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Missão III
Requisito: lvl1~15
Recompensa: 500~4000 (conforme o lvl e a qualidade da missão)
Dracmas: 250~2000 (conforme o lvl e a qualidade da missão)
Uma carta ira aparecer na cama do campista com os dizeres: "Tenho um trabalho muito importante para você, meus espíritos da tempestade fugiram de novo e estão causando problemas em (Você decide o nome da cidade). Capture todos e os traga para o acampamento que eu mandarei alguém buscar. ~´Éolo."
-Sua missão será capturar, não matar, os espíritos da tempestade e levá-los para o acampamento.
-Você ira decidir quantos são e onde estão.
Eu ainda sentia calafrios todas as noites, apesar de ter sido uma ilusão os acontecimentos da minha última missão me deixaram tensa, afinal, se aquilo viesse a acontecer em algum momento da vida eu ainda ficaria da mesma forma. Travada. Impotente. Inútil.
George se mexe nos galhos acima, pulando de um lado pro outros enquanto procura insetos para comer, fico admirando meu macaco curioso e por um momento me esqueço de tudo, apenas respirando e sentindo a vida ao meu redor. As plantas frequentemente sussurravam que não era culpa minha, quase como se sentindo minha dor, e eu apenas sorria e passava por elas, alimentando-as com a magia que existia em meu sangue e as regando sempre que podia.
Me preparo para levantar e seguir rumo ao acampamento quando sinto um papel embaixo de minha mão. WTF, eu tinha certeza que não havia nada ali antes, intrigada o pego e leio rapidamente os dizeres dele:
: "Tenho um trabalho muito importante para você, meus espíritos da tempestade fugiram de novo e estão causando problemas nas redondezas de New Jersey. Capture todos e os traga para o acampamento que eu mandarei alguém buscar. ~´Éolo."
Honestamente, eu estava metida em mais coisas do que esperara desde que chegara ao local, mas eu não podia negar um pedido, ainda mais vindo de um Deus. Rapidamente confiro meu corpo e vejo que todas as armas que iria precisar estavam ali, assim como minha mochila e George. Dou um assobio para ele e antes de ir aos estábulos passo pela plantação de morangos, colhendo alguns e fazendo outros brotarem. Passo pelo refeitório e pego também alguns sanduíches do geleia e manteiga de amendoim.
Dou uma última parada na fogueira, jogando o sanduíche e alguns morangos na mesma, fazendo uma breve prece com minha oferenda. Que Júpiter e Juno me permitam uma viagem tranquila pelos céus, mesmo eu pertencendo a terra.
Caminho até os estábulos e sorrio ao ver uma Pégaso malhada no canto, Nelly. Já havia percorrido algumas aventuras com ela e ouço ela relinchar feliz ao me reconhecer, dou alguns morangos pra ela, tomando cuidado de deixar alguns outros em meu bolso, faço um carinho em seu pescoço e digo que gostaria que ela me levasse até New Jersey. Após mais alguns segundos já estou montada em seu flanco junto com George e rumamos até o local.
Assim que passamos pelo túnel Lincoln, Nelly pousa na área florestal mais próxima fazendo uma leve manobra no ar para nos deixar ali e seguir seu destino. Faço um carinho em George e juntos seguimos caminhando floresta adentro, estava atenta a qualquer mínimo barulho que viesse pois buscava encontrar algum animal ou ninfa nas redondezas.
Graças a viver tanto tempo na floresta eu conseguia mapear claramente em minha cabeça por onde já tinha andado, de forma que poucos minutos depois consigo por fim encontrar uma ninfa. Me aproximo da mesma, prestes a perguntar sobre os tais espíritos quando vejo que ela esta chorando. Instantaneamente tudo aquilo some de minha mente e me aproximo lentamente dela.
- Ei, está tudo bem? – Vejo que ela leva um susto e por um momento fica transparente, então era uma ninfa do vento, que conveniente.
- O-oi... Desculpe, eu, eu não imaginei que houvesse mais alguém aqui... Você... – Antes que ela termina de falar ela olha bem na minha direção, mais especificamente em minha testa, vendo a marca de Pã ali e arregala os olhos. - VOCÊ! VOCÊ PODE ME AJUDAR! Por favor senhorita, eu vim do palácio de éolo procurar os espíritos da tempestade junto com meu irmão. Assim que encontramos um ele parecia enfurecido e estava lutando contra alguma criatura. De alguma forma a criatura levou a melhor e o prendeu, só que meu irmão foi sugado junto no processo... Por favor... eu até sei onde eles estão!
