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Herois do Olimpo RPG

Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Ω Louis Kannenberg

Ω Louis Kannenberg
Filho(a) de Dionísio
Filho(a) de Dionísio
Missão III

Requisito: lvl1~15
Recompensa: 500~4000 (conforme o lvl e a qualidade da missão)
Dracmas: 250~2000 (conforme o lvl e a qualidade da missão)

Uma carta ira aparecer na cama do campista com os dizeres: "Tenho um trabalho muito importante para você, meus espíritos da tempestade fugiram de novo e estão causando problemas em (Você decide o nome da cidade). Capture todos e os traga para o acampamento que eu mandarei alguém buscar. ~´Éolo."

-Sua missão será capturar, não matar, os espíritos da tempestade e levá-los para o acampamento.
-Você ira decidir quantos são e onde estão.


Estava com Quíron esta noite. A luz da lua iluminava a varanda da Casa Grande, onde eu e o centauro jogávamos cartas, os dois com suéteres para aguentar o frio. Quíron havia me dado realmente muito suporte, já que eu havia acabado de me tornar conselheiro e não sabia muito bem como isso funcionava.

- Você está progredindo muito, meu jovem. - Diz o centauro com sua voz carinhosa e acolhedora, deixando que um pequeno sorriso escape. - Amanhã teremos o conselho, onde decidiremos o que irá acontecer nos próximos meses dentro dos limites do Acampamento. Gostaria muito que comparecesse.

- Quem sabe ? Sinto que vou aparecer e apenas ficar sentado escutando. Ah, desisto. - Arremesso as cartas na mesa. - Você sempre ganha.

Me levanto e olho para o centauro.

- Desculpe Quíron, mas acho que vou dormir. - Olho em um relógio que estava na parede da parte de dentro, já passava das duas da manhã. - Amanhã começo a treinar os novatos com espadas, então preciso estar bem disposto.

Saio andando até meu chalé, caminhando pela grama fresca e verde. Olhava a lua e as estrelas, fazia tempo que não as admirava. Observo atentamente, me perguntando se havia vida nelas, ou se eram somente bolas de luminosidade no céu que serviam apenas para brilhar e depois morrer. Acho que não teria essa resposta hoje.

Antes que perceba, chego até a porta do chalé. O lugar tinha um forte cheiro de vinho, seu interior era de um roxo vinho e possuía videiras crescendo por toda a parte, fazendo com que uvas brotassem do nada. Olho para meus irmãos e irmãs, esperava não decepciona-los.

Vou até a cama do conselheiro, pretendendo deitar e dormir, preparando-me para o dia seguinte. Meu olho passa primeiro sobre meus equipamentos, os filhos de Hermes sempre brincam com a minha cara. Em seguida passa por cima de minha cama, que havia algo um pouco inesperado. Uma carta.

Fico observando-a por alguns minutos. O envelope não possuía nada de especial, exceto o selo. Era um representação de uma "lufada de vento", com o fundo azul como o céu. Assim que rompo o lacre, uma pequena brisa morna é lançada contra o meu rosto, sinceramente, era uma sensação aconchegante. Retiro a carta de dentro do envelope e abro, começando a ler.

"Tenho um trabalho muito importante para você, Louis, meu espírito da tempestade fugiu de novo e esta causando problemas na floresta do Acampamento. Capture-o e o traga para a Casa Grande que eu mandarei alguém buscar. PS: O envelope possui uma pequena bala em seu interior e um frasco, faça ele ingerir a bala. ~´Éolo."

Pego o envelope e retiro a bala. Ela tinha um estranho cheiro de café, mas sabia que seria alguma coisa que me ajudaria muito. O frasco era uma garrafa térmica, cilíndrica com adornos prateados da Rosa dos Ventos, abro sua tampa e a garrafa quase me puxou pra dentro dela, como se fosse um ultra aspirador de pó. Guardo os presentes.

Sempre que um deus lhe chamava, nunca era uma boa ideia ignora-lo ou você poderia ser transformado em uma galinha. Acredite, já aconteceu antes.

