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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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por Φ Orik Cromwell 26/08/20, 12:46 pm

Φ Orik Cromwell

Φ Orik Cromwell
Filho(a) de Netuno
Filho(a) de Netuno
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Um jovem semideus foi enviado em uma missão, de caça e matar um monstro, mas desapareceu.

1. Um sátiro/semideus virá dizer que Quiron/pretor esta lhe chamando.
2. Depois de chegar a onde se encontra Quiron/pretor será dito que um semideus estar em perigo. Aparentemente foi sequestrado depois de uma missão arriscada e não conseguiu apresentar resistência no ataque. Sua missão será ir atrás do jovem e derrotar o monstro que o capturou.
3. Depois de sair do acampamento dirija-se para o local da caça (o player escolhe a localização e meios de chegar ao local).
4. Mostre-se um bom detetive achando algumas pista que o ajudará a achar o caminho correto.
5. No caminho para o local enfrente um monstro a mandado pelo sequestrador. Depois de vencê-lo, obrigue-o a lhe contar onde está o garoto sequestrado
6. Lá encontrara um pequeno exercito de 12 daquele monstro que te atacou. O líder estará no meio deles e você deverá dar um jeito de derrotá-lo isolado, ou terá que enfrentar os outros 12 inimigos.
7. Narre detalhadamente os poderes/armas/capacidades do líder e demonstre sua desvantagem contra ele.
8. O som da batalha chamará a atenção dos outros monstro, caso já não esteja no meio deles, então assim que veem seu líder derrotado todos se revoltam e correm para lhe matar.
9. Sobreviva, proteja o semideus sequestrado e saiam dali.
10. Dê um jeito de voltar para o acampamento. Não há necessidades de mais monstros nessa parte.

O sol de verão brilhava alto no céu, torrando a terra com um calor insuportável. As ondas quebravam sobre o mar raso e se estendiam pela areia da praia, em sua dança eterna e lenta, a maresia soprava quente colando a pele e o sal do mar provendo um bronzeado natural. Aquele era literalmente um belo dia, preguiçoso, quase dominical. Eu estava embebido em minha preguiça, absorvendo aquele dia e pronto para entrar no mar para me refrescar quando sinto uma mão em meus ombros quebrando todo o encanto da cena.

- O-orik... – Era um jovem, seu rosto refletia a sua inocência e juventude, enquanto a pele não possuía nenhuma cicatriz de guerra, ainda. – Estão te chamando na Casa Grande.

Eu havia passado muitos anos no Acampamento Meio-Sangue e ainda possuía uma ligação afetiva com ele, então sempre me oferecia para missões diplomáticas e de exploração para a costa leste, nas quais eu poderia passar um tempo aqui.

- Obrigado!

Caminhei até a Casa Grande com certa urgência, mas sem correr. Ao chegar já me direcionei para o Escritório de Quíron, o centauro estava sentado em sua famosa cadeira de rodas mágica, atrás da mesa com um olhar perdido para uma das paredes, enquanto segurava em suas mãos um papel amarelado, mesmo por trás do papel eu conseguia distinguir aquelas marcas registradas nele: o símbolo do pretorado de Nova Roma.

- Quíron.

Ele olhou para mim e só pela sua expressão eu sabia que algo estava muito errado, eu já havia visto aquele olhar várias vezes enquanto campista do meio sangue. Já me preparei para a péssima noticia.

- Um semideus vindo do Acampamento Júpiter passou por aqui a alguns dias, ele estava em missão oficial e queria visitar o nosso oráculo. Dei a permissão, ele a visitou e logo em seguida o semideus tomou rumo para Nova Iorque. Hoje recebi essa carta do pretorado informando que o semideus não regressou até o momento e que ele havia enviado um sinal de socorro. Acho que você já consegue imaginar o que vem depois...

Acenei com a cabeça e já sai da sala como um tufão. “Merda...merda...merda... o que esse povo tem na cabeça, mandar um semideus romano sozinho para Nova Iorque. E ele ainda precisou passar no oráculo, o que ele estava procurando?”

Rumo para o Chalé 2 para pegar os meus equipamentos, pelo visto nem mesmo Quiron fazia ideia de para onde o semideus estava indo ou quem ele era, mas havia alguém no acampamento que saberia. Rumo para a caverna do Oráculo, ela sabia mais do que qualquer outra pessoa. Ao chegar sinto o cheiro de incenso e mira, para a minha surpresa em vez de uma caverna totalmente rústica encontro um ambiente moderno e confortável, cheio de poltronas, fútons e sofás confortáveis. Grandes tapetes persas estão estendidos pelo chão, que foi trabalhado para não ficar irregular. A oráculo está sentada em dos fútons, lendo um livro cujo titulo era “A Modificação do Espaço para a Construção da Cidade de Nova Iorque no Século XX”

- Finalmente você chegou! Estava a sua espera a alguns dias, desde que aquele outro romano passou por aqui.

Ela nem sequer levantou o olho do livro, o fechou e me entrou


- Não houve profecia, mas ele me deixou esse livro aqui. – E me entregou ele. – A data de empréstimo está vencida por alguns dias.

Peguei o livro e abri a capa, atrás estava o cartão da biblioteca, era um sistema bem antigo, já que hoje em dia os empréstimos eram feito por base de código de barras, puxei o cartão e o livro estava com a data de devolução vencida a 5 anos. Como aquilo era possível eu não sabia, eu só podia imaginar a multa.

Voltei para a entrada da caverna, abri o livro e li o índice e a introdução. O índice indicava que havia um capitulo só de mapas da cidade, entre todas as décadas do século XX e a primeira década do século XXI. Resolvi ir logo para a cidade, caminhei até o celeiro dos Pegasus, escolhi um dos animais, penteei os pelos dele e o selei.

- Bora para uma aventura amigão?

“Bó”

Subi na sela e o Pegasus saiu no celeiro e começou a correr, até que ele estendeu suas longas asas e saimos do chão. O Acampamento Meio-Sangue foi se tornando menor e mais distante, os meus pensamento se voltaram a missão, aquele livro era a minha primeira e única pista até o momento e eu tinha a sensação de que era ele quem me levaria até as próximas.

Ao atingir certa altura o Pegasus fez o seu truque mágico e ligou o turbo, em pouco tempo a cidade surgiu como um borrão cinza no horizonte, quando os primeiros prédios surgiram decidi que iria primeiro para a biblioteca municipal para analisar aqueles mapas e possivelmente ver se achava alguma pista nos jornais locais dos últimos dias.

“Policiais amam se meter em confusão com semideuses”

Pousei o Pégasus em um prédio ao lado da biblioteca municipal em Manhattan, tirei um torrão de açúcar que eu havia pego na cozinha do acampamento e dei para ele.

“Pão duro”, ele reclamou comigo.

- É tudo o que eu tenho! – Me defendi – Bom, eu acho mais seguro você retornar ao acampamento, devo demorar por aqui.

Dito isso desci pelas escadas de incêndio até o chão e rumei para a biblioteca. Eu havia frequentado pouquíssimas bibliotecas na minha vida, o cheiro era de papel, o ar condicionado estava ligado ao máximo por causa do calor do verão, então o ambiente estava fresco e o ar bem seco. Me direcionei até o balcão onde uma senhora, que era o próprio esteriótipo de uma bibliotecária, estava debruçada sobre o balcão lendo. Ela me ouviu chegando e apenas levantou a cabeça e apontou para a placa que mostrava os itens proibidos no interior, eu teria de deixar a minha mochila em um dos escaninhos.
Revirei os olhos, fui até o escaninho e deixei a minha mochila, com minhas poções de cura e energia lá, mas peguei a minha Summoning Sphere e a coloquei em uma das tatuagens do meu cinto de couro. Peguei o livro e voltei para o balcão.

- Boa tarde, a senhora poderia me indicar onde eu acho os jornais locais da última semana e também, se possível, onde eu possa achar os mapas da cidade?

- Na sessão 4 você acha os mapas e os jornais estão em cestos ali. – Ela apontou para um canto onde um cesto transbordando de jornais.

Fui até a sessão 4 indicada pela bibliotecária, era uma sessão de arquitetura e engenharia, nas subsessões encontrei o que eu procurava: mapas de  Nova Iorque. Peguei todos e os levei para uma mesa, abri o máximo deles que eu podia e ao mesmo tempo abri o livro no capitulo cheio de mapas.Para a minha surpresa, nenhum dos mapas do livro batiam com os mapas da biblioteca. Eles eram muito diferentes, os mapas do livro só podiam mostrar áreas divinas e mortais ao mesmo tempo, enquanto os mapas da biblioteca só mostravam as áreas mortais.

Foi ai que eu consegui a minha primeira pista, a evolução dos mapas da cidade entre os mapas divinos e mortais mostraram uma mudança muito grande, áreas em Manhattan que se encontravam no mapa divino sumiram em relação ao mapa mortal, os mortais foram construindo em cima de áreas antes mágicas. Aquilo não podia ser por acaso, ou até mesmo ter saído sem consequência, as divindades não são muito conhecidas por sua paciência ou por seu poder de perdão. Anotei no próprio livros marcas das áreas mais afetadas e com maiores invasões mortais. Peguei o cesto de jornais, a bibliotecária agora estava deitada sobre o balcão, pelo visto ela estava tirando um cochilo.

Voltei para a mesa e fui separando os jornais por data. Depois de catalogar comecei a ler dos mais recentes para os mais antigos, e não precisei de ir muito longe. O The New York Reporter, um pequeno jornal local, estava noticiando sobre “acontecimentos obscuros” em um terreno em construção em Manhattan, e segundo a noticia: “não é a primeira vez que esses acontecimentos acontecem nesse local, vários funcionários que trabalham para a empreteira relatam acidentes de trabalho inexplicáveis.”

“Acho que tenho o meu primeiro campo de trabalho.”

Continuei a procurar nos jornais noticiais com o mesmo padrão do The New York Reporter, achei um total de 15 locais com potencial. Corri para a saída da biblioteca, a bibliotecaria havia sumido do balcão, peguei a minha mochila e já ia devolver o cartão de uso do escaninho e a velha já estava de volta.

- Encontrou o que você procurava filho do mar? – A velha agora me encarava, automaticamente eu entrei em posição de batalha e Akemi Yue já foi expulso de sua tatuagem. – Não quero briga com você, vou perder e você pode destruir esse prédio e meus preciosos livros. – Ela parecia aborrecida. – Você deve está a procura do outro semideus certo? Ele se meteu onde não deveria. Aqui vai uma dica, saia enquanto você pode, e nos deixe cuidar dos nossos próprios problemas.

Com isso ela me deu as costas e voltou para o seu balcão e eu segui o meu caminho. Eu não podia abrir mão da minha missão e de um companheiro semideus. Se os monstros estavam brigando com os humanos e isso atingiu um semideus agora era uma briga entre todos nós. Voltei para o beco, o sol já estava quase no se pôndo, então as sombras dos prédios já se projetavam longas. Peguei a Summoning Sphere e invoquei um cão infernal adulto, ele saiu das sombras e ficou me olhando, graças ao controle promovido pela esfera ele não me atacaria, então montei nele e rumei para o primeiro lugar que eu havia encontrado como suspeito, era mais ao sul de Manhattan, próximo a Roosevelt Island.

O canteiro estavam vazio, as máquinas estavam paradas e a obra tinha alguns sinais de abandono. Dei uma nova função para o Cão Infernal, procurar cheiro de semideus. Assim que ele recebeu o comando ele começou a farejar, seguindo um rastro até as fundações do prédio que estava sendo erguido, até que ele parou e deu dois passos para trás e começou a cavar, Não precisou de muito e ele achou um pedaço de uma armadura de couro. Pelo menos não era um corpo de primeira, comecei a analisar o local como se fosse um perito criminal, havia sinais de luta, e uma luta intensa. Havia marcar de sangue mágico, provalmente do monstro com o qual o semideus lutou, mas como esperado monstros não deixam um cadáver para trás, então presumi que o semideus venceu a luta. A pergunta que não queria calar na minha mente era:

“Por que os monstros estavam atacando humanos por construir nesse lugar?”

Havia tido uma construção antes, que foi demolida e tinha um histórico também de ser “mal assombrada”, cheia de mortes inexplicáveis e acidentes mais malucos ainda. Vasculhei a área até que eu achei o que eu queria, em uma das escavações da obra algo me chamou a atenção, uma pixação em uma das escavadeiras estava escrita em grego antigo e no fundo do buraco onde, possivelmente, séria a escavação para uma das fundações do prédio, havia um brilho dourado no fundo, não foi necessário pegar para saber o que era: dracmas. Ouvi algo atrás de mim e me virei, era um monstro humanóide, entrei em posição de defesa, Akemi Yue voltou para a minha mão direita, enquanto o meu bracelete se transformou no Aegis, e o cão infernal começou a rosnar para o monstro.

- Achei que você havia recebido o recado filho do mar, disseram para você se afastar. – A voz do monstro parecia como se o vento estivesse passando por uma pequena fenda. – Mas vocês não sabem ficar quietos e não se meterem onde não são chamados.
Ele partiu para cima de mim e quando estava bem próximo eu mais do que rapidamente mostrei para ele a cara da Medusa estampada no escudo Aegis, ele se assustou e perdeu a investida do ataque. Foi então quando eu aproveitei e bati o meu escudo com toda a minha força nele, o jogando no chão. Então peguei a minha Rede de Pesca e joguei em cima dele imobilizando-o.

- Acho que você tem coisas muito interessantes para me dizer. – Coloquei o Akemi Yue bem próximo a garganta dele, o veneno que pingava dos dentes do tridente caiam sobre a pele do monstro e queima, ele soutou um grunhido estridente de dor.

- Isso queima!!

- Veneno de Hidra de Lerna, então acho melhor me responder, por que eu posso te garantir que você não vai para o submundo até que você me diga o que eu quero ouvir.

– Eu odiava ter que tortura-lo, mas era a única opção que eu via no momento para conseguir terminar essa missão o mais rápido possível. A cada hora o semideus sumido estava mais próximo de ser tornar um cadáver, isso se ele já não era. – Por que vocês estão atacando humanos? – Mais uma gota caiu na pele dele e ele gritou.

- Humanos invadiram nossos locais sagrados! Olimpo move tudo... tudo!!!!! Esse era o nosso templo, mas a porcaria do Olimpo nos trouxe para cá e os humanos ignoraram.
Mais uma gota e mais um grunhido de dor, dessa vez mais alto e mais agoniante.

- O semideus veio investigar a alguns dias, o mestre pegou ele, não matou porque sabia que era problema...

Mais uma gota e mais um grunhido, ícor pingou no chão. Eu peguei o mapa mais recente do livro que o semideus havia deixado para trás.

- Onde ele está?

- Na Time Square, esses malditos humanos colocaram luzes onde deveria haver escuridão, avenidas, carros. – Havia odio na voz do monstro. – Eles pagaram, e essa vai ser a cartada final, que o mestre mate o seu amiguinho semideus.

Com isso ele soltou um grito tão alto que refletia dor, ódio e agonia. Gravei os dentes envenenados de Akemi Yue no peito dele, o monstro gritou novamente, se contorceu e explodiu em pó dourado. O grito do monstro havia alertado a visinhança ao redor, pequenos prédios residenciais, aquilo iria dar merda e eu não queria mais problemas naquela missão. Subi novamente no cão infernal, ele reclamou, mas pulou nas sombras novamente. Ele me largou em um beco com uma minima sombra na Time Square, rosnou para mim em indguinação e voltou para as sombras, dei de ombros.

A rua estava movimentada, os letreiros lançavam luzes para todos os lados, na aveida não havia qualquer ponto de sombras. “Humanos colocaram luzes onde deveria haver escuridão”, onde havia escuridão ali onde as luzes tomaram conta se não no subterrâneo. Andei pelas calçadas olhando para baixo até achar um tampa, puxei ela com a Wolf Claw, ela levantou como se pesasse nada. Havia uma escada, comecei a descer, fechei a tampa novamente e desci a escada completamente.

Ao atingir o chão a escuridão tomou conta, não era uma galeria de esgoto, comecei a andar e as luzes na parede ascenderam automaticamente, procurei e achei sensores de movimento nas paredes. A cada metro avançado as luzes ascendiam por causa dos sensores, percebi que os sensores a frente estavam ascendendo sem eu nem chegar próximo, e as luzes estavam sendo destruídas, pois eu conseguia ouvir o barulho dos vidros se quebrando e as luzes explodindo, a mesma coisa a minhas costas, puxei minhas armas de suas tatuagens e transfigurações.

“Merda”

Eles não eram os únicos que tinham vantagem no escudo, graças ao elemento das sombras no meu casaco eu também conseguia me disfarçar no escuro. Fiquei parado e quando eles chegaram até mim eu não fiquei surpreso, era um grupo de 12 monstros iguais aos que eu encontrei no canteiro de obras, o 13º era maior, estava armado com uma armadura grega completa, uma espada de oplita e um escudo grego, seus olhos eram manchas escuras, como um vazio. Ele apenas deu um grunhido e seus lacaios atacaram, eles não se incomodaram em destruir a luz.

Os primeiros que rusharam para cima de mim deram de cara com a cara feia da medusa no escudo Aegis, mas eram 12 contra 1 em um espaço minimo, eles tinham mais vantagem do que eu. Eu girava me protegendo com Aegis e deixando Akemi Yue ao lado, dando estocadas em todos os monstros que se aproximavam demais. Frentre a visão das armas os monstros recuavam quando tentavam atacar, eu estava maquinando um plano de ataque para derrota-los rápido.

Não deu muito tempo, eles partiram para cima de mim, todos ao mesmo tempo, estoquei o Akemi Yue e consegui acertar um dos monstros no peito, ele se afastou gritando e batendo no peito, até explodir em pó dourado. Os monstros na minha costas me atingiram, me arranhando, mas graças à Pele do Leão da Nemeia os golpes não me atingiram, me virei para ele com o escudo Aegis, consegui acertas dois deles e então cravei o tridente em um deles. A todo o momento eu me virava para me defender e atacar, foi uma sequência de chutes, estocadas, batidas de escudo. Eu não podia usar os meus poderes ali, ou iria destruir a galeria e a avenida que passava acima.
A luta foi intensa, o sangue fluia rápido, eu estava ofegante e ainda faltavam pelo menos 6 monstros. Quando os monstros restantes partiram para cima de mim eu sorri sadicamente.

“Que assim seja! Só faltam esses”

Duas esferas de luz explodiram ao meu lado, rodopiando como pequenas estrelas, extremamente brilhantes. Os monstros gritaram e tamparam os seus olhos, e eu me aproveitei, lancei Akemi Yue no mais próximo, que explodiu, e me lancei para os outros cinco, com as lâminas de 15 cm da Wolf Claw para fora, cortei o segundo de cima a baixo, o terceiro decolei, o quarto eu esmaguei o crânio, o quinto rasguei ele com um combo da Wolf com o Akemi e o sexto tentou fugir, mas eu o peguei pela nuca e o estrangulei.

O 13º estava olhando aquela cena quieto, ele se levantou e uma aura sombria o rodeoou, toda a luz começou a ser sugada por ele, como se o mesmo fosse um buraco negro, sugando tuda a luz à sua volta. Até as minhas estrelas começaram a se desfazer, sendo sugadas pelo monstro, o que restou delas deixava apenas uma luz fraca, que não era capaz de cegar ninguém, pois mal iluminavam o local, era como se agora estivessemos à luz de velas. Ele parecia ter ficado mais forte, as sombras a sua volta estavam mais bem definidas.

- Agora a vingança começa, obrigado filho do mar. – Ele partiu para cima de mim, coloquei o Aegis a sua frente, a espada de oplita bateu no Oricalco e o barulho foi como se um sino estivesse badalando, o golpe foi tão forte que me custou um pouco mais de força para segurar.

