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Missão One-Post Pré-determinada  #1 - Stark Empty Missão One-Post Pré-determinada #1 - Stark

por Ω Enzo Stark 27/07/14, 04:53 pm

Ω Enzo Stark

Ω Enzo Stark
Filho(a) de Apolo
Filho(a) de Apolo
Era uma manhã de inverno no acampamento. Não uma manhã comum, as coisas estavam tensas porque um considerável número de sátiros havia chegado ao acampamento em um estado alarmante. Era a primeira vez que eu via uma cena como aquelas. Muitos feridos sendo tratados pelos meus irmãos, do chalé de Apolo. Alguns tinham ferimentos mais graves que outros. Prontifico-me a cuidar de um deles, que parece estar em estado de choque. Ele me conta que o grupo acaba de retornar do Central Park e que as ninfas que lá vivem estão correndo grande perigo. Mal termino de fazer os curativos e um outro sátiro aparece, mas este veio apenas me trazer uma mensagem: Quíron, o diretor de atividades do acampamento está solicitando minha presença na casa grande. Ao chegar lá, ele me explica que algumas criaturas estão realizando ataques às ninfas do Central Park e que elas também são os responsáveis pelos sátiros que retornaram feridos. Ele então diz que é preciso solucionar o problema. Me pergunta se eu estaria disposto a aceitar essa missão, pois acredita que eu seria capaz de dar conta das criaturas e ajudar as ninfas, que provavelmente estão encarando uma difícil situação. Ele retifica que eu não sou obrigado a aceitar seu pedido, mas diz que precisa muito de mim, pois todos os campistas experientes estão fora do acampamento, em missões ainda mais complexas.

Por um momento penso se sou capaz de fazer o que ele me pede, pois eles foram capazes de fazer todo aquele grupo e sátiros bater em retirada, causando vários ferimentos a ponto de deixa-los alarmados. Certamente seria uma missão difícil e arriscada. Mas mesmo assim aceito, pois o olhar de Quíron parecia realmente depositar fé e esperança em minhas habilidades.  Challenge Accepted Parto imediatamente para o Chalé, para pegar meus equipamentos. Ainda lá, faço uma prece para meu pai, para que ele, de alguma forma me ajude nessa tarefa. Faço então um pequeno e simples verso em forma de oração:


Ó, Apolo, meu grande pai,
Portador da onipresente luz sagrada,
Dai-me força e coragem nessa empreitada,
De modo que o caminho para mim se abra
Iluminado por teu grande esplendor.       (Lispector Stark)  
 Manolo 
 
Após isso saio do acampamento rumo ao local informado pelos sátiros: O Central Park. Aparentemente minha prece foi ouvida, pois, apesar de ser um dia de inverno, o clima estava ensolarado. Não demoro muito para notar os vestígios de batalhas que aconteceram no local. Havia até mesmo marcas de sangue, provavelmente de algum dos sátiros que retornaram ao acampamento. Tendo isso em mente, começo a ficar mais atento, pois aquele era um sinal de que eu estava próximo a meu objetivo. De repente, duas ninfas passam correndo desesperadamente entre as árvores. Estão machucadas e nervosas. Tento chamar sua atenção, mas quando me veem, elas continuam correndo. Elas só se acalmam quando eu digo que fui enviado por Quíron, mas mesmo assim, preferem não se aproximar muito. A expressão de medo que domina as duas é clara e eu concluo que elas conseguiram fugir dos monstros.

Tomo a iniciativa de me aproximar das duas, de forma sutil e cautelosa. Peço para as duas se acalmarem e começo a fazer alguns procedimentos de primeiros socorros nas duas. Elas me contam que são quatro os monstros responsáveis por todos os acontecimentos, desde a tormenta às ninfas, até o massacre dos sátiros. Um ciclope com um enorme porrete e três Rakshasas, cada um segurando duas adagas. Isso explicava o fato dos sátiros estarem tão feridos. Enfrentaram oponentes que são naturalmente fortes contra eles, pois os Rakshasas podem cortar os vegetais dos sátiros com suas garras e adagas, ao passo que o ciclope facilmente se livraria disso com força bruta.

Pedi para as duas me indicarem o local onde os monstros estavam, mas nem precisei completar a sentença. Os quatro seres apareceram ao mesmo tempo. O ciclope parecia ser o líder do grupo. Estava com uma expressão de raiva, tinha um pequeno arranhão no ombro, e segurava um sátiro que estava inconsciente. O ciclope começou a rir ao me ver e disse que havia encontrado “um novo brinquedo”.

Ao terminar de dizer essas palavras ele joga o sátiro para longe e começa a estralar os dedos, dizendo que vai me deixar em um estado pior que todos os outros que tentaram enfrenta-lo até agora. Contudo, um dos Rakshasas lhe pediu para deixar o trabalho com ele e seus irmãos. Foi nesse momento em que os três começaram a avançar freneticamente em minha direção. Eles se moviam em uma velocidade incrível, que era difícil de acompanhar. Eu estava em clara desvantagem numérica e os monstros pareciam ter habilidades acima da média, isso provavelmente pelo fato de eles estarem em grupo e terem lutado contra vários sátiros anteriormente.

Rapidamente saco uma flecha de bronze celestial e a disparo no monstro que corria na frente. Apesar de minha visão ser aguçada e eu ter uma boa mira, o Raskshasa se movia muito rápido, logo, a flecha que eu havia mirado em seu peito, acaba atingindo apenas seu ombro de raspão, fazendo com que ele apenas pare por alguns momentos urrando de dor. Contudo, os outros dois companheiros da criatura haviam conseguido se aproximar e tentaram fincar suas adagas contra mim. Faço um movimento de esquiva para proteger meus pontos vitais, mas também acabo sendo atingido de raspão. Os dois monstros então se afastam para reagrupar. Aparentemente aquele era o modo de lutar das criaturas, que pareciam gostar de torturar lentamente suas vítimas.

O ciclope apenas me encarava com uma expressão de desdém. Ele certamente não me considerava um inimigo, pois disse que eu havia sido pego muito facilmente. Contudo, minha maior preocupação no momento eram os Rakshasas, que eram rápidos e podiam me causar danos mais graves.
Miro novamente uma flecha contra a criatura que eu já havia acertado, dessa vez uma flecha de prata. Eu precisava diminuir o número de inimigos rapidamente, uso então a habilidade de flecha certeira [inicial] para atingir sua cabeça e eliminá-lo de vez. O monstro que estava atordoado com a dor do ferimento nem ao menos viu o que o havia acertado, caiu morto no chão e rapidamente tornou-se cinzas. Isso fez com que as outras três criaturas ficassem incrédulas. Dessa vez, além dos Rakshasas, o ciclope também avançou em minha direção.

Saco então duas flechas de bronze celestial. Uma delas atiro no Rakshasa, mas foi inútil, ele desviou e continuou a avançar. Era óbvio que eles chegariam até mim muito mais rápido que o ciclope. Tenho então o plano de fincar a flecha no peito do monstro que em mim chegasse primeiro, mas acabo sendo pego de surpresa por um ataque do monstro, que atirou sua adaga contra minha coxa, atingindo-me e me deixando sem chances de defesa do seu golpe. Eu havia sido pego desprevenido, não demorou nada para que os dois chegassem e me acertassem com as outras adagas que carregavam. Para minha sorte, eu consegui pular para trás, fazendo com que os cortes em meu peito e cintura não fossem tão profundos. Ao ver essa cena, o ciclope então parou e começou a rir, dizendo que eu estava tendo o que merecia.

Em uma ocasião normal eu estaria praticamente fora de combate, mas graças à presença do sol, eu ainda tinha energias para lutar, a bênção do sol me dava esse benefício. Eu podia ignorar esses ferimentos por algum tempo, e tinha um impulso na força de meus ataques.
Novamente os Rakshasas voltaram para se agrupar e eu não pude perder tempo, mirei o peito de um deles enquanto ele ainda estava de costas e disparei uma flecha. Algo extremamente inesperado acabou acontecendo, a criatura por um momento virou-se e abaixou-se para rir de mim, e exatamente nesse momento a flecha perfurou certeiramente seu crânio. Aquele foi um feito que eu certamente nunca iria repetir, poderia até dizer que matei o segundo monstro por acidente.

Esse foi um momento em que a situação ficou complicada ao extremo. O segundo monstro havia se desintegrado. E não havia mais tempo para pensar. Agora os dois seres corriam em minha direção e não havia chance deles pararem, exceto se eu também começasse a agir. Começo então o meu plano para acabar com aquilo de vez. Corro na direção oposta dos dois com o intuito de forçar uma luta contra o Rakshasa, contudo, meu plano acaba sendo falho, pois o monstro atirou sua adaga em minha perna, me deixando impossibilitado de correr. Eu não tinha outra opção a não ser usar minha arma mais poderosa.
Viro rapidamente com uma flecha de bronze celestial e ativo minha habilidade Flecha Solar. Trata-se do meu disparo mais destruidor, pois ele causa uma grande explosão ao atingir o alvo. Espero o Rakshasa se aproximar e quando ele está em uma distância favorável, onde seria possível atingi-lo e não ser afetado pela explosão disparo a flecha.

Quando penso que havia acabado com o terceiro inimigo, e que agora teria que lhe dar apenas com o ciclope, vejo que o Rakshasa ainda está vivo, porém, ferido e cambaleando. Ele começa a gritar em uma linguagem que eu não era capaz de entender. Parecia que iria tentar me golpear, pois levantou seu braço num gesto de que atiraria sua última adaga. Contudo, o Ciclope faz algo que eu nunca esperaria ter visto. Ele pega seu porrete e esmaga o companheiro com muita frieza. “Eu mesmo termino o serviço. Você e seus irmãos não me serviram de nada, bando de inúteis”. O ciclope também me advertiu a não usar a flecha solar, pois ele, assim como qualquer ciclope, era imune ao calor do fogo e a explosão seria irrelevante considerando sua força.

Eu estava cansado e meus ferimentos estavam começando a me trazer muita dor. A bênção do sol que tanto me ajudou não era capaz de me ajudar por muito mais tempo. Eu tinha que arriscar tudo em apenas uma jogada. Saco uma nova flecha de prata e a disparo usando a habilidade Flecha Giratória. Eu tento mirar no peito do ciclope, mas não consegui atingi-lo nesse ponto, pois minha perna não me permitia ter um equilíbrio estável e eu estava no limite de minhas energias. Contudo, o disparo atinge a barriga do monstro que urra de dor, pois a flecha conseguiu fazer uma perfuração considerável na criatura.

Ele não se abalou tanto quanto eu esperava, pois retirou a flecha e mesmo com um sangramento, continuou a avançar em minha direção, levantando seu porrete, contudo, ele primeiramente me atingiu com um chute que me lançou por uma distância de cerca de seis metros. Uma enorme dor tomou meu corpo, era muito provável que uma de minhas costelas estivesse fraturada. Lembrei-me da cena em que ele esmagava seu companheiro, que naquela hora já era um monte de cinzas. Aquilo me encheu de raiva. Eu não podia perder para alguém tão sujo quanto aquele ciclope. Porém, não tinha forças para reagir ou esquivar do movimento dele. O máximo que eu poderia fazer era aprontar uma nova flecha, mas isso iria precisar de um tempo que eu não tinha.

Quando eu pensei que tudo estaria perdido, o som de uma flauta começou a ecoar no campo de batalha. Alguns galhos de árvores e algumas plantas rapidamente brotaram no chão e começaram a se enroscar no ciclope, que ficou aprisionado. Tratava-se do sátiro que ele havia jogado no início da batalha. Ele havia recuperado a consciência e estava tentando me ajudar, apesar de estar muito debilitado. O ciclope por sua vez, parecia não se incomodar muito, libertou a mão que não tinha o porrete e começou a se desprender. Contudo, eu chamei sua atenção, mostrando que estava pronto para atravessar seu olho e sua cabeça com minha nova flecha de prata. Aquela era a brecha que eu precisava. Contudo, o monstro percebeu isso e rapidamente mostrou que também tinha um trunfo: Ele tinha uma ninfa em suas mãos e disse que se eu não abaixasse o arco, acabaria com ela naquele momento. Ele também ordenou que o sátiro parasse de tocar e começou a se soltar dos galhos e plantas dando muita risada e nos chamando de fracos e impotentes. Não consegui pensar em absolutamente nada para resolver aquilo, quando a ninfa refém se manifestou. Ela implorava para que eu acabasse com o ciclope enquanto podia, pois se ele se soltasse, todos seriam esmagados. Olhei de relance para o sátiro e fiz um olhar pedindo que ele tocasse e confiasse em mim. Na verdade eu não tinha certeza se meu plano funcionaria, mas precisava arriscar. Não podia deixar aquele monstro à solta.

