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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Stein estava no meio de uma floresta.

O garoto corria e corria. Seu corpo estava cheio de suor e lama. Alguns arranhões pelo corpo e seu peitoral de couro tinha marcas de cortes que devem ter sido causados por algo bem afiado. Em seu pescoço, brilhava uma pedra de diamante negro, presa a um pequeno cordão de ferro, um material bem comum para uma joia que parecia tão valiosa. Ele apenas sentia que deveria proteger aquilo a todo custo, até mesmo ao custo de sua vida.

De repente, o indefinido tropeça em alguns galhos expostos que estavam escondidos em folhas caídas e o desespero toma conta de seus sentidos. Aquela coisa estava perto. Ele olha para trás e vê apenas o grande vulto negro com garras que brilhavam prateadas pulando sobre si com sua grande boca aberta. Era o fim.

E assim o menino cai da cama. Os filhos de Hermes e outros indefinidos começam a rir com o modo desajeitado que Stein acorda. Seus cabelos negros estavam completamente bagunçados e os olhos ainda queriam ficar fechados por conta dos primeiros raios de sol que entravam no ambiente. Um pesadelo havia despertado o garoto naquele dia. O que ele não imaginava é que os sonhos de semideuses são muito mais do que meras imagens fantasiosas.
O dia de treinos começou normalmente. Primeiro, a aula com espadas. O instrutor naquele dia era Leonardo, um filho de Atena extremamente aplicado e um exímio professor, que reparou algumas anormalidades. Stein estava visivelmente cansado, talvez não tivesse passado por uma boa noite de sono. Logo, foi liberado do treinamento e tinha autorização para voltar para o chalé.

E foi um pouco depois de retornar ao chalé de Hermes que aconteceu. O local estava vazio, nem parecia o espaço mais habitado do acampamento. Um calafrio percorre o corpo do menino e ele se vê dentro da própria casa, em São Francisco. O relógio mostrava a hora certa: 10:00 da manhã. Ele via a silhueta de uma mulher cozinhando, ainda de costas e logo reconhece que se trata de sua mãe. A mochila com seus equipamentos estava ali, ao lado do sofá, perto da cesta onde um pequeno filhote de gato dormia tranquilamente. Seria aquilo realidade ou ilusão?

Observação de Narração:

#1

F. Stein

F. Stein
Isso tudo era muito estranho. Eu tinha certeza que havia entrado no chalé de Hermes, mas agora eu estava na minha antiga casa. Não conseguia deixar de sentir um certo sentimento nostálgico quanto àquele local, já que foi lá onde passei boa parte da minha vida. Mas isso não pode ser real. Sei que eu não devia pensar assim, já que convivo com coisas surreais, mas era muito difícil de acreditar nisso. E o gato apenas reforçava minha tese, já que nunca tivemos um gato. Mas mesmo que não seja realidade, já aprendi que nada é seguro para semi-deuses.

Primeiro, pego com cuidado a mochila com meus equipamentos que estava perto da cesta do gato. Depois, retiro dela a minha espada, o peitoral e o elmo, colocando os últimos dois rapidamente. Após isso, mantenho minha atenção tanto no gato quanto na minha suposta mãe para não ser pego de surpresa. Apesar de estar cauteloso, eu precisava descobrir se tudo aquilo era realidade ou ilusão. Faria isso mantendo uma conversação com minha suposta mãe, já que se for uma impostora, não saberá me responder nada sobre meu passado. Falo:

-Você é real ou uma ilusão? Se for real, prove me respondendo isso: Qual a data do meu aniversário?

A resposta me daria uma luz sobre esse mistério que eu tinha em minhas mãos. O que era bom, pois eu estava começando a ficar nervoso com aquela situação toda. Não importando o momento, no caso de qualquer um deles tentar me atacar, desviaria de maneira rápida para qualquer lado que fosse seguro.


Equipamentos:



*Pensamentos
-Fala
#2

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O jovem indefinido não demonstra qualquer emoção ao reencontrar a própria mãe resolve adotar uma postura mais defensiva. Afinal, o que diabos estava acontecendo? Ele não deveria estar dentro do chalé de Hermes nesse momento? Ele pega sua mochila que estava perto do gatinho no cesto e o animal parece não se incomodar. Estava muito confortável naquela almofada.

