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Treino na Pista de Corrida com (muitos) Obstáculos Empty Treino na Pista de Corrida com (muitos) Obstáculos

por Ω Sun Tzun 16/05/20, 02:33 pm

Ω Sun Tzun

Ω Sun Tzun
Filho(a) de Hypnos
Filho(a) de Hypnos
Naquela bela tarde, de nuvens brancas e deslizantes no céu, perfeita para tirar uma soneca sob uma árvore qualquer deitada na grama e aproveitando o vento fresco, ali estava eu, diante de uma bateria de obstáculos em uma pista de corrida. Ao meu lado, outros semideuses novatos se entreolhavam hesitantes, outros animados. Ao redor, os nosso veteranos riam previamente das nossas quedas que certamente viriam.

Aquele era meu segundo treinamento ali. Eu já havia tentado aprender a usar a espada, mas, havia falhado miseravelmente em todos os movimentos que me instruíram a fazer. Aparentemente os filhos de Ares não era muito pacientes, pois quando errei a quinta sequência seguida eles me expulsaram do tatame.

Ali estava eu então, novamente tentando me enturmar naquela nova vida. A pista de corrida na minha frente tinha buracos, obstáculos de salto, paredes de escalada e fios elétricos que devíamos evitar tocar. Parecia-me algo radical demais para crianças e adolescentes estarem enfrentando mas, a cada vez que pensava isso, eu me lembrava de que nossa vida estaria em risco lá fora. Eu deveria só dormir aqui dentro pra sempre, e assim não correria risco, era isso o que eu achava.

Assim que a largada foi dada eu me assustei. Os outros novatos pegarama dianteira, mas logo comecei a correr também. Os vinte primeiros metros foram okay. Era apenas uma pista reta. Mas no primeiro obstávulo que tentei saltar, uma parede de 50cm, meu pé bateu na borda e caí de cara no chão.

Envergonhada eu levantei tão ráído quanto pude, sem me importar de limpar minhas roupas. Mas que porra, penso, tentada a ficar ali mesmo no chão para dormir. A risada dos veteranos encheu meus ouvidos e a raiva me deu forças pra levantar e pular a próxima paredinha de 50cm sem cair, e a terceira que veio também. Logo estava me esgueirando por meio de troncos em todas as direções, batendo a cabeça em alguns e tropeçando em outros até chegar ao outro lado do labirinto de madeira. Agora eu teria de saltar de tronco em tronco, que estavam deitados sobre uma grande fossa, para chegar ao outro lado. Respirei fundo, com medo da queda de dois metros até o chão em baixo, onde dois semideuses já choramingavam sem conseguir sair. Saltei pro primeiro, quase escorregando, e então para o segundo e terceiro, balançando os braços para não cair. Mais dois semideuses seguiam atrás de mim, os únicos que eu havia conseguido ultrapassar. Na minha frente, uma dezena já havia passado por aquela prova. Incentivada por não ser a ultima, eu saltei os troncos restantes, caindo no ultimo, conseguindo me jogar para a borda do buraco e não cair dentro dele. Me ergui e continuei a correr sem olhar para trás, mas sabia que mais alguém tinah caído pelo grito que deram.

Agora era a vez dos fios elétricos. Dei alguns pulinhos de medo antes de entrar no meio do emaranhado de fios que se esticavam em todas as direções, como lasers de detecção de movimento nos filmes de espião. Encostei as costas em um e dei um gritinho indigno quando o choque deixou meu ombro dormente. Assustada eu continuei, sem pressa, preocupada em não me encostar de novo naqueles fios, mas minha perna e um braço também estavam dormentes quando saí do labirinto de fios, com uma lagrima escorrendo do olho. Eu definitivamente odiava aquelas provas.

Agora, a ultima prova era uma trincheira, com fios quentes por cima. Eu teria de a travessá-la me arrastando como um soldado. Rápida como pude eu me abaixei e comecei a ir. Desde que eu não levantasse a cabeça, percebi que poderia passar sem dificuldades por ser pequena, então relaxei um pouco enquanto me movia, já cansada. No meio do caminho eu parei para tomar fôlego. Minha perna dormente ainda estava me atrapalhando, sem em dar impulso, e eu não podia me apoiar nos braços sem bater a cabeça nos fios aquecidos e queimar minha cabeça. Um vento fresco varreu a pista, me refrescando com o suor frio sob meu corpo quente. O sono me pegou de surpresa ali. Eu tinha que terminar a prova, mas aquele chão de terra estava tão fresco e gostoso... os fios acima de mim criavam um cobertor de calor que contrastava gostosamente com o vento frio.

Quando dei por mim, eu estava caindo no sono. Tentei me revirar, mas era tarde demais. Tão rápido quanto surgiu, o sono me levou e ali, em baixo dos fios quentes, eu caí no sono. Não sei como me tiraram de lá, mas, quando acordei novamente eu estava nas confortáveis camas da enfermaria. Já que estava ali, eu me enrolei no lençol e voltei a dormir, feliz.

#1

Plutão

Plutão
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Sun Tzun escreveu:Naquela bela tarde, de nuvens brancas e deslizantes no céu, perfeita para tirar uma soneca sob uma árvore qualquer deitada na grama e aproveitando o vento fresco, ali estava eu, diante de uma bateria de obstáculos em uma pista de corrida. Ao meu lado, outros semideuses novatos se entreolhavam hesitantes, outros animados. Ao redor, os nosso veteranos riam previamente das nossas quedas que certamente viriam.

Aquele era meu segundo treinamento ali. Eu já havia tentado aprender a usar a espada, mas, havia falhado miseravelmente em todos os movimentos que me instruíram a fazer. Aparentemente os filhos de Ares não era muito pacientes, pois quando errei a quinta sequência seguida eles me expulsaram do tatame.

Ali estava eu então, novamente tentando me enturmar naquela nova vida. A pista de corrida na minha frente tinha buracos, obstáculos de salto, paredes de escalada e fios elétricos que devíamos evitar tocar. Parecia-me algo radical demais para crianças e adolescentes estarem enfrentando mas, a cada vez que pensava isso, eu me lembrava de que nossa vida estaria em risco lá fora. Eu deveria só dormir aqui dentro pra sempre, e assim não correria risco, era isso o que eu achava.

Assim que a largada foi dada eu me assustei. Os outros novatos pegarama  dianteira, mas logo comecei a correr também. Os vinte primeiros metros foram okay. Era apenas uma pista reta. Mas no primeiro obstávulo que tentei saltar, uma parede de 50cm, meu pé bateu na borda e caí de cara no chão.

Envergonhada eu levantei tão ráído quanto pude, sem me importar de limpar minhas roupas. Mas que porra, penso, tentada a ficar ali mesmo no chão para dormir. A risada dos veteranos encheu meus ouvidos e a raiva me deu forças pra levantar e pular a próxima paredinha de 50cm sem cair, e a terceira que veio também. Logo estava me esgueirando por meio de troncos em todas as direções, batendo a cabeça em alguns e tropeçando em outros até chegar ao outro lado do labirinto de madeira. Agora eu teria de saltar de tronco em tronco, que estavam deitados sobre uma grande fossa, para chegar ao outro lado. Respirei fundo, com medo da queda de dois metros até o chão em baixo, onde dois semideuses já choramingavam sem conseguir sair. Saltei pro primeiro, quase escorregando, e então para o segundo e terceiro, balançando os braços para não cair. Mais dois semideuses seguiam atrás de mim, os únicos que eu havia conseguido ultrapassar. Na minha frente, uma dezena já havia passado por aquela prova. Incentivada por não ser a ultima, eu saltei os troncos restantes, caindo no ultimo, conseguindo me jogar para a borda do buraco e não cair dentro dele. Me ergui e continuei a correr sem olhar para trás, mas sabia que mais alguém tinah caído pelo grito que deram.

Agora era a vez dos fios elétricos. Dei alguns pulinhos de medo antes de entrar no meio do emaranhado de fios que se esticavam em todas as direções, como lasers de detecção de movimento nos filmes de espião. Encostei as costas em um e dei um gritinho indigno quando o choque deixou meu ombro dormente. Assustada eu continuei, sem pressa, preocupada em não me encostar de novo naqueles fios, mas minha perna e um braço também estavam dormentes quando saí do labirinto de fios, com uma lagrima escorrendo do olho. Eu definitivamente odiava aquelas provas.

Agora, a ultima prova era uma trincheira, com fios quentes por cima. Eu teria de a travessá-la me arrastando como um soldado. Rápida como pude eu me abaixei e comecei a ir. Desde que eu não levantasse a cabeça, percebi que poderia passar sem dificuldades por ser pequena, então relaxei um pouco enquanto me movia, já cansada. No meio do caminho eu parei para tomar fôlego. Minha perna dormente ainda estava me atrapalhando, sem em dar impulso, e eu não podia me apoiar nos braços sem bater a cabeça nos fios aquecidos e queimar minha cabeça. Um vento fresco varreu a pista, me refrescando com o suor frio sob meu corpo quente. O sono me pegou de surpresa ali. Eu tinha que terminar a prova, mas aquele chão de terra estava tão fresco e gostoso... os fios acima de mim criavam um cobertor de calor que contrastava gostosamente com o vento frio.

Quando dei por mim, eu estava caindo no sono. Tentei me revirar, mas era tarde demais. Tão rápido quanto surgiu, o sono me levou e ali, em baixo dos fios quentes, eu caí no sono. Não sei como me tiraram de lá, mas, quando acordei novamente eu estava nas confortáveis camas da enfermaria. Já que estava ali, eu me enrolei no lençol e voltei a dormir, feliz.



TREINADA

400XP
$200 Dracmas

10 pontos de Perícia Corporal


att



#2

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