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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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por Kadie Williams 12/10/15, 02:48 pm

Kadie Williams

Kadie Williams
Filho(a) de Plutão
Filho(a) de Plutão
Um considerável número de sátiros, em uma manhã de inverno, chegaram ao Acampamento. Estavam feridos, e alarmados. Anunciaram que vinham do Central Park, as ninfas de lá corriam perigo. Um grupo de monstros estava atacando qualquer ser que se movesse naquele parque. Os próprios humanos não íam para lá, por o espaço ter sido interditado pela polícia, embora não soubessem o real motivo. Dê um jeito nessa situação!

Pontos Obrigatórios na Narrativa:
1) Quíron lhe chamando e explicando a situação, pedindo para você ir até o Central Park;
2) No Central Park, quando você já está procurando, duas ninfas passam correndo, chorando, machucadas. Ajude-as de alguma forma e obtenha informações delas;
3) São quatro monstros, a serem definidos por você, podendo ser iguais ou diferentes, mas que devem ser encontrados ao mesmo tempo;
3.1) Você deve sentir a dificuldade pela desvantagem numérica na batalha;
3.2) Uma das mortes deve envolver sorte;
3.3) O último monstro, obrigatoriamente humanoide, sobrevivente deve pegar uma ninfa e usar de refém. Lide com essa situação, a ninfa preferencialmente saindo viva;
4) Envie uma Mensagem de Íris ao Acampamento Meio-Sangue, informando que os monstros foram derrotados e que uma equipe precisaria ser enviada para ajudar os feridos.


Equips:

Obs dos equips:




A lua rasgava as entranhas das nuvens e me encarava através delas. Parecia sorrir como um psicopata, se divertindo com a minha desgraça. Me senti forçada a fechar a janela e me trancar no escuro, me fechando em um abismo de arrependimento, raiva e ódio. Conseguia sentir Lissa rindo disso tudo, sentia sua gargalhada ecoando em minha cabeça com uma pequena dor atrás dos olhos. Eu havia esfaqueado um garoto, no estômago. E depois disso ele me abraçou e disse ser meu irmão. O irmão que há muito tempo tinha se separado de mim. Definitivamente as Parcas sabiam como acabar com a vida de alguém.

Depois daquele dia, eu comecei a me lembrar vagamente do passado, das noites em claro fugindo de monstros, mas nada muito concreto. Em todas as memórias ele sorria para mim, e mesmo quando minha espada atravessava seu corpo ele encarava meus olhos alegre, por finalmente ter me encontrado. Naquele instante eu apaguei, provavelmente pela loucura ou por causa do Pretor Saito. Acordei vendo ele sendo levado por uma loira ceifadora. Não consegui persegui-lo.

Depois disso, fiquei por um longo tempo sem sair da Coorte, recebendo a visita de almas, sombras, e pesadelos. Até que finalmente fui chamada para a Principia no meio da noite. Fiuk havia ido pessoalmente no meu quarto para me pedir para ir. Não se recusa um chamado dos Pretores, mesmo que se tenha muita vontade. Caminhamos em silêncio pela Nova Roma, até chegarmos na sala do pretorado.

Sei que você está passando por um momento difícil – Ele falou após alguns minutos sentado em silêncio, me analisando. – Mas agora tenho uma missão pra você, e preciso que se mantenha focada... Ok?

Concordei com a cabeça, e ele me explicou a situação. Aparentemente alguns faunos chegaram no Acampamento em completo desespero, relatando uma situação estranha no Central Park. O local estava interditado pela polícia e já não havia nenhum humano entrando lá.


– Quero que você vá até aquele lugar e descubra o que está acontecendo. – Ele me deu um pacote com dinheiro. Novamente, concordei com a cabeça e sai dali.

