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Ω Nome: Tate Langdon
Ω Idade: 16 anos.
Ω Aparência: Cabelos e sobrancelhas de um tom loiro claro, o cabelo meio grande jogado e desarrumado, por vezes cobre os olhos. O cabelo geralmente é jogado para a esquerda, tendo uma franja que oculta um pouco o olho esquerdo. Corpo esbelto, tem 1,68m de altura, possui a pele clara e um andar e elegante. Rosto fino, com olhos de tons claros, castanhos. Boca de lábios finos. As maçãs do rosto são mais perceptíveis, chamam a atenção por deixaram o rosto um pouco mais maduro.
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Características Psicológicas:
Ω Humor: É muito observador quando quer, mas as vezes fica distraído com facilidade. É muito educado, realmente muito educado e cavalheiro, por vezes agindo como um superior. É muito atencioso, sempre pensa antes de falar pois não gosta de machucar as pessoas e é muito compreensivo. Não liga de receber ordens de alguém superior, procura sempre tenta ajudar. É bem isolado e muitas vezes é quieto, geralmente tem poucos amigos, e não é muito sociável, mas quando as pessoas o conhecem ele é capaz de criar fortes laços de amizade. As vezes ele é indiferente, e não gosta muito de falar sobre sua vida. Tate gosta de surpreender as pessoas, mesmo sabendo que é realmente inteligente em algumas coisas, ele não demonstra e deixa em oculto, até que chegue o momento de mostrar.
Ω Três Qualidades: É Calmo, Compreensivo e Justo.
Ω Três Defeitos: É Quieto, Reservado e Ingênuo.
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Ω História:
- Pode ir embora mãe, não se preocupe, nós vamos ficar bem. - Tate estava com a cabeça dentro do carro na janela direita, e Peter esperava atrás dele.
- Se você diz, então está tudo bem. - A mãe de Tate e Peter, mandou-lhes um beijo, e ligou o carro. - Eu amo vocês dois, se cuidem.

A Sra. Langdon havia deixado seus filhos na escola nova, em New York. Eles haviam se mudado a poucas semanas para New York City, e hoje era o primeiro dia de aula no novo colégio. Tate e Peter eram irmãos gêmeos, mas mesmo sendo gêmeos bivitelinos eles eram parecidos de mais na aparência, ambos haviam puxado o lado da mãe. Quando eles completaram 10 anos de idade,  mãe contou que os dois eram gêmeos bivitelinos, e que o pai de um não é o mesmo do outro.

Tate sempre sendo muito educado, chegou na secretaria perguntou onde seria sua primeira aula, a secretária então disse que a aula de história seria na terceira porta a esquerda no corredor de cima, eles foram a caminho da sala.

Quando chegaram na sala, não havia ninguém além do novo professor, que então disse:
- Hey, você devem ser os alunos novos, ahm? - O professor disse com uma cara entusiasmada.
- Sim, Kkk. E você deve ser meu professor de História, presumo. - disse Tate.

Eles começaram a trocar assuntos, e então o professor disse que os outros alunos estavam os esperando no ônibus, logo no primeiro dia seria feita uma excursão. Sem nenhum problema Tate foi junto com seu irmão e o professor ao ônibus, e chegando lá viu aquele monte de pessoas conversando.
Tate sempre teve dificuldades de socialização, além de ser tímido era bem reservado, mas Peter sempre foi muito comunicativo, e muito sociável, ele então começa a fazer amizades mais fácil e introduz o irmão na conversa para ele participar também.

Por fim, todos entraram no ônibus, que então deu partida rumo ao Central Park.

Chegando no Central Park eles aprenderam bastantes assuntos sobre Botânica e Reino Animal, e lá Tate e Peter foram conhecendo um pouco mais os outros alunos, fazendo amizade com um aluno que parecia estar gostando muito do lugar, se chamava Ian Bennett, ele se interessava bastante por Botânica e Animais, e parecia entender bastante do assunto.

Estava na hora de voltar, e já não estava mais tão claro, no caminho o sol ia se pondo, deixando o céu numa coloração linda.

Os irmãos chegaram em casa, e não se sentem muito bem com o que viram... As luzes estavam apagadas, o que era estranho, pois sua mãe deveria estar em casa. Quando eles entraram na sala e acendeu a luz, perceberam que a casa estava bagunçada, com alguns objetos caídos no chão e até mesa e cadeiras jogadas no chão. Peter começou a ficar com medo, não sabia o que talvez poderia encontrar pelo resto da casa, Tate pelo contrário, queria saber e não estava com medo, mesmo sabendo que poderia estar indefeso, ele então encoraja Peter e os dois entram mais a fundo na casa.

Eles passam pelo corredor que dava direto na cozinho, acendem a luz e não vêem nada, lá estava tudo normal, eles voltam e sobem a escada, dando em outro corredor, e viram que só o abajur do quarto de Peter estava emitindo luz. Eles ouvem um barulho lá em baixo, "Alguém abriu a porta" Peter falou. Tate vai para o quarto de Peter, e encontra uma fera acuada no escuro do quarto, era um cão de pelugem negra e olhos vermelhos, Tate então ficou surpreso, não sabia que tipo de cão era aquele mas sabia que ele não era um cão normal. Todos ouvem passos subindo as escadas, o cão sai do escuro e mostra ter 1,8 de altura, ele rosna para Tate, da sua boca saia uma saliva espumante, arrastava sua pata no chão arranhando o chão de madeira, Tate foi recuando, não sabia o que fazer, e quando vai andando de costas ele para quando encosta em alguém, ele olha e vê que era uma pessoa comum, tirando pelos armamentos que carregava. Ele pega Tate pelo braço e tira ele do quarto e diz baixo, "Me esperem lá em baixo".

