A noite havia caído sobre o local e a lua minguante lançava seus raros raios sobre a clareira de grama quase morta

No meio da clareira tinha um rio, mas suas águas pareciam apodrecidas, contaminas e sem oxigênio, não havia dentro dela uma forma de vida se quer.

A area devia ter seus 50 metros, com árvores dispersas, surgindo aqui e ali, retorcidas e sem vida, velhas e sem folhagem, mas ainda tinha suas raízes firmes plantadas no chão, emaranhando-se por todo o local, aqui e ali elas despontavam, como se desafiando a lógica de que elas deveriam estar mortas. Depois disso, parecia-se mais um emaranhado de espinhos retorcidos, como uma parede viva.

Parecia um cenário pôs apocalíptico e sem esperança, mas hora ou outra fogos fátuos, pirimlapavam aqui e ali trazendo nova luz ao local.

Em cima de uma das árvores, próximas ao rio, Orik pode contemplar uma silhueta masculina, lançando uma adaga para cima e para baixo desinterwssadamente.

— Parece perdido, prole do mar! — Falou o homem de voz grave, parecendo que fumaça negra saia de sua boca, como se fosse uma cortina de trevas.

O homem riu, seus ombros acompanhando as gargalhadas profundas, dessas que só os melhores vilões conseguem dar, névoa negra se desprendendo de onde deveria ser sua boca.

Um fogo fátuo subiu e brilhou, lançando uma forte luz entre Orik e a criatura. Com assombro, o filho de Poseidon consegui perceber que, por baixo do capuz, não havia um rosto. Eram apenas uma névoa densa de trevas, tão palpáveis e gélidas que fizeram o filho de Poseidon tremer.

A coisa se vestia com uma capa negra que cobria boa parte de seu corpo, havia uma tatuagem de um buraco negro em ambas as palas das mãos da criatura, era alto, de porte atlético e com uma aura que parecia afastar os outros. Poderia muito ser um filho de Phobos, se não fosse ainda mais aterrorizante.

As sombras pareciam ser puxadas para ele, ao invés de se projetarem contra a a luz do fogo fátuo, elas pareciam ser absorvidas e atraídas para ele, ou talvez fossem projetadas dele, não dava para ter certeza.

— Parece interessado em recuperar esse lugar, criança... — Dissera, com sua voz grave e profunda, parecendo uma faca que penetrava a mente do garoto. — Isso é apenas uma amostra do que pretendo fazer quando me libertar... — Disse e toda a sua obra parecia ser admirada. — Mas, por hora, vamos nos divertir... — Disse e saltou da árvore como um gatuno, sem medo de nada.

As sombras se moveram abaixo do homem e o engoliram, como se tivessem criado presas e se transformassem uma bocarra gigante.

Das costas do garoto, há uns dez metros, ele surgiu, atrás de uma das árvores, sendo expelido pelas sombras do local. Três facas de arremesso negras vinham na direção do filho de Poseidon.

➤Fangs of Darkness: Manchas negras nas duas mãos do Arauto que fazem com que sejam invocadas facas de arremesso ilimitadas. Cada faca causa dano de 6 se acertada no oponente.

➤ Teletransporte Umbral: Usando as sombras, os Arautos podem-se teletransportarem junto com seus aliados para qualquer lugar do universo, desde que haja uma sombra para recebê-lo do outro lado, com exceção de espaços que possuam uma defesa mágica contra esse tipo de poder, como o Labirinto de Dédalo. O gasto de MP é de acordo com a distância. E entra em espera por dois turnos

O garoto tinha tido uma brilhante estratégia de se manter a distância e pegar o ritmo constante dos disparos das facas de arremesso, que se não fosse por seu escudo de água, provavelmente teriam feito buracos nada agradáveis no filho de Poseidon.

A água e a rede conseguiram levar a coisa ao chão, mas quando o filho de Poseidon conseguiu enfim cravar seu tridente no peito da besta...Nada aconteceu. Foi como se tivesse atravessado uma miragem. O corpo estava ali, mas envolto totalmente pela escuridão, como se as sombras o tivessem tragado. Era como atravessar um fantasma ou algo intangível.

A coisa se levantou, rindo como um louco, gelando a alma de Orik, atravessando-o, como um fantasma. O garoto chegou a sentir a temperatura de seu corpo gelar e pensou ter sentido algo tocar seus lábios, como um beijo fantasmagórico e gélido.

A coisa continuou com seus passos sem peso por um tempo ate se afastar o suficiente para estar a cinco metros do rapaz, onde pareceu ganhar alguma solidez.

— Boa garoto! — Riu, sua forma desaparecendo entre as sombras do local, seus passos não mais fazendo som.

Dessa vez as facas estavam vindo de todos os lados, como se o homem estivesse se movimentando num raio ao redor do garoto, mas sem, contudo fazer qualquer som ou ser visto.

➤Fangs of Darkness: Manchas negras nas duas mãos do Arauto que fazem com que sejam invocadas facas de arremesso ilimitadas. Cada faca causa dano de 6 se acertada no oponente.

➤Twins of Darkness: São duas adagas gêmeas feitas de ferro estígio. Os cortes feitos pelas adagas causam uma dor excruciante. Causa 20 de dano a cada corte.

➤Fangs of Darkness: Manchas negras nas duas mãos do Arauto que fazem com que sejam invocadas facas de arremesso ilimitadas. Cada faca causa dano de 6 se acertada no oponente.

Poderes Passivos

➤ Sombra Invisível: Sempre que o Arauto estiver em lugar totalmente escuro, envolto pelas sombras, torna-se invisível.
➤ Passo Sombrio: Os Arautos, se assim desejarem, tornam seus movimentos totalmente silenciosos,fazendo tanto barulho quanto às sombras.

Poderes Ativos

➤ Parte da Escuridão: O Arauto se funde totalmente ou parcialmente a escuridão, transformando seu corpo em trevas, que são invulneráveis a ataques físicos e elementais, com exceção da Luz — Esta com o dobro de dano, e fogo. 50 de MP