- Calma! Eu vim justamente por isso, vai ficar tudo bem. – Dou um sorriso tranquilizador para ela e pouso a mão em seu ombro, ela me olha agradecida e por um momento tenho um replay da floresta em chamas, aquela confiança que eu sentia... Não. Não. Eu não iria falhar daquela vez. Espero ela respirar e se acalmar, para seguir seus passos.
Ela volta por onde eu vim e fico meio confusa, eu tinha certeza de que não havia nenhum espírito da tempestade por ali. Quando ela para em frente a uma árvore a encaro em descrença, não queria chama-la de louca nem nada, mas aquilo era uma árvore e... Ela empurra o que parecia um tronco firme e uma passagem se abre a minha frente, era uma espécie de túnel e eu ficaria bem espremida para ir por ali.
- George, fique aqui e caso alguém apareça você desce para me avisar, tudo bem? – Ele solta alguns resmungos por ficar fora da ação mas rapidamente pula de meu ombro em direção aos galhos e observa. Dou uma última piscada para a garota e peço que ela siga logo atrás de mim. Tento não pensar muito enquanto olho o buraco abaixo de mim e pulo no mesmo. Parecia um escorregador gigante, não sabia quantos metros exatamente mas sabia que para subir aquilo tudo de novo eu ia precisar de uma ajudinha.
Aterrisso com tudo no chão, sentindo as mãos cheias de pequenos cortes e com um pouco de poeira sobre mim. Tusso um pouco enquanto observo meus arredores, era uma câmara vazia, com apenas um corredor de um metro e meio de altura a frente. Ouço um barulho vindo de cima e vejo a ninfa flutuando até lá, sem nem mesmo um pouquinho de pó, nessas horas eu queria mesmo saber voar. Balanço a cabeça afastando o pensamento e me abaixo um pouco, andando na direção do túnel.
A medida que vou me aproximando ouço o som de água pingando, cliques metálicos e uma espécie de sussuros. Tento fazer o mínimo de barulho possível e por fim chego ao meu destino, dando de cara com um laboratório, havia um cara curvado em uma cadeira no canto, várias máquinas ao redor e uma estante com vidros coloridos. Olhando mais de perto pude ver que os vidros não eram, na verdade, coloridos. Eram espíritos que estavam ali dentro, tanto os de tempestade como vários outros, pude notar até mesmo um ou outro elemental, quem diabos era aquele cara?
- Espero que não esteja querendo roubar minhas coisas, afinal, eu não gostaria de ter que lhe matar.
Assim que me viro para ele vejo que ele está com uma besta nas mãos, mirando diretamente em mim. Ergo as minhas mãos para cima, em sinal de rendição.
- O que está fazendo aqui?
- Ora minha querida, você invade meu laboratório e nem sequer sabe o porquê? Francamente, os semideuses já foram mais inteligentes. - Ele faz um movimento com a besta, me mandando afastar da estante e sigo para o outro lado do cômodo. Vejo que a ninfa ainda se esconde na abertura e agradeço por aquilo, tentando trazer a atenção do cientista doido para mim. - Bem minha querida, eu faço experiências é claro, busco criar o melhor e maior elemental do mundo, e pra isso preciso dessas criaturas e suas propriedades mágicas, por isso você vai me desculpar, mas não vai sair daqui, é muito arriscado, você sabe.
- Não, você não pode me deixar debaixo da terra… por favor…
- Devia ter pensado nisso antes de entrar em um buraco, querida. Agora andando. - Finjo estar em Pânico enquanto ele me coloca em uma espécie de jaula de terra, eu podia sentir as grossas raízes da árvore acima de mim e me alívio com isso. Ele fecha as barras douradas da minha jaula e larga sua besta, parecendo feliz consigo mesmo e voltando pra sua mesa. A ninfa olha para a estante e faço um breve aceno com a cabeça para ela. Espero o momento em que ela toca os espíritos que estávamos procurando e seu irmão e assim que estes estão flutuando em suas mãos eu sorrio.
- Putz, sabe o que esqueci?
- O que foi agora, criança?
- É que eu sou agraciada pela natureza… - Pisco para ele, deixando sua cara de confusão ainda maior enquanto me concentro nas raízes da árvore, as manipulando para bater embaixo da estante, derrubando a mesma no chão e quebrando alguns dos vidros. O som de gritos e frustrações começa a ser ouvido a medida que o que estava preso vai se libertando.
- NÃO! O QUE VOCÊ FEZ?
O cientista parece entrar em Pânico e começar a recolher suas coisas mas não fico observando muito tempo. Olho para o teto da caverna e me concentrando no mesmo ergo as duas mãos juntas, as afastando a medida que imagino a terra se abrindo a minha frente. A terra cai na minha frente a medida que as fissuras vão surgindo e vejo a luz do sol entrar, foco no chão abaixo de mim e faça gigantesca raíz que formava a árvore abaixo de mim se erguer me levando pra cima e cima cada vez mais até por fim estar segura e longe daquilo. Respiro fundo e volto a olhar fixamente para a fissura que havia criado, agora buscando restaurar a terra de volta ao seu devido lugar. Assim que ela se fecha desabo no chão ofegante. Ouço movimentos a minha direita e vejo George e a ninfa, com os devidos potes e sorrio. Coloco George em meu pescoço e corro com a ninfa para fora da floresta, de longe ainda podia ouvir gritos e vozes com raiva mas ignoro tudo aquilo, minha missão já estava feita. Chegando até o terminal de ônibus local deixo a ninfa e seu irmão livres, pegando os espíritos da tempestade e os colocando em minha mochila, pronta para voltar para o acampamento.
- Habilidades:
Controle de Plantas I: O filho de Deméter tem poderes sobre a natureza, sendo assim, ele pode controlar as plantas. Esse poder aumenta de acordo com o WIS e sua habilidade sob o controle ficará mais preciso, bem como o movimento das plantas mais rápidos de acordo com esse atributo. Custa pelo menos 30 de energia para utilizar/ativar este poder tendo gasto amplido de acordo com o quanto quiser/puder manipular, a critério do narrador. A habilidade pode se manter ativada com o custo de energia também decidido pelo narrador. Espera de 3 rodadas.
Alerta das Raízes: Possui a capacidade de sentir as vibrações geradas por passos ou qualquer objeto que esteja em movimento sobre O CHÃO DE GRAMA, por conta de sua interação com a natureza. O tamanho da área de percepção equivale ao WIS do filho de deméter (a critério do narrador)
Sempre contigo: Os filhos de Deméter são muito próximos às plantas, sendo assim elas sempre os ajudam. Como todos sabem plantas são os seres que produzem energia, sendo assim elas transmitem sempre isso para ele, ou seja sempre que ele luta em locais com muitas plantas o custo de energia gasto é reduzido em 10% do total de WIS.
Instinto Selvagem Os guardiões possuem sentidos muito aguçados, podendo ouvir e sentir o perigo se aproximar muito antes do que qualquer um. Isso lhes dão vantagem para esquivar a tempo de não serem atingidas. (+10 REF)
Mestre dos Caminhos : Quando em florestas, bosques, campos ou montanhas, o Guardião nunca se perde e sempre sabe determinar o caminho de volta para onde vieram e onde fica o norte.
Geocinese [Inicial]: Os filhos de Plutão possuem a habilidade de manipular a terra e derivados dela, como materiais preciosos (ouro, joias, prata e etc...). Neste nível esta habilidade ainda é fraca, e pode apenas manipular essas coisas em pouca quantidade. O uso dessa habilidade consome 25 pontos de energia. (Essa é a habilidade velha, a nova escala com WIS também)
Um só com a terra: A afinidade dos filhos de Plutão com o elemento de seu pai é muito mais do que sangue. É parte de seu espírito, e ele controla ela como se a mesma vivesse para ele.
, a one-post foi bem escrita. Consegui entender tudo, desde o que tu sentia, teus planos e o desfecho da narrativa, excelente interpretação e ponto merecido. A missão foi cumprida e o xp dado proporcionalmente ao nível da personagem/desafio, como descrito na one-post.
