O filho de Dionísio sabia como festejar.
Contudo, para a sua decepção, a ideia de festa para um filho de Ares nunca era a mesma que a de uma pessoa normal. Sua concepção para essa ideia era de que deveria distribuir golpes, arrancar sangue e mesmo sangrar um pouco.
Hack talvez se divertisse com isso, mas, com certeza, estragava a festa.
Uma noite que prometia diversão, acabou virando uma confusão de corpos. Louis e Hack se agarrando, como se fossem dois namorados, mas era só raiva um do outro.
Entre socos e pontapés, rolaram para fora do chalé. Até que algo duro encontrou aquela bola de massa orgânica que se formou com a junção dos dois corpos. Se afastaram por um segundo, e viram Quíron olhando para ambos, com a dose certa de desaprovação e doçura nos olhos.
- Preciso que escoltem um garoto em Indiana, infelizmente o acampamento está passando por maus bocados. A crise financeira também afeta o mundo semi-divino. Vocês estão por conta própria para chegar e voltar.
Ahmar caminhava em direção ao cemitério.
Ouviu, por quase toda a sua vida, dizer que aquele lugar era amaldiçoado. Assombrado por mil almas que clamaram por mais tempo, mas a Morte desconhece misericórdia. Alguém com só um tantinho a mais de sensibilidade, podia ouvir a canção dos mortos. Cantavam pela vida que viveram, e a que não tiveram também.
Todas as oportunidades perdidas.
Todos as ocasiões que o medo foi maior do que a vontade.
Todos os grandes "e se".
A canção dos mortos era a lágrimas dos vivos. E, Ahmar podia as ouvir. Penetrando em suas entranhas, dançando sobre a sua alma como o primeiro vento da manhã.
Contudo, para a sua decepção, a ideia de festa para um filho de Ares nunca era a mesma que a de uma pessoa normal. Sua concepção para essa ideia era de que deveria distribuir golpes, arrancar sangue e mesmo sangrar um pouco.
Hack talvez se divertisse com isso, mas, com certeza, estragava a festa.
Uma noite que prometia diversão, acabou virando uma confusão de corpos. Louis e Hack se agarrando, como se fossem dois namorados, mas era só raiva um do outro.
Entre socos e pontapés, rolaram para fora do chalé. Até que algo duro encontrou aquela bola de massa orgânica que se formou com a junção dos dois corpos. Se afastaram por um segundo, e viram Quíron olhando para ambos, com a dose certa de desaprovação e doçura nos olhos.
- Preciso que escoltem um garoto em Indiana, infelizmente o acampamento está passando por maus bocados. A crise financeira também afeta o mundo semi-divino. Vocês estão por conta própria para chegar e voltar.
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Ahmar caminhava em direção ao cemitério.
Ouviu, por quase toda a sua vida, dizer que aquele lugar era amaldiçoado. Assombrado por mil almas que clamaram por mais tempo, mas a Morte desconhece misericórdia. Alguém com só um tantinho a mais de sensibilidade, podia ouvir a canção dos mortos. Cantavam pela vida que viveram, e a que não tiveram também.
Todas as oportunidades perdidas.
Todos as ocasiões que o medo foi maior do que a vontade.
Todos os grandes "e se".
A canção dos mortos era a lágrimas dos vivos. E, Ahmar podia as ouvir. Penetrando em suas entranhas, dançando sobre a sua alma como o primeiro vento da manhã.