A batalha se iniciava, mas não parecia me importar muito, só parecia. Passo a mão sobre meus cabelos acidentados, abro um  sorriso malicioso, e de dentro das vestes tiro a Assassin's Dagger, presenteada por meu pai, aponto-a aos céus e faço uma preçe a meu pai.

-Hermes, guie-os bem ao submundo!

Abaixo a Adaga, e segurado com mão direita, foco na harpia, possivelmente o animal, cobriria as costas do Minotauro, imaginava e esperava que não fosse dessa forma.

-Eu vou ser a distração!

Não espero qualquer plano que poderia vir a tona, mas os dois pensariam em um, enquanto eu iria fazer de tudo pra acabar com a atenção do trio de monstros.

O Atrito com o ar não me afeta(Sem Atrito), o que me faz iniciar uma corrida, indo pelos flancos, buscando ir até a retaguarda inimiga, em meio a minha corrida começo a falar auto, para que a Elfa me escutasse, e perdesse sua concentração no meu aliado.

-Ei gracinha, às vezes me compraram a um Elfo, a gente podia sair né? Tomar uns drinks, e quem sabe se amarrar?

Digo com um sorriso malicioso e não Interrompendo a corrida.

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Eu meio que ainda estava abatido pela minha recente derrota. Ainda me lembrava do medo que senti da morte. Sim, medo. Não sei como as pessoas podem supor que filhos de Timmor não o sentem...não sou Phobofóbico, eu aprendi a ser um com o medo a me entregar a ele e deixar que ele me ajudasse em meus desafios, que aliás, estavam apenas começando.

Não falei nada em particular, mantendo-me em sínico total, tentando ficar o mais afastado possível dos outros dois. Eu sabia o quão desagradável era ficar perto de mim e como as pessoas não gostavam disso, portanto, aprendi a respeitar o espaço alheio e mantê-los fora de minha presente maldição.

Claro que quando entramos na arena não tinha muito o que fazer a esse respeito. Seríamos aliados, mesmo que eu duvidasse que alguém fosse estreitar seus laços comigo para além da arena. Era apenas mais um fato consumado da minha vida.

Deslizei o scutun para meu braço esquerdo, feliz por poder finalmente usá-lo. Avistei os inimigos e fiquei apreensivo. Haviam grandes possibilidades das coisas darem muito errado: Eu detestava monstros alados. Harpias e minotauros? Péssimos oponentes, mas a elfo era uma humanoide e, como tal, era a mais perigosa das criaturas.

Toquei levemente o braço de Newt usando o destemor. Não queria que o garoto fosse pego em minha própria aura intragável. Já tivera oportunidade de lutar ao lado do garoto uma vez e ele era uma pessoa boa. Me salvara da morte no último embate.

Claro que havia uma flecha apontada para mim. O mundo me desprezava. Porque seria diferente com aquela elfa? Eu entendia o sentimento de que eu deveria desaparecer. Tive esse pensamento não apenas uma vez, mas a falta de coragem para por um fim ao meu sofrimento me impedia de executar tal ato.

A flecha era de luz e fiquei com medo de defendê-la apenas com o escudo, decidindo usar minha perícia em ilusão para tentar fazer com que ela visse dois de mim, minha imagem se sobrepondo em sua cornia.

Apartor dai, tentaria me esquivar do disparo com um salto pro lado direito sem, contudo, esbarrar ou me atracar com um dos meus companheiros, sempre mantendo meu escudo erguido para proteger a possível trajetória, caso ela, mesmo após ser enganada por meus poderes ou ainda que não fosse enganada, da flecha, tentando minimizar os danos ao máximo.

Minha intenção seria uma rodada de defesa total, me esquivando de qualquer eventual ataque dos participantes, usando aquele momento para analisar meus oponentes e tentar perceber alguma mania ou preferência de movimento para que pudesse possuir maiores vantagens futuramente.

Eu tentaria recuar um pouco. Não era um semideus com muitas vantagens contra aquele Minotauro, mesmo sendo neto da guerra.

Não me isolaria na parede, é claro, tentaria manter sempre com uma área livre para rolamentos e saltos.

Observação:

Poderes Passivos:

Poderes Ativos:

Equipamentos: