilantes que haviam sido testemunhas de inúmeros feitos heroicos com o passar dos anos. O vento gélido uivava nos meus ouvidos, trazendo consigo sussurros ininteligíveis e enigmáticos, obrigando-me a me encolher por dentro de minha capa, não sei se de frio ou medo.MISSÃO IV
Requisito: lvl1~10
Recompensa: 100~1500 (conforme o lvl e a qualidade da missão)
Dracmas: 250~1000 (conforme o lvl e a qualidade da missão)
1. O jogador estará rondando/olhando/passeando pelo acampamento quando avista um vulto.
2. Deverá persegui-la sendo que a pessoa/monstro deve ser bem rápida e difícil de alcançar normalmente.
3. Crie um jeito de alcança-la.
4. Descubra quem é o “monstro” (ficara a escolha do player contanto que siga algumas regras):
4.1 Terá que ser humano ou humanoide.
4.2 Não poderá ser muito grande sendo do tamanho de um humano, pois um grande não passaria pelas defesas do acampamento.
4.3 Armas e armadura ficara a escolha do player contanto que não seja nada exagerado.
5. Entre em combate com ele.
6. A luta deve ser bem difícil e você deve arrumar um jeito de derrota-lo.
7. Depois de derrota-lo contate a Quiron./centurião/pretor.
É estranho um filho do medo ter algum temor, especialmente aquele que carrega consigo a braçadeira do chalé, mas eu tinha. O medo de ficar só.
Não importa quanto respeito eu tenha ganho desde que deixei Nova Roma e ingressei no Acampamento Grego, ainda sentia o peso do incômodo que minha presença causava nas pessoas. Ainda as via olharem repulsivamente para mim, como se eu tivesse CC de Cíclope. E eu não tinha, não mais.
Por isso fui começando a ter hábitos cada vez mais soturnos, evitando estar em meio a multidão e pegando tarefas que pudesse fazer sozinho, como a ronda da noite.
No geral, campistas eram ocasionalmente escalados para ajudar a guarda em seu serviço de ronda pelo acampamento, o que particularmente era agradável para mim. Significava ficar horas sozinho, desfrutando do espaço do acampamento sem ter que me preocupar em como minha presença incomodava os outros.
Estava passando pelo campo de morangos aproveitando a solidão da noite quando o ouvi, um continuo farfalhar no meio da plantação. Seria comum diante do clima estranho não fosse o fato de ser acompanhado de passadas rápidas e pesadas, além de levemente irregulares, como se mancasse.
Não tive outra reação além de perseguí-lo, acompanhando-o com meu sentido da audição, ele parecia ter percebido, pois começou a mudar de rota, emaranhando-se na vegetação baixa, aproveitando-se da parca luminosidade que não me permitia discernir direito seus traços.
Receoso de estar sendo levado para uma emboscada eu parei e ele parou junto, como se aguardando meu próximo movimento.
Lembrei-me da direção que ele estava tomando antes e percebi que se tratava do estábulo. Imediatamente pensei que fosse um dos filhos de Hermes pensando em aprontar alguma coisa e por um segundo meu rosto se iluminou com um sorriso.
Bom...Hoje seus planos não vão dar certo
Dei meia volta e parti em direção ao estábulo.
Não me escondi porque não dava. Não adiantava tentar ser furtivo, não com aquela aura fúnebre exalando de mim. Só em estar no estábulo os cavalos já ficaram inquietos, trotando no lugar e me olhando como se eu fosse seu pior predador.
Bom...Eu meio que era isso mesmo.
O aguardei com a espada em riste, pronto para dar um belo de um susto no suposto filho de Hermes. Ingenuidade minha.
Quem tomou o susto fui eu.
Despontando sobre a luz da lua cheia, a criatura encurvada se apresentou à porta do estábulo. No princípio, imaginei ser um anão, devido a sua baixa estatura, mas estava todo encurvado, o rosto inchado e em processo de necrose, suas presas eram afiadas e seus caninos da arcada superior eram protuberantes, como nos morcegos.
Sua pele era fina, quase como se fosse feita de papel, as veias roxas aparentes teste por baixo da pele, com músculos atrofiados e uma corcunda horrível nas costas. Seus olhos eram vermelhos e seus cabelos estavam ralos e pálidos.
Eu teria me mijado nas calças, não fosse um filho do Medo. Era um vrykolacra, a forma feia grega dos servos vampíricos.
Eu só o reconheci por causa de um comentário que surgiu numa discussão besta na mesa de Atena durante uma das refeições. Bjorn comentara que a recente indisposição de alguns campistas podia ser resultado de ataques daquela criatura, que fazia suas vítimas durante a noite, roubando sua energia vital enquanto dormiam.
Na hora, muitos refutaram a teoria por causa das defesas do acampamento, mas elas se mostraram ineficientes tantas vezes que já não me surpreendia o fato de ter um ali bem na minha frente.
Ergui o escudo imediatamente, enquanto meu oponente sibilou, avançando na minha direção com a raiva faiscando em seus olhos. Suas unhas cresceram, até o ponto que se tornaram garras afiadas e perigosas.
O impacto que senti em meu escudo quase me desequilibrou, tal era a força da criatura corcunda. Minha espada conseguiu aparar as perigosas garras da mão esquerda do monstro com certa dificuldade.
Os cavalos relincharam reclamações e eu fiquei grato de não ter a habilidade de entender o que eles diziam, tinha quase certeza que estavam me xingando. Trotavam irritados em suas baias, fazendo tremer a madeira que os seguravam, pegasus batiam suas asas de forma nervosa, incomodados com a agitação.
Chutei a perna da criatura que reclamou, recuando alguns passos, sibilando ameaças que eu não entendi.
Recuei alguns passos tentando me manter no controle da situação. O medo dos cavalos começava a me fazer sentir superior, todo o cenário macabro parecia me a alimentar e percebi que estava mais leve, meus movimentos estavam mais rápidos.
Girei minha espada nas mãos, exalando superioridade, minha face oculta pela máscara do medo permitia que eu blefasse sem me denunciar.
Ele avançou e eu me esquivei de suas garras, evitando o contato com o monstro, que era mãos forte que eu. Girei nos calcanhares fazendo um corte totalmente superficial sobre o braço direito da criatura, me afastando logo em seguida.
Foi quando senti a fisgada na perna. Não olhei para o ferimento, sabia que tinha sido profundo, dado o sangue que escorria pela minha perna.
A criatura sibilou e eu não me importei, aparentemente o cheiro de sangue deve tê-lo animado. Para o desespero dele, no entanto, já havia conseguido minha vantagem.
Me concentrei no ferimento e o envenenei com medo, induzindo nele o medo de cavalos. Como se para colaborar com minha a estratégia, os cavalos começaram a se agitar ainda mais em suas baias, fazendo as porteiras de madeira tremer, relinchando alto para o desespero do vrykolacra, que ficava o tempo todo sibilando para os quadrúpedes.
Aproveitei para, com minhas habilidades ilusórias, fazer duas correntes prenderem os pés da criatura que ficou acuada e desesperada. Valendo-me de minha perícia eu fiz com que mais dois de mim surgissem, de forma a distraí-lo.
Ele acertou minhas ilusões, mas não conseguiu evitar que a espada atravessasse seu peito. Seu rosto horrendo se contorceu em uma expressão de puro assombro, antes de desaparecer.
Eu havia vencido, mas precisava ir para a enfermaria.
- Poderes Ativos:
- Nível 4 - Induzir Medo: O filho de Phobos irá criar ou acrescentar algum tipo de medo em uma vitima, podendo usar tal medo para fazer ilusões — com a ativação de outras habilidades — de acordo com o tipo de medo que foi acrescentado ao alvo. O uso dessa habilidade consome 30 pontos de energia, e entra em espera durante 3 rodadas.
Nível 5 - Lâmina do Terror: Ao ferir um inimigo, o Filho de Phobos pode envenená-lo com medo, deixando-o entorpecido, amedrontado e tendo ilusões, tornando-o vulnerável. O uso dessa habilidade consome 40 pontos de energia, e entra em espera durante 3 rodadas.
Nível 3 - Ilusão [Inicial]: Neste nível, o filho de Phobos é capaz de provocar leves alucinações ao alvo, deixando-o perturbado, tendo visões de pequenas coisas, como algumas serpentes cercando-o, por exemplo, dando chance ao filho de Phobos executar um ataque. O uso dessa habilidade consome 25 pontos de energia, e entra em espera durante 2 rodadas.
- Equipamentos:
- - Elmo Comum
- Peitoral de Couro
- Espada Curta
- Scutum Pequeno
- Adaga Curta
- Braçadeira Conselheiro [18]
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Acessórios:
- Mascara do Medo
- Capa do Destemor: Uma capa que expande a habilidade de destemor, de modo que ela se torne uma habilidade passiva. Enquanto usa-la, o filho de Timmor poderá trabalhar em grupo sem o receio de causar medo em seus aliados.
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Mochila Comum:
- 2 Cantil de Cura [Mítico][2 goles]
- 2 Cantil de Energia [Mítico][3 goles]
- Passivas:
- Nível 1 - Aura Fúnebre [Inicial]: O filho de Phobos não tem nada a temer, mas os outros é que costumam temê-lo. Eles emanam uma aura fúnebre. Nesse nível ainda é fraca, podendo apenas dar calafrios e arrepios em quem se aproximar ou avistar o semideus. O alcance da Aura Fúnebre compreende até 5 metros. (+3 VONT)
Nível 2 - Sangue Frio: Todos os Filhos de Phobos praticamente não sentem medo algum, e quanto mais forte vão ficando, menos medo sentem, assim, conseguem agir tranquilamente nas mais extremas circunstâncias. (+5 INT)
Nível 2 - Catalisador [Inicial]: Em ambientes macabros e assustadores, os filhos de Phobos se sentem naturalmente, como parte do ambiente. O semideus catalisa toda a energia assustadora do local, e faz com que sua Aura Fúnebre e seu Toque Fúnebre fiquem mais concentrados e mais potentes, suas habilidades relacionadas ao medo ficam evidentemente mais destacadas e mais medonhas do que o normal. O semideus se sente mais vivo, apesar dos outros se sentirem apreensivos com o ambiente, e com toda essa catalisação ele também aumenta sua agilidade. (+5 CHA e +6 AGI)
Nível 3 - Perícia com Ilusões [Inicial]: Assim como o Pai, todos os Filhos de Phobos se tornarão mestres nas ilusões, mas por enquanto, suas ilusões só conseguem confundir a visão de alguns alvos, no máximo 2, com vislumbres. (+5 CHA)
Nível 3 - Perícia com Lanças [Inicial]: Confere nível de perícia [Inicial] para a perícia com Lanças. Permite que o herói treine suas outras perícias até o nível [Inicial]. Os filhos de Phobos só recebem o nível Inicial dessa perícia. Para conseguir os outros níveis, o campista deverá treinar esta perícia. (+5 AGI)
Nível 4 - Medo Irracional [Inicial]: Filhos de Phobos exalam uma presença amedrontadora. Nesse nível, ANIMAIS PEQUENOS começarão a temê-lo grandemente, podendo ter penalidades nos movimentos, ou em alguns casos podem acabar tentando fugir da presença dele, contudo sob a vontade do Narrador. Esse medo, também afeta outros semideuses que estiverem próximos, diminuindo sua coragem. (-5 Coragem)
Nível 5 - Radar do Medo [Inicial]: O Filho de Phobos sente quando tem alguém próximo, no máximo a 20 metros, que esteja se sentindo amedrontado. (+10 CHA)
Nível 5 - Vislumbre: Quando o filho de Phobos sente que alguém levou um susto ou ficou com medo, ele tem um curto vislumbre do que causou o medo, seja ele o que for. Esse vislumbre dura menos de um segundo e aparece na mesma hora que o alvo sentiu o medo, mas é o suficiente para que o semideus analise e saiba do que se trata. O alcance dessa habilidade aumenta conforme a evolução da habilidade Radar do Medo. (+5 INT)
Nível 5 - Máscara do Horror: Agora o filho de Phobos, quando estiver em posse de sua máscara do medo presente de seu pai, terá mais facilidade em fazer Ilusões ou até mesmo fazer o seu oponente tremer até os ossos.