Primeiro passo em meu chalé pras reunir meus pertences.
Aquela não seria a primeira missão na qual eu iria só a pedido de lady Ártemis, mas sempre ficava nervosa nessas situações. Não sabia como a Lhokita se mantinha tão calma em todas as vezes que nossa lady a enviara em caçadas perigosas.

Mas enfim. Tentando manter o foco, reuni meus pertences, visto minha capa e subo a colina com a mochila nas costas e o arco preso ao ombro. Atravesso o camp discretamente, como sempre. Atravesso a colina e desço até a estrada, onde caminho até o ponto mais próximo e aguardo o ônibus da interestadual cujo roteiro inclua o Texas. Já estivera no lugar uma vez, para lidar com uma harpia estúpida e uma porca de terra. Não eram lembranças legais.

Ainda assim, enquanto penso sobre isso, eu me mantenho atenta aos cheiros, sons e presenças ao redor. Fico atenta à possível presença de qualquer criatura, no caminho, no ponto ou no ônibus. Certifico-me de entregar o valor correto para a passagem, e quando entro vou direto para o fundo. Passo os olhos por todos ali dentro rapidamente, procurando por pessoas suspeitas.
Caso tudo pareça tranquilo, sento-me e vou observando as planícies lá fora pela janela enquanto ajeito o cabelo com a fita que Héstia, uma deusa amiga, me dera certa vez

Instinto Selvagem: As caçadoras possuem sentidos muito aguçados, podendo ouvir e sentir o perigo se aproximar muito antes do que qualquer um.

Depois de horas ouvindo os caipiras falando besteiras sobre mulheres e vacas eu desço agradecida do ônibus, rumando para meu destino.
Lá, abaixo-me e analiso as pegadas. Toco-as sentindo a firmeza do solo naquele local, para deduzir o peso e, por tanto, o tamanho das criaturas, usando minha experiência para isto. Sigo o rastro com os olhos. Deselegantes, penso.

Enfim. Olho ao redor mais uma vez, e sigo na direção da floresta, parando no limite dos bosques. Olho para o céu e, levando dois dedos à boca, solto uma série de dois longos assobios. Aguardo Elie me achar, e caso ela demore solto mais dois assobios pra ela se guiar melhor Ela tinha o hábito de se perder em plantações de morango. Ela é morangólotra.

Enfim. quando ela chegar, estico o braço para cima, para que ela pouse.
— Alou, garota. Preciso de sua ajuda.
Enquanto acaricio seu gogó (?) eu lhe explico a situação e peço-lhe para sobrevoar a floresta, seguindo o rastro de destruição por entre as árvores, e me alertar caso ache algo; Sejam os touros ou outro monstro qualquer.

Enfim. Me despeço de Elie, deixando-a voar, e puxo o arco do ombro, mantendo-o na mão esquerda. Sigo atentamente os rastros do(s) touro(s) pela floresta. já vira as criaturas antes, e sabia que não eram o tipo que se esforçavam para não deixar pistas... então,d ando meu máximo (ou mínimo), eu sigo floresta adentro, olhando cada galho caído, cada pegada no chão, cada marca nas árvores.
Movo-me, literalmente, como uma sombra u-u Usando de minha experiência em me mover silenciosamente e a propriedade Sombras de minha cloack Oppen, eu me misturo à escuridão da noite e torno-me invisível a qualquer possível observador, garantindo uma aproximação segura dos touros, caso os encontre.
Caso eu veja alguma nimalzinho no caminho, paro e peço informações O mesmo para as ninfas.

Vamos às passivas :