As coisas ainda estavam um pouco confusas para mim mesma... aquele era meu primeiro dia no acampamento e havia sido perseguida por uma fúria ou seja lá o nome daquela criatura. Quando saí da enfermaria já estava prestes a dar a hora do almoço, portanto eu fui ao local onde os campistas comiam.

Assim que cheguei fui reclamada por Phobos, pelo que eu entendi ele era o deus do medo e eu não era sua única filha, mas pelo visto poucos gostavam de minha presença. Assim que terminei o almoço fui até o chalé, onde peguei o que eu precisaria levar para ir a arena, o local onde haviam me falado que seria o melhor para se treinar... e talvez o único.

No meio do caminho encontrei-me com Rafael, um filho de Ares que também estava a caminho da arena, aceitei o convite e me juntei a ele, afinal ele deveria ser mais experiente que eu. Antes de chegarmos ao local que eu mesma desconhecia, encontramos com outro campista, seu nome era Tyson porém ele não fora reclamado e pelo que eu entendi havia acabado de chegar de uma escolta, o que era algo bem difícil eu acho...

Assim que chegamos na Arena, fico surpresa com o local... era enorme e tinha uma aparência antiga, sua aparência me lembrava o Coliseu. Quando entramos, percebo que dentro era diferente e que nas arquibancadas havia somente uma pessoa, um homem alto e que eu realmente não tinha ideia de quem poderia ser.

Quando escuto o barulho do portão atrás de nós se fechar, percebo outro portão se abrir e de lá saírem três monstros. Um cão infernal, um elfo armado com um Arco e Flecha com flechas de bronze e um Esqueleto armado com uma espada. Escutei o que ambos os garotos falaram e prestei atenção nos monstros, percebi que o Tyson não seguiria o plano então eu tentaria ajudar sem ficar muita bagunça.


Me afastei um pouco deles, porque obviamente seríamos alvos fáceis se ficássemos muito perto um do outro. Afinal estávamos na mira de um arqueiro. Não sabia muito bem usar a minha espada curta mas mesmo assim a peguei, havia treinado um pouco e sabia o básico para se empunha-la e usa-la como uma semideusa comum.

Também resolvi colocar minha Máscara do medo, presente de meu pai e foquei o olhar nos olhos do arqueiro, atenta a qualquer tipo de som que declarasse uma flecha vindo ou mesmo ataques, estava pronta para desviar do que pudesse mas também não o perderia de vista. Assim que me concentro, assim usando minha habilidade |Medo| para descobrir algum medo obscuro do Elfo.

Quando finalmente consegui descobrir o medo do arqueiro, vejo que cada monstro escolheu um adversário, e vejo que o meu estava vindo em minha direção. Logo foco a minha atenção no meu adversário, o esqueleto com uma espada bastarda. Tento um contanto visual rápido para descobrir algum |Medo| dele porém também grito alto o bastante para que Rafael escute sem tirar os olhos do esqueleto.

- Rafael, o arqueiro tem medo de pôneis!

Parecia algo estúpido de se dizer em meio a batalha, mas feito e dito isso ainda foco no esqueleto. Posiciono a espada de forma defensiva de forma que quando ele me atacasse colidisse com a arma, mas se por outra coisa ele não ataque diretamente eu desviaria e então o atacaria, esperando que minha presença como filha de Phobos funcionasse, mas de todo caso se preciso eu desviaria dos ataques feitos pelo esqueleto antes mesmo de tentar o contato visual.

Spoiler: