quantidade de monstros: 3
monstros: diabretes
objetivo: parar as bagunças do acampamento e exorcizar eles.

Minha semana havia começado meio empolgante, eu era uma novata, mas olhando para os outros semideuses e irmãos que estavam começando como eu, não tinham metade do conhecimento magico que eu tinha, era estranho eu ir num lugar em que eu já tenho algum poder e os que me rodeiam tem começado a desenvolver o seu, bem, não podia culpar os costumes deles, eu fui ensinada desde de criança pelos meus familiares sobre a magia, era interessante que eu tinha essa vantagem familiar.

Com as semanas que eu andava e conhecia tanto meu chalé quanto o acampamento em que eu passaria um tempo de vivencia aqui, então eu comecei a andar pelo acampamento com meu famoso baseado artesanal, não tinha nada muito forte, somente um pouco de tabaco e algumas outras coisinhas a mais, nada forte, somente para me deixar mais relaxada naquele momento.

Alguns filhos de Deméter não gostavam muito de mim, eles suspeitavam que quando cheguei no acampamento, eu comecei a roubar algumas plantinhas que eles cuidavam em um jardinzinho atrás do chalé, era eu mesmo, mas eles não tinham provas, por isso, me sentia ofendida.

Mas aquela semana estava complexamente estranha, alguns filhos de Deméter estavam falando muito alto, até que um deles veio falar comigo:

-Oi, meu nome é Layla, eu sou filha de Deméter... bem... posso falar com você um momento? -Pergunta a semideusa olhando para mim e eu simplesmente acenei a cabeça e aceitei começar a conversa. -Bem, eu sei que você... admiradora dos métodos medicinais que cultivamos, mas acreditamos que você exagerou, o nosso quintal ta destruído, queríamos saber o motivo de ter destruído ele.

-Eu não destruí nada e nem peguei suas plantas hoje, fiquei caminhando no acampamento o tempo todo.

-Olha, nós sabemos que você é filho de Hecate e bem... mexer com a nevoa...

-Eu sou filha dela, mas eu ainda n posso fazer esses tipos de coisas ainda, eu posso ver o que aconteceu no seu jardim? -Peço a ela e mesmo com duvida em deixar em ir ou não, ela aceitou que andasse em seu chalé.

No caminho, Layla parecia a encarnação do bom humor, meu silencio parecia dar corda para ela continuar falando sobre como era divertido ter tantos irmãos e irmãs em sua vida, eu não via muito dessa forma na minha família, eu via que era muito bom ter todo aquele poder junto em um ponto só, era bem conveniente para certas sessões de magia.

Ao chegar na casa de Deméter, eu fui direto a plantação dos semideuses da casa e de cara eu vi uma bagunça imensa e o melhor de tudo, eu vi pegadas pequenas que mostravam quem, ou melhor, o que era culpado de tanta destruição.

-Diabretes.

-O que? -Pergunta Layla.

-Diabretes, alguém invocou alguns diabretes e não fizeram o exorcismo direito, eles ficaram e estão fazendo bagunça aqui. Eu posso resolver, MAS, eu quero um pouco daquilo. -Digo apontando para aquele lindo ramo de Cannabis que eu estava vendo e que não havia sido tocado.

-Se pegar esses diabretes, pode pegar o que quiser daqui, toda vez que tentamos plantar algo, alguém destruía as nossas plantações, hoje destruíram tudo.

Sorria ao ver que ela não reclamou dos meus pedidos, era bom ter alguém que concordava com meus pedidos, era dificil achar uma boa terra para plantar, na verdade não era, mas parecia que só os filhos de Demetér podiam cultivar coisas daquele tipo.

Comecei a andar pelo acampamento e via que a bagunça estava se espalhando por todo o acampamento, oq eu achava incrível era que ninguém percebeu que a culpa era pequenos demonios que estavam dando trabalho, bem, eu prometi que eu resolveria isso, tinha que começar a fazer isso.

Andei mais um pouco e vi pistas que levava ao primeiro bichinho nojento, preto misturado com cinza que sorria ao ver tudo aquilo que fez e a bagunça que ele causou, mas logo seu sorriso sumiu quando me viu, quando me viu o encarando como se eu soubesse que tinha sido ele e dessa vez, quem sorria era eu.

-Hora de ir para casa amiguinho, cade seus companheiros do crime? -Pergunto para ele, mas o que eu ouço é um rosnado e o momento em que ele tenta fugir de mim, mas ele não conseguiu, porque enquanto o provocava, tinha posto um pentagrama escondido. -Menino mal, menino muito, muito mal. -Sorria para ele e quando fiz um movimento da minha varinha e suas veias ficaram vermelhas por queimarem e no pentagrama, ele escorregava para baixo, sendo levado para o inferno de onde ele veio.

Continuei andando por ai fumando minha cannabis para encontrar o outro demoniozinho que tava por aí, era claro que algum bruxo iniciante que acabou de aprender um feitiço de invocação pequeno, fez tudo isso e agora não sabia como desfazer, bem, não tem problema, eu ja ta consertando.

Quando cheguei no chalé de Ares, eu vi que eles estavam brigando com os atletas, alegavam que eles destruiram e os atletas gritavam e xingavam, porque acreditavam que eles roubaram seu way, era uma discussão boba por coisas bobas, então eu sabia que era mais uma "brincadeira" de um desses capetinhas e olhando pelos lados, vi que não era um, mas dois diabretes, um de cada lado da discussão, incentivando ainda mais as brigas e guerras entre os semideuses.

eu fiz o que eu podia fazer, então, usando minha varinha, eu fiz uma poderosa rajada de vento que empurrou todos os demonios e incomodou os marombados e fez todos olharem para mim e eu simplesmente sorri:

-Desculpa ai, erro meu! -Falo acenando pra todos os os guerreiros do acampamento e isso fez com que os animos se acalmassem, mas logo fui de encontro aos diabretes que estavam desmaiados com o que eu fiz, então simplesmente mandei eles de volta pra onde eles vieram.