A mulher então se vira e parece ficar surpresa com a presença do garoto ali. Frank percebe de cara que aquela era uma surpresa bem inesperada.

Porém, reconfortante.

A mulher dá um sorriso que não pode ser considerado falso ou dissimulado. A felicidade em seus olhos estava ilustrada ao ver seu filho. Ela abraça o garoto como se não o visse há muito tempo.

- Frank! O que você faz aqui, meu filho? Meu deus, você cresceu! – Diz a mulher enquanto expressava sua animação em poder rever seu filho. Frank então quebra isso com uma pergunta um tanto quanto inadequada.

Você é real ou uma ilusão? Se for real, prove me respondendo isso: Qual a data do meu aniversário?

A mulher olha para o filho um tanto quanto atônita. Ele estava mesmo perguntando aquilo?

- Frank, você nasceu no dia 30 de janeiro, no Hospital central de São Francisco, às 14 horas e 22 minutos. – Ela coloca a mão na testa do filho – Você está bem? Não está com febre?

O garoto finalmente percebe que está realmente em casa. Nesse momento o gatinho levanta de seu cesto e começa a se enroscar na perna da mulher, que para um pouco para fazer carinho nele.

- Frank, cumprimente o Joseph, eu o encontrei dois dias depois da sua partida e o adotei. Ele não é uma graça?

#3

F. Stein

F. Stein
Correto. O mais correto possível. A única resposta correta. Não tinha erro, nem engano, nem nada mais. Aquela era minha mãe, a minha única mãe. A mãe que eu senti falta todos os dias que estive no acampamento. A mãe em quem pensei durante as lutas, treinos, refeições e tudo mais. Eu estava... Em casa! Uma sensação de alívio percorre meu corpo como um relâmpago e me faz relaxar pela primeira vez desde que tudo aquilo havia começado. Em meio a essas sensações, abraço forte minha mãe e começo a prestar atenção em tudo, para guardar em minha memória. Não sabia como havia parado ali, mas tão rápido quanto cheguei, eu poderia ser mandado de volta.

Minha mãe me apresenta o novo gato, Joseph. E agora que eu estava mais calmo, confesso que fiquei com vontade de brincar com o gato. É, eu não sou um monstro sem coração que estripa os inimigos, pode ficar surpreso. Mas mesmo assim, eu ia tentar manter a compostura, então apenas responderia para minha mãe:

-É, ele é fofo. Mas vamos deixar o gato de lado um pouco. Como a senhora está? Aconteceu alguma coisa por aqui enquanto estive fora?

Ouço o que minha mãe tem a dizer atento a cada palavra. Provavelmente eu devia estar com um sorriso bobo no rosto, mas eu não me importava. Ali, novamente com minha mãe, eu finalmente me sentia em paz.



*Pensamentos
-Fala
#4

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
A pergunta do rapaz faz com que a mãe arqueie uma sobrancelha. O que este acampamento fez com seu filho? Ele se tornou uma pessoa evasiva e desconfiada de tudo e de todos? Essas perguntas talvez pudessem ser respondidas depois, por hora, aproveitar o tempo e a surpresa passaram a ser sua prioridade.

- Bom... Além do Joseph ter vindo morar aqui, eu conheci uma pessoa. – Diz a mulher com certa naturalidade. Frank já devia entender o que aquilo significava. Depois de anos dedicada à criação do filho como uma mãe solteira, que teve de trabalhar desde cedo para sustentar aos dois sem qualquer apoio, tentar recomeçar era algo difícil, mas não impossível. E ela parecia estar tentando. Frank então reparou que alguns móveis da casa haviam sido trocados. Não havia nada de luxuoso ou caro. A casa continuava com seu ar de simplicidade, mas estava melhor em alguns aspectos.

- Gale vai chegar para o almoço daqui uma hora, mais ou menos. Por que não vai tomar um banho e se aprontar para conhece-lo?

#5

F. Stein

F. Stein
*Que? Não, não. Acho que o teleporte deve ter fritado meu cérebro. Eu tenho um padrasto?

Eu sei que não é estranho uma mulher perfeitamente normal como a minha mãe arrumar um namorado, mas isso foi meio que repentino demais. O que meu pai deve estar pensando dessa situação? Levando em conta o quão presente ele foi, talvez ele esteja nem ai. Mas mesmo assim, é sério que ele não liga nem um pouco? Parece que ser filho de um Deus implica em uma péssima relação familiar. Pelo que minha mãe havia falado, eu conheceria esse tal de Gale logo logo. Talvez se ele for um cara legal, não seja uma coisa ruim. Afinal, se ele faz minha mãe feliz, eu não devo me meter. Mas se ele for um completo babaca, ele vai se arrepender. Por hora, sigo o conselho de minha mãe e vou tomar um banho e me aprontar para conhecê-lo, sem esquecer de por minha mochila depois de me vestir. Quando estivesse pronto, voltaria para perto de minha mãe e esperaria esse tal Gale aparecer. Quando ele aparecesse, provavelmente eu teria que me apresentar, então apenas falaria:

-Meu nome é Franklin Stein, é um prazer conhecê-lo.

Só por precaução, ficaria atento ao cara, só para desencargo de minha consciência. Eu tinha certeza de que minha mãe não teria começado a namorar um cara ruim, mas eu agora andava desconfiado de tudo. Talvez eu estivesse ficando paranoico, ou algo do tipo. Tentaria também manter uma expressão calma e relaxada o tempo todo, para que não parecesse que eu o desaprovava. A medida que eu percebesse que ele é um cara legal, iria ficando mais calmo e talvez até alegre.



*Pensamentos
-Fala
#6

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Frank foi tomar um banho. Era reconfortante a sensação de estar ali em casa e usar aquela ducha velha. Aparentemente, nem todos os móveis haviam sido trocados ainda. Quando ele saiu, depois de aproximadamente 20 minutos, viu que sua mãe havia saído da cozinha. Provavelmente estava se produzindo também, o que era estranho, afinal, o rapaz nunca havia visto nada parecido.

Ele então senta no sofá e repara que uma espécie de álbum de fotografias estava ali, na mesa de centro. Sua capa era negra mas as folhas eram incrivelmente brancas. Ao folhear o objeto, repara que há várias fotos de sua mãe, quando ainda era jovem. Provavelmente de uma época onde Frank sequer existia.

A medida que passava aquelas páginas via que as fotos entravam na fase da gravidez. Em momento algum aparecia outra pessoa. Apenas sua mãe. Eis que uma coisa chama sua atenção. Um colar de diamante negro, extremamente belo. Lapidado. A corrente parecia ser de prata, mas isso não importava. A mente de Frank não associou aquilo a material algum, e sim ao sonho que tivera.

O garoto salta do sofá com um susto quando a porta se abre sem qualquer batida ou aviso prévio. Um homem de cabelos negros e olhos castanhos estava muito bem vestido, usava um traje social completo. Ele olha para Frank com certo ar de estranheza de início, mas depois parece perceber que não se trata de outra visita.

- Olá, meu nome é Gale. Acho que você é o Franklin. Ouvi falar muito de você – Diz o homem.

O garoto só teve tempo de se apresentar quando sua mãe aparece. Estava linda, com um vestido negro e decotado. Parecia ser feito de seda. Os cabelos estavam alisados com as pontas cacheadas, maquiagem leve. Em seu pescoço, o artefato que apareceu nos sonhos e na foto vistas pelo semideus. O colar de diamante negro.

- Não precisava exagerar. Não é um jantar em casa e em família? – Diz o homem visivelmente impressionado.

- É uma ocasião especial – Diz a mulher.

Restava saber como o garoto reagiria.

#7

F. Stein

F. Stein
Essa joia... Algo me diz que tem alguma coisa sobre ela que é importante. Eu fiquei bastante inquieto quando vi a joia, mas eu não entendo o por que. O que uma joia pode ter de tão especial, que mesmo eu nunca tendo a visto, ela ainda assim apareceu em meu sonho? Essa sensação estranha de inquietação quase me tirou a atenção de outro fato: Minha mãe acabou de falar em ocasião especial? Essa fala só me remete a duas coisas. Uma é minha visita, o que nem é tão especial. A outra, devido as circunstâncias, seria a oficialização de um pedido de casamento. Mano, isso é que é torrente informacional. Eu acho que o melhor a fazer é deixar que eles curtam o momento, até por que eu não tenho nada o que falar. Perguntar sobre a joia na frente de Gale poderia soar um pouco indelicado, dependendo da história por trás do objeto. Mas se eu tivesse um momento a sós com minha mãe, seria o momento perfeito para perguntá-la:

-Então, essa joia que a senhora está usado, qual a história dela?

Prestaria atenção a explicação e gravaria na minha mente. Talvez se eu soubesse mais sobre essa joia, eu acabasse descobrindo a relação dela comigo. Além disso, tentaria agir normal durante o almoço, comendo direito e tudo mais. Ainda não sabia por que tinha sido summonado ali, mas eu podia muito bem aproveitar isso.



*Pensamentos
-Fala
#8

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
A reação de Frank foi a mais normal e aceitável: Ficar sem graça. O jantar havia ficado pronto e todos sentaram à mesa. Gale parecia muito culto e sociável, e isso chamou a atenção de Stein. Ele percebeu que aquela pessoa tinha algo que fazia sua mãe ficar feliz, talvez se enquadrasse perfeitamente no conceito de príncipe encantado, algo que alguém como ela talvez nunca imaginasse que encontraria àquela altura, estando na meia-idade e com um filho adolescente.

Gale então pede licença pouco depois de terminar a entrada. Havia dito que esqueceu algo muito importante no carro e disse que logo voltaria. A oportunidade perfeita para que o menino perguntasse pelo misterioso pingente, que claramente emanava uma aura de poder quando próximo de Frank, mas que só ele parecia perceber.

- Esse é um presente bem antigo que recebi do seu pai. Bem... - Ela estreita os olhos enquanto começa a alisar a pedra e passa-la entre os dedos, como se tivesse acabado de ter recordações não muito desejadas – Acho melhor não usar, não é? Nem sei por que estou com isso, afinal.

Ela então se levanta e coloca a joia dentro de uma gaveta da cômoda de seu quarto. Frank não chegou a ver isso de fato, mas sabia da localização exata do objeto. Era como se ele o chamasse... Quando sua mãe volta, estranha o fato de Gale ainda não ter voltado. Por que tanta demora? Foi aí que ambos escutam um grito do homem do lado de fora.

#9

F. Stein

F. Stein
Admito, Gale parecia ser gente boa. Eu devia ter confiado mais na minha mãe, já que era de se esperar que ela não fosse escolher um cara ruim. Mas a origem da joia foi uma surpresa. A joia era um presente do meu pai, que é um deus. Além disso ela emana uma aura que parece me chamar. Talvez seja por meio dessa joia que eu possa descobrir quem é meu pai. Eu sei onde a joia está, será que eu devo mesmo pegar aquilo? Antes que eu pudesse tomar qualquer decisão, escuto o grito de Gale vindo do lado de fora. Estava demorando para acontecer algo de ruim comigo. Corro até o quarto de minha mãe e abro a gaveta onde estava a joia, retirando ela de lá. Pego rapidamente em minha mochila a espada, o elmo e o peitoral, colocando os dois últimos. Depois, ponho a mochila nas costas e corro até a porta, abrindo-a. Antes de sair, digo a minha mãe:

-Por favor permaneça aqui. Vou checar o que ocorreu e provavelmente não vou demorar.

Depois de falar isso, saio as pressas para checar o que havia ocorrido. Eu não fazia ideia do que poderia ter acontecido, mas poderia ser um monstro. Se esse fosse o caso, procuraria ver se Gale está consciente e se pode se mover. Caso possa, mando ele ir para dentro de casa e ficar com a minha mãe e digo para não se preocupar com nada. Caso ele esteja desmaiado ou não consiga se mover, começo a provocar o monstro e a me distanciar aos poucos de Gale, para que o monstro volte a atenção para mim e não ofereça risco ao meu possível padrasto. Caso o monstro tente atacar, esquivo-me rapidamente e tento um contra golpe com a espada. Sendo ou não bem sucedido, tento me afastar um pouco e fico pronto para possíveis retaliações do monstro. Mas e se não fosse um monstro? Eu sei, é muito otimismo, mas não era totalmente impossível. Caso não fosse um monstro, eu apenas ajudaria ele para que possamos continuar o almoço.



*Pensamentos
-Fala
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