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4 resultados encontrados para Pensando

Missão One-Post // PETALA - 31/12/16, 01:22 am

t=Arial]Um tempo depois...

Acordei já estava anoitecendo, sentia meu braço formigando, tentei lembrar o que tinha acontecido, mas não conseguia. Quando me levantei senti uma tonteira que me forçou a voltar a ficar no chão.

_ Acalme-se, logo logo estará nova em folha, ou quase isso. ~ Riu alguém que eu não conseguir ver.

_Quem é você? ~ Perguntei procurando ao meu redor.

_Ah sim, claro ~ Uma forma humanoide saiu da água e aos poucos tornou-se “humana”.

_ Uma náiade, que surpresa. Meu nome é Petala, sou filha de Atena e guardiã de Pã.

_ Olha, você pode ser quem quiser depois daquilo que fez com a coisa. Foi, hum ~ mordeu o dedo pensativa. _Assustador? Incrível? Diferente? Loucura? Eu amei, assisti a tudinho, cada detalhe, inclusive seu desmaio. O veneno é forte né? Mas não se preocupe, já tratei, ainda bem que foi só um arranhão e sua pele é dura. A propósito eu nome é Cora.

_Ah sim o mantícora. ~ Apertei os olhos puxando minha memória. _Nossa, a pelúcia que ele defendia, por Zeus, estou há muito tempo desacordada, ele deve ter fugido. Droga! ~ Me levantei, tonteando novamente porém vesti minha roupa, coloquei meu escudo (já transmutado em pulseira no braço) e segurei minha adaga. Já estava montando no pégaso quando a Náiade segurou minha mão.

_ Hey hey calma Atenazinha. Aí está mais um favor que você me deve. Se a pelúcia que você estava falando era um morcego levemente maior que o normal, talvez do tamanho do seu cavalinho com asas, então ele não fugiu, e a propósito seu amiguinho queria te comer viva, desmaiada quero dizer. Será que ele bebe sangue de semideusas desmaiadas? ~ Ficou pensativa.

Estava confusa com aquela falação da ninfa aquática, mas então ela me apontou para uma coisa muito grande boiando no lago, era uma pelúcia.

_ Nossa, você me protegeu dele? ~ Cora sorriu para mim.

_Depois do que você fez ao proteger meu lago daquele monstrão era o mínimo. Eu também tenho que te agradecer. ~ Ela levantou a mão para apertar a minha.

Respondi agradecida e fui até a pelúcia resgatei-a para a margem e procurei pelo cristal, achei-o perto das asas.

#Pensamento# Engraçado, todos as pelúcias seguiram uma ordem lógica, o mantícora tinha asas de morcego e sua pelúcia foi um morcego e o cristal estava na asa. Quem quer que tenha feito isso, estava pensando em tudo. Será que vou descobrir o autor disso tudo? Pior, será que vou conseguir enfrenta-lo?

Despedi de Cora com um abraço íntimo, e parti com pégaso para meu destino.

_Agora são os três últimos cristais parceiras. ~ Bati a mão no pescoço do pégaso e me certifiquei por telepatia se Fofuxa estava bem. _ Aqui, você me carregou pra todo lugar e eu nem nome te dei. Que tal Lumos? ~ Ela balançou a crina. _ Não? Humm, Lunar? ~ Ela relinchou satisfeita e voou em arco, demonstrando alegria. Ri com a felicidade dela.

Seguimos curtindo nossa viagem tranquila. Tinha perdido aquele dia todo desmaiada, porém não ia forçar muito Lunar, ela não dormiu nem comeu o suficiente naquele dia. Continuamos ao norte até chegarmos em Throgs Neck Edgewater Park, pela primeira vez estava vendo um cais, e sabia que estava num por causa da placa próximo da praia onde um navio estava atracado.

#Pensamento# Não gosto de praia, essa terra não é firme e depois daqui é água a perder de vista. Pelo visto o colar não quer me levar só para a terra firme.

De onde estava observei três homens mortos boiando junto a um golfinho de pelúcia e sentada no cais vi algo que me apavorou e me fez correr dali com pégaso. Metade mulher e metade peixe, minha próxima adversária era uma sereia.

Batalha6:


Habilidades:


_Golfinho idiota! ~ Disse torcendo a água da minha camisa. _ Consegue escutar agora meus amores? ~ Tirei o algodão da orelha delas também. _ Bom vamos até nosso próximo destino e lá descansamos. Ok? ~ Ela relinchou e Fofuxa latiu em aprovação.

Era engraçado falar com um cavalo, mas em todo esse tempo no acampamento, depois da Fofuxa, ela foi o ser que ficou mais tempo comigo, até mais que os demais semideuses, me considerava intima dela e por isso a abracei com tanta força e amor que era como se ela fosse minha e eu podia sentir, fantasia ou não, que ela queria me abraçar também.

Guiada pelo colar, meu próximo destino não estava muito longe, Pelham Bey Park.

_Que ótimo, uma reserva. Podemos descansar melhor aqui. ~ Desmontei de Lunar e deixei-a comendo uma vegetação rasteira. _ Olá?! ~ Chamei por algum espírito da natureza. _ Alguém? ~ Ouvi um estalo atrás da árvore e sorri. _Sou uma semideusa, uma guardiã de Pã, não estou aqui em guerra. ~ Levantei as mãos.

Umas dríades crianças apareceram por entre as árvores curiosas me analisando.

_Nossa como você é bonita. ~ Disse uma (1).
_Será que eu vou ser assim quando crescer? ~ Disse outra (2).
_Por que você está molhada? ~ Perguntou uma terceira.
_ Uma longa história, onde está a líder de vocês? ~ Fui levada pelas crianças até o centro da floresta e lá fui recebida por guardas apontando lanças contra mim, Fofuxa e Lunar e atrás deles com certeza, a líder.

Ao meu redor eu podia ouvir cochichos e pela expressão severa da líder tinha certeza que estavam em maus bocados.

_Meu nome é Petala Del Lune Champoudry, filha de Atena e guardiã de Pã. ~ Disse e olhei pra ela.

_ Mentira. Pã não está mais entre nós. Ele está morto. Enviamos sátiros para procura-lo e nada, nenhum rastro sequer. ~ Disse a líder.

Aquilo doeu muito. Pã estava vivo em cada um de nós, mas eles haviam perdido as esperanças. Meus olhos encheram de lagrimas e toda parte branca do meus olhos foi tomada por um leve vermelho.

_ Fofuxa, venha aqui. ~ Minha cadela veio até mim cabisbaixa,  e todos os seres da natureza, exceto os guardas, se afastaram um pouco. Então peguei minha flauta na sua cela.

_Sou guardiã de Pã e pela primeira vez estou lutando de fato por sua causa. Vou mostrar para vocês que o espirito dele ainda vive. E que enquanto eu viver, a chama dele queimará no meu coração. Eu darei a minha vida por vocês. ~ Coloquei a flauta na boca e toquei. Era a primeira vez que tocava, e não sabia como fazê-lo. Porem meu corpo foi guiado e uma aura verde contornou-me por inteira. Me sentia diferente, forte, vívida e selvagem. Ali eu era uma igual a todos os seres que me cercavam, e todos , inclusive os guardas, baixaram a guarda.

Toquei e preenchi o coração de todos com força, coragem e esperanças. Lágrimas caiam de meus olhos e não percebi a aproximação da líder.

_Você me lembra Cora, minha filha. Uma das melhores dríades e líderes que eu já conheci. Desculpe-me a recepção “calorosa”, estamos passando por momentos muito difíceis. Meu nome é Lince Fall. Soldados providencie uma roupa seca e digna para guardiã de Pã.

Com um vestido verde impecável e nobre cheio de decorações, longo e aberto até as coxas, o cabelo em tranças, acompanhei todos até uma parte da reserva onde tinham mesas enormes e num ponto especifico três cadeiras/tronos, enfeitados de flores e trepadeiras.

_Hoje teremos um jantar em homenagem aquela que nos mostrou o deus vivo. ~ Os outros seres não estavam muito animados e isso estava me deixando curiosa para saber o que estava acontecendo.

_ Sra. Lince... ~ fui cortada por um “ apenas Lince”. _ Lince, o que esta acontecendo com sua reserva? ~ Perguntei curiosa.

_Não antes de me dizer o que a trouxe aqui. ~ Disse e todos se aproximaram curiosos para ouvir. Fiquei sem graça, claro, mas contei tudo, desde a minha saída do acampamento até agora.

_ Então, depois de ter resgatado o sexto cristal, vim para cá guiada pelo colar. ~ Terminei a história.

_Uau, como ela é forte mamãe, quero ser igual a guardiã e seu cavalo alado. ~ Disse uma dríade de aproximadamente 8 anos.

Todos estavam boquiabertos, absorvendo cada palavra minha, ora outra ouvia um “Por Pã” ou “Coitada”, mas no geral aceitaram bem a história toda.

_ Petala, arriscou sua vida várias vezes para resgatar esses pobres animais. Você é um exemplo de guerreira. ~ Lince soltou e todas as guerreias ali presente concordaram cochichando umas com as outras. Fiquei sem graça. _ Bom, Zeus uniu nossos caminhos não foi a toa, ele ouviu minhas preces. Estamos sendo alvo de um terrível monstro que devia estar no tártaro e por algum motivo saiu de lá, agora nos aterroriza. Já perdemos várias guerreiros e animais, eu sei que é demais pedir para você isso, seu fardo já é pesado, mas não tenho mais a quem apelar. A hydra voltou e minha reserva esta padecendo a ela.

_ Hydra? ~ Eu mesma nunca a tinha visto, mas por tudo o que eu li, tinha razões o suficiente para querer o máximo de distância   possível. Agora estava claro o porquê de todos ali estarem com tanto medo.

_ Um monstro terrível que onde se corta uma cabeça nasce outras duas e sua pele é tão dura que nem mesmo flechas são capazes de causar um arranhão. ~ Disse uma soldado, eu sabia quem era, mas estava tão pensativa sobre o fato de, bem, ser ela.

_Hércules derrotou-a soterrando-a, porém não temos a força de Hércules ao nosso lado. ~ Disse Lince, também sabia disso, mas deixei-nas falar.

Fiquei pensativa, como derrotar um monstro que quando se decapita nasce outras duas no lugar?

_ Já tentaram fogo? ~ Perguntei e ouvi vários cochichos contestando e aprovando. Percebi que não tinham tentado isso, claro, eram dríades não iriam mexer com fogo. _ Podemos tentar a cada cabeça cortada acertar uma flecha com fogo. Pode ser que dê certo.

O restante do jantar foi todo em especulações a respeito do meu plano e cada vez surgiam ideias para aperfeiçoa-lo. Lunar e eu fomos descansar para a batalha que nos esperava. Fui acordada por uma dríade guerreira.

_ Não acredito que você enfrentou aquilo tudo sem uma armadura. Que risco. Meu nome é Cássia, da árvore carvalho. ~ Olhei envergonhada para meu traje simples: jeans e camiseta que já estava toda rasgada.

_ É que, quando saí não imaginava tamanha aventura, e agora estou correndo contra o tempo. ~ Disse levantando as mãos num sinal de “não sou culpada”.

_Pegue e vista-se. ~ Ela me entregou um saco, que tinha uma armadura leve e parecia muito resistente. Me movi com ela e nem parecia que estava com uma armadura.

_Nossa que material é esse? É leve e resistente. Fácil de mover. ~ Não estava acostumada com armaduras completas, na verdade nunca tinha vestido uma completa,  e fiquei feito boba impressionada com aquela.

_ Um material digno das suas façanhas. Seu escudo, pegue! ~ Gastei um tempo analisando o meu escudo, estava um pouco diferente, mais resistente. _ Ele apenas foi abençoado por nós, dríades. Leve e resistente. Porém minhas companheiras morreram com trajes que tinham a mesma bênção então não pense que é invencível nele. ~ Disse de forma seca sem olhar para mim nos olhos.

#Pensando# Quantas pessoas queridas ela não já perdeu para a Hydra? Sei bem a dor que ela passa.

_ Olha, nós vamos vingar a todo sangue que esse monstro derramou. Todo, eu prometo! ~ Segurava os ombros da soldado e encarava-a nos olhos. _Você esta comigo?

_ Sim senhora! ~ Assentiu.

Batalha7:


Itens:


A hydra tinha sido derrotada, depois de Hércules não se tinha ouvido falar de tal façanha. Na praia todas as arqueiras e as dríades feridas se punham de pé, uma ajudando a outra. Comemoramos aquela vitória e continuamos festejando numa enfermaria improvisada, onde todas as ninfas curadoras se dobravam para fazer ataduras e tudo o que era necessário.

_ Bom, preciso ir. ~ Levantei depois das mãos enfaixadas por causa da queimadura. Todas me olharam com surpresa.

_ Mas Petala, você liderou uma batalha e tanto. Deve estar exausta. ~ Olhei para Lince em meio a algumas dríades curandeiras, estava com o busto todo enfaixado e um braço imobilizado.

_ Sim, estou cansada. Porém já fazem três dias que os animais encarcerados estão sem comida. Não vão suportar muito tempo, por eles não posso me dar ao luxo de descansar. Lunar e eu ainda temos um assunto para finalizar. ~ Olhei para Lunar naquela armadura e lamentei por exigir tanto dela. Acho que ela percebeu minha expressão e sacudiu a crina. Também estava com a armadura no corpo.

_ Bom vou me trocar, devolver suas armas e partirei.

_ Não. ~ Lince me intercedeu. _ Primeiro, fique com a armadura, nossa batalha acabou mas a sua ainda continua, salve todos aqueles animais. Segundo. ~ Ela me abraçou e depois segurou minhas bochechas e encarou-me com os olhos verdes cheio de lagrimas. _ Sua mãe deve estar orgulhosa da semideusa que você se tornou. Eu estou orgulhosa de você, nossa guardiã. ~ Não aguentei e chorei.

_ Enfrentamos uma Hydra e choramos por uma despedida? ~Ri.

_ Petala? ~ Cássia se ajoelhou e me devolveu o escudo. _ Você quebra toda a imagem que construí de uma semideusa, além de ser uma guerreira que vou me inspirar. Saiba que, aqui na reserva você tem uma guerreira leal a você e também uma amiga. ~ Peguei meu escudo e comecei a chorar mais uma vez.

_ Ah nem, agora vou ser conhecida por guardiã chorosa. ~ Brinquei.

_ Não, você vai ser conhecida por Petala a guardiã guerreira.~Lince me censurou._ Aqui tem duas coisas que podem te ajudar. ~ Lince amarrou uma pulseira no meu pulso. _ Isso é uma lembrancinha daqui. É da minha árvore. Sempre que se sentir só ou culpada por ter deixado seus irmãos quando criança, saiba que aqui você se tornou nossa heroína e foi peça chave para nossa sobrevivência. ~ Me entregou um cantil. _ E aí tem uma boa quantidade de sangue da Hydra. Hércules usava para envenenar suas flechas. Pode te ser útil, e é tanto direito seu quanto de qualquer outra guerreira aqui.

_ E quanto a Fofuxa? ~ Falar o nome dela era como se uma parte de mim se esvaísse.

_ Ela está sendo cuidada, está viva, mas ainda inconsciente. Os sátiros estão tocando uma melodia de cura especial para ela. ~ Lince segurou no meu ombro com o seu braço único braço livre. _ Vá, confie ela a nós.  

Agradeci e despedi de todos, Lunar também se despediu relinchando e batendo as patas no chão. Depois alçamos voo, solitárias.

#Pensando# Agora é o final. O que será que nos aguarda?

_ Tomara que não seja outra Hydra, não é Lunar? ~ Brinquei com ela.

O restante de nossa viagem foi silencioso, ambas trajando armadura, guerreiras com um único intuito: Salvar os animais. Nossas mentes estavam ocupadas com perguntas e anseios. O que quer que acontecesse agora seríamos nós duas juntas e o tempo contra todos. O colar nos guiou voltando no mapa, paramos em Broadway.

_ Dessa vez você vem comigo? ~ Perguntei para Lunar, sorrindo tímida. Ela relinchou numa coisa meio que “Óbvio” ou “O que seria de você sem mim?”.

Entramos numa porta dupla e estávamos num teatro. No palco estava a última pelúcia, num altar. Um leão de pelúcia de aproximadamente 3 metros. O que quer que eu viesse a enfrentar não seria fácil, pela lógica do que eu já enfrentei, todas pelúcias tinham alguma ligação com seu guardião.

A hydra e o dragão, o hiperbóreo e o urso polar. Olhei para todos os lados e não vi ninguém.

_ Estranho. ~ Olhei para Lunar. _ Estamos sozinhas. ~ Ela relinchou.


_ Semideussssa sssurpresa! ~ Uma dracaena com uma lança saiu por detrás das cortinas.

Era isso? Só uma dracaena. Corri para o palco onde ela estava e a enfrentei confinante. Minha adaga numa mão e o escudo na outra. A cada investida dela com a lança, usava da minha agilidade superior e rolamento após rolamento cortava-a.

Já tinha lutado tantas vezes contra dracaenas que conhecia os movimentos. Chegou um ponto que ela já estava padecendo dos efeitos do veneno da minha adaga aproximei-me rápida, defendendo com o escudo da ponta da lança e a esfaqueei com minha adaga. Seu corpo tornou-se pó. Corri para o leão de pelúcia antes que ele tomasse vida e abri seu peito, procurando pelo cristal. Encontrei, algumas vezes maior que os outros, o cristal do centro do colar.

_ Não consigo acreditar que depois de tantos monstros poderosos e caóticos, o último e principal cristal era protegido por uma dracaena. ~ Disse indo na direção de Lunar. _ Conseguimos. Agora é só encaixa-lo no lugar vago. E voltamos para casa Lunar!

Coloquei o cristal no centro do colar e esperei por, sei lá, um abra kadabra?!, ou um portal ou algo assim que me levasse aos animais presos. O colar começou a brilhar forte, então olhei para Lunar tipo “começou”. Depois de uns 3 minutos o brilho parou.

_ É só isso? ~ Peguei o colar nas mãos. _ Acabou? Será? ~ Olhei para Lunar torcendo o nariz.

_ hahahaha hahahahhaa Melhor do que imaginei. Ahahhaahahha~ Um homem sentado nas cadeiras do teatro começou a bater palmas e a rir muito. _ Sério, você precisava ver a cara que você fez. Hahahaha. Faz de novo? ~ Era um homem normal, voz normal, roupas normais, e ria de mim após lutar contra uma dracarena.

_ Quem ou o que é você? ~ Perguntei com raiva por causa da frustação.

_ Nossa ficou nervosinha? Sou um trickster, Tadáa! Olha, quando deixei aquele ursinho na colina esperava que um filho de Zeus ou Hades o pegasse, e não uma filha de Atena! ~ Fez cara de nojo. _ Mas daí acompanhei sua luta contra o hiperbóreo e vou te contar, achei que fosse morrer, mas não, você desceu o cacete nele, e a parte do “Você morreu como guerreiro” foi muito hilário, então resolvi te dar uma chance, não não espera e a parte do lestrigão? Que cabecinha hein? Mas a melhor foi na final contra a Hydra, você movimentou uma porrada de árvores e acabou com ela. Hahahaha Se eu tirasse uma foto sua montada nesse potrinho ~ Lunar relinchou em desagrado. _ Shiu, se eu tirasse e vendesse daria uma ótima pintura de guerreira.

_ Espera, isso tudo foi uma brincadeira? Então não existe animais presos? Todos aqueles monstros que eu enfrentei foram ilusões? ~Estava chocada, com raiva, enlouquecendo.

_ Ham, sim, estão e não. Foi uma brincadeirinha, não gostou? Os animais estão sim presos e morrendo de fome e não foram ilusões tudo real, com um selinho de qualidade meu, lembra daquela áurea na Hydra? Meusinho.

_Por que o colar não libertou os animais? Eu o completei. ~ Estava irada, com ódio dele, mas me segurei, querendo ou não era um deus na minha frente.

_ Ah isso é porque você não derrotou o guardião dele.

_ Derrotei sim. A dracaena... ~ Um leão apareceu por detrás da cortina e ficou do lado do deus que acariciava sua juba.

BatalhaFinal:


Itens:


_ Bravo! Bravo! Ta que esse ataque suicida foi dramático demais, mas mesmo assim, bravo!
Pouco tempo depois o amuleto voltou a brilhar e soltou do meu pescoço flutuando na minha frente, foi tudo muito mágico, todas as peças se soltaram e começaram a brilhar forte, depois começaram a girar e por fim foram uma de encontro à outra. Aí o brilho ficou forte demais então tampei os olhos, e quando voltei a olhar uma peça do infinito estava montada.

#Pensando# Era um hectograma. Amuleto das nações unidas, todas as peças de uniram, mas por que as nações?

Vários feixes de luz azul saíram do amuleto e saíram pela porta numa velocidade assombrosa.

_ O que esta acontecendo? ~ Perguntei confusa.

_ Ah, você conseguiu e blá blá, por isso os animais foram soltos.

_Por que amuleto das nações unidas? ~ Ainda estava atônita com toda aquela magia.

_ Peguei os animais de todos os continentes e reuni num único ponto. Nossa, consegue matar um leão e não desvenda um enigma? ~ Ele desdenhou de mim e eu cuspi sangue, minha boca estava cheia disso. _  Ainda bem que você sabe manipular um escudo bem... Bom, foi divertido, mas agora vou indo. ~Ele bateu as mãos e saiu andando.

_Espera! ~ Aquilo passou dos limites há muito tempo. _ Você prendeu animais e deixou-os passando fome, matou pessoas inocentes para se divertir? Você se divertiu ás minhas custas e à custa dos outros? ~ Lunar se aproximou de mim se arrastando. Eu estava colérica, não importava o quanto poderoso ele fosse. _ Você é um deus de merda. Você não merece o ar que respira quanto mais a sua divindade.

O trickster parou onde estava e ficou imóvel por uns segundos depois virou para minha direção com uma careta do tipo “você passou dos limites”, aquilo que Lunar relinchou nervosa.

_ O que algumas vitórias não fazem com vermes. Quer ver a sua insignificância? Morra. ~ Ele apenas apontou o dedo pra mim e um raio azul partiu em minha direção. Pronto, morri! Pensei, mas o que veio em seguida foi pior, Lunar entrou na minha frente e levou todo o impacto do golpe então caiu morta na minha frente.

_ Não!!! ~ Gritei desesperada abraçando minha amiga. Não podia acreditar, depois de tudo aquilo, depois de tudo juntas ela morre para me salvar? _Maldito!!!!

Levantei e senti uma dor horrível, não conseguia colocar uma perna no chão, com certeza estava quebrada. Mas não importava. Saquei minha adaga e olhei com ódio para ele.

_ Me mata, mas você vai pagar pelo que fez. ~ Quando levantei o punho, ao mesmo uma luz azul brilhou na mão dele e ele sorriu sarcástico pra mim.

_Pare agora! ~ Uma voz feminina firme e agressiva soou da porta do teatro, nós dois olhamos para lá na mesma hora. _ Então é você quem vem causando esse alvoroço todo em New York? ~ Ela era linda e um tanto selvagem.

_ Ar...Artemis? Você por aqui? ~ Gaguejou o trickster. _ Que inusitada sua presença, porque não sentamos e relaxamos? Só me deixa fazer uma coisinha. ~ Ele apontou para mim e eu caí desmaiada.


TERCEIRA PESSOA



_ Você soube esconder bem seus rastros, foi difícil encontra-lo. Mas não acha que o que você fez aos animais e aos seres místicos é uma afronta a mim, não? Sinto por ter feito essa guardiã fazer todo o trabalho, mas isso só mostra que os semideuses e os espíritos da natureza estão prontos para proteger seu habitat. ~ Ártemis se aproximou dele calmamente.

_ O-Olha, viu que coisa boa? Agora sabemos como os espíritos da natureza são resistentes e como os semideuses abraçaram a causa. ~ Riu nervoso.

_Claro que sim. ~ Artemis colocou a mão na testa dele e assim que tirou uma lua estava desenhada. Em poucos segundos uma luz prata tomou conta do corpo dele até consumi-lo e nada mais restar onde ele estava. _ Esse vai demorar um bom tempo para pensar em pregar essas “peças”.

_ Bom, agora vamos a você pequena e brava guerreira. ~ Ártemis acariciou minha bochecha.

_ Desculpe-me por tê-la feito enfrentar tudo sozinha. Há tempos venho fazendo dessa minha missão, e dessa vez você quem defendeu tudo o que eu defendo. Sou grata a você por isso e em compensação te darei algo em troca.

Continuei desmaiada, a deusa da caça foi até Lunar e esfregou em sua testa. Pouco tempo depois uma lua crescente prata cintilava em sua testa, bem onde Ártemis passara a mão e Lunar levantou.

_Boa garota. Agora aja o que houver, sempre esteja perto de sua mais nova protegida ~ Ártemis foi até mim e cravou no meu pulso uma lua, idêntica à de Lunar. _ Agora sempre quando ela precisar você saberá.

Ártemis subiu em Lunar e me colocou entre as duas, para que dessa forma eu não caísse. Voamos de volta para o acampamento. Quando chegamos lá Argos quase deu um troço quando viu meu corpo desmaiado sendo segurado por Ártemis em cima de um pégaso. Seguimos para o escritório de Quíron e esse foi todo cortes com a deusa.

_Quíron peça para seus curadores cuidar dessa cria de Atena. ~ Ártemis me entregou aos braços do centauro. _ Ela enfrentou uma série de acontecimentos terríveis.

A deusa contou toda a minha odisseia. E Quiron ficou pasmo e inquieto.

_ A culpa foi minha não podia ter deixado-a ir sozinha numa missão dessas. ~ Quiron estava realmente chateado com tudo que eu passei sozinha e se sentia culpado.

_ Quíron você é o melhor mestre que eu conheço, nem mesmo você poderia adivinhar o que estava por acontecer. Agradecemos por ela ser teimosa e não ter desistido, você pode passar um recado meu para ela? ~ Artemis sorriu.

_ Mas é claro Lady. ~Quíron fez um sinal de respeito com a cabeça.

_ Diga-a que não podemos ser culpadas por nossos pontos fracos e sim quando passamos a fazer deles nossa zona de conforto. E que hoje, ela foi muito além do que qualquer uma guardiã já foi. Estou orgulhosa dela e queria eu mais guerreiras como ela, hoje senti um pouco de inveja de Pã. ~Quíron assentiu e antes de ir Ártemis explicou pra ele sobre Lunar e pediu para que ele não fosse levado para os estábulos, ela seria livre e que de agora em diante poderia fazer parte da minha vida.

Dois dias depois na casa grande

_Quer dizer que eu acabei sendo salva por Ártemis? ~ Brinquei estar ofendida, estava de amuletas e minha perna toda enfaixada.

_ Petala, minha querida, temos que discutir sobre os itens que você trouxe consigo dessa missão. Antes gostaria de me desculpar com toda sinceridade por tudo que te fiz enfrentar sozinha. Você foi uma guerreira e tanto. Estou orgulhoso de você.

Passei a tarde toda discutindo com Quiron sobre o que eu trouxe revoguei o máximo que eu tinha direito possível, pois enfrentara muita coisa sozinha. Quando voltei para meu chalé pela primeira vez desde que saí em missão levei um susto. Lunar e Fofuxa estavam estava lá.

_Lunar?  Mas como? Você está tão linda, que lua é essa na sua testa? É linda.~ Abracei-a com carinho. Ela relinchou e sacudiu a crina.

#Lunar# Presentinho de Artêmis. Ela me trouxe de volta com alguns bônus. ~ Relinchou

_ Oh, você falou comigo por telepatia?  Incrível!!!

_ Nos veremos em breve. ~ Ela riscou o chão com a pata e alçou voo.

_ Fofuxa??? ~  De costume, ela pularia em mim e me lamberia toda, mas ela sabia como eu estava então apenas encostou o focinho na minha barria, acariciei, sentindo seus pelos chamuscados. _ Perder você seria o mesmo que perder a mim mesma. Eu te amo. ~ Fofuxa uivou.



Sugestões de hp/mp:
Hp: -150 ( perna quebrada)
Mp: 130



Sugestões para a arma:

# Adaga recebe Gélido Glacial do hiperbóreo após levar sua essência.

Itens recolhidos:

# 1x ferrão de escorpião gigante
# Olho único do lestrigão
# 1x ferrão de mantícora
# Armadura completa de prata sagrado[Presente da reserva]
#Benção das dríades no Escudo Grande [Lâminas][Prata][Sombrio][Transmutação: Pulseira]
# Cantil com sangue venenoso de Hydra
# Jaqueta da pele do leão de Nemeia

Descrição do cavalo alado

Nome: Lunar
Espécie: Pégaso fêmea.
Cor: Branco.
Descrição : Lua crescente na testa idêntica a da Petala, benção de Ártemis.
Habilidades: Comunicação inteligente mentalmente.
Características: Sem dona. Ligação especial com Petala.
Item: Armadura de prata - Danificada na lateral [Presente da reserva]
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Procurar em: Outros Locais  Tópico: Missão One-Post // PETALA   Respostas: 3  Vistos: 1080

Missão One-Post // PETALA - 31/12/16, 01:19 am

A manhã estava fria, porém o dia continuava lindo. Escorada numa árvore via entediada os outros campistas correrem brincando, principalmente os filhos de Hermes, e eu isolada de todos pensando com meus botões. Para sair daquela monotonia caminhei sem rumo pelo acampamento fazendo carinho em minha cadela infernal. Já estava próxima à famosa colina que demarca a proteção mágica do acampamento, quando me deparei com alguma coisa no chão, curiosa me aproximei um pouco e identifiquei como sendo um animal, só que ele não se mexia.

#Pensamento# Ele está morto, que horrível. ~ Coloquei as mãos na boca chateada.

Aproximei-me receosa do pobre animal, pois ele estava um tanto fora da proteção mágica. Fiquei intrigada com a forma do pelo dele, não parecia real, mas logo vi uma faca cravada naquilo que eu podia jurar ser um filhote de urso. Agachei-me e quando o toquei para colocá-lo no colo ele tomou vida e saltou da minha mão, dei um grito de susto e levantei-me rapidamente, por reflexo saquei minha espada.

O ursinho segurava uma faca e estava pronto para me atacar, só que ele não teria a menor chance contra mim. Era muito mais rápida e mais forte, parti para cima dele e o cortei de várias formas. Impiedosa me aproximei e cravei minha adaga na barriga, como golpe final saí rasgando-a. Para minha surpresa em meio ao algodão tinha um papel escrito:

"Pertencente à loja Mikhaj - Pet Shop. Caso você tenha encontrado este aviso, favor contatar-nos via MI".

#Pensamento# Aquilo não fazia o menor sentido, o que era MI? Por que um bichinho de pelúcia me atacaria? Por que ele criaria vida? Como ele tinha parado ali? Que estranho...

Estava com muita adrenalina correndo em meu corpo, tomar um susto e depois estraçalhar alguma coisa te produz isso, vai por mim. Corri a mais rápida possível até o escritório de Quíron crente ele saberia me explicar aquilo. Peguei-o de surpresa, eufórica contei tudo e mostrei o papel.

_MI é uma mensagem de íris Petala, vamos enviar e ver o que nos aguarda. ~ Me senti um pouco estupida por não ter sacado de primeira e coloquei a culpa na adrenalina. Quíron, por sua vez, se aproximou da fonte da sua sala e após jogar um dracma recitou. _ Ó, deusa do arco-íris, mostre-me Mikhaj Pet Shop.

A imagem que se formara era tão misteriosa quanto o recente ataque, mostrava um corredor sujo com algumas portas, numa porta negra feito ébano (diferente de todas outras) pendia uma placa estava escrito Mikhaj Pet Shop.

_Quíron, não consegue “entrar” na loja e conversar com o dono? ~ Perguntei.

_Por algum motivo que desconheço a porta está magicamente fechada, minha querida. Precisamos averiguar isso. Vá até lá e nos envie uma carta depois com o relatório. ~ Disse em tom de ordem.

_Mas Quíron, como vou chegar lá? Não faço a menor ideia de onde é.

Quíron apontou para um lugar em especifico da imagem, ao lado da porta do pet, era possível ver uma placa com dados da rua Elizabeth Ann Seton Shrine ST 79. New York era meu destino então.

_ Essa loja esta próxima do parque Battery, é um dos poucos lugares naquela altura de NY com uma íngreme floresta, não tem erro. Pegue um dos cavalos alados no estábulo e vá para o seu destino. Não o faça sair de NY Petala, poderá ser demais para ele. ~  Sinalizei com a cabeça acatando a ordem.

Assenti com o pedido então fui até sua mesinha e peguei um mapa da cidade.

_Quiron tem mais uma coisa! ~ Olhei para o chão envergonhada. _ Levarei a Fofuxa comigo, sempre me sinto mais segura com ela por perto. Obrigada, mestre Quíron.

Não precisaria de mais nada, minha mochila sempre estava pronta para caso precisasse sair com urgência. Chamei Fofuxa e mentalmente passei para ela as coordenadas de onde ela teria que me encontrar, e que permanecesse nas sombras até eu chegar.

Vestimenta:


Mochila:


CelaFofuxa:


DescriçõesItens:


Demorei quase 1 h para achar o local. Assim que desci do cavalo agradeci a Zeus por estar em terra firme novamente, fiz um carinho nele e pedi para que ficasse ali e só saísse se algo perigoso o ameaçasse. Me certifiquei, com a benção de Artêmis, que Fofuxa já estava ali e segura. O lugar pelo lado de fora era exatamente como na imagem, exceto pelo cheiro horrível de peixe. Tampando no nariz segurei a maçaneta da porta com o nome da loja e empurrei. Barulhos de sinos gritaram minha chegada, mas ninguém, tanto na rua lá fora quanto dentro da loja dava sinal de vida.

_Uau! ~ Não pude conter minha surpresa com o lugar. Era enorme e lindo, cheio de prateleiras com pelúcias e muitos produtos para animais. No teto pendiam várias coisas, mas o que me chamava à atenção eram jaulas enormes, não conseguia imaginar quais animais ficariam ali dentro. Dentro delas tinha diversos animais, inclusive cachorros grandes demais, fora do normal, e uma espécie maravilhosa de pássaro que eu desconhecia, sua plumagem viva e seu longo rabo roxo era deslumbrantes.

_Hey, alguém? Oi? ~ Chamava por alguém enquanto caminhava pelas estantes. Numa mão segurava o ursinho que me atacara e com a outra tocava os que estavam na prateleira. Todos, de alguma forma me chamavam a atenção: Seus olhinhos e feições não eram dignas de pelúcia, eram tristes e aquilo me dava uma agonia que não conseguia explicar. Um touro, leão, cachorro, um golfinho, um pássaro, coelhos, diversos outras espécies naturais ou mitológicas jaziam solitárias e meu coração apertava por aquilo de alguma forma, estranho, eram só pelúcias, mas o aperto era real.

_Alguém? ~ Gritei mais uma vez escorada no balcão e ninguém respondia, cansada daquilo, coloquei o ursinho na prateleira pronta para bater palmas, porém meus sustos com aquele ursinho não tinham acabado na colina, uma mensagem, uma imagem apareceu e começou a falar comigo:

“Espalhados por 5 cidades em Nova York, estão oito exemplares das 'Pelúcias Mikhaj'. Dentro de cada pelúcia, há um pedaço de cristal azul que, conectado corretamente com os outros sete, formará a chave que abrirá o local onde todos os animais da loja estão, libertando-os para a natureza novamente. Eles estão trancafiados há duas semanas, sendo que o suprimento de água e comida deles apenas durará por mais três dias. Caso a conexão seja feita erroneamente, um fragmento irá retornar ao corpo da última criatura abatida”

Olhei para trás assustada, todos aquelas pelúcias eram animais presos e condenados. Teria que fazer alguma coisa. Não precisava ser guardiã de Pã para tomar as dores para si, mas o fato de ser só intensificou ainda mais.

“'Apenas o Amuleto das Nações poderá abrir o caminho para que a liberdade seja conquistada“

Depois disso uma explosão seguida de uma fumaça densa tomou conta de onde estava. Me afastei ávida por ar limpo então estava só novamente.

Tinha uma fonte linda próxima ao balcão, lembrei de Quíron, precisava explicar que ficaria fora por mais tempo, e tudo que estava acontecendo. Assim que a imagem de íris se foi olhei para baixo da fonte e tinha algumas dezenas de colares, amuletos e coisas exotéricas. Já logo pensei na frase do amuleto. Peguei a gaveta com as peças espalhei-os, dentre váriso outros toquei um e tinha certeza que era ele. Muitas coisas do mundo mágico não conseguimos explicar e particularmente nós filhos de Atena somos sensíveis a estes objetos. Peguei aquele que eu sentia ser o certo e analisei.

Amuleto:


Assim que coloquei o colar no pescoço todas as 7 pontas apontaram para uma mesma direção, todas brilhavam azul. Deixei-me seguir, mas antes de sair da loja peguei duas mochilas para trilha e coloquei-as na cela do meu pégaso.

_Bom isso é um roubo, mas estou perdoada, essa loja é do mau. ~ Olhei para o lado, procurando mais alguma coisa para levar, mas não tinha, a não serem pelúcias e coleiras.

Montada no pégaso fui guiada pelo colar sem tirar os olhos do mapa, a questão era que, mesmo com um mapa em mãos, eu sabia que meu destino era incerto, já que estava sendo guiada por um item mágico. Enfim cheguei onde a luz azul se intensificou. Com certeza era meu primeiro destino.

_Bem, acho que estou no tal parque que Quíron disse.

Continuei andando guiada pelo colar e entrando cada vez mais na floresta, cheguei num ponto íngreme com árvores grossas e muito resistentes. Perto de uma clareira, onde a luz azul do amuleto estava mais forte, avistei uma pelúcia, o estranho era que ele estava no que era para ser em cima de um lago, só que estava congelado, sim, congelado. Olhei para o sol a pino, não estava frio. Cruzei o lago congelado.

_Nossa, foi fácil! Desse jeito acabo tudo antes da noite cair. ~ Caminhei ingênua até o ursinho polar que descansava inerte naquele gelo.

Assim que peguei no ursinho uma onda de vento gelada tocou a minha pele me obrigando a olhar para trás. O que me aguardava não tinha menos que 2 metros e meio, era enorme e bárbaro*.

_Largue-o de volta. ~ Disse ele rouca/grosseiramente depois de cuspir no chão.

_Mas quem é você? Preciso pegar algo dentro desse urso, preciso libertar muitos animais que estão presos.

_Não pegar amuleto dos deuses. Eu hiperbóreo Marc matar você ~ Veio em minha direção correndo.

Batalha1:


Habilidades:


_Agora faltam 7. ~ Sorri, por desespero ou orgulho não sei. Tinha começado bem mas ainda faltavam muitos.

Voltei para meu pégaso, sentia minha adaga com uma temperatura muito diferente. Evitava seu contato com minha pele, e mesmo enrolada na minha manta podia sentir um frio semelhante ao glacial de Marc.

Poderia me acostumar com o colar me guiando para onde eu devia ir, um pouco mais demorado chegamos ao meu próximo destino, graças a minha noção de mapa eu imaginava estar perto de North and Ave, não sabia ao certo pois não estava mais prestando tanta atenção assim no caminho.

Para pousar foi mais difícil, estávamos numa escola com muitos alunos do lado de fora, não podia ser vista pelos humanos montada num cavalo que voava. Pégaso sabia como fazer, voou alto em direção ao sol, e na mesma posição desceu rápido no terraço da escola. Pedi para que se escondesse e ficasse atenta para que caso alguém chegasse ela alçasse voo.

_Vou tentar ser rápida. ~ Disse já saindo guiada pelo colar com sua luz intensa. Sempre que ouvia as poucas pessoas no corredor me escondia para depois continuar meu caminho. Cheguei numa sala enorme, escrito ginásio na porta, passei, certificando-me que estava vazia. Tranquei a portar com uma cadeira prendendo a maçaneta. _Não posso ser vista, eu tenho que ser rápida.

Batalha2:


Habilidades:


Cheguei numa grande janela e chamei por pégaso, não queria ver como os humanos veriam aquela destruição toda. Enfiei os dois ferrões numa das bolsas amarradas à cela e segui caminho guiada pelo colar.

_Nossa essa foi por pouco. Parece que toda pelúcia terá algum tipo de guardião.

#Pensamento# Não posso mais ficar sendo pega de surpresa, numa dessas irei de encontro com as parcas. Pelo visto terei que começar a me preparar também.

Continuei seguindo guiada pelo amuleto, prometi para meu pégaso que depois dessa iríamos descansar. Dessa vez a viagem foi muito mais longa e cansativa. Sentia cada músculo do pégaso implorar por descanso, quando decidi que já estava demais para ele continuar meu amuleto brilhou naquela luz azul que eu já conhecia. Como não tinha tempo para gastar com muitas paradas teria que resolver aquilo primeiro.

Estávamos, não sabia ao certo, numa montanha rochosa de Clinton muito alta, porém acreditava ser usada para passeio e trilhas pois margeando em espiral toda montanha tinha um caminho que poderia passar uma pessoa de cada vez. Meu colar apontava para a outra montanha em frente a que eu estava, uma ponte de madeira bem grande e larga unia as duas. Não queria que pégaso voasse mais um metro que fosse, cruzaria a ponte a pé.

_Tomara que não seja tão perigoso quanto aqueles escorpiões. ~ Disse já íntima do pégaso. _Boa garota. ~ Passava a mão em sua cabeça e sorria, deixei-a num lugar com plantação rasteira, ótima para ele se alimentar.

Batalha3:


Habilidades:


_Somente essa batalha me renderia uma poesia. ~ Fui interrompida por rosnados e balidos desesperados.

Quando me aproximei a ovelha/pelúcia ganhara vida, porém, para o seu azar isso assustou minha cadela infernal que agora estava com as presas cheia de estufa. Ordenei que Fofuxa largasse o que restou da ovelha e comecei a procurar pelo cristal e o encontrei no estomago dela, encaixei no amuleto. Peguei um pouco de algodão e enrolei no olho que eu arranquei. Levá-lo-ia, assim como os ferrões para o acampamento.

Sentada no pégaso voando para nosso próximo destino percebi o quanto estava cansada. Apostava que minha companheira alada também. Insisti para que ela ao menos suportasse a viagem até nosso próximo destino assim um pouco afastado de lá descansaríamos. Chegamos, onde ao meu palpite, era o Central Park, meu colar estava brilhando, sabia que o que me esperava estava próximo, então tomei uma direção um pouco diferente e me embrenhei na floresta, lá escorei numa árvore, depois de acomodar o pégaso, e fechei os olhos exausta.

_Olha lá! ~ voz 1
_Nossa ela é linda, parece uma ninfa. ~ Voz 2
_Ela não é daqui, nunca a vi por aqui. ~ Voz 1
_Mas é uma semideusa com certeza e tem a áurea da natureza ~ Voz 2
_Será que a gente acorda ela? ~ Voz 1


Fui acordada por dois sátiros, um era um tanto bonito, até mesmo para um sátiro. Espreguicei-me, o dia já tinha raiado.

_Onde estou? ~ Perguntei ainda com sono.

_No Central Park , o que é isso brilhando no seu pescoço? Porque esta brilhando tanto?

_Hãn? ~ Coloquei a mão no meu colar, droga. Ele estava ali.

Batalha4:


Habilidades:


_ Agora faltam 4. ~ Disse ao coloca-lo no colar. _Tenho que ir em busca do restante.

_Que tipo de missão é essa que colocam uma donzela sozinha para ir atrás de cães infernais? Aliás, meu nome é Jack. ~ Disse o Sátiro bonito depois de fazer uma reverencia com a cabeça. _ E este é Pitter. ~ O outro baliu. Eu ri.

_Obrigada meninos, mas preciso ir.

_ Espera, você deve estar faminta. Venha. ~  Estava tão agitada com a batalha que não percebi o quanto estava com fome, e ao tê-lo ouvido falar isso meu estomago roncou em resposta. Fui levada para uma parte da floresta e trouxe pégaso e deixei Fofuxa comendo um pouco de ração para descansar.

Aparentemente as feridas não tinham sido sérias.

_ Ninfas, sátiros e seres da natureza, temos entre nós uma semideusa e guardiã de Pã em missão. Vi com meus próprios olhos ela enfrentar um cão infernal sozinha. Demos para ela um banquete em honra. ~ Aplausos, assovios, balidos, tudo fazia parte da confusão e da festa.

#Pensamento# Pelos deuses, nunca fui homenageada assim. Que, que, alegria, como estou feliz.

Vesti-me do meu melhor sorriso, estava encantada com tudo, o banquete e as saudações, tudo, tudo era perfeito. Depois de quatro monstros me permiti um momento de festa. Olhei para pégaso, ele já estava sendo muito bem cuidado por outras ninfas, todo cheio de tranças e ramos na crina enfeitando-o. Sorri mais uma vez. Dancei com algumas dríades, já tinha sido reclamada guardiã de Pã há muito tempo, mas nunca tinha tido uma relação tão intima com os seres da natureza, aquilo me fazia sentir única. Estava realmente feliz. Porém a minha felicidade trouxe a tona o quanto tudo aquilo não existiria mais caso eu falhasse.

Vi o sol a pino. Já tinha perdido tempo demais com tudo, já era hora, agradeci a todos por tudo e ainda ganhei uma coroa de flores. Pégaso e eu alçamos voo e cortamos todo o Central Park, no final da reserva vi um lago lindo e cristalino.

_Talvez tomar um banho me ajude a despertar. ~ Disse tentando me convencer.

Deixei pégaso na margem do lago e tirei a roupa, entrando nua na água gelada. Me senti renovada. Aquela água estava deliciosa. Porém nessa missão nada que fosse bom duraria muito. Voltei para a superfície e encarei mais um monstro (uma aberração para te ser sincera).

Batalha5:


Habilidades:

Procurar em: Outros Locais  Tópico: Missão One-Post // PETALA   Respostas: 3  Vistos: 1080
Antes de ir para meu chalé, como meu irmão tinha pedido, fui até o escritório de Quíron explicar o que tinha acontecido e que eu e meu irmão precisávamos sair em missão para o Polo Norte e que precisava de alguma quantia para as despesas. (Valor a ser estipulado)

Naquela noite o sono custou a vir, minha cabeça me forçava a reviver a cena com Pã. Estava cansada por isso quando fui tomada por ele sequer sonhei, o que era raro para os semideuses.

Acordei com os raios do sol tocando sutilmente meu rosto. Levantei e lavei meu rosto, encarando por alguns segundos meu reflexo no espelho.  Não tinha muito o que fazer ali, minha mochila sempre estava pronta para uma missão.

#Pensando# Minha Irmã, não tema nem se desespere. Iremos ao nosso destino, lutaremos, venceremos e voltaremos.

Amarrei meu cabelo num rabo de cavalo alto o que acabou por dar mais ênfase ao meu rosto: estava severo e inflexível.

_ Pode ter certeza que iremos e que vamos lutar, irmão. Só é melhor você não ficar na minha frente. ~ Disse em voz alta para mim mesma. Estava disposta a não sair daquele acampamento como a doce Petala que todos conheciam.

Essa missão era pessoal demais e todas as consequências dela se infligiam a mim, de certa forma, acredito que minha ligação com a natureza fazia ressoar o temor e a raiva daqueles que estavam sendo oprimidos. Eu estava disposta a ajuda-los ou a morrer tentando.

Peguei minha mochila e um osso e saí do chalé sem me despedir.  Acredito ter sido a primeira a acordar, o acampamento estava tranquilo, sem semideuses correndo para todos os lados.

Assoviei e minha cadela surgiu desesperada como sempre o fazia, então joguei o osso para ela.

_ Vou sair, estou receosa de te levar comigo, minha filha. ~ Afaguei a sua grande cabeça peluda. _ O poder dos deuses nos Polos é um mistério, não sei como isso pode me afetar lá. ~ Fofuxa latiu em resposta e eu sabia que ela não me deixaria ir sozinha.

Montei de lado nela e cruzei as pernas, esperando meu irmão aparecer. Enquanto isso aproveitava os raios de sol e o calor. Provavelmente me faria falta durante a missão.

Vestimenta:


Mochila:


CelaFofuxa:


DescriçõesItens:


Assim que meu irmão chegar vou sugerir viajar pelas sombras. Como já fiz isso várias outras vezes eu e Fofuxa estávamos acostumadas. Caso ele não se sentisse bem com a ideia aguardaria para a sua sugestão.

Procurar em: Resto do Mundo  Tópico: Colapso — Pétala e Aaron Black Mettus  Respostas: 7  Vistos: 839
Fiquei parada por um tempo, montada em minha cadela infernal, em frente à entrada do acampamento meio sangue. Aquela arquitetura do portal me fez viajar no tempo, as inúmeras vezes que eu cruzei essa fronteira acompanhada por diversos semideuses (e até deuses) sem saber se voltaria.  As inúmeras batalhas, a adrenalina, o peso da minha espada, tudo aquilo era muito nostálgico. Sem perceber um sorriso estava estampado no meu rosto.

_ Estamos em casa, filha. ~ Afaguei a cabeça gigante da minha cadela infernal e fiz o movimento para que ela adentrasse.

Fui recebida pelos semideuses e em especial por minha irmã Valkiria, saudades era a única palavra que definia o que eu senti no momento em que a vi. Minha irmã me deu um soco  no ombro e eu não desviei.

_ Estou um pouco enferrujada, preciso treinar para voltar meu condicionamento. Vou visitar a arena para matar a saudade e mais tarde vou treinar, se quiser ir lá comigo depois vai ser ótimo. ~Fui guiada inconscientemente pelos meus próprios passos em direção a arena, já conhecia tão bem aquele lugar que nem prestei atenção no caminho.

Ao cruzar os portões da arena enxuguei olhei para o céu, o sol da tarde estava radiante, queria assistir o treinamento de alguns semideuses novatos, só para distrair e curtir um pouco, porém a arena estava vazia.

_ Estranho, nesse horário costumava ter muitos campistas treinando.~ Quando olhei na direção oposta percebi dois seres e meu coração acelerou, a adrenalina ~ aquela sensação que não sentia há tempos, correu por todo o meu corpo por sorte, como tinha acabado de voltar de viagem estava com minhas coisas. No meu braço direito estava minha pulseira que transformava em meu escudo ( presente de quando foi reclamada por minha mãe, Atena),minha espada estava na cela da minha cadela que por sinal estava atrás de mim, debaixo do meu vestido de seda ( estilo grego) longo e vermelho, estava preso numa bainha para adagas minha arma favorita: Adaga envenenada ( presente de Afrodite) .

_ Só dois? Vocês iriam precisar de muito mais para ser ao menos divertido para mim. ~ Sorri desafiadora, mesmo não estando preparada para uma batalha nada me atrapalharia. Enquanto estudava meus dois oponentes ( estatura, armas, um tipo de runas?! que eu desconhecia nos braços doutro, senti meus pelos da nuca se arrepiarem e uma sensação de angustia/medo tomou conta do meu corpo, quanto mais lenta ela surgia mas rápido meu coração batia e mais eu sentia as extremidades do meu corpo ficarem dormentes.

#Pensando# Não é possível! Eu ... não consigo....

Fiquei ali parada e vulnerável aquela presença ameaçadora, inerte a batalha que se armava bem a minha frente.

Minha cadela infernal estava atrás de mim e graças á benção que nos foi dada por Ártemis, ela sabia o motivo de eu estar travada: algo muito mais antigo que minha existência, algo herdado por minha mãe.

Equipamento:
Procurar em: Arena MvP  Tópico: |MvP Heróica| Bem-Vinda ao Lar| Petala  Respostas: 3  Vistos: 558

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