Teste para Guardião de Pã

por **Ares** 06/01/18, 01:40 pm · por **Ares** 06/01/18, 01:40 pm

Ares

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Aron acordou após uma soneca da tarde no chalé de Apolo. Ele não era um filho de Hipnos, mas frequentemente se cansava muito. Ele se levanta da cama e nota o chalé estranhamente vazio. Não havia ninguém ali, o que já seria um pouco estranho, mas não tinha ninguém por perto nem sequer do lado de fora.

O silêncio tomava conta do Acampamento inteiro, e mesmo com seus ouvidos afiados de cria de Apolo, o semideus não escutava nada. O barulho habitual de ninfas brincando no lago perto do chalé não era mais escutado.

Alguma coisa definitivamente estava errada e o garoto precisava arrumar um jeito de descobrir o que era.

OBS:

por **Aron Tinuviel** 06/01/18, 02:20 pm · por **Aron Tinuviel** 06/01/18, 02:20 pm

Aron Tinuviel

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Ok...Alguma coisa errada definitivamente não está certa.

Ultimamente eu estava um caco emocional, especialmente após a morte de Max. Como resultado disso eu praticamente vivia dormindo aqui e ali, isso quando não estava que nem um maluco limpando o chalé ou procurando alguma atividade sem noção para me manter ocupado, apenas para ter outra coisa para pensar que no corpo do meu irmão caído diante de Cérberus, enquanto eu nada podia fazer.

Quando acordei naquela tarde, o chalé me pareceu misteriosamente silencioso, o que de certa forma era incomum. Meu pai tinha uma habilidade sem igual de fazer filho e nós meio que podíamos dizer que somos boa parte da população do acampamento, fora que descrição é algo que não combina conosco. Pode imaginar como me senti estranho.

Bom...A coisa só piorou quando eu saí do chalé 7 e encontrei absolutamente ninguém. Nem mesmo um único e irritante filho de Ares chamando alguém pra briga.

- Tem alguém aí? - Gritei, usando um belting vocal para fazer com que o volume da minha voz de tenor alcançasse o mais longe possível.

Será que houve alguma evacuação do acampamento e esqueceram de me avisar?

Era óbvio que estava com todo os meus equipamentos, porque isso é uma parte básica da vida de um campista.

Onde estavam todos?

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por **Ares** 06/01/18, 02:56 pm · por **Ares** 06/01/18, 02:56 pm

Ares

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A voz de Aron ecoa pelo acampamento. O semideus sente o sol em sua pele, porém, ele não estava sentindo o calor habitual trazido pelo astro. De repente ele ouve sussurros em sua mente.

"Deserto... Desespero... salve-nos..."

Demorou um pouco até que o filho de Apolo percebesse que os sussurros vinham do lago. Ele se direciona até a margem e olha na água. Ao invés de seu reflexo, rostos de náiades apareciam na água e elas falavam o mesmo que os sussurros. Desespero e deserto. As criaturas da natureza fizeram a água mostrar o reflexo de uma estrada de areia com uma placa que dizia "Bem-vindo à Phoenix". A imagem mudava e mostrava os seres da natureza daquele lugar sofrendo uma terrível doença. As ninfas perdiam sua cor, os cabelos das náiades secavam. Alguma coisa estava estranhamente errada por lá.

Aron sentiu uma vontade de tocar a água, uma vontade inexplicável. Era como se ele estivesse sendo atraído para aquele lugar. Ao esticar um de seus braços, uma mão surge do fundo do lago e o puxa pra dentro. O filho de Apolo fechou os olhos e parou a respiração, pensando estar afundando, mas sentiu cair em algo duro e arenoso. Abriu os olhos e voltou a respirar. Ele estava exatamente onde as náiades no lago do Acampamento o mostraram.

O sol se encontrava no alto do céu, mas não trazia calor algum. Parecia até que estava um tanto quanto incolor, como se estivesse morrendo. As poucas árvores ao redor estavam quase mortas e não era inverno. A estrada de terra seguia até uma parte da cidade. Aron precisava descobrir o que estava realmente acontecendo. Ele poderia ir até a cidade ou tentar conversar com alguma das ninfas daquele lugar.

por **Aron Tinuviel** 06/01/18, 03:48 pm · por **Aron Tinuviel** 06/01/18, 03:48 pm

Aron Tinuviel

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Nota mental: Ignorar apelos de sussuros. SEMPRE.

Sinceramente eu ainda estava com certa dificuldade de acompanhar a velocidade dos acontecimentos, mas ao menos eu sabia que na estava no acampamento, o que queria dizer que me encontrava em uma situação perigosa. Fora que tudo ao meu redor parecia extremamente distorcido e errado.

Como o | Senhor dos Corvos | emiti um som que o pássaro reconheceria e viria em meu favor para que eu pudesse retirar alguma informação, além disso, preferia procurar pelas ninfa do lugar, já que eram elas que pareciam precisar é ajuda.

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por **Ares** 07/01/18, 02:28 pm · por **Ares** 07/01/18, 02:28 pm

Ares

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Em um ambiente árido e deserto como aquele, corvos eram bem comuns. Não demorou até que um deles pousasse no braço de Aron e lhe dissesse algumas informações interessantes:

- A cidade também estava deserta, não haviam pessoas por lá.
- As outras cidades mortais não tinham conhecimento do desaparecimento dos cidadãos de Phoenix.
- Algo ou alguém causava isso e se encontrava dentro da cidade.

Após essas informações, o corvo fica sobrevoando, sempre se mantendo acima de Aron. Enquanto isso, o garoto se aproxima de uma árvore que agora estava ressecada e tenta chamar pela ninfa daquela árvore. Uma risada maligna ecoa no ambiente que faz todos os pelos do filho de Apolo arrepiarem. A ninfa daquela árvore ressecada se apresenta para Aron, mas ela não estava "normal".

Primeiro de tudo, o rosto. Cabelos desgrenhados e longos caíam sobre o corpo moribundo na ninfa. Dentes podres formavam a parte de dentro da boca ressecada. Em seus olhos, havia uma maldade, porém, Aron notou que havia algo mais dentro daquela ninfa. Algo bom, mas que não conseguia dominar o lado mau. Era como se o espírito da natureza gritasse por ajuda.

Seus braços estavam completamente magros e esqueléticos, suas mãos estavam enrugadas e ela possuía garras que pareciam bem afiadas. As pernas estavam dobradas, assim como sua corcunda.

Ela dá uma risada e parte pra cima do garoto, porém, antes que pudesse acertar o filho de Apolo, o corvo que até o momento sobrevoava, se coloca na frente de Aron, levando o golpe. A ave é mutilada pelas garras da ninfa amaldiçoada e vira um amontoado de penas e sangue. A criatura olha para o garoto e sorri, exibindo seus dentes podres se preparando para mais um ataque. Dessa vez, não haveria salvação para o filho de Apolo.

Ninfa Amaldiçoada: 100%

por **Aron Tinuviel** 08/01/18, 12:47 am · por **Aron Tinuviel** 08/01/18, 12:47 am

Aron Tinuviel

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Devo confessar que me senti extremamente feliz por ter conseguido um aliado em meio a todo aquele caos. Toda a anormalidade daquele local estava me causando calafrios, especialmente quando o sol parecia tão gelado.

As informações que recebi foram valiosas e fiz questão de prometer fazer algo por ele depois, acariciando embaixo do seu bico como forma de agradecimento imediato.

Segui para a árvore mais próxima a procura de mais informações. Estava ressecada e sem vida, quase como se tivesse podre, o que fez meu peito doer com toda aquela cena aterradora, tudo naquele lugar parecia totalmente fora de ordem.

Tive pouco tempo para sentir-me convalecido, pois uma risada sinistra toma conta do local, trazendo arrepios que só lembro ter sentido quando desci ao Hades.

Em seguida, a ninfa se apresenta me fazendo perceber imediatamente que o problema podia ser bem maior o que eu imaginava. Estava deformada, quase como se há muito não tomasse um gole de água se quer. Dei um passo para traz por puro reflexo, mas deve ter sido tarde demais, pois, no segundo seguinte, vi meu pobre amiguinho ser rasgado diante dos meus olhos pela ninfa ensandecida.

Meus instintos de semideus agiram rapidamente, jogando por cima da minha cabeça uma bomba de luz para poder inutilizar a ninfa imediatamente. Depois sacaria minha espada e tentraria dar um golpe com o punho da espada na fonte da cabeça dela, procurando desmaiá-la, valendo de minha mira precisa de arqueiro pra isso.

