Compareci a arena para um embate que eu já esperava, com a típica intenção de aprimorar minhas habilidades, e adquirir vaaaasta experiência, se assim eu pudesse. O chão branco, pela neve, me animou, de certa forma.

Encarei com confiança no olhar os adversários, ajeitando a jaqueta que eu havia recebido por fazer parte do "Sons of Anarchy". Também vestia meu elmo, e abaixo da jaqueta, o peitoral de couro, que poderia me proteger contra algum tipo de golpe. Saquei de dentro da jaqueta meu estojo tático, puxando todas as dez agulhas que eu possuía, guardando o estojo em seguida. De minha tatuagem, meu tridente surgiu, encaixando-se perfeitamente em minha mão esquerda. Iniciei meu ataque, agora que estava completamente armado.

Usei meu bracelete dos Três Estados, que recebi como um presente de Lupa, transfigurando a neve que havia sobre os pés dos legionários em água, e usando as habilidades que herdei de Netuno, meu pai, procurei jogar essa água contra os seus corpos, molhando-os, principalmente na altura do peito e ombros. Recuei um pouco mais, apenas por segurança, e atirei as agulhas, cinco contra cada um, mirando as coxas, os olhos e os ombros, sempre tentando atingir algum ponto crucial que neutralizasse todo o membro/cegasse, usando a mesma habilidade de hidrocinese para poder controlar os projéteis, através da pequena quantia de água que havia em seu interior, mudando a direção, caso necessário, e aumentando a velocidade, para assim ter um acerto crítico.

Recuei mais alguns passos, atento aos movimentos dos espartanos, para que eu pudesse me defender usando meu tridente, e ao menos por enquanto, não atacar com ele.

Consegui derrubar ao menos um dos soldados, mas o outro deles continuava em minha direção. Dei sequência à minha estratégia, então, procurando sair dali sem mais problemas.

Usando o bracelete dos três estados, transfigurei a água nos corpos de ambos os soldados em gelo, procurando dificultar seus movimentos ao criar uma camada de gelo ao redor de seus corpos. Mirei o soldado que vinha em minha direção, e ergui o tridente ao lado da minha cabeça, atirando contra seu peito com força, antes que ele pudesse recuperar sua mobilidade, usando outra vez minha maestria com hidrocinese para guiar a arma como um projétil, tentando fazer com que atingisse em cheio. No último segundo, transfigurando outra vez o gelo em água, para assim reduzir as chances da armadura resistir ao ataque, além de combinar a propriedade elétrica da lança para causar um grande choque no corpo do adversário.

Sem me esquecer de nenhum deles, analisei bem a situação para que pudesse me precaver de qualquer ataque que viesse de algum deles. Seus corpos ainda deveriam estar gelados, principalmente do soldado², que não havia sido eletrocutado, então transfigurei a água em vapor, aquecendo repentinamente aquilo que estava frio, tentando causar um choque térmico. Fechei as mãos, me concentrando para fazer com que todas as agulhas afundassem mais no corpo dos adversários, através da hidrocinese, tentando finaliza-los o mais rápido.

Observei as coisas acontecerem como eu esperava, pelo menos a maior parte delas. Por um momento, cheguei inclusive a acreditar que tudo já havia acabado, e estava, mas apenas na prática.

Caminhei até o soldado com o tridente no peito, puxando a arma que ficou presa em seu corpo, deixando-o para morrer. Caminhei com a arma até o outro adversário, enfiando-a em sua barriga, para acabar com suas chances de uma vez, e puxando a arma de volta logo em seguida, para que ele também sofresse com as condições da hemorragia.