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Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O acampamento continuava com uma alta demanda de escoltas e os escoltadores estavam começando a ficar escassos. Campistas mais experientes se dividiam em equipes de busca e de treinamento e recepção para os recém-chegados, enquanto Quíron era obrigado a dar seus pulos para conseguir escoltadores. A solução obviamente não foi outra: Ele precisaria enviar semideuses em fase de treinamento.

Entretanto, dessa vez, uma dupla que já teve experiências com escoltas e que havia voltado recentemente acaba por ser escolhida. Louis, um filho de Dionísio e Éria, uma filha de Afrodite. Ambos haviam escoltado novatos com parceiros diferentes, mas dessa vezm teriam de ir juntos, e pra um local um pouco mais distante, fora do condado de Long Island.

Quíron convoca os dois campistas e pede que eles tenham cuidado. A viagem até Indiana demoraria cerca de 10 a 11 horas e não haveria alternativa a não ser usar o transporte comum dos mortais. O taxi das irmãs cinzentas não cobria aquela distância e os pégasos estavam indisponíveis, todos em uso. A questão financeira era outro problema. Quíron tinha dinheiro suficiente para a ida dos dois, e eles teriam de dar um jeito na volta, com três pessoas.  caso nenhuma morra Esse foi inclusive um dos motivos que o levou a escolher semideuses dotados de habilidades de carisma. Eles precisariam então se organizar e seguir até a rodoviária, onde Argos estaria lhes esperando para uma carona.

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O cemitério em que Ahmar resolveu se refugiar era assustador. A fama que o local possuía, de ser assombrado, não ajudava muito também. Como se não bastasse estar sendo perseguido por monstros durante muito tempo, o rapaz se sente cansado. Por ser obrigado a ficar mudando de região, questões de moradia e higiene, além da alimentação eram fatores preocupantes.

Sua sorte é que o zelador do local, que também desempenha o papel de coveiro, lhe acolheu. Ahmar tinha acesso a um pequeno cômodo, onde sala e cozinha se misturavam e uma pequena parede fazia a divisão com o banheiro. Uma bancada ao lado do fogão velho servia também como mesa para as refeições. Não eram as melhores condições para uma pessoa, de fato, mas ainda assim era um tanto quanto seguro.

Apesar de ser dia, o local vivia quase deserto. Pouquíssimas pessoas visitavam o cemitério. Mas naquela ocasião, onde Ahmar resolveu sair para tomar um pouco de sol e livrar a mente daquele espaço confinado, ele viu uma senhora de véu preto ajoelhada sobre um túmulo. Ela parecia estar se lamentando, algo que pode ser considerado normal, exceto pelo fato de ela parar para encarar o jovem depois que percebe sua presença.



Última edição por Hermes em 05/06/16, 11:43 am, editado 1 vez(es)

#1

Ahmar Zorn

Ahmar Zorn
Filho(a) de Magia
Filho(a) de Magia
Já me sinto mais calmo sabendo que, após ter mandado a carta, alguém virá me ajudar. Depois de longas viagens e monstros atrás de mim, finalmente consigo um lugar aparentemente seguro.
O coveiro-zelador do cemitério me ofereceu uma casinha pequena para esperar e, como era o melhor local até agora em minhas andanças, resolvi aceitar de bom grado.
Em seguida a um café com pão e mortadela, fui esticar as pernas e avistei uma senhora de preto debruçada sobre um túmulo. Logo desconfiei. Mesmo sendo um local público e quase desértico ainda estava sendo caçado por monstros. Vi uma pá com cerca de um metro e meio a uns dois metros de distância da velha, mas se eu quisesse pegá-la, primeiro, tinha que chegar perto.
Então, tranquilamente, me aproximo dela e digo:
-Boa tarde, senhora. Sou o coveiro auxiliar e estou me acostumando por aqui.-Minto. -Se me permite dizer, meus pêsames pela morte de seu parente.
Nesse momento, lembro-me de uma pregadora detrás da porta e puxo conversa fora.
-Queria saber se posso lhe oferecer um café ou água? Sei que deve estar cansada.

#2

Ω Louis Kannenberg

Ω Louis Kannenberg
Filho(a) de Dionísio
Filho(a) de Dionísio
Ser chamado por Quíron realmente era música pros meus ouvidos. Sempre que era chamado, me empolgava.

Dessa vez era uma escolta. Para um lugar um pouco longe e com recursos só para a ida. O que poderia dar errado ?

Assim que eu e a Filha da Afrodite, acho que era Éria seu nome, somos dispensados, ando calmamente até meu chalé e pego alguns itens que eu poderia precisar.

Sem muita enrolação, vou até o famigerado local onde Argus fica. Quíron tinha dito que ele nos daria uma carona, que eu não iria dispensar. Espero pela filha de Afrodite e adentro a van.

Itens:

#3

Éria Semensato

Éria Semensato
Filho(a) de Afrodite
Filho(a) de Afrodite
O acampamento estava uma bagunça em termos de novatos... escoltas eram impostas para que os novos semideuses chegassem em segurança, faziam poucos dias que havia escoltado um de meus meio-irmãos, Luck... mas aparentemente precisava ajudar mais um. Quíron contava comigo e com um filho de Dionísio, não iria decepcioná-lo.

Aparentemente o dinheiro era um probleminha, a grana da ida e volta davam apenas para duas pessoas... mas certamente eu conseguiria uma passagem extra para o garoto que iríamos escoltar, isso é, se o acharmos... afinal, Luck era a prova que eles se metiam em confusão facilmente.

Depois da conversa, passo no meu chalé pra pegar minhas coisas e depois vou para onde Argus estaria nos esperando, não poderia dispensar a carona e Louis também. Assim que entro na van com minhas coisas, olho pela janela... Indiana era bem longe daqui.

Equipamentos:

#4

Ahmar Zorn

Ahmar Zorn
Filho(a) de Magia
Filho(a) de Magia
Enquanto espero a senhora de preto responder, me encosto na lápide perto da pá como se não a tivesse visto e levanto a cabeça virando o rosto na direção do sol.

#5

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Os dois semideuses viajam com Argos até a rodoviária tranquilamente. Ao chegarem no local, percebem o movimento normal dentro do espaço. Pessoas indo para os mais diversos lugares e vindo de vários outros pontos também. Eles precisariam pedir as passagens para Indiana para seguir seu rumo.

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Enquanto isso, Ahmar resolve puxar assunto com a senhora no cemitério, que olha para o rapaz um tanto incrédula. Normalmente os coveiros daquele cemitério usam uma espécie de uniforme acinzentado, enquanto o rapaz usava roupas de um jovem normal, apesar de estarem um pouco velhas e desgastadas.

Contudo, ela aceita o consolo do rapaz de bom grado e responde:

- Já faz 5 anos que meu filho faleceu. Foi vítima das consequências de uma briga numa boate. Duas pessoas entraram em conflito e uma delas sacou um revólver. Uma bala perdida tirou ele de mim – Conclui em um tom que misturava calma e tristeza. Parecia estar conformada com a ideia de que nunca mais voltaria a ver seu filho.

Ela então se dá conta de que Ahmar ainda espera por uma resposta e resolve aceitar o café. Restava saber como ele reagiria

#6

Éria Semensato

Éria Semensato
Filho(a) de Afrodite
Filho(a) de Afrodite
Depois de chegarmos no local, agradeço Argus com um sorriso sincero e saio da van, observando o local. Não parecia ter nada de anormal por enquanto, olho pra Louis e ergo uma das sobrancelhas... uma mania de quando ia perguntar alguma coisa.

- Bom, vamos lá? Deixa que a ída até Indiana eu resolvo. Fique alerta... Monstros estão por aí. - Dizendo isso, me despeço de Argus e vou para o local onde compra ingresso com Louis, Sabendo da minha Aparência Agradável e da Luxúria [Inicial] que causava, começo a falar com o atendente.

- Oh, Bonjour mon cher.... - Falo optando pelo sotaque francês que naturalmente eu tinha, graças a minha querida e maravilhosa mãe, Afrodite. - Por quê não me dá duas passagens de Leito pra Indiana? Para agora, por favor cher.... - Comando com um sorriso sedutor nos lábios, sabia que as pessoas que estavam na fila provavelmente seriam afetadas pelo charme, então apenas iriam concordar com o que eu falava... não causariam confusão.

Assim que conseguisse as passagens devidamente carimbadas e em ordem, observo Louis e lhe dou uma piscadela, olhando aos arredores certificando de que nenhum monstro estava por ali, caso aparecesse, estaria atenta. Busco também o local em que o ônibus iria sair e rumo pra lá com o filho de Dionísio, não tardando pra explicar o plano.

- Eu fiz isso para termos dinheiro pra comida e para a passagem do garoto, compre algo baratinho pra comermos no ônibus, tem uma lanchonete bem ali - Aponto em nossa frente. - Não demore nem suma, se algo aparecer, não lute. Corra.

Passivas:

Ativa:

#7

Ω Louis Kannenberg

Ω Louis Kannenberg
Filho(a) de Dionísio
Filho(a) de Dionísio
Parecia que Éria tinha tudo sobre controle, ótimo. Até prefiro outra pessoa no comando, eu sempre faço burrice.

Enfim, pego um pouco do dinheiro e vou á lanchonete como Éria pediu. Compraria alguns salgadinhos e refrigerante, pois era barato e nos deixaria satisfeitos. Entro na fila para pagar e fico atento a minha volta, sempre acontece alguma coisa em lugares como esse.

Assim que termino, sigo Éria até o ônibus.

Passivas:

#8

Ahmar Zorn

Ahmar Zorn
Filho(a) de Magia
Filho(a) de Magia
Ao ver que ela esperava minha reação, a conduzo até o pequeno casebre onde aguardava o pessoal do acampamento.
Ao entrar, deixo a porta entreaberta e a levo a cadeira oposta à porta. Não quseria passar por mais um sufoco se fosse um monstro.
Sirvo o café com pão e começo a conversar com ela, e,mesmo estando pouco a vontade, disfarçando para fazer com que goste de mim.
Quando vejo que ela está na metade, pergunto:
-Espero que seu filho esteja descansando em paz. Minha mãe também perdeu um filho e sei como deve ter se sentido triste pelo ocorrido. Meu irmão mal teve tempo de viver direito... Ele tinha só três anos quando foi vítima de bala perdida.- finjo uma voz melosa e triste quando falo do meu suposto irmão.- Como seu filho morreu?

#9

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Ahmar havia sido invasivo demais. Apesar de sua gentil ação de convidar a mulher para tomar café, trocar lamentos não era uma coisa das mais recomendáveis quando se busca consolar uma pessoa, especialmente quando se procura fingir algo tão perceptível como a voz ou expressões. Era necessário um grau de autocontrole e dissimulação acima da média para conseguir enganar alguém, e a senhora havia percebido que as palavras do rapaz não eram sinceras.

- Queira me desculpar mas, não acho que você realmente possa me compreender. – A mulher larga o lanche pela metade e volta a sair, ainda desolada, deixando a porta entreaberta do mesmo jeito que o rapaz havia deixado.

Nesse momento, um garoto adentrou a porta daquele lugar. Ele parecia perdido e parecia estar precisando de ajuda.

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Enquanto isso, um grau de controle e dissimulação total era exibido por Éria. A filha de Afrodite era capaz de seduzir qualquer mortal e coloca-los sob suas ordens com uma facilidade e naturalidade tão grandes, que ninguém era capaz de contestar o fato de ela conseguir de graça duas passagens de ônibus com espaços reservados na parte de trás. O vendedor em um ato de descontrole e completa paixão ainda sai de seu serviço para contemplar a beleza da garota, de forma um tanto quanto inútil, pois o poder de Éria fez com que várias pessoas olhassem para ela. A grande maioria com admiração e alguns, claro, com profunda inveja.

Louis havia ido comprar alguns suprimentos para a viagem e tudo estava certo para partirem. Seriam longas horas de viagem, com três paradas no total, duas para descanso e alimentação e uma para abastecimento.

Todos os passageiros sobem no veículo e não existe nenhum sinal aparente de monstros até o momento. Até que depois de alguns instantes, uma senhorinha de idade passa de banco em banco distribuindo panfletos religiosos. Aparentemente pertencia a alguma igreja e estava fazendo a divulgação de sua paróquia, até que estende panfletos para Louis e Éria com um sorriso, o mesmo que foi destinado a todos os passageiros.

#10

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#11

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