Eu estava no acampamento envolto de lembranças de histórias passadas de meu povo enquanto olhava para o meu braço enfaixado. Apesar de estar bem naquele momento, meu braço ainda possuía a marca de queimadura de um ataque frustrado. Parte de meus músculos e peles estavam destruídos. O mesmo parecia um braço mumificado.

Levantei de minha cama depois de quase um dia dormindo e fui a janela avistar a movimentação lá fora. Eu nunca me cansava de fazer isso pois me lembrava que tudo aquilo era real, meus poderes, meu lado divino eram todos realmente reais. De um garoto que morava no deserto e que viveu em Manhattan, agora um campista semideus grego do senhor do submundo.

Olhei para o lado meus livros ainda jogados ao canto de minha cama. Livros aos quais eu estudava a arte da magia da grande Selene. Eu procurava em meio aos livros se eu poderia fazer algo com relação ao meu braço “mumifico”. Um egípcio com um braço mumificado. Irónico, pensei e ri um pouco disso. No fim do dia, não encontrei nada que me ajudasse. Talvez eu não tenha acesso a mais informações por conta de minha falta de experiência.

Frustrado, peguei meus equipamentos e fui para arena. Queria dar umas surras em alguma criatura qualquer e em meio ao caminho para a arena, meu irmão me para perguntando o que houve, já que nunca mostrei interesse de ir lá. Expliquei a situação frustrante e ele me disse que sim, tem u jeito e que isso teria que ser feito em NY.

Olhei com um olhar de e perguntei o que seria. Ele me contou que eu teria que usar um pedaço de Nuvem Arcádia, pois esse pedaço de nuvem com areia foi retirado dos sapatos de alguns semideuses após sua missão em Arcádia, seria o mesmo suficiente. Eu teria que ingerir o pedaço de nuvem para curar os ferimentos mais mortais e caso fosse uma maldição medianas, me livraria também. Por fim, eu só teria que usar em Nova York em um dia que o céu esteja com nuvens.

Fiquei animado e logo perguntei onde conseguir essa parada de nuvem e ele apenas tirou um frasco pequeno do bolso e me entregou. “Está aqui a parada da nuvem. Agora é só acompanhar os noticiários para saber do clima e ir pra NY”.

Peguei aquele frasco bem agradecido e meu irmão, Seth apenas conjurou alguns esqueletos e partiu para seu lugar de sempre. Aproveitei que já estava equipado e só peguei minha mochila com algumas poções. Eu estava tão animado que havia quase esquecido de olhar a meteorologia do dia. Aquele sol forte que batia no meu rosto havia me lembrado disso. Realmente o clima não estava certo.

Depois de uns dias, parti para NY com os meus equipamentos. O tempo era propício para o tal ritual de devorar a nuvem num tempo nublado, fora que estava anoitecendo.

Depois de usar o táxi mágico e vomitado um pouco, as velhas me deixaram próximo do local. Pareciam um pouco com raiva do que fiz, mas fazer o que?! Elas pilotavam como umas doidas. Pois bem, já próximo do local que eu havia escolhido, um prédio em Manhattan chamado Park Row Building, parto em direção a ela já tendo em mente de que, eu poderia encontrar criaturas.

Meu eu havia pensando nisso quando um carro passou voando perto de minha cabeça. Olhei para trás e eram 3 minotauros andando na rua, um do lado do outro, como se fossem um trio musical. Se fossem mesmo um trio musical, estariam tocando agora meu réquiem da morte.

Corri rapidamente para avenida que me levaria ao parque. Me desviaria um pouco, mas provavelmente não haveria muitas pessoas devido ao clima bem nublado, fora que era um local bem aberto.

Aquelas vacas de machado corriam muito, quase quanto a mim, mesmo usufruindo dos benefícios obscuros daquele dia nublado e anoitecendo. Eu não poderia abusar já que não estava com meus benéficos totais da noite.

Parei olhando para trás no meio do parque. Dos 3 minotauros que me perseguiam, dois pararam e um continuou a correr muito em minha direção. Vendo aquela vaca louca vindo com tudo, saltei para o lado e usei Grilhões das Sombras nos dois que estavam parados lá trás. As sombras das árvores os prenderam deixando-os inquietos. Já o terceiro, buscou me atacar com tudo. Seu golpe havia conseguido me atingir, porém eu havia conseguido colocar meu escudo a frente evitando o corte. Seu golpe me lançara a uns 4 metros para o lado.

Devido ao golpe, acabei perdendo o controle das sombras e os dois que eu havia prendido, um deles acabou se libertando.
Levantei um pouco tonto e busquei focar em meus inimigos. Ataquei o que havia me desferido o golpe. Corri em sua direção com o meu cajado e escudo já em mente que ele desferiria um golpe em minha direção. Estava claro que ele queria me partir em dois. Quando avancei, fintei que iria de encontro a ele forçando a me golpear e em seguida, rolei para o lado deixando que as sombras criadas por mim, fizessem seu objetivo. Acabei que usei invólucro das sombras prendendo o minotauro onde estava. Ele buffava e gritava como o outro preso lá trás.

Gotas começavam a cair e o tempo começava a se fechar mais e mais. Eu saberia que se passasse disse, o uso aa nuvem seriam em vão. Então decidi acabar logo com aquilo. Então busquei o único minotauro que estava livre das sombras, mas quando percebi, eu havia levado um chute violento nas costas.
“Como eu não percebi isso? ” – Me perguntei. Eu estava tão focado em prender aquela besta que não percebi que um havia escapado. Aquilo poderia ter custado minha vida. Rolei para uns 4 metros ficando quase no meio dos dois minotaruos que eu havia prendido. Levantei e chamei o outro pra porrada.

_ É só isso que tu tens para mim, sua vaca gigante !!!

A criatura bufou e veio com tudo para cima de mim. Parecia estar e fúria. Tentei usar Amedrontar, mas não funcionou. Eu realmente havia enfurecido aquela criatura. Com todas as forças que eu tinha nas pernas, saltei para o lado esquerdo. A criatura passou com tudo estourando a árvore que estava próxima de mim. Eu estava gastando uma certa quantidade de energia para manter os outros dois presos e eu tinha que terminar aquilo logo, então busquei ficar meio que entre os 3 naquele combate brutal.

Quando o que estava se virou para me atacar, esperei ele chegar uns 3 metros de mim e assim que o mesmo veio, libertei os outros dois e usei gravidade Lunar na nossa área. Como eu estava próximo dos outros dois que eu prendido, os 3 minotauros estariam na área de efeito de minha habilidade.

Pulei em seguida deixando os três sobre uma gravidade lunar cabulosa. Sorri em ver aquelas vacas loucas sem saber o porquê de estarem tão retardadas ao tentar andar. Lentas como deveriam ser e burras como sempre foram. Sorri em ver aquilo ao mesmo tempo que tomava uma certa distância e tomava uma poção de energia.

_vocês me deram muito trabalho. Está na hora de manda-las para onde nunca deveriam ter vindo.

Apontei minha mão para as criaturas e invoquei fogo grego nelas. As sobras das copas das árvores e as das próprias criaturas se tornaram armas letais que por fim, ceifaram as vidas aquelas criaturas.

Um certo alívio veio assim que as derrotei, mas o barulho de sirenes me deixara mais preocupado. Olhei envolta enquanto buscava me afastar daquele local. A área estava parcialmente queimada e com algumas árvores destruídas.

Tendo em mente que eu poderia ficar encrencado com as leis humanas, usei passeio nas sombras depois de ter avistado o prédio a qual eu usaria para usar a nuvem. Assim que eu cheguei ao terraço, rapidamente tirei o frasco e devorei aquela nuvem acadiana estranha.

Depois de uns segundos, senti um formigamento no meu braço ferido. Desatei as ataduras e logo o mesmo estava curado. Em seguida a chuva veio com tudo naquela cidade. O tempo parecia estar esperando eu chegar para fazer aquilo. Eu sentia que a chuva limpava a angustia que eu tinha antes de usar aquela nuvem mágica.

Todo molhado, guardei o frasquinho e me prontifiquei para ir embora pois não era sensato ficar ali por muito tempo. Logo mais criaturas apareceriam. Então chamei o táxi mágico e fui embora. O foda é que eu paguei o dobro da corria porque era tempo chuvoso.