Heróis do Olimpo RPG - Logo
Herois do Olimpo RPG

Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


Você não está conectado. Conecte-se ou registre-se

Ir à página : Anterior  1, 2, 3

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para baixo  Mensagem [Página 3 de 3]

Teste Template - Página 3 Empty Re: Teste Template

por Mercúrio 24/12/16, 09:09 am

Mercúrio

Mercúrio
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Folhas de jornais voavam, papelão rodava sobre o chão indo em direção do fluxo do vento. Beta e Alpha voavam sobre a cabeça de Seraph prontos para o primeiro disparo. Beta segui para o Leste de onde todos estavam, Alpha por sua vez canalizou sua energia pronto para disparar contra Aurora ou até mesmo Hector.

O drone denominado de Beta avançou em direção a Castiel, prole de Érebus, que rapidamente assumiu uma forma maligna de uma criatura ancestral. Seu corpo feio de fumaça penetrou contra o solo indo em direção aos esgotos da cidade de Atlanta.

Não tão longe dali os semideuses encontravam-se em uma situação nada favorável, Castiel fugiu em direção ao esgoto livrando-se dos Condors que tentavam lhe levar para algum lugar. Aurora lançou seu tridente em direção a Alpha que já estava pronto para atirar quando um rugido alto logo atrás dela lhe distraiu. Um urso pardo saltou, no mesmo instante que Layla preparava-se para atirar com seu canhão de tesla.

Quem diria que a noite poderia se tornar dia mesmo que fosse por meros segundos. O sol tem diversas formas de se manifestar e desta vez ele usou sua própria prole para isso. A filha de Apolo emanou de sua pele um brilho tão radiante quanto o sol de meio dia. A luz propagou ofuscando os adversários presentes no lugar, Serpah moveu o braço diante de sua face se protegendo dos fortes raios fechando seus olhos o máximo que pode enquanto recuava um pouco.

A fumaça voou para todos os lados, pedaços de asfaltou ricocheteou colidindo com o que encontrasse pela frente o que fez Hector mover seu escudo e correr em direção a Aurora no intuito de proteger a moça. O impacto da força do canhão de tesla contra o asfalto de piche fez com que o corpo de Layla fosse lançado aos céus.

Seu urro de dor, seguido de um gemido fino, se espalhou por todo o lugar, a luz diminuía aos poucos e a visão voltava a se tornar possível. O corpo de Layla balançava no ar como se ela fosse um boneco de posto, seu braço direito rolou sobre o chão indo em direção a Danai que soltou um grito abafado enquanto recuava do impacto do membro dilacerado.  


O gigante urso pardo saltou em direção ao corpo de Layla ainda no ar, seus dentes um por um penetraram com força contra a jugular da moça, ele lançou ela de novo no ar e dessa vez cravou os dentes contra a costela dela. No chão o feroz urso saboreava a carne da moça que ainda viva engasgava com seu próprio sangue. O uso sacudia o corpo da humana fazendo sangue salpicar por todos os lados. O corpo dela rolou no chão como se tivesse sido lançado de um carro em movimento no mesmo momento em que o urso volta a ser pó magico.


Alpha disparou. A luz branca da tesla seguiu em direção retilínea como se fosse uma bala. Hector permanecia com o joelho flexionado e o escudo em sua frente protegendo-o e Aurora. Bruq, o filho de Hécate, encontrava-se horrorizado com tudo que havia ocorrido seu alvo havia sido estraçalhado diante de seus olhos pouco antes de sua magia entrar em ação. O corvo negro rodopiou no ar e seguiu em direção a Alpha justamente no momento que o mesmo havia liberado o raio de energia.

As penas negras caiam como flocos de neves em um filme natalino da sessão da tarde.

O projetil saiu em direção ao alvo mais próximo, Lucion o Condor aliado de Seraph havia conseguido reduzir os danos causados pela filha de Apolo devido seus óculos solares. O negro sempre usava o acessório independente se fosse dia ou noite. O tiro seguiu em direção a Bruq penetrando sua perna esquerda um pouco acima do joelho. A segunda arma do homem estava direcionada a Danai, a bala seguiu em direção ao braço da moça que acabará de usar uma de suas habilidades mágica. O projetil penetrou na junta entre seu úmero e a escapula fazendo ela escapar um grito de dor.


Beta rodopiou no ar, travou um alvo, focou e disparou. O tiro penetrou o pescoço do semideus com tamanha forma que o fez gritar. O grito feminino se misturava com o da outra garota que acabará de ser atingida por uma bala.

– Hector! – Exclamou Aurora. Ela segurava sua própria nuca enquanto caia de joelhos aos chãos. – Eu vou morrer, eu vou morrer – Dizia com os olhos cheiros de lágrimas. Seu corpo caiu de lado se contorcendo em convulsões, seus olhos ficaram revirados, sua boca produziu o som de ar sendo inspirado sufocantemente até que o silencio reinou.

Hector segurava o corpo da menina em seus braços, sem vida, sua carne começava a ficar fria.

– Que cena mais lamentável. – Comentou Seraph. – Catharina vai ficar completamente insatisfeita, mas fazer o que? – Deu de ombros.

O semideus segurava o corpo da moça em seus braços, seu punho fechou lentamente e se trincou como se fosse uma rocha. Hector levantou-se de uma forma bruta e rápida, tão rápida que mal deu tempo de Seraph se defender. O soco foi seco, firme e repleto de raiva, um soco cheio de emoção contra a face de soberania do líder da missão. Ele riu, cuspiu sangue contra o chão.

– Isso é tudo que você tem moleque? – Ele sorriu. – Achava que vocês divindades eram mais que isso.


Aurora encontrava-se deitada no chão, impossibilitada de se mover. A despolarização estava neutralizando todos seus poderes, ela podia sentir seu poder indo embora. Ela queria dizer para Hector que ela estava bem, mas seu corpo não respondia. Ela estava ali, mas ao mesmo tempo não estava. O ar voltava pouco a pouco para seus pulmões, suas células se adaptavam lentamente a nova realidade, Aurora era uma humana.



x Luvas Hextec: Um par de luvas de couro, as juntas dos ossos dos dedos são recobertas por uma camada de ferro escuro. Em cada falange um circulo branco feito de luz de LED se torna visível. Ao ativar esta arma as luzes de LED projetam uma energia capaz de criar campos magnetos ao redor de lugares ou objetos, este campo tem raio de três metros. Entre outra atividade desta arma é a sua capacidade de condensar energia e forma uma bola de plasma, cada uma das mãos poderá lançar uma bola de plasma do tamanho de bolas de futebol. Estas esferas carregadas ao atingirem um alvo causa dano em área com um adicional de 20HP, além disso, a zona de impacto ficará recoberta por um campo gravitacional negativo, isto é, quem passar por ele será levitado por uma rodada como se estivesse sobre gravidade zero.

x Drones: Beta e Alpha, eles ficam presos as escapulas de seu portador através de um colete corporal, este colete é blindado e dados físicos de flechas e armamento são reduzidos a quase nulos dependendo do impacto. Ao desejo de seu portador ele poderá ativar Beta e Alpha para entrar em ação. Os dois drones são feitos de aço blindado e possuem um pequeno campo de força ao seu redor que inibe poderes mágicos de divindades os destruam, esses drones possuem capacidades distintas, Alpha dispara de sua saída de munição dardos pequenos feitos de ferro Styx que ao penetrar monstros causam dano de 15HP, cada tiro de Alpha por rodada é composto de três tiros, assim, totalizando 45HP de dano em monstros. Beta por sua vez projeta de sua saída de projeteis um raio despolarizador que possui a capacidade de anular poderes mágicos de divindades, assim, os deixando vulneráveis por duas rodadas. Beta possui um tempo de recarga de três turnos e dispara dois tiros quando esta ativa.


x Cápsula: Possui o formato de um pequeno cilindro de vidro, em seu corpo exibe um desenho de uma roda entalhado simetricamente. Quando lançado no ar esta cápsula explode liberando seu conteúdo no chão. Uma moto preta com grossos pneus e aros prateados apresenta-se diante do seu portador. Seu branco é de couro escuro, ao sentar sobre ele uma cápsula de vidro se projeta ao redor do usuário o deixando protegido de ataques físicos provindos de projeteis lançados contra ele. O veiculo possui três botões que possuem tempo de recarga de três turnos cada um deles. O botão azul disparará três raios azuis de tesla despolarizador capaz de inibir os poderes de uma divindade por dois turnos. O botão vermelho fará com que três granadas sejam lançadas para trás, quando explodem criam um campo de gravidade zero no local que faz com quem pise nele fique preso por uma rodada. Já o botão verde faz com que a moto fique totalmente invisível, assim, tornando-se quase impossível de achar o portador. O veiculo pode ser encapsulado quando o dono desejar.



Última edição por Mercúrio em 26/09/18, 04:14 pm, editado 2 vez(es)

#21

Teste Template - Página 3 Empty Re: Teste Template

por Harutora Tsuchimikado 24/09/18, 02:44 pm

Harutora Tsuchimikado

Harutora Tsuchimikado
Filho(a) de Magia
Filho(a) de Magia
Andava tenso em direção a maior das barracas armadas, caminhando a passos lentos enquanto era cumprimentado no caminho, denotando o respeito que tinham por um centurião da Quinta Coorte. Era um verdadeiro contraste de como era tratado antes na casa Tusuchimikados, onde só meu respirar parecia um privilégio desmerecido. Acho que talvez fosse isso que estivesse me fazendo protelar o contato com minha bisa, que eu esperava pensar que eu havia morrido durante o desastre inexplicável de Manhattan. Viver como um romano estava sendo muito melhor do que como um exorcista.

Não demorei a finalmente chegar a Principia, mais especificamente no


Senti meu corpo ser arremessado contra algo macio e viscoso, que rapidamente empapou as costas do meu sobretudo. Minha mão pousou em alguma coisa gosmenta e, num reflexo de repulsa, a recuei. Infelizmente ela se enroscou-se em um tecido, puxando pra cima de mim algo pesado e fedorento.  Estava prestes a vomitar o café da manhã quando meus olhos finalmente pararam de girar e o rosto deformado e inchado de uma mulher morta entrou no meu foco.

Era isso o que estava em cima de mim. Um cadáver humano.

Aquele grito histérico ficou preso na garganta, mas minhas mãos se ocuparam de lançar o corpo para o mais longe que podiam. Ouvi o zumbido das moscas e senti o cheiro nauseante de cadáveres, que finalmente me fez vomitar o café da manhã em meio a uma pilha de vermes ao meu lado, formados pela decomposição dos corpos. Eu me ergui de súbito ainda meio trôpego pela viagem brusca e repentina, vomitando até a última gota de bile em meu estômago antes de finalmente conseguir sair da pilha de cadáveres.

Nas minhas costas a substância viscosa escorria por entre minhas nádegas e descia pelas minhas pernas e, de nojo, meus olhos lacrimejaram.

Olhando ao redor, percebi que estava nas ruínas de um ginásio escolar, o símbolo dos "Knight's" estampados pelas paredes quase totalmente destruídas com um contraditório orgulho e concluí que se tratava do time oficial da escola e, a julgar pelas jaquetas vermelhas que apareciam aqui e ali em meio aos corpos, estavam assistindo a um jogo quando algum animal feroz — ou coisa pior — resolveu fazer um banquete. Acima de mim um céu poluído se estendia onde as vistas alcançavam, de longe podia ver casas e rochas, cobertas pelo que parecia ser artérias pulsantes e necrosadas, o que não ajudava em nada no cheiro horrível que minhas narinas estavam capitando.

Teste Template - Página 3 Latest?cb=20160504002747

Eu conhecia aquele lugar. Estava em Magano.

Do outro lado, um garoto parecia se erguer com uma adaga e uma lança nas mãos. Talvez tivesse tido o azar de parar no mesmo lugar que eu quando os portais nos avacuaram como se fôssemos excrementos descendo descarga abaixo. Ele nadou na pilha de cadáveres com ainda mais dificuldade que eu e vê-lo tendo todo aquele contato com as vísceras das pessoas, fez meu rosto se contorcer em uma careta de nojo. Eu, no entanto, estava com um equipamento bem inusitado, mas que muito me agradava: Um escudo mediano na cor negra que fazia par com uma foice feita de ferro negro, sua lâmina refletia meu reflexo sob a luz da lua e tenho que admitir que não estava exatamente na minha melhor forma.

Vi que o jovem começou a se dirigir para uma das saídas do ginásio e eu pensei em fazer o mesmo, mas na direção contrária à do rapaz, não queria me envolver com outros semideuses. Se eles só imaginassem de quem eu era filho, provavelmente fariam exatamente como o homem-cavalo havia feito com as outras crias divinas e, sinceramente, não podia culpá-los.

Dei alguns passos em direção a saída, mas algo me fez parar. Um estranho som que me lembrava um filme que havia visto uns anos atrás...Qual era mesmo o nome?....Ah!! O Diabo Veste Prada!...Aquele som era idêntico dos "clakers", que era a referência ao som dos saltos ecoando nos mármores do prédio da revista.

Aparentemente estávamos sendo cercados por um grupo de mulheres super pesadas calçando salto alto...Sinceramente isso não me parecia muito palusível, mas tratando-se de um mundo onde eu mesmo sou filho da encarnação da matéria escura do universo, não me surpreenderia se fosse exatamente isso que estivesse prestes a aparecer.

Estranhei o diário de minha mãe, impresso naquele pentagrama no dorso da minha mão esquerda, não estar apitando perigo, mas resolvi não ignorar o fato que estava em um colégio deserto, durante um momento de total de loucura dos deuses, ao lado de uma pilha pútrida de corpos da qual eu não estava nem um pouco afim de fazer parte.

Eu estava atento aos barulhos que vinham na minha direção, mas o baque surdo de algo muito pesado caindo contra os corpos me chamou atenção e eu me virei. Um...Bichão estava atacando o outro garoto e mais quatro se juntavam a festa. Pensei em ajudá-lo, mas meu instinto de auto-preservação me alertou para minha própria segurança e eu corri na direção contrária, esperando não ser notado. Péssima ideia, aliás.

Da porta por onde eu pretendia sair, a coisa despontou, mirando seu pesado corpo contra o meu em um bote que eu não teria como escapar. Suas garras pretendiam me abraçar e eu conseguia ver a trajetória de seus dentes irregulares já esperando arrancar minha cabeça do meu corpo. Sinceramente vi minha morte naquele momento e fechei meus olhos esperando-a.

Pra minha sorte, tinha um corpo atrás de mim e, quando dei um passo pra traz de medo, senti meu centro de gravidade se deslocando, pendendo-se para baixo, fazendo o animal passar por cima da minha cabeça a milímetros de alcançar seu objetivo, capotando em meio a pilha de corpos, derrubando muitos em cima de si e acabando por ficar preso entre eles, arranhando o chão e se revolvendo no intuito de sair dali.

Estava planejando fugir antes que ele se recuperasse, mas os outros já estavam bloqueando minha saída, cercando-me por todos os lados, dando-me apenas a escolha de lutar para sobreviver. Devo acrescentar que, na minha opinião, essa é a única boa razão pra entrar numa luta, todas as outras são pura estupidez.

Girei a foice no ar com a intenção de remover a tensão que subia pelos meus ombros e que provavelmente tornaria meus movimentos rígidos. Esperava que servisse para assustá-los, mas aparentemente estavam acostumados a lutar o que só tornava minha motivação pro combate ainda menor...

O primeiro avançou cauteloso, talvez pelo que vira acontecer com seu parceiro, trotando passo após passo, enquanto os demais pareciam esperar sua oportunidade de avançar, o que não me deixou muito a vontade, odiava quando criaturas eram inteligentes o suficientes para coordenar seus ataques, isso só diminuía ainda mais minhas chances de sobrevivência.

Inspirei fundo e encarei a criatura sem me descuidar das demais, que pareciam fechar o cerco a cada segundo.

Ele começou o seu ataque usando suas poderosas garras, cortando o ar em minha direção como se fossem foices e eu me esquivei como pude da primeira investida, mas, em seu último golpe, sua velocidade me superou e tudo que consegui fazer foi colocar o escudo na frente, sendo arremessado na direção de seu amigo que parecia já esperar por isso.

Fui deslizando pelo chão da quadra de basket, arrastando minhas costas como se eu fosse uma espécie de disco de hockey, seguindo direto para a bocarra de um dos feiosos. Sua certeza de que seu jantar estava vindo de bandeja direto pra sua boca me deu a vantagem que eu precisava pra virar aquele jogo.

Girei a foice com força, enquanto escorregava pelo chão, mirando a boca da criatura. A lâmina se fincou na parte superior do lábio do cachorro super desenvolvido, que sibilou de dor. Com a inércia interrompida, eu me ergui correndo para frente, puxando a lâmina com a maior força que possuía e, sem me preocupar em olhar para traz, senti a lâmina ficar mais leve, conforme o urro de dor se espalhava pelo ginásio e a criatura ficava um pouco descontrolada. Ouvi quando ela se debateu no chão, derrubando consigo um de seus parceiros, que estava próximo da confusão.

Os outros dois me encararam com seriedade, agora estavam cientes de que eu era capaz de me defender e que não hesitaria em levá-los comigo — embora eu apreciaria muito não ir a lugar algum com aqueles feiosos. Rugiram e atacaram juntos.

Estavam lado a lado, vindo como se fossem dois mísseis na minha direção e eu resolvi que ia usar essa desvantagem numérica em meu favor. Gostei especificamente desses dois porque me deram uma brilhante ideia, vamos chamá-los de strike e trouxa. Por que? Porque eu quero oras!

Dei alguns passos para a direita e o que estava a extrema esquerda, o strike se atrapalhou quando foi ajustar sua trajetória, esbarrando no que estava a direita, trouxa, tirando um pouco de seu equilíbrio. Sorri com o bom funcionamento do meu plano e girei meu corpo junto com minha foice, sentindo quando ela conseguiu decepar um dos braços da criatura.

Trouxa, urrando de dor e sem um de seus braços, caiu, fazendo strike tropeçar no corpo recém tombado de seu parceiro, capotando de forma atrapalhada na minha direção.

Eu aproveitei a trapalhada de meus queridos amigos para saltar por sobre strike pousando graciosamente em sua barriga. Antes que ele tivesse a chance de se recuperar, finquei a foice em sua garganta, rasgando-a com certa facilidade, graças ao fio da lâmina bem afiada.

Meu plano tinha sido bem sucedido até aquele ponto, mas, como nem tudo são flores, antes que tivesse a oportunidade de tirar a foice da garganta de strike, fui arremessado contra uma das paredes do ginásio com excessiva força.

Senti o ar dos meus pulmões se esvaírem e minha visão escurecer, enquanto tentava entender o que havia me acertado. Por sorte o escudo absorvera o impacto do que quer que tivesse me atingido, mas tenho quase certeza que uma das minhas costelas haviam sido fraturadas, embora a adrenalina estivesse me impedindo momentaneamente de sentir a extensão total do ferimento.

Havia eliminado uma das criaturas e causado sérias injúrias a duas delas, mas a que eu julgava dominada desde o início do embate, se erguia furiosa do meio dos corpos e, aparentemente, fora ela a responsável pelo golpe que me lançara longe.

Me ergui com certa dificuldade, encarando o desafio agora com outros olhos. Não iria conseguir fugir dali sem antes matar todos eles.

Atrás de meus adversários, pude ver um flash que parecia um relâmpago lançado pelo outro garoto e dei de ombros. Não teria condições de ajudar o outro semideus e, na verdade, não estava realmente interessado em me por em mais perigo do que já estava.

Corri na direção do monstro com coragem e juro que vi um sorriso vitorioso na face da criatura horrenda, embora fosse só impressão. Imagino que ele achou que eu tentaria acertá-lo de frente e o vi flexionar as pernas traseiras para um bote cruel.

Minha intenção sempre foi passar por baixo dele então me abaixei, deslizando no chão do ginásio próprio pra esse tipo de movimento, enquanto o monstro me olhava confuso de cima, vendo sua presa escapar por entre suas garras.

Ouvi o baque dele batendo contra a parede e me senti vingado, enquanto corria em direção a minha foice. Fiquei em cima do monstro derrotado e girei minha foice novamente de forma ameaçadora.

Os quatro me cercaram, seus semblantes me desafiavam, agora com ressentimentos estampados em sua face horrenda.

Meu nome é Castiel Delacour, filho de Érebo — Ouvir minha voz depois de tanto tempo era sempre estranho, mas ela ecoou grave e profunda pelo ginásio, enquanto eu girava a foice. — E esse será seu túmulo! — Anunciei e uma densa névoa negra me encobriu.

Vi os monstros se afastarem um passo conforme a poça negra ia se espalhando pelo chão, sugando para si toda luz e causando incômodo visível aos monstros, que pareciam cachorros latindo para uma presa que não tinham coragem de avançar.

Minha próprio forma se esvaía no ar, meus olhos brilhavam em um rubro vivo e um par de asas crescia em minhas costas, anunciando que a brincadeira tinha acabado e que eles deveriam fugir por suas vidas enquanto ainda fosse possível. Bom...ao menos era o que eu esperava que eles fizessem.

Não foi.

Pra minha surpresa o primeiro a avançar em meio a névoa negra foi o trôpego trouxa perneta — apelido atualizado com sucesso!—, buscando vingança por seu braço perdido. Não foi muito inteligente de sua parte, especialmente vindo com toda a velocidade que podia — provavelmente na esperança de tornar o contato com a névoa negra o mais breve possível. O fato é que quando o maldito que havia me arremessado contra a parede libertou-se de sua prisão, acabou por espalhar alguns corpos no local que ficaram escondidos pela névoa que se desprendia de mim.

Não era preciso ter o dom de profecia dos filhos de Apolo pra saber o que viria a seguir. O monstro se atrapalhou e pisou em algum corpo com sua pata dianteira residual, que rolou com o atrito derrubando-o de cara no piso de madeira do ginásio, fazendo-o escorregar até os meus pés. Com um sorriso no rosto eu desci a foice em seu pescoço, rasgando a carne e dando fim a sua miserável existência.

Menos dois, faltam três.

Beicinho, o monstro que eu tinha aberto o focinho não parecia muito afim de lutar, especialmente porque não conseguia se orientar direito com a ferida que havia cortado seu nariz e espalhado sangue em seus olhos. O via espirrando e esfregando suas mãos no rosto na tentativa de limpar o flúido negro que escorria de sua ferida, provavelmente o sangramento estava dificultando sua respiração. Resolvi que podia deixá-lo de lado por enquanto. Meu real desafio seria com as duas criaturas ainda com total vigor, que ficavam rondando a névoa, na esperança de encontrar uma abertura.

Eu girei a foice apenas pra ameaçar - Não sei o que acho de tão ameaçador nisso - , esperando que elas desistissem e seguissem para um presa mais fácil, como a usina elétrica do outro lado do ginásio, mas só serviu pra atiçar ainda mais os monstros.

Precoce, o primeiro a me atacar e que ficara preso em meio aos cadáveres, foi o primeiro a avançar por sobre a névoa. Contrariando o apelido que eu dera, vinha com cautela e sem pressa, aguentando as injúrias que a névoa causava nele com certa coragem e eu tive que lhe dar os parabéns, mas antes de se aproximar totalmente ele parou e eu percebi o plano deles instantes antes deles executarem.

Coadjuvante, tomou distância e flexionou suas pernas, pulando em cima de precoce e usando-o como trampolim, vindo como um tanque pesado em alta velocidade pra cima de mim. Aparentemente eles também brincavam de pula-carniça.

Só tive a oportunidade de por o escudo na frente do meu corpo e usar minhas asas para impedir o abraço apertado que na minha opinião tinha amor demais pra alguém como eu que prefiro espaço.

Suas presas se fincaram no escudo sem conseguir me morder e suas garras ficaram afastadas pela envergadura das minhas asas e, por fim, a foice que eu tinha posto com a lâmina virada pra garganta dele durante o salto fez seu trabalho. O peso do corpo dele contra o meu fora basicamente pior do que o ataque em si. No fim, coadjuvante morreu sem conseguir me causar danos excessivos, mas agora eu pelo menos tinha certeza que minha coluna já era.

Quando finalmente saí debaixo do monstro, algo agarrou firmemente minha perna, arrastando-me sem me dar chances de me desvencilhar, uma dor profunda irradiou dela quando algo pontudo a penetrou e eu urrei de dor.

Ao me virar para saber o que tinha acontecido, descobri que se tratava de precoce. Suas presas estavam fincadas em minha perna, enquanto me puxava para mais perto de beicinho, já não tão alheio aos acontecimentos, procurando o local da ação sem, contudo, emxergá-lo de fato.

Finquei a lâmina da minha foice no chão de madeira do ginásio, esperando conseguir interromper os puxões, o que só serviu para piorar ainda mais a dor que irradiava do ferimento. Num desses puxões, eu não aguentei e soltei a foice, mas me recusando a desistir, usei minhas asas pra erguer meu corpo e me impulsionar contra o monstro, usando o escudo para bater tantas vezes quanto possível na cabeça do monstro até que ele desmaiasse, o que foi uma verdadeira prova de resistência, mas em que saí vitorioso.

Foi uma medida desesperada e quase que totalmente falida, mas fosse a névoa ou meus esforços, a criatura estava finalmente morta. Minha perna, no entanto, estava imóvel e eu na tinha a menor coragem de avaliar o ferimento.

O veneno começava a se espalhar pela minha corrente sanguínea, corroendo minha consciência, mas foi por pura força de vontade que bati minhas asas no que pareceu mais uma bola de basquete quicando pelo ginasio do que reanente um vôo. Fora o suficiente para eu recuperar minha arma e me apoiar nela até ficar em pé.