Aquela pessoa então avançou contra o cão gigante, mas ele desaparece nas sombras, aparecendo no outro cômodo... Os dois irmãos estavam lá em baixo, na porta de casa, e ouviam os barulhos de golpes, madeira quebrando, latidos... Depois de alguns minutos aquele jovem aparece descendo as escadas...

- Vocês estão bem? - Disse o jovem conferindo se eles realmente estavam bem, e sim, com eles estavam tudo bem.

- Sim estamos, mas cara, o que aconteceu aqui? - Peter estava meio nervoso, e tremia um pouco.

- E onde está nossa mãe? -- Disse Tate inconformado em não achar a mãe.

- Well well... Meu nome é Jake, Jake Lanfort... A essa altura a mãe de vocês já deve estar bem longe daqui, eu pedi para que minha coruja viesse avisá-la antes que aquele Cão Infernal chegasse aqui... E ela deixou um bilhete para vocês dois... - Jake pegou uma papel dobrado no bolso e entregou ao Peter, que recebeu e o deu para Tate. - Hey, depois que vocês lerem vamos indo, estarei esperando vocês dois ali fora, o trem sai em 1 hora.

- Ir a onde?

- Primeiro leiam o bilhete, depois me encontrem ali fora.

Tate olhou para o papel dobrado e antes de abrir o papel, virou para Jake que estava caminhando até a porta e disse:
- Hey... Obrigado por nos salvar de seja lá o que era aquilo...

Jake deu uma pausa no caminho,virou a cabeça um pouco para o lado e olhando por cima do ombro fitou o "nada" e disse:
- Não precisa agradecer... - disse num tom amigável e reconfortante.

Oi meus filhos... Espero que vocês estejam bem agora... Queria que vocês soubessem o quanto eu amo muito vocês dois, queria também poder contar a verdade pessoalmente para vocês, mas infelizmente isso aconteceu mais cedo do que eu esperava... Quero que nesse momento confiem no Jake, ele vai levá-los a um acampamento onde todas suas dúvidas serão respondidas.
A essa altura, enquanto vocês lêem eu já devo estar bem longe de casa, espero um dia reencontrar vocês, agora tenho que ir, o tempo não espera, e... Não se preocupem, vai dar tudo certo, vocês vão encontrar outros iguais a vocês.
Beijos, amo vocês.
Por, Constance, mãe de dos filhos incríveis.

Jake estava olhando para eles do lado de fora da casa, e não pode deixar de ver os dois irmãos chorando, ele também havia ficado comovido. Os irmãos sobem rapidamente para seus quartos, e arrumam suas malas, e saem de casa para encontrar com Jake. Agora todos prontos, saem em direção a estação de metrô.

Chegando a estação de metrô, Jake diz para eles se apressarem um poucos mais, pois ele dizia que o metrô já iria passar. Eles então correm um poucos mais, e entram no metrô que já estava parado quando quando desceram as escadas. Eles entram, e agora sim todos podiam descansar daquele noite corrida. Peter ainda estava tremendo um pouco de nervosismo, seu irmão Tate logo tenta acalmá-lo, e dizia como sua mãe que tudo daria certo.

- Lembra o que nossa mãe disse antes dela deixar a gente no colégio? - As palavras vieram a mente dos irmãos. Tate continuo. - Ela disse que daria tudo certo, vamos ficar despreocupados, e tudo vai se resolver do jeito que tem que ser.

Peter estava deitado com a cabeça no ombro do irmão, que o estava consolando e o reconfortando, afinal, os dois eram irmãos, um ajudava o outro quando precisava. Peter havia dormido no ombro do irmão "mais velho", "mais velho" pois era assim que ele agia na maioria das vezes, mesmo sendo gêmeos Tate era mais responsável e era sempre ele quem dava conselhos ao Peter. Agora Tate pensava em que talvez fim isso daria? Ele sabia que queria ver a mãe de novo, pois mesmo que qualquer outra pessoa explicasse tudo, não seria o suficiente, sobretudo apenas sua mãe poderia contar a verdade desde o início.

Jake estava pensando em quanto talvez realmente fosse perder a mãe tão rápido e tão desprevenido... Devia ser angustiante. Jake tenta descontrair um pouco o momento e diz:

- Nossa próxima parada, Acampamento Meio-sangue. - Isso soou um poucos como uma piada, afinal, quem iria acreditar num nome estranho desses sem nunca saber qual o real significado de Meio-sangue? Tate riu um pouco, mas dava para ver que tinha lágrimas em seus olhos, não por causa da mãe, pois sabia que retornaria a vê-la algum dia, mas pelo irmão, que havia ficado triste. Então Jake continua. - Sabe aqueles filmes de ação com poderes e outros coisas... Então... É isso que vocês estão prestes a viver...

Tate havia rido ainda mais, achava que Jake estava brincando, mas ele não responde, só fica rindo, e então o metrô para, Jake levanta e Tate acorda o irmão. Eles então saem do metrô, e uma plaquinha dizia que estavam em Long Sland.

- Prontos? - eles acentiram com a cabeça, e Jake continua. - Espero que sim, vocês vão gostar bastante.

Jake os conduz por ruas e mais ruas, até que chega numa floresta, eles mesmo sem entender não questionam nada, Jake então os leva para o Acampamento Meio-sangue.
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