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Herois do Olimpo RPG

Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Ariel

Ariel
Filho(a) de Poseidon
Filho(a) de Poseidon
Eu havia retornado de mais uma missão e me sentia mais feliz do que nunca, desde que me tornará caçadora a minha vida tinha mudado completamente e de uma maneira muito boa. Minha melhor amiga estava em algum lugar do acampamento, provavelmente caçando ou lutando com algum monstro na arena já que ela era louca por combate e relativamente impulsiva nessas coisas, dou um sorriso de lado com as lembranças juntas quando um sátiro se aproxima lentamente de mim. Ergo uma sobrancelha em espera que ele diga algo e ele rapidamente me conta que o diretor do acampamento estava me chamando, acho meio estranho mas não questiono, rapidamente o agradecendo pela informação e seguindo direto até onde encontraria o velho centauro.

Assim que sento em sua frente ele me dá aquele olhar de velho homem sábio que já viveu mais de três mil anos, contemplando mais um herói que deveria sair em uma aventura. Rapidamente me ponho a par da situação,um grupo de monstros atacando criaturas da floresta, não era nada demais mas também não era típico de monstros comuns, até porque eles normalmente só atacavam semideuses. Assim que pego mais detalhes como localização e rumores do que eles achavam que era parto para os estábulos.

- Quem vai ser o Pégaso a ganhar um torrão de açúcar hoje? - Todos os Pégasos do estábulo ficam enlouquecidos com a sugestão e passo dando carinho em cada um deles. Eu precisava de um animal mais calmo naquele dia e pego um belo Pégaso amarelo queimado, suas asas manchadas de branco e sorrio. Converso mentalmente com ele e logo o tiro de lá, montando nele e o deixando me levar até o Central Park. A viagem é relativamente tranquila graças aos talentos de Poseidon quando criou criaturas tão magníficas, acaricio seu pelo mais uma vez e lhe dou dois torrões de açúcar que tinha no bolso, era sempre bom andar com eles.

- Circule pela área e espere meu chamado de volta, tá bem?

Mais torrões?

Dou um leve aceno para ele quando ele relincha e alça voo pela cidade de Nova York, olho para o grande parque a minha frente e tomo a iniciativa de entrar nele, de onde tinha vindo a ideia de deixar um número x de metros quadrados no meio da cidade mais movimentada e com poluição sonora e visual do mundo eu não sabia, mas acredito que era uma espécie de escape. Eu me sentia mais livre, mais leve e mais tranquilo na natureza e imaginava que uma boa parte das pessoas era assim também.

Mantenho minha |Audição Aguçada| sempre alerta enquanto continuo caminhando pelo parque em busca de pegadas ou qualquer coisa do gênero. A medida que vou caminhando ouço pegadas rápidas e desesperadas, como se alguém estivesse fugindo de algo, imediatamente olho ao redor e vejo duas ninfas machucadas e chorando. Sinto um aperto no coração, afinal, elas eram espíritos da natureza e minha matrona era bastante amiga e familiarizada com elas. Paro em sua frente e ergo as mãos.

- Ei, está tudo bem, tudo bem, deixe-me ajudá-las. - Elas me encaram meio desconfiadas, afinal, podia estar fingindo mas depois relaxam e se aproximam de mim, vejo que seus ferimentos são leves e tiro uma das minhas garrafas d'água e jogo um pouco em cada machucado, dando depois um pouco de água para elas em seguida. - O que aconteceu com vocês? Está tudo bem por aqui?

Mal termino de falar e elas voltam a chorar desesperadamente, em meio a soluços e lágrimas elas dizem que há criaturas na parte oeste da floresta, perto do lago menor que andam aterrorizando todas as ninfas da área em busca de comida, sejam elas semideuses ou sátiros. Quando pergunto que criaturas são elas dizem que não sabem e logo saem dali, se misturando as árvores e me fazendo perdê-las de vista.

Certo, monstros a Oeste, pelo menos tem água perto né?

Tento consolar a mim mesma enquanto sigo na direção que elas me indicaram, tento sempre me manter perto das árvores de forma a me camuflar da melhor maneira possível, consigo me manter mais calma a medida que vou avançando e paro quando chego ao local indicado, ali haviam uma Harpia, um minotauro, e dois touros de bronze. A Harpia aparentemente era quem comandava o esquema, ela gritava com as outras criaturas, as mandando destruir árvores, bancos, lixeiras, tudo que estava em seu alcance, além de ficarem provocando as ninfas, perfurando as árvores onde elas moravam com seus chifres e as atormentando. Analiso rapidamente minhas aberturas naquela luta e formo um plano na minha cabeça, impulsivo e doido mas um plano.

Uso meu colar do peixinho para trazer a água que ali ficava e com minha |Hidrocinese | a manípulo para ficar girante em torno de mim e adentro na clareira.

- Ei seus manés, porque não brigam com alguém que vá revidar? - Os provoco chamando a atenção deles. Instantaneamente os touros e o minotauro se viram pra mim, seus olhos vermelhos flamejam enquanto escuto a Harpia gargalhar.

- Hora do lanche da tarde, meninos! - Assim que ela diz isso os três se viram para me atacar, manipulo minha água de forma que ela vá na direção dos dois touros de bronze, tentando penetrar sua frestas de metal e entrar em seu circuito, fico me movimentando em ziguezague já que a minha vantagem era que as criaturas não eram exatamente boas em fazer curvas. Manípulo mais um pouco da água ali perto e jogo novamente nos touros de bronze, vejo algumas faíscas começarem a sair deles mas sua velocidade não diminui, ela na verdade parece aumentar. Engulindo a seco rolo para o lado no momento que um deles vem em minha direção, entretanto eles foram espertos por uma vez na vida e me cercaram, vindo cada um em uma direção diferente me fechando em um triângulo, assim, quando desvio do primeiro o outro touro me arremessa com tudo na direção do minotauro, bato em seu peito e me sinto automaticamente tonta, só tendo tempo de me abaixar e rolar para o lado quando o outro touro vem na intenção de me finalizar. Por sorte ou talvez destino, o touro de bronze crava seus chifres no minotauro logo o fazendo ser reduzido a pó.

- Ah SUA semideusa inútil! Você sabe como é difícil conseguir servos de verdade? Você vai pagar!!

Sinto minha cabeça pesar enquanto encaro os outros dois touros, agora a Harpia parecia me rondar como se esperando uma abertura para me atacar. Me acalmo e me jogo no laguinho que havia ali atrás, isso no entanto não pareceu intimidar nenhum pouco os touros que aparentemente me esperavam, invoco meu tridente de minha tatuagem e saio da água, me sentindo levemente melhor.

Nesse momento os touros batem suas patas no chão e vem correndo em minha direção. Ativo meu | Shockwave | e faço com que o chão em que eles pisassem temesse, os desequilibrando. Nessa hora desvio da linha reta em que eles seguiam e arrasto meu tridente por sua lateral, rasgando o da direita em tiras de metal faiscantes. Este cai ao chão e seu brilho se apaga, antes que o outro consiga se virar e se preparar para uma nova investida cravo meu tridente na abertura de sua cabeça e seu corpo separando as duas com um ruído grotesco. Me permito respirar por um minuto até ouvir o bater furioso das asas da Harpia, quando a encaro meu sangue gela. Em suas mãos estava uma ninfa, ela tinha as garras voltadas diretamente para seu pescoço.

- Filha de Poseidon né? Interessante. Mas meu domínio é os céus, justamente sua fraqueza. Agora largue esse tridente agora se não eu rasgo a garganta dessa ninfa. - Fico um ódio no fundo do meu ser e a contragosto jogo meu tridente no chão e ergo as mãos para ela. - Agora você vai ser meu novo bichinho já que destruiu os meus, afinal, o que uma simples filha de Poseidon pode fazer nos céus? HAHAHAHAHAH

- Você está certa, não há nada que uma simples filha de Poseidon possa fazer. - Digo com Uma cara de derrota e vejo seu sorriso crescer, certa de sua vitória todas as criaturas abaixam sua guarda e é nessa hora em que transfiguro meu arco em minha mão e invoco uma flecha de prata de minha tatuagem, não uma flecha simples mas uma | Flecha Paralisante | e sem hesitar a atiro em sua asa direita e depois outra em sua asa esquerda. - Mas há muito que uma caçadora de Ártemis possa fazer. - Digo dando um sorriso para ela a medida que suas asas falham e ela começa a cair, corro na direção da ninfa e a aparo do chão, rolando com ela quando a Harpia a solta. Logo a liberto e me levanto rapidamente indo em direção a Harpia.

- Uma batalha nunca acaba até que o inimigo não se mexa mais. - Digo essas últimas palavras para ela e pego minha adaga de prata de minha bota e a cravo em seu peito, a transformando em pó.

Vou até minhas flechas e as recolho de volta, caminho até as ninfas e digo que está tudo bem. Verifico cada uma delas e faço a contagem dos feridos, assim que me dou por satisfeita jogo um dracma no laguinho ali perto e mando uma mensagem de Íris para Quíron, o informando sobre toda a missão e a necessidade de algumas filhas de Apolo para as ninfas, vou até os touros de bronze e vejo se restou algum bronze útil e logo em seguida chamo o Pégaso dourado com manchas brancas nas asas para me levar de volta ao acampamento.

Apenas mais um dia na caçada.




Habilidades:

Equipamentos:

#1

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por Reyna Ávila 16/07/20, 10:34 am

Reyna Ávila

Reyna Ávila
Filho(a) de Belona
Filho(a) de Belona
One-Post Aceita

Feedback: Oi Ariel! Gostei bastante da primeira parte da MvP, mas senti falta de um verdadeiro diálogo com as ninfas. De maneira geral acho que você deu conta de descrever o embate, mas a parte em que você bate no peito do minotauro, e ele não fechar os braços sob você te prendendo faltou um pouco de senso ali. Também senti falta de você descrever se haviam outras pessoas no parque, se era um local mais afastado, onde seu pégaso desceu. E faltou o FORMULÁRIO no começo da missão, se atente a isso nas próximas!  Também achei suas manobras em combate boas, e o uso da Hidrocinese para se curar bem inteligente!

EXP: 3000
Dracmas: 1500

#2

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