Pulei para trás deixando Akemi Yue na minha mão direita, como eu havia me afastado dele, agora o seu semblante estava totalmente irreconhecivel pela baixa luz. Novamente ele avançou, quando ele estava bem próximo eu me esquivei para a esquerda, e chutei as pernas dele com toda as minhas forças para desestabiliza-lo. Fui bem sucedido e ele cambaleoou, voltei Akemi Yue para a sua tatuagem e retransfigurei o escudo Aegis para a sua forma de bracelete. Aquela seria uma luta no mano-a-mano, mão-a-mão.
Ele se recuperou do desequilibrio,mas não teve muito tempo de se recuperar, acertei um soco na cabeça dele com a Wolf Claw, a força foi tanta que jogou ele na parede, com o crânio afundado. Achei que havia vencido naquele golpe, mas eu não podia estar mais errado, o crânio dele se remodelou, mas as sombras a sua volta diminuiram, como se ele as consumisse para se regenerar. O meu inimigo novamente partiu para cima de mim, golpeando com a espada, me desviei do primeiro golpe, mas o segundo me acertou, a minha armadura absorveu o golpe cortante, o terceiro veio com o escudo, no meio do meio peito eu recebi um golpe, a pele não absorvia golpes de esmagamento, fiquei sem ar por um tempo quando atingi a parede, mas me recuperei a tempo de desviar de um novo golpe com o escudo. Me abaixei a força do monstro era tanta que um rachado na parede.

Aproveitei a deixa e o atingi com um golpe da Wolf no abdome, ele foi lançado para trás e eu pulei para cima dele. Dei uma sequência de golpe com ambas as mãos, foi ao menos sete socos, ele conseguiu sair debaixo de mim, me dando um golpe de luta grega, me deu alguns socos, as sombras a sua volta agora estavam mais fracas. A sua silhueta já estava descritivel.

Ele ja ia me dar mais um soco, então eu parei o golpe dele com a mão da Wolf. Por causa do tempo de reação eu consegui virar ele, transfigurei Aegis novamente e prendi o escudo no pescoço dele imobilizando-o. Convoquei as garras de 15 cm da Wolf Claw e então as cravei na cabeça dele. O desgraçado não teve tempo de reagir, ele se contorceu um pouco e então morreu.

Um barrulho ensurdecedor correu pelos túneis, mais monstros humanóides haviam chegado ao local da batalha, deviam ter vindo por causa dos sons da batalha. Eles pararam ao ver a cena ali apresentada. O líder morto e um semideus intruso vivo ao lado do corpo dele. Todos gritaram ao mesmo tempo. Invoquei Akemi Yue, dessa vez não teria pena, convoquei um Geiser, e então controlei a água com minha Hidrocinese com maestria.

A água preencheu o túnel, englobando a mim e aos monstros, continuei o controle, fazendo com que a água dentro da bolha se tornasse estacas, e ao mesmo tempo todas as estacas perfuraram todos os monstros de uma vez só, empalando-os dentro da água. Foi um massacre aquático, os que não morreram naquele momento eu nadei atrás deles, matando-os impiedosamente.

“Creio que agora ja deu”

Após finalizado a luta, comecei a vasculhar as galerias atrás do semideus. O achei desmaiado e ferido em uma pequena cela improvisada, ele estava apenas com o peitoral de couro. Quebrei a cela, e ele reagiu apenas com um murmuro.

- Você vai para casa, eu vim te resgatar.

Peguei a Summoning Sphere e invoquei outro cão infernal, subi no mesmo e ele pulou novamente para as sombras levando a mim e ao resgatado de volta para o acampamento meio sangue, ele nos deixou na árvore de Thalia, que era o limite de onde ele podia ir. Entramos no acampamento e ele voltou para as sombras. Desci a Colina e levei o semideus para a enfermaria para que pudesse ser tratado, fui então até o escritório de Quiron, onde escrevi uma carta para o pretorado romano relatando a situação e contando toda a história. A resposta foi rápida, uma delegação estava indo remover o semideus para Nova Roma e eu iria junto.

Habilidades Passivas:
Habilidade Ativas:
Equipamentos:

#1

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por Vulcano 27/08/20, 02:44 pm

Vulcano

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Att

Comentários:
- Apresentou todos os pontos necessários na one-post pré determinada e cumpriu o objetivo
- Consegui entender todos os eventos bem e agiu de maneira coerente para um semideus de nível alto
- Experiência e dracmas dados conforme descrito na própria missão, qualidade da narração e nível do personagem
- Foi interessante de se ler. Gostei de como você abordou a progressão de um lugar para o outro e como narrou o combate
- Parabéns Manolo

#2

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