O filho de Hermes caminha até a criatura e faz seu pediro. Obtém como resposta um "Fon-fon", e então começa a correr na direção contrária à do semideus. Num instante, Vincent avança, like a ninja, e faz seu movimento com a espada; tudo o que a pobre ave consegue fazer é soltar um gritinho estrangulado, antes de ter o pescoço cortado pelo filho de Hermes.

O garoto para, olhando o feito. Não parecia correto matar uma criatura, mas quando esta traía a própria natureza, a história podia mudar.

Enfim.

A flauta é recuperada e entregue com sucesso.

Vincent entra na clareira, onde é recebido pelos Sátiros e dríades, chorossos, que lhe abraçam as pernas e encoxam o joelho. O garoto coloca a flauta em seu devido lugar — O pedestal de raízes —, e sente seu poder se espalhar como uma lufada de ar; O canto dos pássaros fica mais forte, o zunido das abelhas se ergue no ar, e todos os sátiros gritam de alegria.

O filho de Hermes, cuja tarefa foi cumprida com sucesso, começa a caminhar na direção do Acampamento. Mas por entre as árvores ele avista um vulto cinza e preto e ao olhar naquela direçao se dá de cara com o Guepardo. A criatura acena pro filho de Hermes, se vira, e some novamente por entre as árvores.

Quando chega em seu chalé Vincent se surpreende com objetos encima de sua cama, junto a um pequeno bilhete escrito de preto em um papel cinza.

"Presentes para um guardião da Natureza,
um servo de Pã"