Dando certo ou não, escorregaria o escudo para o meu braço esquerdo e mé prepararia para me defender de qualquer possível ataque vindo da ninfa.

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por **Ares** 08/01/18, 02:07 pm · por **Ares** 08/01/18, 02:07 pm

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A luz gerada pela esfera lançada por Aron fez com que a ninfa se dividisse em duas. Não exatamente da forma literal. Assim que a bomba explodiu, um clarão tomou conta do ambiente, e o filho de Apolo fechou os olhos por um momento para não ser afetado pela cegueira momentânea. Então, só ouviu um grito estridente e ao abrir novamente os olhos, o garoto vê que a a parte amaldiçoada da ninfa se desgrudava da verdadeira, como se fosse uma simbionte, uma parasita que tomou conta do corpo da ninfa.

Agora a ninfa verdadeira conseguia se mostrar em todo o seu esplendor. O cabelo era liso e verde, olhos verdes e profundos. Seu rosto possuía tons de vermelho, como se fosse uma maquiagem, mas nela parecia bem natural. Seu corpo era bem bonito e tinha alguns tons de verde em algumas partes. Usava um vestido feito de folhas que misturavam tons de verde e laranja.

Aron também notou que a árvore havia ganhado folhas e estava mais viva do que nunca.

A parte amaldiçoada da ninfa partiu para o ataque, mas a verdadeira se colocou na frente, criando um escudo verde que tinha o cheiro de folhas silvestres entre o filho de Apolo e a maldição.

O "parasita" gritou em agonia ao tocar o escudo e desapareceu, não sobrando nada além de poeira.

- Bem... Você me salvou. - diz a ninfa sorrindo. - Acho que te devo uma.

Ela aponta para a cidade.

- Existe um certo... mago. - diz ela. - Ele começou com essa destruição da natureza aqui em Phoenix e pretende estender para o resto dos Estados Unidos. Ele está em algum lugar na cidade, mas tome muito cuidado: A maestria dele é no uso da Névoa.

Com esse aviso feliz, ela desaparece em folhas, deixando um aroma suave de rosas. Aron observa a cidade e o caminho reto que segue até ela. Então começa a caminhar e após alguns minutos de caminhada, ele escuta um latido, vindo detrás de uma loja de conveniência. Parecia um latido urgente.

O filho de Apolo rapidamente se move até a origem do som e vê dois ciclopes de pelo menos dois metros de altura ameaçando um cachorro. Um pastor alemão que latia desesperadamente tentando se defender. Nenhum dos ciclopes notou a presença de Aron ainda. Eles estavam armados com clavas de madeira e possuíam uma armadura feita de ferro que cobria os seus corpos, além de um capacete que protegia a cabeça. Pareciam armados para uma guerra. Um deles disse:

- Cachorrinho, vem, a gente não vai te machucar. - então, deu uma risada boba.

Ciclope 1: 100%
Ciclope 2: 100%

Dog: 100%

por **Aron Tinuviel** 08/01/18, 02:56 pm · por **Aron Tinuviel** 08/01/18, 02:56 pm

Aron Tinuviel

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Por pura sorte, minha ação foi mais do que efetiva e mé rendera informações valiosas a respeito do que estava se passando por ali. Embora saber não fosse mais tranquilizador, uma vez que meu oponente tinha a habilidade de enganar minha percepção com a névoa que devia, em tese, proteger os humanos de nossas esquisitices.

Se ele for tão poderoso, pode ser por isso que meus poderes não funcionam, pode ser noite e não dia.

Não tive tempo para agradecer a dríade, que sumira no ar como se falasse: não é problema meu.Eu dei de ombros e cobri-me com meu capuz na esperança de conseguir alguma furtibidade enquanto seguia meu caminho em direção a cidade.

Um latido chama a minha atenção, conforme me aproximo de uma loja de conveniência e decido averiguar sua origem. Me matenho oculto observando a situação.

Por um segundo, imagino que se trate de um ataque de ciclopes a um cachorro o que não faz o menor sentido diante da situação. Monstros não devoram seres mortais.

Pelo sim ou pelo não, decidi ficar atrás da parede, observando o impasse e já com uma flecha sônica tensionada em meu arco, esperando para tomar uma ação, caso achasse necessário.

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