Peguei todos os meus equipamentos em minha Coorte e sai do Acampamento. Peguei um taxi, e fui até o aeroporto. No meio daquela multidão eu era invisível, as pessoas não me notavam. Pelo menos, as pessoas normais. Naquele amontoado de corpos, eu notava alguns ‘humanos’ me encarando sem sequer piscar. Sabia que eram criaturas disfarçadas, elas viviam entre as pessoas caçando semideuses, e sendo a filha de um dos três grandes eu definitivamente chamava a atenção. Mas talvez por medo ou hesitação, eles não me atacavam. Peguei o avião, e voei até Nova York com tranquilidade, e ao chegar lá comecei a procurar pelo Central Park.

Eu havia saído do Acampamento apenas com os equipamentos e a camiseta roxa dos romanos, mas havia me arrependido de não pegar um moletom ou coisa do tipo. Pois quanto mais me aproximava do alvo, mais frio ficava. Eu andava entre a multidão de pessoas, através de prédios gigantescos e iluminados. Quando começou a chover, as luzes eram refletidas nas poças de água e a cidade parecia um grande suspense dos cinemas. Encharcada, não tive opções a não ser me proteger. Afinal, enfrentar monstros gripada não deve ser tão legal. Entrei em um beco, entre dois hotéis luxuosos. Haviam vários mendigos deitados lá, com cobertores sujos e rasgados, alguns apenas com papelões. Mas todos ignorados pelas pessoas de terno e gravata que passavam por ali todos os dias, me identifiquei com eles e talvez por isso tinha decidido ficar ali. Eles não me notaram, o que era ótimo. Não queria nenhum incomodo na minha viagem. Sentei em um lugar vazio e esperei. Enquanto estava lá, sons fracos e rápidos me cercaram. E um cachorrinho magro, e filhote se colocou na minha frente. Seus olhos castanhos encolhidos evidenciavam sua fraqueza, e o corpo trêmulo dava a impressão de que ele estava morrendo de frio. Com alguns choros, ele subiu em cima de mim e se deitou em meu colo, com um corpo quente. Mas seu pelo marrom mostrava inquietação. Aparentemente minha pele gélida não lhe fornecia calor, mas seu cansaço lhe convenceu a ficar ali.

Comecei a acaricia-lo. Ele tinha o pelo mal arrumado e seco, seus ossos apareciam entre a pele. A chuva rapidamente desapareceu, mas me senti obrigada a não abandonar aquele cachorrinho. Peguei-o com as mãos e carreguei pela rua, até chegar em uma loja de cachorro quente na rua. Com o dinheiro dado por Fiuk eu comprei um para mim, e pedi para o vendedor dar umas salsichas para o cachorrinho. Animado, ele as devorou em poucos segundos.

Enquanto ele comia, eu parti em direção ao Central Park deixando ele ali. Na rua. Não gostava de abandoná-lo mas sentia que estava caminhando em direção à uma luta, e prefiro ele sozinho, do que morto.

Não demorou muito para ver todo o cerco da polícia, haviam viaturas nas entradas do Central Park. Não me deixariam entrar, mesmo não sabendo o que estava acontecendo eles. Usar habilidades de entrar furtivamente seriam um desperdício de tempo e energia. Minha cabeça começava a formar um mapa de diversos caminhos, cortando todas as possibilidades. Até finalmente decidir o caminho mais fácil. Me agachei e peguei um panfleto caído e pequeno.

Lembrei de uma lição dada por algumas filhas de Magia, para manipular a névoa eu devia acreditar naquilo que queria que acontecesse. Minha mente trabalhou em um enredo de mentira longo e trabalhoso, não para os guardas, e sim para mim. “Eu cresci no Texas, em uma família pobre. Através de cansativos vestibulares, eu consegui uma bolsa para a faculdade de Medicina e virei policial forense. Mostrava grande habilidade no que fazia. Mas vi coisas de mais, fiz coisas demais, e o governo me deu três opções, mudar de nome e desaparecer, morrer, ou trabalhar para eles. Escolhi a última, fui treinada e hoje sou uma agente da Cia”. Me forçava a acreditar naquilo, e por um breve momento realmente entrei na personagem. Um dos guardas me parou quando tentei cruzar a linha policial.

– Ei, garota. Não pode passar daqui. – Levantei o panfleto sem nem olhar se a magia tinha funcionado.

– CIA, fui enviada para averiguar a situação.

– Que? Mas o que diabos a CIA tá fazendo aqui? – Parecia ter funcionado.

– Acredito que no seu treinamento você aprendeu a obedecer, e não questionar. – Ele mordeu os lábios de raiva quando encarei-o com frieza. – Enquanto eu estiver lá, não deixei NINGUÉM entrar. Fui bem clara?

– Sim, senhora. – Ele falou com hesitação, e eu entrei para dentro do Central Park. Falava sério sobre não deixar ninguém entrar, não queria nada me incomodando lá dentro.

O Central Park sempre foi um lugar verde, com florestas deslumbrantes e lagos enormes. Chegava a ser impressionante ver algo crescendo dessa forma no meio da cidade. Um lugar assim, era de fato cativante. Não deveria estar nesta situação.

Caminhava pelo lugar em busca de alguma pista do que eu estava procurando. Mas a aura que dançava pelas árvores não era fraca, sabia que iria acabar lutando. Os troncos estavam enegrecidos, e a névoa tremulava apesar da sua densidade. O chão parecia apodrecido, com a grama morta e esmagada. A lua que antes parecia rir de mim, agora se cobria por nuvens.

Um gemido distante ecoou na minha espinha, e o cenário se tornou semelhante à filmes de terror. Até eu ver uma ninfa ajudando outra a caminhar pelas árvores, a que estava sendo ajudada, tinha um ferimento na barriga e cuspia sangue pela boca. Criaturas interessantes as ninfas, verdes como mato por fora mas por dentro, tinham sangue como qualquer outro humano. Ao ver isso, Lissa sibilou em minha mente, e meu coração acelerou. “Mantenha o controle!” repeti para mim mesmo, acreditando que conseguia. Afinal, aprendi o truque de acreditar na névoa exatamente para ela me ajudar a manter o controle.

Corri até elas, que se assustaram ao me ver. Com certeza sabiam desde o início que eu era do Acampamento Júpiter e que estava aqui para ajuda-las mas... Também sabiam que eu era filha de Plutão, e infelizmente me temiam por isso. Mantive-me indiferente e ajudei a ninfa ferida.

– O que aconteceu? – Não estava realmente interessada nisso, apenas queria que me indicassem uma direção.

– No lago! – A que não estava ferida falou. – Eles apareceram do nada... Eu... – Com o som de choro surgindo em seus lábios, eu balancei a cabeça para mostrar firmeza.


– Não se preocupe, vai ficar tudo bem. – Olhei para a ninfa ferida. – Consegue cuidar dela?

– Sim! Tenho raiz de mandrágora comigo, isso vai ajudar a curá-la. – Concordei com a cabeça, e vi o medo ainda presente nos olhos dela. Interessante o medo, ele faz você confiar em uma aranha, quando diante de uma cobra.

Deixei-as ali, e misturei meu corpo às sombras, vagando por entre elas silenciosamente. Fui na direção do lago que ela falou, e quanto mais me aproximava mais forte ficava a aura. Mas ao chegar lá, me agachei atrás de uma árvore. Tentei procurar um inimigo, mas tudo que via eram ninfas amarradas, 5 no total. Algumas mortas ao seu redor estavam com o corpo se dissolvendo em raízes. Elas gemiam de medo.

Por não ter encontrado nenhum inimigo, fui até elas. Saquei a espada de ferro estígio, mesmo com elas me vendo. Iria cortar as cordas e sair dali com elas, parecia um bom plano. Mas ao me aproximar, notei que elas estavam sentadas sobre um pentagrama. Conhecia um pouco sobre ritos de sacrifício para entender que elas iriam morrer para invocar algo ou alguém. Isso definitivamente não podia acontecer.

– Acalmem-se! – Disse para elas – Vou soltar vocês. – Elas começaram a gritar de medo, e fiquei um pouco ofendida... Nunca pensei que eu parecia tão cruel.

