Formulário:
Nome da narração: O resgate do Fauno.
Objetivo da narração: Resgatar o fauno de Céres.
Quantidade de desafios: Início;1 Fim;3
Quantidade de monstros: 4.
Espécies dos monstros: Hárpia, Orc e Minotauro.
A primeira coorte não estava tão movimentada. O dia clareava todo o ambiente deixando-o agradável e confortante, eu estava sentado no lugar em que eu acabara de despertar, minha cama.
Eu estava estudando o mapa da Europa e ainda me sentia preocupado com o que estava ocorrendo na Bielorússia.
Minha integridade física estava esplêndida e eu havia obtido mais experiência com minha missão passada. A amenidade do clima me deixava suave com tudo aquilo, até que eu resolvi deitar novamente.
Assim que encostei minha cabeça sobre o travesseiro eu senti o clima do ambiente mudar e um vislumbre chegar.
Um pântano com árvores velhas e caídas tomava minha visão profundamente. A intensidade do frio daquele lugar deixava meu vislumbre ainda mais peturbador. Uma jovem garota caia bem em cima de uma árvore velha e desgastada, até que eu voltei ao meu lugar e tempo presente.
Olhei para os cantos, não havia uma porta ou um pergaminho para me guiar a este lugar que certamente necessitava da minha presença.
Me levantei o mais rápido que pude e suspirei. Não tinha como indentificar o local de vista pois era inabitado, era apenas uma solidão agoniante que reinava naquele lugar.
Minha cabeça girou e senti meu corpo cair em cima do colchão, haveria pesadelos.
Meu corpo mudou de lugar e quando olhei para os lados eu encontrei um local totalmente fechado e descuidado, um galpão abandonado. No meio do galpão havia uma mesa no centro local, uma mesa rústica com um ascendente iluminado no meio, e um abajur de velas negras. O ascendente era como uma roda giratória e percebi uma presença feminina dar as caras bem em frente à mesa.
A mulher era esplêndida, incrivelmente maravilhosa. A leve sensação que eu tinha era que um jardim havia transformado-se em uma mulher e teria vindo me visitar.
A mulher era uma deusa: Céres.
— Olá lady Céres— falei com a maior simpatia que eu poderia alcançar.
Céres não conseguia esconder a expressão facial de preocupação que tomava conta da sua mente e eu começava a concluir que algo muito sério estava a vir a tona.
— Olá meu jovem — respondeu a deusa — Eu preciso do seu auxílio.
— Claro senhora — concordei.
— Um fauno parceiro meu sumiu a meses, ele havia feito uma missão para mim e Pan, preciso que resgate.— explicou a deusa.
— Compreendo, qual minha missão? — questionei empolgado.
— Vá até Mississippi e o encontre.
A deusa aproximou-se de mim e tocou minha testa, voltei ao acampamento Júpiter, especificadamente à primeira coorte.
Meu corpo já estava animado para iniciar uma nova missão que prometia ser o mais astuciosa possível.
Peguei minha mochila e coloquei minhas poções, coloquei meu cinto e as adagas e em seguida coloquei meu escudo no braço esquerdo, coloquei minha máscara do medo e por último Deep Fear.
Antes que eu pudesse perguntar-me qual direção seguir lembrei que eu estava destinado a procurar o sátiro.
Começei a pensar instataneamente como chegaria até Mississippi, pelo oceano não daria, eu teria que passar pelo México inteiro, pelas estradas seria perigoso demais ou seja, que Júpiter me abençoe nos céus.
Toquei o bolso da minha calça jeans e senti uma camada a mais no bolso com dólares.
Peguei meus equipamentos e cuidei em sair rapidamente do acampamento. Sai da coorte e corri para fora do local.
O clima ainda era intenso no acampamento, quando sai do lugar mesmo sem despedir-se dos amigos encontrei uma floresta que provavelmente haveria uma estrada no fim.
A floresta não era tão perigosa assim, ou talvez eu corria tão rápido que os monstros nem me sentia.
Por fim quando cheguei na estrada sentei na grama ao lado do asfalto da pista e aguardei o ônibus chegar para que eu pudesse ir para o aeroporto.
Não demorou muito para que o ônibus chegasse, o transporte era comum: velho e caindo aos pedaços.
Antes que eu pudesse entrar no ônibus escondi o que pude na mochila e o resto ficou as caras, qualquer coisa eu diria que era um fútil cosplay.
Subi no ônibus, e a primeira coisa que vi foi um motorista gordão com uma aparência cansada e sonolenta, subi os degraus da porta do ônibus e fui até o cobrador.
— Olá tio — falei ao cobrador — Quanto custa a passagem?
— 5 dólares até o centro — respondeu o cobrador com uma voz roca.
Peguei os cinco dólares que estava no bolso da minha calça e paguei ao tio. Passei pela catraca e sentei-me no banco pelo fundo do ônibus enquanto o cobrador não parava de me encarar.
— Que inferno! — pensei silenciosamente.
O cobrador parecia um idoso que tinha acabado de voltar de uma corrida no saara.
Começei a o olhar também mas na verdade quem estava com mais sono era eu, tanto é que dormi.
Ja estava de noite, auroras boreais surgiam lentamente no céu. Eu estava preso meio a uma areia movediça, meu corpo afundava. Era como uma floresta e até que meu corpo foi engolido pela areia e eu acordei.
A situação que encontrei no ônibus era totalmente oposta que a de antes. Todos os passageiros haviam sumido, restava apenas eu, o cobrador e o motorista.
Ajustei meu cinto com as adagas pois eu sabia que era uma emboscada, só podia.
— Para onde foram os outros passageiros? — questionei ainda sentado.
— Desceram em seus pontos — respondeu o cobrador com sua voz roca.
— Mas ainda não chegamos no centro...
— Talvez tenham descido no ponto anterior — falou o cobrador saindo de sua cadeira.
O cobrador estava demonstrando ser desconfiável, e em seguida levantou-se da sua cadeira e tranformou-se em uma harpia no meio do ônibus, o motorista continuava dirigindo normalmente.
— Sério? Uma harpia num ônibus fechado... — falei irônico.
A harpia irritou-se e avançou.
Por estarmos num ônibus, eu não tinha muito espaço a não ser pelo corredor no centro do transporte.
Antes que a Harpia que estava andando chegasse a uns dois metros perto de mim acionei |Induzir Medo|
Na habilidade, induzi o medo de lugares que não fosse a céu aberto, ou seja, a harpia teria medo de lugares com teto ou com a parte de cima fechada.
A harpia voou e chocou-se contra o teto do ônibus, ela demonstrava estar atordoada por não ter esta liberdade.
Ela começou a planar com velocidade em minha direção, coloquei a mochila em cima de uma das cadeiras e antes que ela pudesse me atingir fiz um rolamento para frente, já que era minha única direção.
Quando me levantei e olhei para trás vi a harpia em pé preparando-se para me atacar, ela estava atordoada e talvez isso a tenha deixado mais nervosa.
Ela correu de volta em minha direção com velocidade e senti suas garras atingir meu corpo e jogar-me nas cadeiras. [-15].
Sem nem mesmo poder sair do meio das cadeiras a harpia veio com tudo pra cima de mim. Peguei uma das adagas do meu cinto e a joguei na cabeça da harpia que foi atingida [160/200].
Aproveitei o meio-tempo que eu tinha para afastar-me da Harpia em quanto ela sofria a dor da adaga.
Iria recuar de volta para a região próxima do motorista.
Quando a Harpia voltou a tentar me atacar, ela estava no fundo do ônibus.
Usufrui de |Forças| e da minha especialização em ar, crio uma rajada de vento e jogo a Harpia para o fundo do ônibus machucando-a [110/200].
A Harpia não voou pois o impacto com o fundo do ônibus havia machucado suas asas.
Com dificuldade, a Harpia levantou-se.
Esperei ela aproximar-se.
A Harpia veio com tudo para atacar-me, ela apoiou suas patas em mim e me jogou para trás derrubando-me no chão.
Ela novamente veio atacar-me por cima, eu ainda estava com Deep Fear então na tive dúvidas.
Cravei a lança bem na barriga dela e novamente recuei, Deep Fear ficou introduzida no corpo dela [60/200].
O dano dela acabou sendo maior pois as duas pontas tinham lâminas perfurantes.
A Harpia levantou-se com dificuldade, o monstro parecia ter uma resistência física maior.
A Harpia retirou Deep Fear do seu corpo e a jogou na minha direção, a lança passou direto quando eu me abaixei.
A lança fincou numa das cadeiras.
Agora eu só estava com meu escudo e minhas adagas.
A Harpia correu em minha direção e coloquei o meu escudo em minha frente, a Harpia não voou, ela apenas rasgou minha perna [-10].
Irritado, contrai meu escudo contra o corpo da Harpia jogando o escudo junto com a Harpia.
Assim que ela caiu no chão peguei duas adagas.
_ Parece que o jogo virou _ falei irônico.
Joguei as duas adagas na Harpia que dissouvel-se em pó.
Recolhi tudas as armas que eu havia usado, adagas, Deep Fear e meu escudo.
Após pegar minha mochila, abro uma das cortinas das janelas e observo que já estamos no centro.
Corri até o motorista que ainda dirijia, o motorista estava com o olho todo preto, talvez enfeitiçado.
O ônibus parou e a porta de trás abriu-se, não tive dúvidas e saí.
Após descer do ônibus, procurei o aeroporto, o encontrei no outro lado da rua.
Antes de entrar no aeroporto avistei alguém me observando, mas eu não tinha tempo para tirar satisfações.
Entrei no aeroporto, me senti com uma agonia e resolvi ir até o banheiro.
Liguei a torneira e molhei meu rosto, quando olhei de volta para o espelho que estava todo vermelho, olhei fixamente e como uma magia negra, senti o espelho me puxar para dentro dele.
Era como se um portal estivesse aberto-se para mim e quando finalmente coloquei meus pés no chão, eu esta na beira do rio Mississippi.
Olhei em volta e todos os meus equipamentos estavam ao meu redor, vi dois orcs passarem e recitarem uma palavra de alguma língua arcaica, eles estavam a uns 15 metros de mim e frente a uma árvore. Eles disseram ''Akaláh'' e o tronco da árvore transformou-se numa passagem secreta, talvez aquele seria o cativeiro onde o pobre sátiro era mantido, mas qual seria o motivo do espelho me puxar me impedindo de viajar de avião? Bom, esta dúvida ficaria para depois.
Corri até o tronco da árvore que já estava fechado, pronunciei Akaláh e a porta do tronco abriu-se, eu entrei.
Coloquei minha lança a frente do meu corpo e andei por uma espécie de túnel até encontrar o sátiro amarrado numa cruz com cordas. Os dois orcs mantinham o sátiro preso os vigiando.
De quaisquer maneira eu teria que lutar então me posicionei em Hoplitas e avancei. Os dois orcs deram um pulo e vinheram na minha direção. Utilizo de |Controle da Névoa| para transformar os martelos dos orcs em lápis.
Os martelos não ficariam apenas lápis por muito tempo então avancei contra eles, iria primeiro no Orc que estava na direita do sátiro, mas antes criando mais uma vez uma rajada de vento para empurrar o Orc da esquerda para longe. Aproveitando o meio tempo executo um corte no braço esquerdo do orc (90/100) que acaba se enfurecendo. O outro orc já estava se levantado após eu o jogar na parede de terra (90/100). Fui rápido e cravei minha lança na barriga do orc que foi perfurado por minhas lâminas em Deep Fear. (40/100). Senti um soco atingir minhas costas e me jogar para o lado (113/148). Antes que eu pudesse me recompor vi o martelo no orc que havia sido atingido por minha rajada atingir meu braço esquerdo me jogando no chão. (90/148)
Antes que eu fosse atacado novamente rolei para o lado e me levantei já voltando com um salto e cravando uma adaga de arremesso na altura do pescoço do monstro que recuou (70/100).
Aproveitei e joguei Deep Fear nas costas do mostro que virou pó.
O outro monstro estava perfurado em sua barriga mais senti ele me chutar e me derrubar novamente no chão. (80/100).
Desta vez peguei duas adagas de arremesso e as joguei na cabeça e no peitoral dele que transformou-se em pó.
Me levantei e abri minha mochila tomando uma poção de cura e uma de energia. Em seguida peguei meu canivete na bolsa e soltei o sátiro.
Eu o acordei e o coloquei nos meus ombros, até que fomos surpreendidos por um minotauro.
Antes que fossemos atacados coloquei o sátiro encostado na cruz de volta.
O minotauro correu em minha direção com velocidade e me atingiu na região do meus peitoral e me jogando contra a parede de terra batida. (100/148).
Corri em direção a ele e o prendi em um |Pentagrama| e o prendo no chão, corro até ele após me levantar e sou atingido no ombro com um murro do minotauro que continuava preso (90/148).
Neste momento utilizei |Invocar| e invoquei um diabrete para me auxiliar, pedi para ele subir o mais alto, o cativeiro não era extenso mais era profundo com um teto alto. Pedi pro meu diabrete executar um rasante contra o minotauro e o acertar pelas costas, ele acertou o minotauro (150/200) que em seguida jogou me diabrete no chão o matando.
O sátiro gemeu e eu percebi que estava sem muito tempo e corri até ele com Deep Fear e a encaxei em seu pescoço.
O minotauro tentou me levantar com suas mãos mais eu continuei posicionando Deep Fear no seu pescoço já que ela continha lâminas perfurantes.
Após minutos levando socos (70/148) consegui transformar o minotauro em pó, salvando o sátiro.
O carreguei até fora do cativeiro e ele me entregou duas esferas brilhantes dizendo que as guardou por um longo tempo e elas podiam nos tele-transportar. Fiz a mentalização e voltamos para o acampamento Júpiter.
_______________________________________________________
HORAS DEPOIS...
Acordei de um bom sono, com um parceiro de coorte dizendo: Você viu aquele avião que ia para Mississippi que caiu explodindo um vilarejo?
OFF: Fauno, não sátiro, é o costume.
- Equipamentos:
- Elmo Comum
- Peitoral de Couro
- Escudo Médio
- Lança [Média]
Adaga de Arremesso [x10][✇ - ❶]
**Lança "Deep Fear" [Média][Duas pontas c/ lâminas]*[ferro mortal e bronze celestial]
__________________
Acessórios:
- Máscara do Medo *
- Cinto de Couro ^
__________________
Mochila Comum:
-Poção de Cura [Heróico] (x5)
- Poção de Energia [Heróico] (x5)
- Elmo Comum
- Peitoral de Couro
- Escudo Médio
- Lança [Média]
Adaga de Arremesso [x10][✇ - ❶]
**Lança "Deep Fear" [Média][Duas pontas c/ lâminas]*[ferro mortal e bronze celestial]
__________________
Acessórios:
- Máscara do Medo *
- Cinto de Couro ^
__________________
Mochila Comum:
-Poção de Cura [Heróico] (x5)
- Poção de Energia [Heróico] (x5)
Nível 1 - Forças [Inicial]: O filho de Magia manipula um dos quatro elementos em pequenos feitos, mas ainda não é capaz de invocar. Por exemplo: uma bola de fogo do tamanho de uma bola de vôlei. Custa 20 de energia, a habilidade entrará em espera por um turno.
Nível 4 – Pentagrama I: Um círculo que contem uma estrela de cinco pontas aparece nos pés do oponente. Esse círculo prende o oponente por 2 rodadas (3 contra seres do submundo). O uso desta habilidade requer 50 de Energia e entrará em espera durante 3 rodadas.
Nível 7 - Invocar [Inicial]: O filho de Magia consegue agora invocar um Diabrete que o ajudara em batalha, seguindo suas ordens. Consome 30 pontos de Energia, e entra em espera por 10 rodadas. Requer uma rodada para criar invocar, onde o semideus não poderá fazer nada além disso.