Vou no banheiro, passo um pouco de água em meu rosto para acordar, enchendo meu cantil e aproveito para pegar algumas uvas e comer todas, para recuperar as energias. Pego meus equipamentos e sigo em direção á floresta, passando pelo lago de canoagem.

Equipamento:

Paro na frente da floresta. Sinceramente estava um pouco hesitante, pois era de noite e os monstros presentes na floresta não eram nem um pouco amigáveis, além de conhecer aquela área apenas pelos jogos realizados ali. As corujas piando acabava tornando o lugar mais assustador do que já era.

Spoiler:

Quando estava criando coragem para adentrar a floresta, escuto um grito feminino e eu, como um herói, vou ao seu resgate. A floresta densa parecia normal no começo, mas quanto mais você adentrava seus interiores, as árvores ficavam gigantes e as trilhas criadas pelos campistas e monstros sumiam. Depois de alguns minutos correndo e perambulando pela floresta, chego a uma clareira. E minha visão parecia a de um filme de terror.

Haviam três naiades jogadas no chão, com ferimentos em quase todo o corpo, deixando a grama perto em um tom vermelho-sangue. Mas essa não era a cena que me preocupava, e sim o venti que pairava sobre elas. Ele parecia uma tempestade contida, como um furacão prestes a arrastar tudo. E não demorou muito para ele me ver.

Assim que percebeu minha presença, ele gargalhou.

"É sério isso, Éolo ?" Sua voz ecoou em minha cabeça. " Você trouxe esse misero semideus pra lidar comigo ?"

Logo após as palavras, uma grande lufada de vento atinge a floresta, arrastando folhas e galhos, que arranhavam meu rosto. O vento me arrastaria também, se eu não tivesse criado pequenas videiras para enroscarem em minha perna e me prenderem ao chão. Sabia que não podia brincar com a fúria daquela criatura, ou morreria em um piscar de olhos.

Antes que eu pudesse pensar muito, ele veio em minha direção. Meu primeiro instinto foi transmutar meu sabre e realizar uma estocada no que seria o torso do monstro. Mas assim que o sabre toca seu corpo, ele o atravessa, não causando nenhum dano. Ele olha para mim e sorri, enquanto respondo com um olhar de espanto. Antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, ele desfere um soco em meu rosto e voa para cima.

As coisas giravam. Ele se desmaterializava quando levava um ataque e se materializava de novo para atacar, isso com extrema maestria. Minha única opção era acreditar em Éolo e faze-lo ingerir a bala, mas agora não era o momento exato, se eu o forçasse a come-la, ele apenas iria se desmaterializar. Teria que ser esperto nessa.

Faço com que as videiras soltassem minhas pernas, precisaria de mobilidade para esquivar de seus ataques. Então aproveito e ativo [Agilidade Felina] para uma agilidade extra.

Assim que olho para cima, o venti vinha pra cima de mim novamente. Meu instinto foi de realizar um rolamento para o lado segundos antes do punho do venti tocar o chão, que se racha. Se eu recebesse aquele soco, teria sido esmagado.

Os segundos a seguir foram uma completa confusão. A criatura investia contra mim, desferindo diversos socos em minha direção, e cada soco lançava uma lufada de vento cada vez mais forte.  Eu tentava desviar da melhor maneira possível, mas chega um momento em que fiquei sem espaço para me desviar e tropecei em uma raíz.

"Agora sim é o seu fim, semideus" Soa dentro da minha cabeça. "Que pena, você estava indo bem..."

Foi então que ele inspirou, puxando tudo em sua direção. As folhas e galhos foram puxadas para o seu interior, e ele ficou maior, maior e maior, crescendo de tamanho conforme o vento era puxado. Eu me segurei na raíz que havia tropeçado ou também seria puxado.

"Agora !" Pensei. Pego a bala que estava em meu bolso e solto e, assim como eu esperava, ela foi puxada para dentro do venti. Assim que a bala toca seu corpo, sua cor muda. Passando de branco para roxo e depois de roxo para vermelho. A floresta ficou em silencio por alguns segundos, e o venti explodiu em vento, dessa vez muito mais forte que os anteriores. Meu rosto era cortado com as folhas que passavam voando rapidamente e meu braço doía segurando aquela raíz.

Assim que a ventania se esvai, consigo ver uma sombra onde o venti tinha "explodido", que se tornou mais nítida conforme os segundos passavam. Um homem estava ali parado, com mais ou menos 1,80 de altura, segurando uma espada de Bronze Celestial, só que o mais estranho era que seu rosto ainda era uma tempestade contida.

" Então Éolo lhe deu essa bala ? Muito experto" Sua voz soava em minha cabeça novamente. " Mesmo assim não será tão fácil me derrotar."

Me levanto e seguro meu sabre, ficando em guarda. O homem faz o mesmo, esperando meu ataque. O efeito daquela bala não duraria para sempre, então teria que acabar com aquela batalha rapidamente ou poderia ter problemas com uma tempestade viva, novamente.

Avanço em direção ao homem, aproveitando minha agilidade extra, e ele avança também. Nossas armas soltam um barulho estridente quando se chocam, se meu sabre não tivesse a benção de Hefesto, provavelmente teria se partido no meio naquele momento. Recuo com um salto para trás e avanço novamente. Dessa vez realizo uma série de ataque, sendo eles estocadas em seus ombros, peito e pescoço. A maioria foi defendida, mas um perfurou seu ombro esquerdo e outro seu peitoral, de onde saía sangue.

Sabia que era apenas uma questão de tempo até que o veneno entrasse em sua corrente sanguínea. Então para agilizar esse processo, precisava injetar mais veneno em seu corpo. Mas ele não deixaria eu ataca-lo facilmente. Assim que percebe que foi ferido, o venti desfere em um chute em meu abdomen, me lançando contra uma árvore. Uma dor aguda percorre meu corpo, acho que uma costela havia sido fraturada ou algo do gênero.

Percebi que seus movimentos na "forma humana" eram mais lentos e desajeitados, mas possuíam a mesma intensidade e força. Provavelmente ele não estava acostumado com aquela forma e por isso era um pouco lerdo, então teria que me aproveitar disso.

Me levanto com a mão na costela, era minha vez. Transformo a água que estava em meu cantil e o controlo, criando uma bolha flutuante do tamanho de uma bola de basquete e a arremesso em direção ao venti, prendendo sua cabeça. Ali dentro não possuía ar, portanto ele não conseguia respirar. Até esse ser, em uma forma humano, precisaria respirar. Não gostava desse movimento pois, na minha opinião, ela era muito cruel. Mas como era caso de vida ou morte, teria que usa-la.

O venti entra em choque, se debatendo desesperadamente para se livras da bolha de vinho, mas era tarde demais. Uma parte do vinho já havia descido por suas vias respiratórias e logo ele começaria a se afogar, era só uma questão de tempo.

Pouco a pouco ele parava de se debater e eu desfaço a bolha, fazendo com que o vinho retorne para minha tatuagem, afinal, não queria mata-lo e sim captura-lo. Me aproximo do corpo inconsciente do venti, ele havia se transformado novamente na tempestade contida, mas não se levantava. Pego a garrafa térmica, apontando para ele e retirando a tampa. Espero seu corpo ser sugado pra dentro da garrafa e a fecho, capturando o venti.

Invoco o vinho de minha tatuagem e o começo a beber, recuperando minhas energias e aproveitando para olhar em volta. Eu ainda estava na floresta, um dos lugares mais perigosos dentro do Acampamento, onde qualquer tipo de monstro podia aparecer, até que meus olhos se arregalam quando percebo que havia me esquecido completamente do grupo de naiades que estavam feridas. Meu primeiro instinto foi correr até elas e ajuda-las.

- Vocês precisam de atendimento médico urgen... - Minha voz some. Elas já estavam mortas a um tempo. Meu coração aperta, se eu tivesse chegado um pouco antes.... - Pã, me desculpe. Não consegui salva-las...

Seus corpos começam a brilhar em um tom dourado, e desaparecem. Na minha cabeça foi uma mensagem de Pã dizendo que a culpa não foi minha e que eu havia feito o melhor que podia. Mas para mim, isso ainda não era suficiente... Olho para o chão com tristeza e angustia, tentando entender.

Fico por ali alguns segundos, até que percebo que tenho que voltar. Percorro o mesmo caminho que fiz para chegar, não era tão difícil de se localizar pois ainda não estava tão longe, mas quase me perdi umas duas ou três vezes.

Assim que saio da floresta, já era manhã. Avisto um pequeno alvoroço na porta da Casa Grande, onde vários campistas estavam observando um homem na varanda. Presumi que aquele deveria ser Éolo, pois raramente deuses viam visitar o acampamento e ele me disse que mandaria alguém buscar, mas não esperava que ele viesse pessoalmente.

Caminho em sua direção, subindo na varanda da Casa Grande.

- Lord Éolo... - Reverencio.

- Finalmente alguém que mostra algum respeito. Esses semideuses deviam aprender com você, meu garoto. - Diz ele, sorrindo um pouco. - Mas sem mais delongas, eu preciso da garrafa. Meu programa entra no ar em 5 minutos.

Me levanto e entrego a garrafa para o Deus dos Ventos. Que some em um piscar de olhos, deixando para trás uma brisa morna.

- Estão olhando o que ? - Viro para os campistas. - Vão logo treinar, rápido, rápido.

Os semideuses de dissipam, voltando para suas atividades normais enquanto entro na Casa Grande para fazer um relatório á Quíron.

Obs: Tive que rushar, então não foi a melhor One Post que você vai ver na vida.
Obs²: Se puder upar meu sabre de [Comum] pra [Heroico], agradeceria muito. Não sei como funciona essa parada direito.


Passivas:

Ativas:



One-Post Pré Determinada - A Tempestade na Floresta - Louis Kannenberg OblongPossibleClumber-size_restricted
#1

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Ω Louis Kannenberg escreveu:
Missão III

Requisito: lvl1~15
Recompensa: 500~4000 (conforme o lvl e a qualidade da missão)
Dracmas: 250~2000 (conforme o lvl e a qualidade da missão)

Uma carta ira aparecer na cama do campista com os dizeres: "Tenho um trabalho muito importante para você, meus espíritos da tempestade fugiram de novo e estão causando problemas em (Você decide o nome da cidade). Capture todos e os traga para o acampamento que eu mandarei alguém buscar. ~´Éolo."

-Sua missão será capturar, não matar, os espíritos da tempestade e levá-los para o acampamento.
-Você ira decidir quantos são e onde estão.


Estava com Quíron esta noite. A luz da lua iluminava a varanda da Casa Grande, onde eu e o centauro jogávamos cartas, os dois com suéteres para aguentar o frio. Quíron havia me dado realmente muito suporte, já que eu havia acabado de me tornar conselheiro e não sabia muito bem como isso funcionava.

- Você está progredindo muito, meu jovem. - Diz o centauro com sua voz carinhosa e acolhedora, deixando que um pequeno sorriso escape. - Amanhã teremos o conselho, onde decidiremos o que irá acontecer nos próximos meses dentro dos limites do Acampamento. Gostaria muito que comparecesse.

- Quem sabe ? Sinto que vou aparecer e apenas ficar sentado escutando. Ah, desisto. - Arremesso as cartas na mesa. - Você sempre ganha.

Me levanto e olho para o centauro.

- Desculpe Quíron, mas acho que vou dormir. - Olho em um relógio que estava na parede da parte de dentro, já passava das duas da manhã. - Amanhã começo a treinar os novatos com espadas, então preciso estar bem disposto.

Saio andando até meu chalé, caminhando pela grama fresca e verde. Olhava a lua e as estrelas, fazia tempo que não as admirava. Observo atentamente, me perguntando se havia vida nelas, ou se eram somente bolas de luminosidade no céu que serviam apenas para brilhar e depois morrer. Acho que não teria essa resposta hoje.

Antes que perceba, chego até a porta do chalé. O lugar tinha um forte cheiro de vinho, seu interior era de um roxo vinho e possuía videiras crescendo por toda a parte, fazendo com que uvas brotassem do nada. Olho para meus irmãos e irmãs, esperava não decepciona-los.

Vou até a cama do conselheiro, pretendendo deitar e dormir, preparando-me para o dia seguinte. Meu olho passa primeiro sobre meus equipamentos, os filhos de Hermes sempre brincam com a minha cara. Em seguida passa por cima de minha cama, que havia algo um pouco inesperado. Uma carta.

Fico observando-a por alguns minutos. O envelope não possuía nada de especial, exceto o selo. Era um representação de uma "lufada de vento", com o fundo azul como o céu. Assim que rompo o lacre, uma pequena brisa morna é lançada contra o meu rosto, sinceramente, era uma sensação aconchegante. Retiro a carta de dentro do envelope e abro, começando a ler.

"Tenho um trabalho muito importante para você, Louis, meu espírito da tempestade fugiu de novo e esta causando problemas na floresta do Acampamento. Capture-o e o traga para a Casa Grande que eu mandarei alguém buscar. PS: O envelope possui uma pequena bala em seu interior e um frasco, faça ele ingerir a bala. ~´Éolo."

Pego o envelope e retiro a bala. Ela tinha um estranho cheiro de café, mas sabia que seria alguma coisa que me ajudaria muito. O frasco era uma garrafa térmica, cilíndrica com adornos prateados da Rosa dos Ventos, abro sua tampa e a garrafa quase me puxou pra dentro dela, como se fosse um ultra aspirador de pó. Guardo os presentes.

Sempre que um deus lhe chamava, nunca era uma boa ideia ignora-lo ou você poderia ser transformado em uma galinha. Acredite, já aconteceu antes.

Vou no banheiro, passo um pouco de água em meu rosto para acordar, enchendo meu cantil e aproveito para pegar algumas uvas e comer todas, para recuperar as energias. Pego meus equipamentos e sigo em direção á floresta, passando pelo lago de canoagem.

Equipamento:

Paro na frente da floresta. Sinceramente estava um pouco hesitante, pois era de noite e os monstros presentes na floresta não eram nem um pouco amigáveis, além de conhecer aquela área apenas pelos jogos realizados ali. As corujas piando acabava tornando o lugar mais assustador do que já era.

Spoiler:

Quando estava criando coragem para adentrar a floresta, escuto um grito feminino e eu, como um herói, vou ao seu resgate. A floresta densa parecia normal no começo, mas quanto mais você adentrava seus interiores, as árvores ficavam gigantes e as trilhas criadas pelos campistas e monstros sumiam. Depois de alguns minutos correndo e perambulando pela floresta, chego a uma clareira. E minha visão parecia a de um filme de terror.

Haviam três naiades jogadas no chão, com ferimentos em quase todo o corpo, deixando a grama perto em um tom vermelho-sangue. Mas essa não era a cena que me preocupava, e sim o venti que pairava sobre elas. Ele parecia uma tempestade contida, como um furacão prestes a arrastar tudo. E não demorou muito para ele me ver.

Assim que percebeu minha presença, ele gargalhou.

"É sério isso, Éolo ?" Sua voz ecoou em minha cabeça. " Você trouxe esse misero semideus pra lidar comigo ?"

Logo após as palavras, uma grande lufada de vento atinge a floresta, arrastando folhas e galhos, que arranhavam meu rosto. O vento me arrastaria também, se eu não tivesse criado pequenas videiras para enroscarem em minha perna e me prenderem ao chão. Sabia que não podia brincar com a fúria daquela criatura, ou morreria em um piscar de olhos.

Antes que eu pudesse pensar muito, ele veio em minha direção. Meu primeiro instinto foi transmutar meu sabre e realizar uma estocada no que seria o torso do monstro. Mas assim que o sabre toca seu corpo, ele o atravessa, não causando nenhum dano. Ele olha para mim e sorri, enquanto respondo com um olhar de espanto. Antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, ele desfere um soco em meu rosto e voa para cima.

As coisas giravam. Ele se desmaterializava quando levava um ataque e se materializava de novo para atacar, isso com extrema maestria. Minha única opção era acreditar em Éolo e faze-lo ingerir a bala, mas agora não era o momento exato, se eu o forçasse a come-la, ele apenas iria se desmaterializar. Teria que ser esperto nessa.

Faço com que as videiras soltassem minhas pernas, precisaria de mobilidade para esquivar de seus ataques. Então aproveito e ativo [Agilidade Felina] para uma agilidade extra.

Assim que olho para cima, o venti vinha pra cima de mim novamente. Meu instinto foi de realizar um rolamento para o lado segundos antes do punho do venti tocar o chão, que se racha. Se eu recebesse aquele soco, teria sido esmagado.

Os segundos a seguir foram uma completa confusão. A criatura investia contra mim, desferindo diversos socos em minha direção, e cada soco lançava uma lufada de vento cada vez mais forte.  Eu tentava desviar da melhor maneira possível, mas chega um momento em que fiquei sem espaço para me desviar e tropecei em uma raíz.

"Agora sim é o seu fim, semideus" Soa dentro da minha cabeça. "Que pena, você estava indo bem..."

Foi então que ele inspirou, puxando tudo em sua direção. As folhas e galhos foram puxadas para o seu interior, e ele ficou maior, maior e maior, crescendo de tamanho conforme o vento era puxado. Eu me segurei na raíz que havia tropeçado ou também seria puxado.

"Agora !" Pensei. Pego a bala que estava em meu bolso e solto e, assim como eu esperava, ela foi puxada para dentro do venti. Assim que a bala toca seu corpo, sua cor muda. Passando de branco para roxo e depois de roxo para vermelho. A floresta ficou em silencio por alguns segundos, e o venti explodiu em vento, dessa vez muito mais forte que os anteriores. Meu rosto era cortado com as folhas que passavam voando rapidamente e meu braço doía segurando aquela raíz.

Assim que a ventania se esvai, consigo ver uma sombra onde o venti tinha "explodido", que se tornou mais nítida conforme os segundos passavam. Um homem estava ali parado, com mais ou menos 1,80 de altura, segurando uma espada de Bronze Celestial, só que o mais estranho era que seu rosto ainda era uma tempestade contida.

" Então Éolo lhe deu essa bala ? Muito experto" Sua voz soava em minha cabeça novamente. " Mesmo assim não será tão fácil me derrotar."

Me levanto e seguro meu sabre, ficando em guarda. O homem faz o mesmo, esperando meu ataque. O efeito daquela bala não duraria para sempre, então teria que acabar com aquela batalha rapidamente ou poderia ter problemas com uma tempestade viva, novamente.

Avanço em direção ao homem, aproveitando minha agilidade extra, e ele avança também. Nossas armas soltam um barulho estridente quando se chocam, se meu sabre não tivesse a benção de Hefesto, provavelmente teria se partido no meio naquele momento. Recuo com um salto para trás e avanço novamente. Dessa vez realizo uma série de ataque, sendo eles estocadas em seus ombros, peito e pescoço. A maioria foi defendida, mas um perfurou seu ombro esquerdo e outro seu peitoral, de onde saía sangue.

Sabia que era apenas uma questão de tempo até que o veneno entrasse em sua corrente sanguínea. Então para agilizar esse processo, precisava injetar mais veneno em seu corpo. Mas ele não deixaria eu ataca-lo facilmente. Assim que percebe que foi ferido, o venti desfere em um chute em meu abdomen, me lançando contra uma árvore. Uma dor aguda percorre meu corpo, acho que uma costela havia sido fraturada ou algo do gênero.

Percebi que seus movimentos na "forma humana" eram mais lentos e desajeitados, mas possuíam a mesma intensidade e força. Provavelmente ele não estava acostumado com aquela forma e por isso era um pouco lerdo, então teria que me aproveitar disso.

Me levanto com a mão na costela, era minha vez. Transformo a água que estava em meu cantil e o controlo, criando uma bolha flutuante do tamanho de uma bola de basquete e a arremesso em direção ao venti, prendendo sua cabeça. Ali dentro não possuía ar, portanto ele não conseguia respirar. Até esse ser, em uma forma humano, precisaria respirar. Não gostava desse movimento pois, na minha opinião, ela era muito cruel. Mas como era caso de vida ou morte, teria que usa-la.

O venti entra em choque, se debatendo desesperadamente para se livras da bolha de vinho, mas era tarde demais. Uma parte do vinho já havia descido por suas vias respiratórias e logo ele começaria a se afogar, era só uma questão de tempo.

Pouco a pouco ele parava de se debater e eu desfaço a bolha, fazendo com que o vinho retorne para minha tatuagem, afinal, não queria mata-lo e sim captura-lo. Me aproximo do corpo inconsciente do venti, ele havia se transformado novamente na tempestade contida, mas não se levantava. Pego a garrafa térmica, apontando para ele e retirando a tampa. Espero seu corpo ser sugado pra dentro da garrafa e a fecho, capturando o venti.

Invoco o vinho de minha tatuagem e o começo a beber, recuperando minhas energias e aproveitando para olhar em volta. Eu ainda estava na floresta, um dos lugares mais perigosos dentro do Acampamento, onde qualquer tipo de monstro podia aparecer, até que meus olhos se arregalam quando percebo que havia me esquecido completamente do grupo de naiades que estavam feridas. Meu primeiro instinto foi correr até elas e ajuda-las.

- Vocês precisam de atendimento médico urgen... - Minha voz some. Elas já estavam mortas a um tempo. Meu coração aperta, se eu tivesse chegado um pouco antes.... - Pã, me desculpe. Não consegui salva-las...

Seus corpos começam a brilhar em um tom dourado, e desaparecem. Na minha cabeça foi uma mensagem de Pã dizendo que a culpa não foi minha e que eu havia feito o melhor que podia. Mas para mim, isso ainda não era suficiente... Olho para o chão com tristeza e angustia, tentando entender.

Fico por ali alguns segundos, até que percebo que tenho que voltar. Percorro o mesmo caminho que fiz para chegar, não era tão difícil de se localizar pois ainda não estava tão longe, mas quase me perdi umas duas ou três vezes.

Assim que saio da floresta, já era manhã. Avisto um pequeno alvoroço na porta da Casa Grande, onde vários campistas estavam observando um homem na varanda. Presumi que aquele deveria ser Éolo, pois raramente deuses viam visitar o acampamento e ele me disse que mandaria alguém buscar, mas não esperava que ele viesse pessoalmente.

Caminho em sua direção, subindo na varanda da Casa Grande.

- Lord Éolo... - Reverencio.

- Finalmente alguém que mostra algum respeito. Esses semideuses deviam aprender com você, meu garoto. - Diz ele, sorrindo um pouco. - Mas sem mais delongas, eu preciso da garrafa. Meu programa entra no ar em 5 minutos.

Me levanto e entrego a garrafa para o Deus dos Ventos. Que some em um piscar de olhos, deixando para trás uma brisa morna.

- Estão olhando o que ? - Viro para os campistas. - Vão logo treinar, rápido, rápido.

Os semideuses de dissipam, voltando para suas atividades normais enquanto entro na Casa Grande para fazer um relatório á Quíron.

Obs: Tive que rushar, então não foi a melhor One Post que você vai ver na vida.
Obs²: Se puder upar meu sabre de [Comum] pra [Heroico], agradeceria muito. Não sei como funciona essa parada direito.


Passivas:

Ativas:




Missão Aceita
Experiência: 1400
Dracmas: 1800


Observações:
- Ventis não possuem forma física, eles são feitos de ar/gases
- A sacada de Éolo providenciar os materiais para a captura dos bichos foi interessante, bem como seu uso
- Vc deixa as naiades morrerem e só diz "poxa". Da proxima vez interprete uma falha de forma mais convincente
- Aguardarei as próximas missões, mas é mentira :fuckit:

#2

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