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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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por Austin 06/12/15, 06:53 pm

Austin

Austin
Filho(a) de Timor
Filho(a) de Timor
Formulário:

Nome da narração: O resgate no Everest.
Objetivo da narração: Bloquear uma sociedade de monstros e resgatar uma filha de Mercúrio.
Quantidade de desafios: Início: 1; Meio: 1; Fim: 7
Quantidade de monstros: 8.
Espécie dos monstros: Orc, ciclopes, dracaenaes e cães infernais.


Chame-me de intolerante ou até avassalador, mas nunca me compare com um traidor. A definição correta para o termo solidão não se adquire apenas à isolação social, ou então a mais profunda tristeza, é também uma porta para um mundo secreto, um mundo inabitado, um mundo seu. Sendo assim, concluo certamente que não me considero um pacifista solitário na primeira coorte e sim uma figura que está descobrindo um mundo próprio. Toda aquela organização e proteção que reina em Nova Roma traz um ar de quietude pairando no local, isso até me traz um turva saudade do meu antigo lar, o lar grego para pessoas como eu. As características que me envolvem atualmente não é diretamente atos maturos, ou talvez eu não saiba o que seja Will Marcus além de filho de Timmor e neto de Magia, interessante eu admito. De fato, as trevas da noite são soberanas a intensa claridade do dia, que me deixa exausto. E estas soberanas trevas eram o que tomavam conta do acampamento Júpiter agora, até que eu pude ouvir um barulho intenso.
A cada sintonia barulhenta que se caracterizava como terremotos seguidos de fortes trovões dava-me uma angustiante sensação que todo o local estava sendo resumindo as ruínas. Mas não houvera rachaduras no solo e quanto menos manifestações no território do soberano Zeus, pude concluir isto assim que sai da minha barraca e vi que tudo estava intacto e apenas eu tinha ouvido estes agoniantes barulhos.

Pensei em retornar para a barraca mas antes que eu pudesse concluir qualquer movimento eu senti tudo ocorrer novamente, porém, mais intenso. Senti o chão tremer e meus ouvidos se agoniarem com os trovões. E por fim, como neto de Magia, eu senti toda a aquela magia e concluí: Alguém ou algo estava me chamando.
Entrei na barraca e peguei minha lança e meu escudo, após isto retornei ao lado de fora. Observei todo o local nos mínimos detalhes e realmente não havia ninguém diferente, nenhum monstro. Até que me surpreendi quando uma porta mágica turva apareceu bem em minha frente, e pude sentir vento gélidos passarem aos meus ouvidos. Entrei na porta mágica e dei de cara com uma sala confinada toda branca com escrituras no grego antigo, na parede contraria a minha, havia um gigantesco grifo.

Senti meu coração pulsar forte, o sangue correr mais rápido por minhas veias, meu corpo começar a querer se movimentar logo. O grifo tomou um passo a frente e jogou sua cabeça para a esquerda, não houve dúvidas, avançei. Na posição de Hoplitas corri para ceifar a cebeça do monstro com minha lança média, o monstro por sua vez não recuou e nem avançou, simplismente ficou parado aguardando meu alento. Houve atos audaciosos de pura coragem minha, antes que a região pontiaguda da minha arma atingisse sua cabeça, o grifo enorme tornou-se um pergaminho com uma aparência um tanto arcaica, meu raciocínio foi direto: algum deus que movimenta magia estava querendo chamar minha atenção, talvez. Peguei o pergaminho e o abri, lá havia uma série de instruções, e a primeira ordenava que eu pegasse imediatamente tudo o que eu precisaria para uma longa viagem e uma dura batalha, toda a magia me levou de volta ao local em frente a minha barraca num piscar de olhos, não poderia ser apenas uma pegadinha, o pergaminho continuava nas minhas mãos.
Entrei, peguei equipamentos, poções e todas as coisas úteis e já estava pronto para partir, porém, senti tudo girar, o pergaminho cair no chão e eu acabei perdendo a consciência.
Depois, consegui abri meus olhos lentamente pois a visão turva tomava forma aos poucos. A primeira coisa que vi foi a claridade do dia atingir meus olhos, espera, dia? Eu tinha perdido minha consciência por horas. Me levantei rapidamente e vi que eu estava na beira de uma estrada ao lado de um ponto de ônibus, encontrei uma mala maior que as normais, dentro das malas haviam todos meus equipamentos, minha mochila com as poções e meu cinto com minhas adagas, que eu não tinha vontade de usar agora, mas por precaução... Ao lado da mochila havia uma capa medieval de capuz que cobriria todo o meu corpo.

