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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano



Acampamento Meio-Sangue, Chalé 3


Will estava tendo Pesadelos.

Desde sua última passagem pela arena, onde uma trágica batalha terminou com a morte de um de seus companheiros de acampamento, o recém-nomeado conselheiro do Chalé de Poseidon não sabia o que era ter paz. A imagem do ciclope rindo do rapaz e atirando o corpo do falecido filho de Deméter nos muros da arena o atormentava pelo menos duas vezes por noite.

Mas aquela noite foi diferente.

Uma voz grave, uma risada diabólica. Will se via correndo por uma espécie de túnel escuro. Seu braço sangrava, mas ele não havia largado seu tridente. Silhuetas de diferentes criaturas que ele não era capaz de identificar o seguiam até uma espécie de saída, mas quando a claridade iluminava seu rosto ele acordava.

Naquela manhã, o acampamento estava alarmado. Todos os Conselheiros de Chalé e líderes de grupos haviam sido convocados muito cedo, sem direito a café da manhã. Ao lado de Quíron, Nathan, o novo comandante dos feiticeiros de Selene parecia alarmado. Uma grande quantidade de magia havia sido detectada, em um local muito distante. Cancún, México.

James Fowl, conselheiro do chalé de Apolo, revela que teve visões de duas pessoas naquele local. Não era de fato, uma profecia escrita, mas as visões do rapaz eram muito claras e somente uma das pessoas era grega. Ele menciona ter visto as letras SPQR e um Tridente. Sinal de que gregos e romanos possivelmente teriam de se unir.

Nesse momento todos olham para Will, quase que simultaneamente, pois um tridente remetia a Poseidon, e o local, Cancún, era um dos locais sob a influência do mar de monstros. Sua indicação para a missão foi quase que imediata.





Acampamento Júpiter, Quinta Coorte




Dylan se sentia frustrado.

O Centurião havia retornado ao seu acampamento depois de uma derrota humilhante em uma disputa “Amigável” contra Charlie Milkovich, um de seus companheiros de guerra quando vivia no acampamento grego. Apesar de ter descoberto sobre sua descendência com o deus Mercúrio e ter despertado novos poderes, ele fora massacrado pelo rapaz que outrora, tinha poderes exatamente iguais ao seu.

- Você não pode derrotar um Áquila se tudo o que sabe fazer é correr. – Foram as últimas palavras ouvidas depois de Argos, o Juiz, declarar o grego como vencedor.

Ele estava caminhando pela principia quando um legionário o aborda entregando-lhe uma carta do pretor Fiuk. Dizia que ele deveria comparecer ao senado de imediato.

Quando chega ao local, o pretor estava de fato à espera do rapaz, junto com o áugure, o que automaticamente representava duas coisas: Problemas e Missões. O pretor então anuncia que o filho de Marte fora convicado a ir até a cidade de Los Angeles investigar o desaparecimento de algumas pessoas importantes no exército. Tenentes, Capitães e até mesmo dois generais haviam sumido do mapa. Normalmente esse tipo de informação não seria algo que o acampamento romano deveria investigar, pois eles trabalham com monstros, mas o Áugure afirma ter sentido movimentações mágicas partindo daquele local.

O rapaz recebe uma quantia de 300 dólares em dinheiro para despesas de condução e um cartão de Crédito mágico, que é automaticamente reconhecido em qualquer estabelecimento e recebe a ordem de partir o quanto antes. Aparentemente uma criatura poderosa estava se movendo por aquela cidade.


Observações de Narração - LEIAM:



Última edição por Hermes em 26/01/16, 11:20 am, editado 2 vez(es)

#1

Will Kross

Will Kross
Filho(a) de Netuno
Filho(a) de Netuno
A primeira aparição do meu pai mudou minha vida, definitivamente. Noite após noite lembrava do filho de Deméter e daquele dia fatídigo, pego em um sonho. Me via no coliseu, com meu meio-irmão rindo e arremessando o corpo inerte nas paredes da arena. Não tinha paz em meus sonos desde a batalha, somente antes de adormecer orava a meu pai, pedindo para que me proporcionasse um descanso sem passar por aquilo. Talvez fosse uma punição, talvez eu realmente fosse o culpado. Na primeira vez que passara a noite sem este tormento, não soube dizer se estava com sorte por Kjeel não ter aparecido, quem sabe fosse até melhor. Uma voz invadia meus ouvidos, em uma risada diabólica, fazendo os pelos do meu corpo se erriçarem. Meu braço sangrava com um ferimento que ardia todavia não ousava deixar meu tridente cair com a dor. Sentia que se o fizesse poderia ser meu fim. Tentava continuar o movimento a todo custo pelo túnel escuro. Primeiro, por não gostar nem um pouco daquele lugar. Segundo, por estar sendo seguido. Eles vinham até mim, criaturas com sombras variadas, enquanto eu avançava até uma espécie de saída. O lugar que talvez fosse curar minhas feridas, fosse fazer minha respiração se acalmar e destruir as sombras, com a luz. Meu coração martelava, o pânico cobria-me fazendo-me crer ainda mais que era real. Quando estava para ver o fim do túnel e cruzá-lo, o brilho iluminou meu rosto e acordei no chalé 3, com um mau pressentimento cobrindo meus pensamentos e mais um pesadelo em minhas costas.

No dia seguinte, a manhã fora bem mais agitada. Fui chamado por Quíron para uma reunião, com a fome em meu estômago só não maior do que a aflição. Havia dias que não conseguia sorrir com toda aquela força de antigamente, a primeira vez que se presencia a morte de um amigo muda um semideus, fez-me sentir fraco, potencialmente. Agora com esta nova cena, podia pelo menos esquecer e deixar aquilo de lado. Me via aos poucos, gradualmente mais "livre".

Revezava olhares entre os conselheiros sentados ao meu redor. Era um pouco novo na turma, havia ganhado o cargo a pouco tempo e os rostos mesmo que já antes vistos ainda eram um pouco não tão familiares para mim. Batia com o dedo apontador na mesa em um ritmo razoável, tentando refletir melhor sobre o que podia me lembrar. Pesadelos costumam significar coisas, bom, para semideuses e sabia que aquele significava algo importante. Tinha certeza. Absorvia o que era dito para todos na sala, olhando para os ditadores, estudando suas palavras. Nathan contava algo sobre uma forte fonte de magia ser detectada no México, o que me fez parar de bater e fitá-lo ainda mais fortemente, com um brilho nos olhos. Sentia-me tentado, profunda e inteiramente tentado à viajar para lá. Talvez tivesse uma ligação comigo, tudo isso acontecendo ao mesmo tempo, me fazia pensar na hipótese e uma onda de esperança começar a se formar dentro de mim. Ou provavelmente só seria meu corpo gritando para fazer algo nesses dias monótonos. Tentei me concentrar na conversa, mesmo que o TDAH me atrapalhasse, procurava entender tudo. Não era tão inteligente quanto Aaron, mas o suficiente pra decifrar o porquê de olharem para mim após James falar sobre o tridente e o romano caminhando por lá. Agora tinha certeza, eu estava envolvido. Devia me arrepiar ou talvez tremer de medo, mas não seria o ideal. Assim como não cairia bem, também não era do meu feitio.

- Ahm... - Comecei limpando a garganta - Aceito ir, se assim for da vontade dos deuses.  - Exclamei procurando ser o mais heróico possível, tanto que chegava a ser ridículo - Argus pode me levar até a cidade, onde posso pegar o Aeroporto? - Perguntaria para o centauro, tentando ser otimista e de forma a deixar claro que aceitara a missão. Questionando sobre algum detalhe que devesse saber sobre o local antes de ir para lá e, se possível, contando sobre meu sonho, o que talvez fosse despertar algo em Tyler, filho de Hypnos, ou só fosse uma informação desnecessária a parte. Acataria as ordens do coordenador, pedindo algum dinheiro mortal para ser usado com o transporte. Iria buscar meus equipamentos caso for ordenada a minha preparação, passando no refeitório para comer algo e fazendo minhas necessidades higiênicas, indo para o local que me fosse indicado em seguida.

Temia que Argus estivesse ocupado para me levar, claro, como Guarda do acampamento sabia que suas tarefas eram diversas e faziam um tremendo transtorno mesmo para algo deste tipo. Iria neste caso sugerir a preparação de um pégaso para me levar até o aeroporto e que fosse inteligente o suficiente para voltar sozinho, afinal não gostaria de abandoná-lo no meio do nada, sentiria-me pior pelo resto da viagem. Também não recusaria um equino alado que soubesse o caminho até Cancún. Se fosse viajar, que fosse pelo meio mais rápido ou pelo que mais me fosse aconchegante.

Itens:

Passivas de Poseidon:

#2

Dylan C.

Dylan C.
Filho(a) de Marte
Filho(a) de Marte
Durante boa parte da minha vida, treinei o máximo para me fortalecer.

No começo eu era uma pessoa fraca, entregue as circunstâncias de uma infeliz existência e que tentava superar os desafios impostos a mim. A fome, a sede, o frio. Me pertubaram enquanto vivia nas ruas, mas não se comparava a dor da perda, que dia após dia, consumia meu coração, em um lembrete silencioso da minha infelicidade.

Então, veio o Acampamento Meio-Sangue, e com ele a verdade de um passado cheio de erros. E o meu nascimento foi o primeiro deles.

Três anos se passaram, e com eles eventos que mudaram minha vida: a Batalha Royal, a Masmorra da Guerra e a verdade sobre minha descendência. De uma hora pra outra, o Acampamento Júpiter se tornou o lugar certo para mim, e o Acampamento Meio-Sangue, apenas uma boa lembrança de um lugar que pude chamar de lar.

Então, me tornei Centurião. Infelizmente, não do jeito que queria. Recebi o cargo após a antiga Centuriã, Thalia Sexton, sumir. O que, de certa forma, foi frustante, pois pretendia desafiá-la e conquistar o posto por mérito.

Porém, isso não foi pior que a surra que tomei. Charles sempre foi o meio-irmão com quem mais tive contato. Costumavamos lutar juntos na arena, contra os mais diversos monstros, ou simplesmente um contra o outro, disputando para ver quem era o mais forte. Algumas vezes eu vencia, outra era ele. Porém, agora eu sei quem realmente é o mais forte entre nós dois. E, infelizmente, não sou eu.

Meu corpo inteiro doía, mas não se comparava ao meu orgulho ferido. Alguns filhos de Apolo correram para me examinar, mas apenas mandei esses idiotas sumirem de perto de mim. Não precisaria da ajuda deles. Me sentindo totalmente humilhado, caminhei até o portal mágico que ligava os dois acampamentos. Antes de atravessá-lo, dei uma última olhada para trás. Charles estava parado com os braços cruzados, olhando para mim. E, de certa forma, um sorriso se desenhou em meu rosto. Aquilo tudo se tratava apenas de uma disputa. Hoje, Charles ganhou. Só resta saber quem ganhará a próxima.


Caminhava a passos lentos pela Principia, sentindo o vento frio afagar meus cabelos. Buscando distrair minha mente, tentando não pensar na minha recente humilhação. E estava tendo sucesso. Andei por mais ou menos meia-hora antes do legionário aparecer, trazendo consigo uma carta e um recado do pretor Fiuk.

Não precisei caminhar muito para chegar ao Senado. Ao adentrar à sala principal, onde geralmente eram realizadas as reuniões entre os senadores, me deparei com Fiuk e o áugure. Não conhecia muito bem o áugure, mas sabia que ele era estranho, bem estranho. Antes mesmo de entrar na sala já sabia que teria problemas pela frente.

Após receber uma breve explicação sobre minha missão, alguns dólares e um cartão de crédito, saio e caminho rumo à Quinta Coorte. Recolho algumas poções e itens úteis, os guardando na mochila. Embanho minhas duas Katanas no lado direito da cintura, e minha Espada de Esparta no lado esquerdo. Visto um casaco longo para suportar o frio, e calço minhas Botas Aladas. Recolho também alguns alimentos para a viagem, colocando o máximo possível na mochila.

Saio da Quinta Coorte e caminho até o Mess, e após uma boa refeição, sigo até os limites do Acampamento. Ativo minhas Botas e, voando, sigo em direção à São Francisco.

Equipamentos Levados:

#3

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano

Will


O filho de Poseidon, ainda na mesa de reuniões, relata o sonho que tivera na noite anterior, o que deixa muitos semideuses estarrecidos. Alguma coisa estava prestes a acontecer. Para sua infelicidade, aquele que poderia de alguma forma ajudá-lo na interpretação de seu sonho, o conselheiro do chalé de Hypnos, Tyler, estava dormindo feito uma pedra, como o habitual.

A reunião é dada como encerrada e cada um toma seu rumo, sendo que a maioria dos semideuses se dirige ao refeitório, pois ninguém havia tido qualquer tipo de refeição até então. Nathan então se aproxima e avisa que o rapaz teria de ser muito cuidadoso, pois jamais sentira tamanha concentração de poder mágico em uma mesma área em sua vida. Ele estava realmente alarmado.

Quíron também vai ao seu encontro e lhe entrega cerca de 1200 dólares, uma quantia razoável para a viagem em si. Ele aconselha ao garoto não tentar seguir pelo ar, pois Zeus certamente não deixaria isso barato. Uma viagem pelos domínios de seu pai certamente seria mais segura, apesar de demorada. Ele diz que Argos estará de prontidão em cerca de uma hora, e ele poderia fazer qualquer coisa que quisesse nesse meio tempo.


Dylan


Após a rápida instrução do Pretor, Dylan sai sem qualquer questionamento até São Francisco. Seu destino, Los Angeles era um pouco distante para se seguir voando com botas aladas, então ele faz o trajeto normal de qualquer legionário, segue até a rodoviária.

Seriam algumas horas de viagem por terra por um preço irrelevante, afinal o cartão poderia cobrir qualquer despesa no mundo mortal desde que essa se relacionasse a transporte ou alimentação.  O primeiro ônibus tem uma previsão para saída em cerca de 20 minutos, ele precisaria se apressar.

#4

Will Kross

Will Kross
Filho(a) de Netuno
Filho(a) de Netuno
O aviso de Nathan fora claro e me fez ficar ainda mais pensativo. Todo esse poder mágico citado me surpreendia, me empolgava, tanto quanto me assustava. O líder dos feiticeiros era poderoso, muito mais do que eu já sonhara em ser, se isto o deixava alarmado realmente precisava estar atento em minha missão. As visões do sonho ainda me assombravam, como se algo estivesse me esperando fora do acampamento, talvez não na entrada, mas no México, aguardando para triunfar perante a minha imagem. Os dólares repousavam em meu bolso, uma quantia bastante razoável para a viagem entregue por Quíron. Suas palavras voavam em meus ouvidos, e eu sabia que ele tinha razão. Viajar pelo ar certamente que seria complicado e a melhor coisa a se fazer seria velejar, com meu pai ao meu lado. Eu teria de procurar uma embarcação na cidade assim que saísse, mas por hora, tinha de aguardar Argus. Uma hora, esse era o tempo que eu tinha para me preparar.

Primeiro, saindo do refeitório iria para meu chalé, me despedindo de meus irmãos e explicando que tinha de sair. Onde iria tomar um bom banho e fazer necessidades higiênicas básicas. Vestir uma roupa adequada para o clima, jaqueta por cima da blusa vermelha, permanecendo com a manga da jaqueta afastada de minha tatuagem para não invocar o escudo em cima de minha roupa, e talvez portar um cachecol pequeno para o frio. Por cima das vestimentas colocaria minha armadura ateniense, com as grevas por cima da calça e o peitoral atrás do pingente. Abrindo minha mochila nova, a rechearia de itens essenciais como Poções e garrafas de água, além de alguns perfumes mágicos para me ajudar. Meu pingente como sempre penderia em meu cordão ao redor de meu pescoço, poderia virar uma espada ao meu comando, o que talvez fosse me servir em torno das batalhas ao longo da jornada. Meu brinco mágico das relíquias da morte permanecia em minha orelha direita, mudando com o meu humor, não imaginava qual cor ele estaria agora, da cor do anseio talvez. Levaria alguns dracmas de reserva, 5 mais especificamente, para usar como mensagens de Íris. Iria então, ao final de tudo, aguardar no local onde a vân de Argus viria, alguns minutos antes do combinado, cerca de quinze adiantado, tentaria oito no máximo. Evitando chegar atrasado. Ao ver o carro do guarda e ele em si, entraria no transporte e aguardaria para chegar em meu destino. Caso ele se atrase, procuraria o lugar mais adequado para mandar uma mensagem, tinha água em minha mochila, o que poderia me dar o que necessitava. Ligando para ele para evitar que minha Hiperatividade me faça sair em uma caminhada idiota por fora das fronteiras, ou pior, chamar um táxi. Quando estivesse fora das barreiras do acampamento, iria ficar atento a tudo. Por mais que quisesse relaxar com a hipótese do cheiro de Argus poder mascarar o meu, não poderia me deixar com a guarda baixa. Fazendo o possível para permanecer o mais ileso possível, invocando meu escudo de minha tatuagem sempre que preciso.

E visando por hora, somente esperar meu transporte para sair do acampamento.

Itens:

Passivas de Poseidon:

#5

Dylan C.

Dylan C.
Filho(a) de Marte
Filho(a) de Marte
Eu realmente adorava voar. Adorava poder sentir o vento soprar contra meu corpo, afagando meus cabelos, como minha mãe antigamente fazia. Quando voava, podia sentir como se meu corpo se tornasse mais leve, e minha mente esquecesse dos problemas cotidianos, como se os abandonasse no solo antes de partir. E tudo o que restasse fosse apenas eu e o infinito céu. Não sei, mas talvez seja o sangue divino de Mercúrio que corre por meu corpo que me fassa sentir assim. Livre. Estava surpresso pelo vôo ter sido tranquilo, sem a interrupção de nenhum monstro alado para me importunar. E logo já sobrevoava São Francisco.

Após alguns minutos procurando pela enorme cidade finalmente encontrei uma rodoviária, então pouso em um beco entre dois prédios perto da rodoviária. Não sei o que os mortais viam quando olhavam para céu, mas esperava que a névoa fizesse seu trabalho.

Dentro da rodoviária estava quente, aconchegante, o que é algo bom, visto o frio que estava lá fora. Caminhando um pouco, me dirijo na direção dos balcões para comprar minha passagem, dou meu melhor sorriso de filho de Mercúrio e peço uma passagem para Los Angeles de um ônibus rápido, barato e aconchegante. Por sorte, um ônibus que se encaixa nessas condições está disponível, e o melhor, sairá em 20 minutos.

Pago a passagem com o cartão de crédito e pego meu bilhete, agradecendo e saindo em seguida. Volto a caminhar, dessa vez em direção à Praça de Alimentação, onde compro uma garrafa de água e algumas barrinha naturais, para recuperar a energia que gastei durante o vôo. Enquanto não chega a hora do embarque, procuro um banco para me sentar. Se precisar, vou no banheiro. Quando faltar 5 minutos para o embarque, ando em direção local em que o ônibus está estacionado, adentrando nele em seguida.

Não deixo de estar atento. O mundo mortal é perigoso, e mais cedo ou mais tarde, eu teria que encarar os perigos nele existente.

Instinto de Batalha: O filho de Marte consegue perceber a batalha por um ângulo completo, ciente mesmo dos golpes vindos por suas costas, dando-lhe chance de esquivar-se, defender-se ou mesmo de revidar.

#6

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano

Will


Tudo estava calmo dentro do acampamento. Enquanto o filho de Poseidon esperava pelo horário combinado para sair do acampamento, ele resolve se preparar para as diversas situações. Ele se despede de seus irmãos, dá algumas voltas e vê os mais diversos semideuses em seus treinos e atividades rotineiras. Aquilo lhe deixa um tanto apreensivo. Talvez essa seja sua grande primeira missão externa, coisa que muitos veteranos anseiam e que nunca chega. Era comum em missões como essas semideuses perecerem, e o garoto sabia disso. Mas resolve deixar esse pensamento de lado.

Argos já estava terminando de arrumar sua Van quando o filho do deus do mar se aproxima. Eles se cumprimentam com um breve aceno e os dois adentram o veículo.

Argos deixa o garoto no centro de Nova Iorque. A partir dali ele estaria agindo por risco e conta própria.


Dylan


Dylan estava subindo no ônibus quando sente uma presença estranha e sombria por perto. Nem mesmo os filhos de plutão eram capazes de emanar uma aura fria como aquela.

Olhando para os lados e com seu instinto sempre atento, ele rapidamente encontra a raiz daquela sensação. Um rapaz pálido, que se vestia com roupas completamente negras e levava alguns equipamentos consigo também estava naquele veículo. O filho de Marte, que já passara uma grande temporada no acampamento grego o reconhece como um filho de Hades, que possui grandes diferenças em relação a filhos de Plutão, em virtude das mudanças de representações das divindades.

Aquilo era estranho. O que um semideus grego faria pegando uma condução rumo a Los Angeles?


Lewis


O filho de Hades, assim como a grande maioria das proles do deus do submundo, era um andarilho. Era óbvio que ele volta e meia aparecia no acampamento, mas se sentia muito melhor escondido nas sombras do mundo mortal. Mesmo os monstros dificilmente o incomodavam por conta do temor que existia por parte de seu pai. Às vezes, uma ou outra criatura era imprudente o suficiente para atacá-lo, mas ele sempre dava um jeito de se livrar, fosse fugindo ou mesmo acabando com a ameaça.

Naquele dia, o rapaz estava subindo em um ônibus que lhe levaria rumo a Los Angeles. As fúrias haviam lhe dito que uma criatura poderosa estava assolando o local e que seria necessária a intervenção de um dos príncipes do mundo dos mortos, e ele, resolvera investigar.

Foi nesse momento em que seus olhos foram ao encontro dos de um outro rapaz, que subia no veículo de forma atenta. Ele era forte, fisicamente forte. Sua feição era muito semelhante a dos filhos de Ares, mas havia algo estranho. Lewis viu botas aladas nos pés daquela pessoa, que também portava algumas armas leves. Ele deduziu que se tratava de um outro semideus, mas o que exatamente ele estava fazendo ali?

#7

Lewis Thompson

Lewis Thompson
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
Por muito tempo eu vivi nas sombras, ainda via o relance sombrio de minha antiga vida mórbida. As pessoas sempre têm problemas em meu mundo mas eu não aceitava minha vida daquele jeito. Eu nunca encontrara as respostas necessárias.  O mais frustrante de tudo era não se adaptar muito ao Acampamento, eu via que os outros garotos viviam naquele lugar e amavam aquilo.

Saber o lugar em que pertencemos era algo que movia praticamente todo semideus, entender o porque de estar onde estava, e o porque de acontecer tudo que acontecia. Eu vivia como um andarilho, ora no submundo e ora no mundo mortal. O mundo mortal me agradava, a ideia de ter vida lá. Mas ultimamente eu estava mais vivendo no submundo, buscando por aventuras.

Eu ficara exasperado no submundo. Essa era a realidade. Os espíritos do submundo estavam se agitando e eu sabia que aquilo era algo realmente preocupante. Tentei ignorar isso um pouco mas foi falho, as Fúrias logo me alertaram sobre algo grande em Los Angeles, então resolvi ir para lá.

Um atalho pelas sombras foi o suficiente para que minha viagem fosse mais tranquila, penso se os outros semideuses tinham algo parecido, eu pensava muito sobre as habilidades em que tínhamos, sabe, conhecer um pouco sobre tudo poderia me ser útil em algo.

Minha viagem terminou em uma estação, não, aquilo era uma rodoviária.  Rapidamente peguei o primeiro ônibus para meu destino, eu precisava interferir antes que essa aura maligna que fora detectada fizesse algo. Subi no ônibus e por ser em uma rodoviária provavelmente os ônibus eram de graça, como baldeação, mas se fosse necessário eu pagaria, mesmo achando difícil isso acontecer, já que os E.U.A tem um dos sistemas pioneiros de transporte.

Já no ônibus eu aguardo ansiosamente a chegada no ponto final.  Era comum ele parar em vários locais por ser um ônibus, aquilo foi frustrante, mas foi em um dos pontos em que um ser subiu e chamou minha atenção.

Ele tinha uma aura calorosa em comparação a minha, um olhar voraz e botas de Hermes. Eu não sabia quem era, mas sabia do que se tratava. Com toda certeza ele era um semideus, talvez até mesmo um enviado em missão. Notei que ele havia uma tatuagem SPQR. Um romano, sem duvidas.

Resolvo então mostrar meu colar de contas, para mostrar que eu era grego. Fiz um breve aceno para que ele viesse sentar próximo de mim, e lá me colocaria a par do que ele estaria fazendo e o contaria de minha missão, se ele fosse digno de saber de algo grande como aquilo.



Equipamentos:

Passivas de Hades:

#8

Dylan C.

Dylan C.
Filho(a) de Marte
Filho(a) de Marte
Andava a passos largos em direção ao ônibus, olhando para as pessoas em meu caminho com atenção. Chego onde ônibus estava estacionado, pronto para adentrar no mesmo. E assim o faço. Porém, ao andar pelo estreito corredor entre os bancos, começo a sentir uma sensação estranha percorrer por meu corpo, como um aviso silencioso de que algo está por perto. E esse algo se trata apenas de uma presença inesperada, tão fria e sombria quanto a aura de um filho se Plutão. Só que mais forte.

Meus olhos percorriam por todo o ônibus, analisando todas as pessoas, todos os rostos. Todas as feições. E então, eu o vi. Sentado em um dos bancos, um rapaz me olhava. Vestia roupas pretas, em contraste com sua pele pálida. Seus olhos, completamente negros, faziam com que eu me sentisse contemplando um abismo de pura escuridão. Porém, o que mais chamou minha atenção em sua aparência foi o colar em seu pescoço. E seu significado.

Constatei, então, se tratar de um semideus grego. Mas não um semideus qualquer, e sim um filho de Hades. Mas o que ele faz aqui? É o que pretendo descobrir.

Ele apenas acena para mim, possivelmente me chamando. De qualquer forma, ando em sua direção, sentando ao seu lado. Primeiramente, pergunto seu nome, respondendo o meu em seguida. Durante nossa troca de informações, digo apenas o necessário sobre minha missão, evitando falar do desaparecimento de membros do exército. Além de escutar, atentamente, o que ele tem a dizer.

Amizade: O filho de Mercúrio assim como o seu pai e capaz de fazer amigos em qualquer lugar que vá, ele tem a lábia muito boa e pode vir a conseguir aliança em batalha com outros seres. (+5 CHA)

#9

Will Kross

Will Kross
Filho(a) de Netuno
Filho(a) de Netuno
Olhei ao meu redor onde o centro de Nova Iorque se projetava, a cidade que nunca dorme. Argus havia me deixado ali e agora estava por conta própria. Meus sentimentos fluíam do meu corpo, indo e vindo como a água na praia. Variando entre anseio e desespero pela multidão. Minha cabeça girava, tentando raciocinar e pensar em algo que não seja gritar por ajuda. Não fazia ideia de onde ficava o porto de navios, não estava na Borough em que vivera a parte mais agitada de minha vida e tampouco no acampamento. Tinha de pedir informação, ou rezar para que um mapa caia do céu. Tentaria dialogar com alguém que andasse pela cidade, buscando achar alguém que tivesse conhecimento da localização do meu destino alvo atual.

- Pode me dizer onde fica o porto de navios em funcionamento mais próximo? Minha mãe está me aguardando lá -
Falaria com o maior esforço que podia para parecer um garoto de 13 anos normal. Fazia muito tempo desde que vira a minha mãe, bem mais do que desejava. Caso encontrasse uma direção, iria seguir nesta. Buscando evitar ladrões ou coisa do tipo que me faça perder tempo. Em último caso, sendo o mais insano e idiota que um semideus pode ser, entraria numa loja, que de preferência não tivesse uma horda de monstros me esperando com talheres e guardanapos, para questionar o caminho que devesse seguir.


Caso nada desse certo, iria orar para meu pai. Desejando que ele me guiasse. Afinal estava procurando por ele, pelas águas que esperava me levarem para o México, onde Thânatos poderia estar esperando para ceifar a minha alma e a de um romano. Realmente um fato inspirador. Evitaria fazer coisas mais idiotas como entrar num táxi com um estranho que tivesse charme na voz ou seguir uma harpia disfarçada de idosa, e como sempre, praguejando em silêncio caso não consiga evitar algo do gênero. Invocando meu escudo e preparando meu tridente sempre em casos de ameaça, tentando ao máximo não me descuidar ou começar uma batalha no meio de tantas pessoas.
Itens:

Passivas de Poseidon:

#10

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