O sátiro felizmente entendeu meu pedido e então começou a tocar a flauta concentrando seus esforços no braço do gigante, que ficou imóvel. O ciclope começou a pressionar a pobre ninfa ameaçando mata-la caso o sátiro não parasse, mas ela fez um enorme esforço para gritar, pedindo que eu desse um fim naquele momento.
Aproveitei que o ciclope virou a cabeça no momento em que gritou com o sátiro para me recompor e sacar a minha última flecha. Nela, estavam depositadas todas as minhas esperanças. Concentrei-me o máximo que pude e fiz uma prece para meu pai Apolo, para que tudo desse certo. O ciclope então virou e percebeu que eu já estava com a mira pronta. A flecha continha as habilidades Certeira[inicia] e giratória. Ele tentou então esmagar a ninfa, mas seu braço ficou totalmente paralisado pelas plantas que o sátiro invocara. Ele então, em tom de desespero, pediu clemência, mas eu sabia que não poderia confiar. Disparei minha flecha giratória em direção ao seu olho, que o perfurou junto com sua cabeça. O monstro então largou a ninfa e começou a gritar e se debater com toda a força que tinha. Chegou a se libertar das raízes que o prendiam, mas pouco a pouco foi perdendo os movimentos, até que finalmente caiu, morto. Assim como os outros monstros, tornou-se um monte de cinzas e desapareceu.

Eu lutava para manter a consciência, os meus ferimentos e a exaustão da luta fizeram com que eu chegasse ao meu limite. Os cortes causados pelos Rakshasas pareciam começar a abrir, pois eu fiz muito esforço. Estava sangrando muito e não sabia se conseguiria me curar. O sátiro então correu em minha direção e fez alguns procedimentos de primeiros socorros para estancar meus sangramentos, mas mesmo assim acabei desmaiando.

Era quase noite quando eu acordei. Estava deitado em um monte de folhas. Meus sangramentos haviam parado, mas eu ainda sentia muita dor. Pedi que uma das ninfas que estava próxima de mim entrasse em contado com o acampamento através de uma mensagem de íris. Ela então fez o procedimento usando um dracma de ouro que estava em minha mochila, mas disse que eu deveria falar. Quando vi Quíron, disse que a missão havia sido um sucesso, os monstros foram derrotados e as ninfas estavam a salvo, mas que estávamos muito feridos. Solicitei uma equipe para ajudar no nosso tratamento e para nos escoltar em segurança de volta ao acampamento. Feito isso, a mensagem se desfez e a ninfa que foi feita de refém pediu que eu repousasse. Voltei a dormir e acordei algumas horas depois, quando uma equipe de campistas, a maioria meus irmãos, chegou para auxiliar em nosso tratamento. Eles fizeram alguns procedimentos de primeiros socorros e nos trouxeram de volta ao acampamento, por ser um local mais seguro e dispor dos materiais necessários para concluir nosso tratamento. Fiquei na enfermaria por alguns dias, e quando saí, fui novamente chamado por Quíron que me parabenizou pelo sucesso na missão e deu uma medalha ao sátiro, que teve fundamental participação e influência no sucesso da missão.

Equipamentos
Spoiler:
Habilidades Passivas
Spoiler:
Poderes Ativos
Spoiler:

Status Finais
Vida:  30/124
Energia: 24/124
Flechas de Bronze Usadas: 8
Flechas de Prata Usadas : 3

|One-Post Encererada|
1200 de Exp Recebidos
1200 Dracmas Recebidos
+ 1 Adaga Recurva [Bronze Celestial]

#1

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