Além da grande mala e do pergaminho havia uma caixa extensa e não tanto larga com uma abertura fácil, dentro dela, estava minha lança. Quem estivesse elaborando tudo, estaria fazendo as coisas detalhadamente, minhas roupas eram comuns como a de um humano qualquer. Peguei o pergaminho e olhei a segunda ordem que me mandava aguardar o ônibus para New York.

Me acomodei com minha bagagem e trinta minutos depois eu pude ver o ônibus dobrar a curva e parar no meu ponto, o ônibus era velho e tinha placa enorme escrita New York , dei um jeito de pegar tudo e subi o primeiro degrau da porta do ônibus e parei com um choque de realidade. Seria mesmo seguro embarcar nessa viagem? Ainda mais sozinho para compartilhar experiências? E se fosse uma emboscada? E se fosse um ultimato na minha vida? Minha cabeça girou, tomei coragem e subi o segundo degrau, em seguida o terceiro. Coloquei a mão no bolso direito da minha calça e encontrei 300 dólares, suficiente. Paguei e me sentei na última fileira do lado esquerdo do ônibus e senti um sono tomar conta de mim, até que eu adormeci.
O ônibus parou novamente e um homem sombrio subiu no ônibus, pagou sua passagem e se sentou ao meu lado. O mais estranho é que ele estava vestido com uma capa medieval igual a minha que estava na mala.
— A estrada é um caminho muito perigoso meu jovem, a estrada é como um mundo inabitado, um mundo desconhecido... Tudo pode acontecer, inclusive este ônibus capotar e todos morrerem — falou o homem misterioso com um tom de tristeza.
— Essas palavras, Timmor? — perguntei na hipótese que seria meu pai.
— Timmor? Não, não. Sou apenas uma alma que dá presságios por ai... O quem sabe eu não seja— respondeu o homem — Quando você chegar aqui, vai ser como um jogo da memória dentro de um labirinto com peças de xadrez e lembre-se: Não importará apenas a força na hora de enfrentá-los, a estratégia deverá ser soberana.
Um cavalo branco correu na frente do ônibus, o motorista desviou para a direita, mas a direita havia uma descida montanhosa e o ônibus capotou.
Acordei com o susto, olhei para o lado e não havia homem nenhum, o ônibus andava normalmente e já estava na entrada de New York, uma garota que estava na cadeira da frente virou-se e falou comigo. — Oi, moço! Eu acabei de sonhar que um moço todo estranho sentava ao seu lado... — falou a garota baixinho para não acordar seu pai. A menina voltou ao seu lugar e me deixou ainda mais inquieto, minha cabeça estava embrulhada, poderia ser o labirinto que ele tinha falado.

Me dando conta que havia instruções para que eu as seguisse, peguei o pergaminho da minha mochila e olhei a terceira instrução que era encontrar a árvore verde no Central Park, olhei um pouco para baixo e vi que esta era a última instrução presente no arcaico pergaminho.
Árvore verde? Há milhares de árvores verdes por lá... O ônibus já estava nos arredores do zoológico quando eu desci. New York tinha uma movimentação intensa de correria, o ar não era o mais puro do mundo. Atravessei a rua e entrei no Central Park, e como eu havia pensado, tinha diversas árvores verdes. Passei pelo habitat dos leões, tucanos, girafas, leões até ouvir uma melodia de flauta vindo de uma árvore bem à esquerda, os galhos eram tão grandes que cobriam o tronco. Sem dificuldade, passei pelos galhos e dei de cara com um tronco todo verde com um sátiro encostado.
— Will? — questionou o sátiro após ficar de pé.
— Eu mesmo — respondi após encostar minha bagagem no tronco.
— Estou lhe esperando faz horas, por Pã! — exclamou o sátiro — Eu sou Roobert, e tenho que lhe dar algumas instruções.
— Pois bem, fale — eu disse de braços cruzados.
— Você vai enfrentar uma espécie de sociedade anônima de monstros — o sátiro sorriu — Mais eles são cruéis, você tem que ir para a Bielorússia, meu senhor descobriu que lá há um anexo desses monstros que estão prejudicando a névoa, etc.
— Como eu vou para Bielorússia? — questionei — De ônibus !? — A passagem para a Bielorússia é de apenas 200 dólares — respondeu o sátiro — Não se preocupe com a volta.
— Tudo bem, o que faço quando eu chegar lá? — Eu não sei — o sátiro começou a tocar sua flauta.
A melodia começou a liberar uma aura mágica que começou a circular o meu corpo e minha bagagem, até que eu pisquei, quando abri os olhos eu estava em frente ao aeroporto John F. Kennedy International, entrei no lugar que era bonito e confortável, comprei minhas passagens, dei um jeito nas malas e por fim, embarquei. O avião tinha poucas pessoas, por sorte não tive sono, seria péssimo sonhar com o avião caindo. Já passando-se uma hora no ar, vi o piloto do avião passar bem ao meu lado, provavelmente o co-piloto estava guiando o avião. Senti uma intensidade mágica surgir da cabine, ninguém estava acordado a não ser eu, peguei minha lança que por sorte tinha conseguido embarcar com ela e me levantei. Andei rapidamente até chegar a cabine e ser parado por uma aeromoça.
— O piloto passou por mim e me pediu que eu chamasse uma aeromoça — falei antes de ser bloqueado.
— Certo, e qual o motivo dessa coisa na sua mão? — questionou a aeromoça.
— Cosplay! — respondi.
Ela foi calada e eu observei que a porta da cabine estava aberta ou seja, havia algo estranho acontecendo. Antes que eu entrasse o avião começou a cair, tentei me segurar pelo fio do telefone da aeromoça, mas o fio não aguentou e acabei caindo no chão do avião.
Me levantei e entrei na cabine, o co-piloto era um orc [100/100], névoa... O orc fechou a porta da cabine e colocou o avião no piloto automático. Ele pegou uma espada e veio até minha frente. Antes que ele me decapitasse com sua espada eu me abaixei e toquei rapidamente na sua perna para que ele sentisse meu toque fúnebre e recuasse, aconteceu. Antes senti sua perna esquerda atingir minhas costas e meu corpo cair no chão do avião [-5] . Me levantei após o orc me dar este espaço de tempo e apontei minha lança ''Deep Fear'' bem na cabeça dele, por haver lâminas na ponta da lança que só tinha duas partes pontiagudas as encaixei no pescoço do orc, com dificuldade, e as lâminas fizeram o trabalho de decapitá-lo. Suspirei depois que ele virou pó.
O avião se estabilizou por completo, o piloto me flagrou na cabine e me expulsou imediatamente do local, fui para o meu lugar com minha lança passando despercebido, guardei a lança e esperei a viagem acabar, mas houve um inesperado.
— Atenção senhores passageiros, devido a ataques terroristas que estão acontecendo neste momento na europa, teremos que fazer um pouso emergencial no Nepal.
Droga, pensei. O jeito era ir para o Nepal mesmo, não havia outra forma. Dei uma conferida na minha mochila e sem querer acabei observando que havia um novo destino como quarta ordem no pergaminho: cordilheira do Himalaia.
Após a conclusão da rota, pousamos. O piloto se mostrava confuso com o desaparecimento do co-piloto. Após sair do aeroporto, vi um táxi estacionar sem passageiros bem em minha frente.
— Aceita dólares? — perguntei torcendo para que ele entendesse minha língua.
— Si — respondeu ele. Entreguei o dinheiro a ele, e entrei no carro. Coloquei a mochila nas costas, abri a mala e entendi a capa medieval, budistas. No táxi mesmo coloquei a capa, a mochila, peguei também a lança e o escudo, o taxista nem olhou para trás.

O taxista me deixou perto das montanhas pois ele havia entrado em desvios. Entreguei meus últimos 20 dólares e ele foi embora. No topo de uma das montanhas, comecei a subi-la com um grupo de visitantes que por sorte tinha um guia. Quando cheguei lá em cima, após me desviar do grupo turístico, entrei no local budista.

O local era rústico, claro e com uma decoração formidável. A altitude não era algo que me incomodava e sim me fazia ter mais adrenalina no corpo. O primeiro cômodo do local era um tanto estranho. Haviam almofadas encostadas nas paredes, um lustre extenso e pinturas de Buda nos quadros. Havia dois corredores, um para direita e outro para a esquerda. No meio, havia uma sala fechada. Eu já estava com minha capa medieval, minha lança na mão direita e meu escudo no braço esquerdo. Corri para o cômodo da porta fechada, abri a porta lentamente e encontrei cerca de dez budistas sentados no chão com a cabeça encostada na parede e .... Dormindo!

Ouvi passos vindo do sul e fiquei preocupado com uma batalha naquele local, haviam seres humanos ali. Encontrei um armário com capas medievais penduradas em ombreiras, entrei, fechei a porta do armário e ouvi os passos pararem no mesmo cômodo que eu estava. — A filha de Mercúrio, vamos deixá-la no topo, ela vai congelar de frio e depois assamos ela — disse uma voz um pouco grave. Eram monstros. — Melhor que come-la assadas seria fazer um banquete com esses humanos antes — disse a outra voz. — Não! — exclamou o monstro da voz grave — Iria chamar atenção dos semi-deuses e seríamos caçados até irmos para o submundo! — Tá — concordou o segundo monstro — Vou preparar os materiais para nossa escalada, fique cuidando dos budistas. — Faz três dias que eles não acordam, não vão acordar agora, mas, por precaução... Um dos monstros se afastou e eu entendi a lógica: Hipnos havia colocado os budistas para dormirem. Eu precisava agir. Abri a porta do armário e dei de cara com um ciclope [200/200] ele tinha uma espada longa e um escudo pequeno. Antes que o ciclope gritasse para chamar seu amigo, corri até ele. Ele colocou a ponta da espada bem na minha frente e desviei para a esquerda com um rolamento, senti a lâmina cortar o meu braço direito [-10] olhei rapidamente para o corte e vi que não era profundo.

Suspirei, eu estava praticamente ao lado do ciclope e só pensei em algo. Deep Fear estava em mãos assim como meu escudo, antes que o maldito monstro pudesse me atacar, peguei meu escudo e o acertei na sua perna mais próxima fazendo-o agachar, era minha chance, com uma das duas pontas de Deep Fear ceguei o ciclope após a introduzir no único olho do monstro.
Ele gritou com tamanha dor num lugar tão sensível -ao menos para humanos. Não recuei e determinadamente puxei a arma do seu único olho e ceifei toda a sua barriga com ela, a barriga do monstro estava aberta e eu podia ver aquele sangue gosmento sair do seu corpo e por um fim, a lança atingiu seus ''órgãos'' interiores o deteriorando em pó.
— Really man? — disse comemorando.

Os budistas dormiam, seria inútil fazer quaisquer esforço para acordá-los se um deus tivesse os colocado para dormir. Então não tive dúvidas, peguei o que tinha o que pegar e parti para o monte Everest .
Desci o monte que eu estava e procurei o mais alto, o encontrei, O monte Everest estava bem ao meu leste e eu teria que subir milhares de metros até o topo para salvar a prole de Mercúrio e a maldita sociedade de monstros.

Corri o mais intensamente que eu pude, quando estava na metade do monte senti a sede e a fraqueza tomar conta das minhas pernas [-20]. Prossegui intensamente até que pude ouvir um grito feminino vir de um local escuro bem do meu lado, a filha de Mercúrio estaria ali.  
O local ao meu lado direito inspirava um ar arrepiante. Era como uma caverna onde um dragão se escondia dentro ou até hibernava. Entrei na escuridão, lá dentro um buraco no teto deixava os raios solares adentrarem o local e darem luz às passagens que eram três. As paredes não eram visíveis algo que acabava deixando todo aquele local misterioso e interessante. Tomei uma poção de cura heroica para os danos causados pelo ciclope e pelo orc e tudo que aquela missão havia proporcionado para que houvesse necessidade. Nos três caminhos, ventos gélidos sopravam em minha direção como se me chamassem , magnífico. Não exitei em entrar no caminho do meio e segui pelo local. Lá haviam teias de aranhas, algo que me deixava incomodado, eu poderia estar entrando em um buraco cheio de aranhas.  
Uma pedra enorme estava encostada na parede esquerda a mais ou menos três metros a minha frente, rapidamente eu vi um anão aproximar-se com uma espada gigantesca e brilhante no corredor, me escondi ao lado da pedra para não ser avistado.
— Onde está você meio-sangue? —falou o anão.

Pensei rápido para atacar, eu estava com um cinto cheio de adagas de arremesso, eu poderia arremessar do ponto que eu estava mais eu poderia errar e chamar a atenção do maldito monstro, devido a isto esperei para que ele passasse bem em minha frente para que eu pudesse executar meu golpe. Encostei Deep Fear na pedra.
— Sinto seu cheiro! —gritou o anão.

Por fim a grande hora chegou, o anão passou bem em minha frente e sem quaisquer dúvida peguei uma adaga do cinto e a joguei no pescoço do anão, por eu ser mais alto que ele, acabei errando. A adaga cravou no crânio do anão que jogou sua espada em mim e dissolveu-se em pó. Me certifiquei se eu não havia sido atingido pela espada e por sorte ela só havia rasgado minha calça, peguei Deep Fear e minha adaga de volta e a guardei em meu cinto.

Segui pelo caminho, as teias haviam acabado e agora eu via um brilho surgir dos pequenos buracos da escuridão das paredes, era um labirinto com três caminhos que eu havia de vencer.
Finalmente encontrei uma luz mais intensa vindo da minha frente, uma garota linda de cabelos longos e negros estava amarrada em uma gigantesca pedra e aparentemente ela estava desmaiada.
— Não pode ser —pensei.

Uma luz clareava especialmente ela, isto me deixava desconfiado. Só poderia ser uma armadilha, a garota estava sendo exposta demais para ser verdade. O lugar onde ela estava era como uma sala onde um buraco era a porta de entrada. Não exitei, coloquei Deep Fear dentro da minha mochila que por sorte cabia metade da lança e não a faria cair. Peguei duas adagas e as posicionei em minhas mãos, cada uma em uma mão e as apontei para meus dois lados, direito  e esquerdo.
Comecei a andar em direção ao lugar onde a filha de Mercúrio estava, antes que eu pudesse entrar no local a garota acordou e eu parei. Ela fixou seus olhos nos meus e eu pude entender a sintonia.

A garota olhou para o lado esquerdo e para o direito e eu pude concretizar minha hipótese, haviam dois monstros ao lado da entrada me aguardando para quando eu entrassem me pegassem de surpresa. Voltei a andar, faltava um passo para que eu entrasse na sala e na armadilha.
— Que Timmor me abençoe —pensei caladamente.

Não sei um passo, pulei. Assim que fixei meus pés no chão joguei as duas adagas nas direções direita e esquerda e fiz um rolamento para frente.
— Isso! —vibrou a garota.

Olhei para trás e encontrei mais dois ciclopes com adagas no pescoço dissolvendo-se em pó. Corri até a garota, peguei uma adaga do meu cinto e cortei as cordas, ela se levantou depois que eu guardei a adaga após ter terminado de a soltar.
— Obrigada, fui chamada aqui para investigar essa sociedade, mas não tive a mesma sorte que você. —falou a garota.
— Sou Will Marcus —falei.
— Gabrielle Plean —respondeu ela.

Atrás da pedra que Gabrielle estava amarrada eu pude ouvir um grito de algum monstro e a puxei para trás e nós dois recuamos juntos.

Inesperadamente Gabrielle tirou um pingente de seu pescoço e colocou no meu pescoço.
— Para que serve isso? —perguntei.
— Um pingente que pode dar mais força, use-o. —respondeu ela.
— Você não deveria usar? —perguntei com um sorriso de lado.
— Estou cansada, use você, é seu. —ela suspirou— Por ter me resgatado.

O monstro apareceu, era um dracaenae com uma lança na mão direita e um escudo na esquerda. Abri a minha mochila e peguei Deep Fear, em seguida, entreguei a mochila a Gabrielle e me preparei. Ela correu em minha direção e eu fui em frente tentando defender Gabrielle.  A dracaenae tentou me acertar com sua lança mais defendi com meu escudo que estava no braço esquerdo. Senti o pingente funcionar quando a bloquei com o escudo. Era minha vez de atacar, me posicionei na forma |Hoplitas| e fui em frente. Apontei minha lança na cabeça da dracaenae que também defendeu com seu escudo e por azar com um de seus rabos me derrubou no chão e senti a aflição de Gabrielle.

A dracaenae veio com seu escudo tentando acertar-me na cabeça, eu havia caído com minhas armas, não era total desvantagem. Coloquei meu escudo contra o da dracaenae com meu braço esquerdo, com minha mão direita ceifei um dos rabos da dracaenae com Deep Fear que acabou causando um ferimento maior [-50] por haver metais cortantes.

Ela recuou, Gabrielle estava tão exausta que não podia usar sua faca. Me levantei aproveitando o espaço, coloquei Deep Fear para frente e avançei. A dracaenae tentou defender-se com seu escudo, mas, por Deep Fear conter metais cortantes que cortam armas alheias, o escudo da dracaenar cortou-se no meio e agora ela só continha uma lança. Ela recuou com uma expressão facial de medo e vi que era a hora de usar uma habilidade. Utilizei |Induzir Medo| para que a dracaenae tivesse medo de lanças, executei.

A dracaenae jogou sua lança no chão e eu avancei contra ela, joguei Deep Fear bem no rosto dela com total força. Deep Fear ceifou todo o rosto do monstro a transformando em pó.
— Finalmente —falei comemorando.

Peguei Deep Fear e agora não havia mais monstros no local. Antes que nós dois saíssemos peguei minhas duas adagas que havia acertado os ciclopes e as coloquei no cinto.

Voltamos pelo mesmo ambiente que tínhamos vindo, corremos o quanto pudemos até que quando chegamos na metade do caminho fomos surpreendidos por dois cães infernais [100/100] que estavam um do lado do outro, as coisas haviam se intensificado, eu não estava 100% mais ainda pudia lutar.

Os dois cães avançaram e Gabrielle recuou. Um dos cães tomou mais velocidade e veio primeiro, consegui fazer um rolamento  ao lado e desferir um corte em toda a região do seu corpo no lado esquerdo, ele caiu sangrando, mas, ainda não estava morto.

Corri até o outro cão e antes que eu pudesse atacá-lo eu ouvi um imenso barulho vindo de trás. Assustado, olhei para trás e vi uma imensa pedra cair em cima de um dos cães infernais, a mesma pedra que eu havia usado para me esconder do anão. Gabrielle havia jogado a pedra em cima do cão que virou pó. Ela jogou-se no chão. Corri para o outro cão que conseguiu desferir um golpe nas minhas costas [-10].  Virei me para trás e conseguir introduzir Deep Fear bem nas costas do cão que caiu no chão como seu parceiro.
Era minha hora. Cravei Deep Fear no pescoço dele e o decapitei. Havíamos vencido.
— Will... —falou Gabrielle fraca.

Corri até ela, peguei a mochila de suas costas e guardei Deep Fear. Coloquei Gabrielle em meus braços mesmo com o escudo e corri até fora do monte Everest. Lá o clima estava mais frio e do nada um envelope surgiu na minha frente. Encostei Gabrielle em uma pedra e abri o envelope que tinha um título ''Obrigada Will. -Magia'' dentro do envelope havia um bilhete que dizia:



Pegue as duas penas e as segure com força, mentalize o local onde deseja ir e serás levado até lá.




Expliquei tudo a Gabrielle e a entreguei uma pena e fiquei com a outra. Peguei minhas coisas e as coloquei onde pudia no meu corpo, seguirei a pena com força e mentalizei minha coorte, com aura começou a tomar conta do meu corpo e do de Gabrielle.
— E seu pingente? —perguntei.
— Seu —respondeu ela.

Por fim, eu estava na minha coorte, eu havia feito o que devia. Todo o ar do acampamento havia voltado ao meu corpo e pensei em algo.
Fui até minha cama e peguei o mapa mundi. Lá olhei a Europa, no meio da Ucrânia e da Lituânia estava a Bielorrúsia, eu senti que algo estava me esperando lá, talvez uma próxima missão.


Equipamentos:
Habilidades:

Concluída com Sucesso


Curti muito a história, bem envolvente. Só poderia melhorar na parte de combate pois tem monstros de nível de desafio, por conta do seu nível, maiores que o seu. A dificuldade de combate, certamente seria maior e com riscos. Levar em consideração isso na próxima.

Exp obtido:
Monstros :200+300+4000+600+2400= 7.500
Enredo: 2.000
Considerações em combate: - 3.000
TOTAL: 6.500
Denários obtidos:
3.000 + 3.000 evento doble dracmas/denários) = 6.000

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