Beicinho deve ter percebido que estava sozinho, pois já se encaminhava trôpego pra saída o que eu me neguei a permitir.

Num último esforço, alcei vôo em sua direção e desci com a foice direto na cabeça dele, fazendo questão de por todo o peso do meu corpo naquele golpe final.

Você devia ter pensado nisso antes, beicinho! Agora é tarde demais — Disse, enquanto as trevas deixavam de me cobrir e eu finalmente cruzava a porta do ginásio em direção a saída, lutando contra o veneno que teimava em querer dominar minha mente.

Equipamento:

Poderes Ativos:


Passivas Magia:

Passivas Áquilla:

Passiva Ancestral:

#22

Teste Template - Página 3 Empty Re: Teste Template

por Harutora Tsuchimikado 14/11/18, 11:39 am

Harutora Tsuchimikado

Harutora Tsuchimikado
Filho(a) de Magia
Filho(a) de Magia
Levantei-me de sobressalto assim que senti toda aquela carga de energia mágica ao meu redor. Procurei de imediato levar minhas mãos a cintura, onde sempre guardava minhas falcatas, companheiras de tantas batalhas, sacando-as por puro instinto quer estivessem ou não.

Fosse pela busca movimentação ou por qualquer outro motivo, senti meu corpo queimar de dor, contendo o grito que se seguiria apenas por ter trincado meus dentes, agradecendo mentalmente aos duros treinamentos a que Charlie nos submetia, perdi um pouco do equilíbrio e um dos meus joelhos cedeu de encontro a palha fofa, enquanto piscava os olhos na esperança de que a tontura passasse.

A mistura de odores difusos oriundo e fezes, urina e de animais ruminantes me acertou como um soco e eu não precisei de muito para entender que estava em algum estábulo. No início imaginei que estivéssemos dentro do acampamento, mas a atmosfera mágica me lembrava muito minha visita ao país das fadas.

Não era um local muito grande, não se comparado ao do Acampamento Júpiter com suas centenas de baias, ape nas poucas dezenas, onde animais de diferentes classes estavam amarrados. Imaginei que não fossem todos do mesmo dono, talvez uma espécie de paraciclo feudal.

Quando finalmente consegui me recuperar da tontura, daria atenção a meu(s) companheiro(s).

- Sabe dizer se estamos sonhando? - Podia parecer uma pergunta idiota para a maioria das pessoas, mas não para semideuses. Era bem possível que Hypnos tivesse nos capturado e estivéssemos sendo obrigados a vivência uma nova experiência em seu mundo onírico.

Ao deixar o estábulo, tentaria absorver o máximo de detalhes possíveis entendendo que ou eu estava sonhando ou estava em outro mundo ou estava fazendo uma viagem no tempo. Bom...Só o de sempre nesse louco mundo em que vivo.

- Pode me informar onde estou e em que ano estou? - Perguntaria a um transeunte que estivesse de passagem.

Passivas Magia:

Passivas Áquilla:

Passiva Ancestral:

Equipamento:

#23

Teste Template - Página 3 Empty Re: Teste Template

por Harutora Tsuchimikado 13/12/18, 09:26 am

Harutora Tsuchimikado

Harutora Tsuchimikado
Filho(a) de Magia
Filho(a) de Magia
Yatagarasu escreveu:Espécie: Fênix das Sombras.
Nível: 5
HP: 530
MP: 545

Habilidades Passivas:

Habilidades Únicas:

Passivas Magia:

Passivas Áquilla:

Passiva Ancestral:

Equipamento:

Anel da Guarda Real ?:



Última edição por Φ Harutora Tsuchimikado em 30/12/19, 08:05 pm, editado 3 vez(es)

#24

Teste Template - Página 3 Empty Re: Teste Template

por Shouto Koda 29/12/18, 09:48 pm

Shouto Koda

Shouto Koda
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
Teste Template - Página 3 Tumblr_mfytacbnxd1rinuz2o1_500

A vitória é gloriosa... como um cigarro depois do sexo.

#25

Teste Template - Página 3 Empty Re: Teste Template

por Conteúdo patrocinado

Conteúdo patrocinado


#26

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para o topo  Mensagem [Página 3 de 3]

Ir à página : Anterior  1, 2, 3

Tópicos semelhantes

-

» Teste Template
» Teste
» Teseteteet
» Att teste
» teste

Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos