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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Manhã. Tranquila, nuvens deslizam pelo céu como bolas de algodão gigantes empurradas por um ventilador. A primavera trouxera um clima agradável, quase quente, para o país e ali no acampamento estava ainda mais agradável.

Os semideuses seguem sua vida como sempre; Alguns estavam no lago, praticando canoagem ou tocando instrumentos estilo hippie. Outros cuidavam das plantações de morango, garantindo um lavagem de dinheiro sustento para o Acampamento. Os mais brutos estavam se espancando na arena, e outros ainda apenas deitavam na grama para aproveitar aquele dia.

Cinco sátiros saem da casa Grande. Eles trotam apressadamente, de forma que todos que os viam passando sabiam que aqueles sátiros estavam indo entregar uma mensagem do líder do acampamento a algum semideus.

Assim sendo, 5 dos pivetes receberam este chamado, incluindo um romano que estava ali perdido brincando de lutinha no lago (?). E o chamado é simples; Kyle os chama na Casa-Grande. Apesar de sua inexperiência, há sempre papel para todos numa vida difícil como a dos Semideuses.

- Rodada Interpretativa;
- Postem onde estão, a recepção do sátiro e seu caminho até a Casa Grande. Lá encontrarão Kyle, e o resto é resto;



Última edição por Hades em 24/06/20, 02:47 pm, editado 1 vez(es)

#1

Viktor Seryy

Viktor Seryy
Indefinido (Romano)
Indefinido (Romano)
As vezes eu ia para o acampamento Meio-sangue, por mais que não conhecesse ninguém ali eu gostava do local. A despreocupação dos Semideuses naquele lugar era incrível, eles quase não tinham regras e as coisas se mantinham mesmo assim. As vezes eu tinha vontade de me mudar de mala e cuia para aquele acampamento e viver por lá.

Estava andando despretensiosamente quando um Grego pediu para que eu treinasse espada com ele perto do lago de canoagem e eu achei aquilo muito estranho. Eles não tinham hora para fazer treinos, não tinha uma tabela falando quem lutaria contra quem, era tudo aleatório, pareciam selvagens. Eu me sentia em um zoológico, era demais.

Começo a treinar com o garoto quando um fauno aparece, ou melhor, um sátiro. Ele me informa que eu teria que comparecer até a Casa Grande e logo penso que eu poderia ter desobedecido alguma regra indo para o acampamento deles. De imediato embainho minha espada e sigo para o local designado.

Ao chegar, fico calado esperando que falem comigo e me deem a sentença.

#2

Helena Montreal

Helena Montreal
Filho(a) de Ares
Filho(a) de Ares
O dia estava ótimo para treinar, e por isso estive na arena o tempo todo. Era frustrante. Ao mesmo tempo que sentia que podia mais, sempre tinha algum outro irmão que me derrubava. As vezes eu treinava um pouco com alguns de meus primos, só pra ver o quando as habilidades de meu pai me favorecia, mas ainda faltava muito. O chalé de Ares tinha grandes nomes e meu objetivo era ser tão boa quanto eles.

Fui derrubada mais uma vez quando um sátiro apareceu para me chamar. Mas que raios, só fazia umas 5 horas que estava treinando e já estavam me chamando. Aparentemente era um dos filhos de Zeus que estava chamando. Não gosto de como eles se achavam superior, mas as vezes eles eram mesmo então eu tinha que ir. No caminho levanto o braço para ver o estado da inhaca, e percebo que talvez eu devesse passar nos banheiros para tomar um banho. Quem sabe, se der tempo.

Chego na casa grande e fico esperando as ordens.

#3

Will Kross

Will Kross
Filho(a) de Netuno
Filho(a) de Netuno
Todos riem de você, filho de Netuno – Sibilava a voz na minha cabeça. Antes que pudesse discutir com ela, mergulhei no lago. Black jogava jatos de água e eu desviava deles me impulsionando na água. Alguns minutos depois os pensamentos voltaram. Minhas crises estavam cada vez mais frequentes desde que fui para missão no Caribe. O transtorno de personalidade fez com que eu me afastasse de boa parte dos meus amigos na Legião. Agora estava ali no acampamento meio-sangue, tentando me sentir parte de algum grupo novamente. Havia tirado uma folga de Roma para visitar Black e os demais do Chalé 3. Fiquei feliz em vê-los.

Estávamos sentados ouvindo Emily contar uma história sobre um romano quando o sátiro apareceu. O homem da cintura para cima parecia um torcedor de futebol americano que abusou dos nachos por longos anos. Estava com a camisa escrito “Pã é top”, mas a última palavra estava projetada para frente por conta da barriga. Sua barba desalinhada estava suada e sua expressão cansada, como se tivesse corrido uma maratona para falar comigo.

- Kyle quer falar com você – Disse para mim pouco antes de se jogar ao chão atrás de uma coca diet que corria pelo gramado. A medida em que se afastava berrando pude ver um fio puxando a lata e alguns garotos loiros que corriam logo a frente puxando-a. Dei um sorriso. Estaria mentindo se dissesse que não sentia falta das brincadeiras dos filhos de Hermes.

Me despedi dos meus amigos e prometi que encontraria eles no chalé em breve. Já conhecia Kyle há um tempo e se ele precisava falar comigo, sabia que seria importante. Segui o caminho até a Casa Grande com a minha mente fora de órbita. Me vieram a mente todas as coisas ruins que ocorreram ali. A morte de Kjeel, dinossauros no coliseu, salto na lava. A raiva tomou conta de mim e eu cerrei meus punhos tentando me controlar. Parei. Quando voltei a raciocinar, alguns filhos de Dionísio tiravam sarro da minha expressão e me imitavam, como se eu fosse um ciclope irritado. Voltei a caminhar. Parei alguns metros a frente da Casa Grande, respirando fundo e tentando esvaziar minha mente. Após alguns segundos entrei, esperando para ouvir o que o filho de Zeus tinha para me dizer.

#4

Aelin Galathynius

Aelin Galathynius
Filho(a) de Zeus
Filho(a) de Zeus
Eu já estava no acampamento tinha um certo tempo, ainda não havia encontrado meu parente divino, mas aprendi que é assim que os Deuses são. Eles saem por aí ficando com muitos mortais e as vezes simplesmente adiam a reclamação de suas proles.

Pelo menos consegui botar ordem no chalé de Hermes.

Suspiro e saio do chalé, muitas vezes eu assumia um papel de líder nas atividades e treinamentos e era apenas naqueles momentos que eu me sentia como se eu estivesse realmente vivendo e não apenas sobrevivendo. Encaro o céu azul e me perco em pensamento até ser chamada por um sátiro, ergo as sobrancelhas em surpresa, eu nem me lembrava a última vez que um havia falado comigo, leio rapidamente a carta e vejo uma convocação e sigo imediatamente até lá.

Será que eu vou finalmente sair do acampamento de novo?

#5

Lewis Thompson

Lewis Thompson
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
Por mais que todos estivessem aproveitando o dia eu preferi ficar mais afastado, não me agradava a ideia de ficar reunido com essa gente toda.  Procurei uma sombra mais afastada e fiquei observando enquanto alguns campistas sem noção faziam algazarra no lago, Patético.. Nada realmente me chamava atenção mas eu estava cansado de não fazer nada no meu chalé. Como nada era realmente interessante decidi ficar olhando ao meu redor, e por sorte vejo um grupo de sátiros trotando rapidamente. Interessante. Certamente estavam a serviço de alguém, decido acompanhar eles com o olhar e percebo um deles vindo em minha direção.
Será que era para mim? Por incrível que pareça era.

Escuto atentamente a mensagem do sátiro. Aparentemente alguém que não conheço (pra variar) estava me chamando na Casa Grande. Me perguntei se os outros sátiros que vi passando eram pro mesmo propósito. As instruções foram que eu devia me juntar a alguns campistas na Casa Grande pois Kyle nos aguardava. Não gostei muito da ideia mas parecia ser urgente. Dou uma última olhada pro lago e parto rumo a casa grande para me encontrar com Kyle e entender do que se tratava.

#6

Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
A primeira a chegar foi Aelyn. A garota, apressada e imediatista, estava próxima e logo chegou até a Casa Grande. Antes de entrar limpou os pés no assoalho educadamente e se preparou para bater, quando os passos atrás de si chamaram sua atenção. Um garoto magricelo e de olhar astuto vinha logo atrás dela. E seguindo ele, estava uma outra piveta com cara de dona-da-boca, e um guri com cara de o-que-estou-fazendo-aqui? Gostas de água caiam das roupas deste garoto, parecendo que ele estava encharcado, mas suas roupas estavam incrivelmente secas.

Por fim, chegando e revirando os olhos, está um guri mal encarado. Todos se entreolham um momento, até que Helena passa na frente de Aelin, impaciente, e empurra a porta, entrando sem bater.

A Casa Grande estava aconchegante como sempre. O cheiro de sálvia e bétula secas enchiam o ar com o odor da nostalgia. Uma fogueira queimava apenas em brasas no canto, apesar do dia claro e quente, lançando um cheiro leve de fumaça ali dentro também. Por fim, afigura de Kyle apareceu de dentro da casa. O garoto pousou seus olhos calmos sobre os campistas, escaneando-os com uma olhada e então deu de ombros. Ele joga uma salsicha para a cabeça de Leopardo entalhada na parede, que agarra a "carne" no ar com um rugido e a mastiga, feliz.

Kyle se senta sobre a mesa e puxa um documento da gaveta.

- "Vinte e três de Março. Dois mortais, pai e filho, desapareceram enquanto praticavam caça esportiva na floresta de Susquehannock. Não foi encontrado um corpo, mas havia uma série de pegadas humanas em volta de um lugar onde encontraram os pertences dos dois, incluindo a mochila do garoto mais novo. Estava vazia. Os mortais suspeitaram de assalto e sequestro, mas os espiritos da natureza disseram que não viram nenhum outro mortal.

Cinco de Maio. Uma garota desapareceu, sumindo da vista dos pais na reserva florestal de Sproul state, ao sudeste de Susquehannock. A polícia buscou por 7 dias, mas desistiu após um dos policiais também desaparecer na floresta. As buscas foram encerradas por terra e conduzidas por helicóptero, mas nem a criança nem o mortal foram encontrados
"

Kyle permanece lendo mais relatórios diante de seus visitantes atônitos. Mais cinco daqueles relatórios, sempre relatando o desaparecimento de mortais próximos àquelas duas florestas na Pensilvânia e, no fim, para a surpresa dos garotos...

"Relatório nº 25.14., Registro de Nova Roma"

Aquilo chamou a atenção dos dois romanos presentes.

"Um Legionário de três linhas (três anos de Roma) fora enviado para investigar as denuncias dos Faunos e das Dríades, de que seu povo estava sendo constantemente atacado na floresta de Sproul. O semideus fora enviado mas, uma semana depois, não fez nenhum contato, nem fora encontrado pelos espiritos da natureza enviados em seu encalço. "

Kyle encerra sua leitura e pega um envelope em cima da mesa. Ele avalia os presentes com um olhar crítico e então joga o envelope para Helena. A filha de Ares encontra algumas notas ali dentro, totalizando uns 300 dólares.

- Alguma dúvida?

Bom, ele não tinha dado muita informação, mas todos tinham entendido o básico ali. Alguma coisa, fosse o que fosse, com pés humanoides e vivendo naquelas florestas estava sequestrando mortais, semideuses e espíritos da natureza. Provavelmente um grupo grande, para conseguir chegar a esta magnitude de desaparecimentos. Um total de 16 mortais registrados desapareceram nos arredores das reservas florestais ao longo dos ultimos 3 meses e ja que as autoridades do mundo mortal não tinham encontrado nada e, o investigador romano havia sumido, seria inteligente supor que alguma criatura mitológica estivesse envolvida.

