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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Ж Lorenzo Muller

Ж Lorenzo Muller
Filho(a) de Marte
Filho(a) de Marte
Solto um olhar de desgosto para o corpo do ciclope se esvaindo. O canalha era tão fraco que nem conseguiu gritar antes de morrer. Foi uma cena tão patética que até perdi o apetite, então deixo o restante do lanche de lado. Pelo menos sua morte serviu para deixar o filho de Vênus mais propício a acatar nossos pedidos.

Dentro de pouco tempo, estávamos dentro do contêiner/galpão. Dava para perceber com toda certeza essa organização tinha mago que dominava a Névoa, dado que em menos de um dia já vi dois armazenamentos muito maiores do que aparentavam ser pelo lado de fora. Já vou adentrando o lugar buscando todos os odores do ar.

O mais forte era do que parecia ser um filhote de Leão de Nemeia. Ver a criatura que foi um dos Doze Trabalhos de Hércules, acorrentada e ainda em fase de crescimento, com seu direito de crescer e se tornar um magnífico oponente sendo claramente usurpado sinto uma pitada de ódio desses contrabandistas, deixando meus sentimentos pessoais tomarem as rédeas por um segundo.

O outro cheiro era dos unicórnios, mas tinha uma pitada um tanto familiar. Ao me concentrar, entendo por quê. Eles tinham o cheiro dos NOSSOS faunos. Me arrepio levemente quando a ficha cai com as possíveis consequências desse fato.

"Se os unicórnios são da nossa floresta e eles estão com os contrabandistas... quer dizer que eles conseguiram entrar nas barreiras mágicas do acampamento e capturá-los bem debaixo do nosso nariz... o que só pode significar que alguém fez merda ou... que temos um MALDITO traidor em Roma."

Só de pensar na possibilidade já consigo sentir meu rosto esquentar e meu sangue ferver. Claro que era uma hipótese sem provas conclusivas, mas algo estava suspeito naquela história e meus instintos raramente erravam. Na minha cabeça começa a passar vários nomes e imagens dos rostos de semideuses nos quais cresci ao lado e sinto o chão desabar por um segundo.

Porém, na mesma velocidade que o desespero toma conta, logo ele é substituído por ódio:

"Se eu estiver correto... os envolvidos vão pagar."

- Sim, minha fênix consegue carregar a carga, se tiver algum lugar firme para segurar. - Digo para Henry, não só concordando com o teatro como também com seu plano de levá-los para o acampamento. Seu método de agir, apesar de sorrateiro, era muito eficiente. Olho para as correntes nas paredes, pego algumas delas nos ombros e digo: - Agora, saiam. Vou preparar a carga para o transporte. Nos encontramos no barco em alguns minutos.

Como não tinham motivos para não concordarem, espero eles tomarem um pouco de distância e começo os trabalhos braçais. Primeiro, precisava me certificar de que eles não caíssem nas mãos erradas novamente quando fossem entregues, sendo assim teria que direcioná-los para alguém em que pudesse confiar. Penso em alguns nomes rapidamente e sem muito esforço encontro alguém adequado, que tinha certeza que não tinha motivos para trair Roma. Sendo assim, escrevo duas mensagens na parede do contêiner com a própria prótese, lixando a parede de metal.

Na parede do lado de dentro, escrevo a seguinte frase:

"Não os deixe cair em mãos erradas. Temos um traidor em Roma."

Na parede do lado de fora, escrevo:

"De Lorenzo para Aurora."

Logo em seguida, mando uma mensagem telepática para Gungnir:

"Gung, venha cá. Tenho uma missão pra você."

Enquanto explico o plano, entrelaço algumas correntes em volta do contêiner, formando quase uma "cesta" para um melhor transporte. Procuro sempre os melhores e mais firmes pontos de apoio possíveis para entrelaçar os nós de uma forma que evitasse cair sendo transportado no ar. Peço para Gungnir erguer o contêiner apenas alguns pouco metros do chão primeiro, me certificando de que poderiam seguir viagem por algum tempo sem despencar e, dando tudo certo, volto para o barco.

Chegando lá, levo e filho de Vênus para a cabine de comando do barco. Deixo ele sentado em alguma cadeira, ainda algemado, procuro a chave da ignição em algum lugar próximo ou no que restou do ciclope e dou partida, logo em seguida pergunto:

- Para qual direção, bela adormecida?






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#31

Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Enqanto encenam um teatro bem elaborado e guiado por Henry, os semideuses montam seu plano de ação e dão início aos preparativos.

O tal Vinicius observa tudo em silêncio. Henry pode sentir sua mente um pouco mais calma, o autocontrole característico à sua raça voltando a assumir o controle enquanto ele absorvia sua nova situação e a sensação da coleira invisível posta em seu pescoço.

Henry tenta contatar seu pirraça, mas percebe que a presença do mesmo começava a se afastar. Ele aparentemente estava se divertindo demais com os policiais mortais e leva um tempo para notar o contato de seu mestre. Um pouco a contragosto, ele fala que irá procurar pelo acesso a um helicóptero como solicitado, e Henry o sente se afastar mais ainda junto a um grupo de policiais mortais.

Uma tensão no ar o trás de volta da conversa telepática com o Pirraça. Ele olha para Lorenzo, que estava parado diante da gaiola dos unicórnios, e o ar parece um pouco mais pesado em volta do pretor. Ele sente temor e ódio emanando como agulhas do filho de Ares, e Vinicius se afasta discretamente dele na direção oposta do contêiner. Henry não consegue identificar bem o motivo da mudança brusca de humor, pois neste momento uma enxurrada de rostos e locais passavam pela mente de Lorenzo, confundindo-o, até que o pretor inspira profundamente e se vira dizendo que irá preparar a carga e dizendo-os para sair em um tom incomumente seco.

Henry sai com o seu nii-chan e volta a interrogá-lo em busca de informações. Deveriam, pelo jeito, levar o filhote de leão de neméia para o Havaíi, onde o plano de seus clientes era, aparentemente, procriar o monstro com outro espécime que tinham lá. O leãozinho tinha ido parar ali depois que o barco que o carregava tinha sido desviado por semideuses gregos, e tiveram de adiar seu carregamento até então.

Os unicórnios seriam entregues em uma pequena ilha no meio do caminho, onde as bruxas os aguardavam para também procriar o rebanho e usar como material para poções.

Eles retornam a passos lentos para o barco, onde os restos mortais do ciclope já haviam sido espalhados pelo vento.

Enquanto isso, Lorenzo puxava as correntes pesadíssimas sem dificuldade. Enquanto trabalhava, ele ponderava sobre a confiança que tinha em seus homens, e se perguntava de qual deveria suspeitar. A cadarosto que visualizava sentia também uma pontada de dor de imaginar que aquela poderia ser a face de um traidor de seu povo.

Ele escreve a mensagem arranhando o interior do contêiner. Então um sonzinho capta sua atenção.

- Miiiu?

Ele se vira e dá de cara com o leãozinho encarando-o. Os olhinhos grandes e brilhantes estavam cheios de pavor e súplica, e ele novamente abre sua boquinha e dá mais um miadinho fraco para Lorenzo, enquanto arranha as grades com as garras.

"Tadinho", diz Gungnir que estava pousada fora do contêiner aguardando pacientemente por sua carga. "Foi separado da mãe há pouco tempo. Filhotes não deveriam ficar presos desta forma."

Lorenzo sente seu coração derreter diante do ataque sônico de "Mius's" do filhote, que parece cada vez mais desesperado por ajuda.






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