– Vai nada! – Uma voz estrondosa disse, pouco antes de eu ser atingida pela força de uma marreta nas costas e ser jogada na direção de uma árvore, batendo com tudo no tronco.

Uma dor extrucidante toma conta do meu corpo, me obrigando a gemer como as ninfas. Com os dentes cerrados, tanto de dor quanto de raiva, encaro o desgraçado que fez isso. Um Minotauro, e ele não estava sozinho. Tinha ao seu lado uma maldita Empousa e duas Dracaenai. A dor era fácil de ignorar, isso foi ensinado na primeira semana no Acampamento. Mas um grupo tão estranho desses... Era difícil tirar da cabeça.

– Ela parece meio gorda. – A empousa disse, para suas companheiras.

– Pelo menos não tô precisando de depilação. – Comentei, apontando com a espada para sua perna de bode. Ao lado da de bronze. E ela fez uma cara de raiva. Realmente essas criaturinhas não sabem viver com os próprios defeitos.

Todos os quatro avançaram para me atacar, mas o minotauro era o mais forte. Tinha que me livrar dele de alguma forma. Havia um lago, árvores e mato... Não era um bom lugar para uma estratégia. Pelo jeito, tinha que ser à moda antiga. Com a espada em punhos avancei na direção dos quatro. Girei o corpo para golpear uma Dracaena, mas a outra ao seu lado simplesmente passou uma de suas caudas de serpente em baixo da minha perna. Enquanto o minotauro chutava minha costela.

Mesmo com a dor, tentei girar pelo chão. Para atacar o grandão pelas costas. Mas nisso fui arranhada pela Empousa, e fiquei com sangue escorrendo pelo ombro. Brandi a espada tentando me colocar de pé, mas um soco do lado da testa fez o mundo explodir à minha volta. Deve ter sido do minotauro, eu não saberia dizer já que rolei com a visão enturvecida até sentir o gelado da água do lago em minha bochecha. Eles eram muitos para mim. Com dificuldade, me levantei do ataque mas eles já estavam na minha frente. Uma das dracaena estava na minha frente, pronta para me matar de uma vez.

– Nossa, que rápido. Pensava que os semideuses romanos eram os fodões – A Empousa fez um gesto de bocejo. – Acaba logo com ela...

A dracaena sibilou como uma cobra perto de dar o bote, e eu já não tinha forças para desviar ou contra atacar. Até que ganidos, seguidos por latidos, ecoaram na floresta e os 4 pararam para olhar. Não olhei o que era, pois já sabia. Apenas aproveitei a oportunidade e cravei a espada no peito daquela que seria minha executora. A Lâmina de ferro estígio fez a criatura começar a se dissolver em poeira dourada, mas antes disso, levei a mão ao bolso e peguei meu diamante negro, e armazenei sua alma lá dentro. Só aí, olhei o cachorrinho que alimentei na rua. Aparentemente ele tinha me seguido. Sorri para ele, que rosnava para as criaturas do Central Park.

A Empousa levanta a garra para mata-lo. Mas eu intervi.

 Vai pegar alguém do seu tamanho. – Disse, invocando um |Servo de Sangue| com a alma aprisionada no diamante.



Um golem de pedra se formou na minha frente, e com um pequeno corte no dedo, através do ferro estígio eu dei vida à ele com meu sangue. A criatura era do tamanho de uma pessoa normal, ou seja, maior que eu. Era ideal para segurar o minotauro enquanto eu enfrentava as outras duas. E ele avançou conta o gigante chifrudo só em eu pensar nisso. Foquei a atenção na Dracaena e na Empousa. Invoquei um pentagrama sobre os pés da adversária mais forte, e mais inteligente, a empousa, e avancei para enfrentar a réptil.

Com a lâmina de ferro estígio em punho, dancei ao redor dela, golpeando sequencialmente seus braços. Mas suas escamas eram resistentes ao pontos de resistir à bronze celestial, e mesmo ferro estígio sendo mais forte, os danos que causava eram insignificantes. Ela me deu uma rasteira com uma de suas caudas de serpente, mas dessa vez, consegui rolar pelo chão e atingi-la, cortando uma dessas pernas. Ela imediatamente perdeu o equilíbrio, e me vi de frente à uma inimiga indefesa. Aproveitei a situação, e cravei a espada em seu estômago, absorvendo sua alma com meu diamante.

Depois disso, era hora de ajudar meu Golem, que estava quase sendo derrotado pelo minotauro. Corri até eles, e juntos, eu e meu servo de pedra concluíamos uma valsa de golpes ao redor do chifrudo. Mas ele resistia, com seguidos coices e chifradas. Mas já estava ferido e tínhamos maior número. Meu Golem acertou um soco em seu estômago, e eu, uma espadada em sua perna. Ele caiu de joelhos, e cravei a espada em suas costas, absorvendo também, sua alma para meu diamante.

Ofegante, ouvi os latidos do cachorrinho. Sentia sorte por ele estar vivo. Mas então, olhei para onde ele rosnava, e vi a empousa segurando uma ninfa em sua frente, com as garras em seu pescoço, pronta para matá-la.

– Hahaha, sei quem você é... – Ela mostrava diversão com a situação. – É a filha de Plutão, amaldiçoada por Lissa! HAHAHA! Minha mestra fala muito de você. – Ela deveria estar falando sobre Magia.

– Então sabe que é melhor soltar ela... Não é?


– HAHAHAHA, talvez... – Com as garras, ela levemente rasgou o pescoço da ninfa fazendo sangue escorrer, não o suficiente para matar ela, mas o suficiente para chamar minha atenção... E a atenção de Lissa.


Meu corpo ficou inquieto com aquilo. E sentia que estava perdendo o controle. É difícil me manter sã, quando acabo de sobreviver à uma luta contra um minotauro e duas dracaenas.

– Então é verdade! – Ela me viu reagindo ao sangue. – Você gosta disso não é? – Ela lambeu o pescoço da ninfa. – Eu sei como é... Também não consigo resistir.

Minha mão tremia, e os sussurros começaram. “Sangue... Sede... fome...” a gargalhada de Lissa rasgava minha mente por dentro, pedindo para sair. “Você quer... Eu posso conseguir pra você”. Me esforçava para manter o controle, mas era mais difícil do que eu pensava. Afinal, não lutava fazia meses.

Dispensei meu Golem inconscientemente. E cai de joelhos, cansada, Frágil...

– Tá bem... – Sussurrei. – Só dessa vez... – Fechei os olhos. Respirei fundo, e quando os abri, o mundo estava vermelho e podre... E eu gostava disso.

Um sorriso sádico moldou minha face, seguida por uma gargalhada animada. E a empousa parecia estar gostando pois respondia da mesma forma. Com minha Geocinese, fiz sua perna de bronze se mover, e ela caiu no chão gargalhando, animada. A ninfa se soltou. E a criatura de cabelos de fogo se pôs de pé novamente diante de mim. A lua abriu espaço entre as nuvens novamente, para contemplar duas loucas rindo uma da outra como sádicas.

– ISSO! ERA ISSO QUE EU QUERIA! – Ela falava com a voz rouca. Parecia tão louca quanto eu dominada.

E com um salto, ambas avançamos na direção uma da outra. Eu golpeava com brutalidade, “SANGUE! SANGUE! SANGUE!” eu gritava durante a luta, mas ela rebatia os golpes com suas garras e vice-versa. O tilintar da luta soltava faíscas, e essa bruxa mostrava os dentes de vampira para mim. Eu queria ver como ela era por dentro, seus órgãos, sua alma, queria devorá-la. Não era meu diamante que ia absorvê-la, era eu! Quebraria sua perna, e cravaria o osso quebrado em seus olhos. Ia devorar seu corpo ainda vivo, antes que ela virasse poeira.

Ela era ágil, e balançava seu cabelo de fogo como um chicote. Sem medo de me queimar eu segurava seus cabelos com as mãos nuas e os puxava com força. Dando uma joelhada em sua boca fazendo ela engolir alguns dentes. A luta continuou por minutos, e ambas estávamos sangrando e ofegantes. Mas não parávamos de gargalhar ou trocar golpes nem por um segundo, eu queria engolir seus olhos como se fossem macarrões gigantes.

Durante a troca de golpes, ela tentou me chutar na cabeça com a perna de bode. Me agachei, e nisso, cortei a perna peluda para fora fazendo o sangue respingar em meu rosto. Ela tropeçou e caiu gargalhando. Largando a espada, me joguei para cima dela, segurando seus braços e beijando a sua boca ensanguentada. Nisso, mordi a sua língua e arranquei para fora, mastigando-a como um aperitivo. Ela ainda gargalhava, e eu fazia o mesmo. Estendi a mão, e peguei minha espada novamente, cortando suas mãos fora. Enfiei as garras em seus órgãos íntimos para rasga-la por dentro. Engoli sua língua, e ainda em cima dela comecei a rasgar sua barriga.

Eviscerei a criatura ali mesmo. Aparentemente, o cachorrinho e as ninfas tinham escapado dali. Eu podia me divertir a vontade. Levei a boca até seus órgãos, e os devorei, com ela ainda gritando de agonia e diversão. O último que engoli foi seu coração, e só naquele instante que ela realmente morreu e começou a se dissolver em pó de ouro. Mas seus órgãos permaneciam inteiros dentro de mim, pulsando... Reagindo... gargalhando.

Absorvi sua alma com meu diamante. E joguei um dracma do meu bolso no lago, fazendo uma mensagem de Íris para Fiuk. Ele estava na sala dos pretores, parecia saber que eu completaria a missão durante a noite.

– Kadie? Deu tudo certo? – Lissa sorriu através do meu corpo banhado em sangue para ele.

– Tem alguns feridos... Mas a missão foi concluída com sucesso...

– Por que você está suja de sangue? Você está bem? – Ele sabia a resposta... eu não estava bem. Eu estava louca. E logo representaria um perigo para todo o Acampamento Júpiter.


– Estou ótima... – Voltei para o Acampamento, e a partir daquele dia, os Pretores passaram a me vigiar constantemente.




Status finais:
Hp - 10/125
Mp - 7/147


Habilidades usadas:
Nível 1 - Diamante de Almas: Ao ser reclamado, o filho de Plutão recebe um diamante negro, que será usado para roubar a alma dos inimigos mortos em batalha. O uso dessa habilidade consome 10 pontos de energia para roubar a alma do oponente morto. O narrador decide os efeitos específicos desse poder.
Nível 4 – Pentagrama I: Um círculo que contem uma estrela de cinco pontas aparece nos pés do oponente. Esse círculo prende o oponente por 2 rodadas (3 contra seres do submundo). O uso desta habilidade requer 50 de Energia e entrará em espera durante 3 rodadas.
Nível 5 - Servo do Sangue [Inicial]: O filho de Plutão consegue criar um golem feito de terra e pedras, ou caso tenha à disposição, pedaços de metais raros e/ou pedras preciosas. Tendo criado o golem, o semideus pode lhe dar a vida com uma gota de seu sangue e uma alma de seu Diamante de Almas. O golem (HP: 100/100) terá o tamanho de um humano, será razoavelmente forte e lutará com o filho de Plutão até que morra, ou seja dispensado, se desfazendo em lama. Se ele for dispensado, a alma retorna para o diamante, mas se ele morrer em batalha, a alma se esvai, e só poderá ser recuperada usando a habilidade apropriada. Consome 40 pontos de energia e 5 pontos de vida.


Missão Aceita!

Experiência Base: 1300
Participação: 1
Interpretação: 2
Experiência a Receber: 2600
Dracmas a Receber: 1300

Obervação de Narração: Sede de Sangue: A maldição de Lissa se estendeu, agora é mais potente, principalmente quando diante de sangue ou carne. A filha de Plutão perde a sanidade, e fica com desejos canibais ou vampirísticos quando dominada pela loucura
|ATUALIZADO|

#1

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