Kyle dá um mapa pros garotos. Os lugares dos desaparecimentos estava marcados com interrogações no mapa, todos em volta das florestas citadas, que são vizinhas uma à outra. Uma viagem de 5h de carro os separava do destino, mas cabia a eles decidir como fariam. Tinham dinheiro para uma viagem de ida e outra de volta, além de um ou dois dias de lanche em barras de cereal.


- Rodada Interpretativa.
- Sintam-se livres (e incentivados) a postar mais de uma vez para responder, reagir e interagir às ações de seus colegas, preparar-se, tirar duvidas com Kyle ou xingá-lo por ser mão de vaca.

#7

Viktor Seryy

Viktor Seryy
Indefinido (Romano)
Indefinido (Romano)
Eu estava com medo do que estava por vir ali, nunca tinha sido chamado na casa grande então tudo pra mim era novidade, porém quando Kyle começa a falar meus olhos começam a brilhar. Eu não sei ao certo, mas uma empolgação repentina tomou conta do meu corpo e eu queria sair por ai com uma lupa e um cachimbo falando "Elementary" para qualquer coisa que falasse comigo.

Pego o mapa das mãos de Grego e o abro na mesa, começo a analisar primeiramente a geografia do local, ele falou que as áreas eram todas florestas mas poderia ter coisas em comum mais importante do que simples florestas. Vejo se os locais tem montanhas, morros, lagos, cavernas ou até mesmo minas abandonadas por perto. Se eu achasse um padrão geográfico nas áreas isso poderia ser uma peça daquele quebra-cabeça.

A primeira coisa que eu vejo ao analisar a distância entre os locais é que há braços de rios que ligam as duas florestas principais, a floresta de Susquehannock e a Sproul State Forest. O que mais me chamou atenção nisso foi o nome dos lagos, o primeiro era Rio Susquehanna, nada demais, mas o segundo se chamava Young Womans Creek. Seria apenas uma coincidência? Bom, nada poderia ser ignorado. A segunda coisa interessante que o mapa mostrava era a formação de morros e isso poderia indicar cavernas, na qual seria mais um jeito "fácil" de esconder corpos.

-Bom. -Começo a falar com meus companheiros de missão. -Eu não sou muito bom em lutar mas sou bom em ver coisas que normalmente as pessoas não vêem, então se me deixarem, eu posso começar a liderar as investigações para acharmos esses corpos e quem fez isso logo, ou podemos ter discussões grandes e complicadas que só irão nos atrasar. Vocês decidem.

Começo então a marcar no mapa o que eu já havia descoberto e explicar para eles minha linha de raciocínio.

-Dessa maneira já temos dois pontos de partida, podemos procurar por cavernas, principalmente perto dos braços dos lagos que se ligam. Antigamente as pessoas usavam braços de rio para transportar cargas rapidamente com a correnteza, pode ser assim que eles conseguiram levar os corpos para locais mais afastados e por isso a policia não os achou. Mas enfim, só vamos saber isso quando investigarmos melhor o local, agora temos coisas mais importantes para pensar.

(Tinha mais coisa pra falar mas quero ver o que o pessoal vai decidir antes.)

#8

Aelin Galathynius

Aelin Galathynius
Filho(a) de Zeus
Filho(a) de Zeus
Estava quase entrando na casa quando ouço passos atrás de mim, havia mais quatro campistas ali. Dois eu conhecia apenas de vista, das atividades realizadas pelo acampamento, os outros dois eu nunca tinha visto por ali, entretanto, o acampamento era gigante e os semideuses chegavam e saiam todos os dias sem o menor dos problemas, a filha de Ares simplesmente passa pela minha frente e eu apenas ergo uma sobrancelha educação mandou lembranças mas entro atrás dela.

Kyle apenas nos olha e em seguida começa a fazer relatos de notícias humanas que não faziam o menor sentido, isso é claro, até citar um semideus e outras criaturas mitológicas. Ele nos da um mapa e 300 dólares, junto com umas barrinhas de cereal.

- Nós podemos usar os pégasos para chegar até a cidade mais próxima? Afinal 300 dólares... - Pergunto a Kyle erguendo a sobrancelha. Em seguida ouço um dos meninos que não conhecia falar, antigamente eu teria ficado irritada de alguém tomando a liderança mas aprendi que ser líder não quer dizer necessariamente ser o primeiro a agir e falar, mas sim quem usa todas as habilidades e possibilidades a seu favor. Me aproximo dele e analiso o mapa, suas observações são muito boas, consigo ver a lógica que ele segue e aceno com a cabeça. - É uma boa, podemos tentar achar algum rastro na margem dos rios, afinal, podem ter pegado mais alguém durante esse meio tempo.

#9

Will Kross

Will Kross
Filho(a) de Netuno
Filho(a) de Netuno
Figuras de árvores se projetavam em minha mente a medida em que Kyle nos contava sobre a missão. Viajei pelos meus pensamentos. Sentia uma brisa suave soprando em meu rosto, como se estivesse no local. A luz da lua iluminava as copas das árvores, revelando cicatrizes profundas na madeira. Dirigi-me para escuridão além das folhas, onde a visão já não podia distinguir forma alguma. Em algum lugar dali tinha o pressentimento de que encontraria as pessoas desaparecidas, ou talvez o que havia sobrado delas. No terceiro ou quarto relatório lido voltei a prestar atenção nos detalhes que nos eram ditos. Minha aflição só aumentava a cada citação. Me perguntava o motivo disso, pois a maioria dos sumiços era de mortais que provavelmente só estavam no lugar errado e na hora errada. Exceto um. Engoli em seco quando ouvi o último relato. Outro meio-sangue também havia sumido. Virei meu rosto, fitando a cabeça de Leopardo na parede e falei comigo mesmo: Poderia ter sido eu.

Tanto faz. Você não o conhecia. brandiu a minha outra voz em sobreposição. Em parte era verdade. Roma era populosa e eu não estava há tanto tempo assim por lá. Talvez sequer havia encontrado com aquele cara na vida. Mas eu sabia o que era estar em apuros. Fechei meus olhos e percebi que respirava de maneira trêmula. Permaneci inerte, tentando não chamar atenção. Lembrei-me da minha morte. Fragmentos das memórias saltavam na minha consciência, como se meu corpo ainda estivesse em choque. Lembrava-me do sabor do meu próprio sangue e a fraqueza tomando conta de cada célula do meu corpo. A sensação de sentir que logo minha alma se esvairia. Não conseguia só deixar que aquilo continuasse a acontecer com outros 17, sejam mortais ou meio-sangues. Olhei para sala novamente no momento em que o conselheiro entregou um envelope à uma das meninas, imaginava ser os nossos suprimentos.

- Vamos dar um jeito nisso -
Prometi. Olhei para o restante do pessoal, estudando seus rostos. Não conhecia a maioria deles. Parte de mim queria conversar e tentar ser amigável. Mas ainda estava um pouco relutante com isso. Cruzei os braços e caminhei até a menina do envelope, analisando o que o líder do acampamento havia nos dado. Franzi os lábios com receio de que era uma quantia muito limitada. Na minha mente borbulhavam ideias e situações que poderiam ocorrer caso precisássemos de mais. Sabia o quanto um dinheiro extra fazia falta e não estava afim de trabalhar de marujo por uns trocados de novo. Antes de externar minhas preocupações, soltei para a campista do envelope um aceno com as mãos, tentando ser gentil "Me chamo, Will.". disse antes de me virar para Kyle

- Ei, parceiro. - Caminhei até o filho de Zeus - Talvez se pudesse nos dar mais algum dinheiro para emergências, eu agradeceria. Sei que é difícil arrecadar com os morangos, mas não sabemos o que nos espera e 16 sequestros é algo de magnitude maior. Te retornamos o excedente que não for usado - Garanti a ele com um sorriso no rosto. Por mais que tivéssemos uma certa amizade, o que estava em jogo era o sucesso da missão e não esperava que ele me tratasse com favoritismo por conta disso. Mesmo que estivesse descontraído, no fundo falava sério e preocupado com a quantia.

#10

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