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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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por Ж Aurora 13/08/20, 01:21 pm

Ж Aurora

Ж Aurora
Filho(a) de Ceres
Filho(a) de Ceres
Missão I

Requisito: lvl5~10
Recompensa: 1000~3500 (conforme o lvl e a qualidade da missão)
Dracmas: 500~1750 (conforme o lvl e a qualidade da missão)

Um considerável número de sátiros, em uma manhã de inverno, chegaram ao Acampamento. Estavam feridos, e alarmados. Anunciaram que vinham do Central Park, as ninfas de lá corriam perigo. Um grupo de monstros estava atacando qualquer ser que se movesse naquele parque. Os próprios humanos não íam para lá, por o espaço ter sido interditado pela polícia, embora não soubessem o real motivo. Dê um jeito nessa situação!

Pontos Obrigatórios na Narrativa:
1) Quíron lhe chamando e explicando a situação, pedindo para você ir até o Central Park;
2) No Central Park, quando você já está procurando, duas ninfas passam correndo, chorando, machucadas. Ajude-as de alguma forma e obtenha informações delas;
3) São quatro monstros, a serem definidos por você, podendo ser iguais ou diferentes, mas que devem ser encontrados ao mesmo tempo;
3.1) Você deve sentir a dificuldade pela desvantagem numérica na batalha;
3.2) Uma das mortes deve envolver sorte;
3.3) O último monstro, obrigatoriamente humanoide, sobrevivente deve pegar uma ninfa e usar de refém. Lide com essa situação, a ninfa preferencialmente saindo viva;
4) Envie uma Mensagem de Íris ao Acampamento Meio-Sangue, informando que os monstros foram derrotados e que uma equipe precisaria ser enviada para ajudar os feridos.




Eu estava no acampamento grego já havia um tempo, de fato, o número de guardiões já não era mais o mesmo e parecíamos ter que nos desdobrar em mil para conseguir realizar todas as tarefas e demandas que nos eram pedidas. Eu não reclamava, afinal, estar na natureza era uma parte de mim. Estava trabalhando em uma nova estufa ao lado da plantação de morangos quando um de meus companheiros selvagens, um sátiro todo machucado e alarmado invade a mesma, olhando enlouquecido pelo lugar até que seus olhos travam em mim. Uh oh. Ele começa a pular agitado e falar alguma coisa sobre criaturas malignas, um parque, sátiros e Quíron e eu simplesmente não entendo nada. Ele não espera ou tenta reavaliar suas palavras, apenas me implora que o siga e então eu o faço. Me deparo com o diretor do acampamento meio-sangue e compreendo uma parte do que ele quis dizer, aparentemente o centauro tinha algo importante para me dizer.

- Olá, jovem guardiã. Sinto muito te tirar dos seus afazeres mas há algo estranho acontecendo e acredito que você seja nossa melhor opção para resolver tal situação. - Ele parece precisar de um momento para organizar os fatos, o que me deixava meio apreensiva, quando era assim a notícia certamente não era boa. - Um grupo de sátiros retornou recentemente do Central Park e eles disseram que já espíritos da natureza em perigo. Os humanos não entram no local e já interditaram a área, mas você sabe que eles não vão descobrir o verdadeiro problema, por isso conto com você. O nosso segurança pode te levar até lá de van, você precisa ser rápida.

Uma fúria sem igual se abate sobre mim e por um momento vejo tudo vermelho. Se tinha uma coisa que eu odiava com todas as forças era alguém que água contra a vida selvagem de uma forma geral, se eu andasse na rua e visse alguém jogando um papel no chão por exemplo, eu pegaria o papel e o colaria na nuca da pessoa, mostrando que lugar de lixo é na lixeira. Respiro fundo buscando me acalmar e dou um aceno breve para Quíron, pegando as poucas coisas que tinha e seguindo em direção a tal van. Eu ainda não tivera a oportunidade de conhecer muito sobre NY e tudo mais, mas eu sabia que o Central Park era a única zona verde da cidade e portanto estava sob minha proteção. Observo a cidade passar pela janela do ônibus e me permito perder em pensamentos por um instante, lembrando de minha vida na Alemanha quando era uma simples botânica. Dou um sorriso de lado e sinto o veículo parar, Argos me diz que havíamos chegado e de fato posso ver a floresta a minha esquerda, dou um aceno para ele e desço da van, vendo-a se perder em meio ao trânsito de NY.

Ando pela lateral do parque, vendo que as entradas convencionais estavam barradas pela polícia mortal e sem pensar duas vezes me jogo no meio de alguns arbustos, caminhando abaixada e rapidamente para sumir da vista deles. Assim que me sinto suficientemente segura me ergo e começo a caminhar pelo parque, busco por qualquer animal que esteja por perto para conseguir informações mas não consigo encontrar nada, era como se todas as criaturas vivas estivessem longe dali. Suspiro com frustração e continuo minha caminhada, a paciência era a maior das armas e o pior dos defeitos.

Após algum tempo de caminhada consigo ouvir um choro de longe, me apresso rapidamente até o local e vejo duas dríades mancando e chorando, dou uma pigarreada para chamar a atenção delas e ergo minhas mãos em sinal de paz. Ambas param no mesmo instante ao me avistarem e olham diretamente para minha testa, sabia que minha marca era minha aliada naquele momento.

- Está tudo bem, eu vim para ajudar. - Caminho até a direção em que elas estavam e peço para as duas me acompanharem até um espaço fechado por árvores, graças ao contato com a natureza eu sabia que minha aura estava mais forte do que nunca e que minha simples presença seria capaz de acalma-las e talvez até mesmo as curar (afinal elas eram árvores né). Fico ao lado delas, fazendo carinho em seus cabelos e passando a mão um pouco acima dos machucados na intenção de melhorar sua situação. - Eu sei que sabem que podem confiar em mim, por isso preciso que me ajudem a defender o lar de vocês. A alma da natureza deve ser preservada sempre, não importa o que aconteça. - Elas se olham por um momento e parecem se decidir.

- Nós estávamos em uma reunião com alguns outros espíritos da floresta e mais uns sátiros visitantes quando um grupo de anões chegaram, ou pelo menos parecia um, eles falaram que a floresta era deles e que não existia nada de preservação e tudo mais. Um deles pegou um líquido verde e jogou encima de uma de nossas amigas… ele… ele… a envenenou e logo em seguida começou a atirar coisas para todos os lados, todos os tipos de sujeiras e restos de materiais de obra… Nós conseguimos escapar junto com alguns sátiros e estamos buscando ajuda desde então… por favor…

Ela nem precisa concluir seu pedido antes que eu acene rapidamente com a cabeça, já concordando, olhando a direção em que elas me apontavam. Busco em nossos arredores algumas ervas curativas para que elas possam colocar sobre os machucados mais graves e as digo para sair dali, respiro fundo e sem hesitar invoco minha lança de minha tatuagem. Se eles queriam brincar com veneno, eu era a pessoa certa para isso.

Uso meu Mimetismo para me camuflar em meio a vegetação e vou dando pequenos passos, eu sabia que qualquer movimento mais elaborado faria com que minha camuflagem se quebrasse. Vou olhando os arredores até que por fim encontro as quatro criaturas. Fala sério, porque anões estavam fazendo isso? Um amargor sobe em minha boca e seguro minha lança com mais força, assim que estivesse a 15 metros deles não hesito e arremesso minha lança com tudo na garganta do primeiro deles. Vejo minha lança fincada em sua barriga, todos olham na minha direção agora me vendo e dou um sorriso para eles. Ops.

Os outros três rapidamente começam a se reunir e vir em minha direção, assim faço Brotar Mamonas no caminho deles, transmutando meu escudo e cobrindo meu corpo para me proteger dos espinhos que seriam arremessados contra mim. Assim que escutar o baque do impacto ergo minha cabeça para observar, vejo que todos eles haviam sido atingidos e por pura sorte um deles foi acertado no olho. HEHEHHEHEHE. Pego minhas duas facas de arremesso e a jogo com tudo no pescoço deste, que por estar sem enxergar não tinha muitas chances de reagir. Agora que a treta pegava, eu tinha uma faca de arremesso e dois outros anões vindo loucamente na minha direção.

Abuso neste momento de minha semelhança com meus irmãos, sátiros e começo a correr loucamente em círculos, pulando rochas e bancos, derrapando na grama e usando os galhos de árvore para me realocar e me redirecionar, tornando mais difícil para os anões me acertarem com seus corpos gordos. O cansaço começa a cobrar por tudo aquilo, enfrentar quatro oponentes nunca era fácil e muito menos simples. Paro por um momento, ofegante e visualizo um botão negro, crescendo bem a minha frente e me escondo atrás de uma árvore. Poucos segundos depois vejo o primeiro dos anões passar e ser afetado por seu aroma, ele rapidamente começa a andar mais devagar e assim que passa pelo ponto em que estava escondida cravo minha faca em sua nuca. Me escondo novamente e espero o segundo vir, o tempo parece infinito e ele simplesmente não aparece. Merda. Aperto firme minha adaga e volto a clareira, assim que chego vejo os dois corpos de anões de mais cedo mas nenhum sinal do último. Onde será que ele tinha se metido?

- Procurando por mim, lindeza? – Ouço uma voz vindo da direção oposta e assim que o encaro meu corpo paralisa. A mesma dríade de mais cedo agora estava em suas mãos, ele havia uma faca esverdeada indo na direção da garganta dela. Ergo as duas mãos e deixo minha faca cair.

- Por favor, não machuque ela.

- Oh, e porque não? O que esse espiritnho da natureza é? Um grande nada.

- Vamos fazer uma troca, ok? Fui eu quem matou seus irmãos, porque não deixa ela ir e me põe no lugar dela? Você pode me envenenar e se vingar dos seus irmãos.

Vejo que o anão avaliar minha proposta e me mantenho com as mãos erguidas, em sinal de rendição. Ele por fim acena e vem caminhando em minha direção, estico minha mão na direção da dríade e assim que elas se tocam a puxo para longe dele, lançando-a a alguns metros dali e por fim ficando de frente para ele. Ele me dá um sorriso asqueroso e passa sua faca em meu braço.

- Vou me divertir vendo o veneno te corromper aos poucos.

- Uma pena que sua diversão não está no meu repertório. – Ele me olha confuso por um momento, tentando assimilar minhas palavras quando ergo minha mão a sua frente, invocando minha espada de minha tatuagem diretamente em sua cabeça. Ops. Eu não tinha habilidade suficiente para usar aquela arma em uma batalha, mas pra uma emboscada era certeira. Ouço um som de espanto e logo em seguida a dríade vem correndo em minha direção.

- O veneno! Não sabemos o antídoto, você pode morrer e...

- Não se preocupe, jovem Dríade, eu possuo uma certa resistência ao veneno. Precisamos de mais ajuda com os outros, teria uma forma de comunicar ao acampamento? – Digo, sentindo uma leve náusea me tomar enquanto vejo ela usando um cristal e a água de uma poça para criar um arco íris, wtf? Logo em seguida a imagem do diretor do acampamento surge na tela e me permito relaxar, pego minhas faquinhas e me sento no banco enquanto espero os outros chegarem.





Habilidades:



Equipamentos:

#1

Ares

Ares
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Avaliação


Bom, vamos lá. Gostei da forma como você narrou os acontecimentos, da pra perceber claramente havia início, um meio e um final. Gostei da sua interpretação de personagem, realmente senti como se a própria Aurora estivesse relatando a experiência. Gostei também da criatividade durante o combate, principalmente da emboscada, como um semideus veterano e dentro do seu cenário ideal, não sentiu TANTA dificuldade. Além disso, cumpriu todos os requisitos do enredo pré-determinado. Muito bem.


Aurora
XP base: 3,4k
Interpretação: 2
XP a receber: 6800
Dracmas a receber: 1750

#2

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