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Herois do Olimpo RPG

Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Will Kross

Will Kross
Filho(a) de Netuno
Filho(a) de Netuno
Uma garota inocente, tão tentador quanto qualquer tesouro marinho. Não de forma maliciosa, mas de maneira pura. Excluindo as possibilidades de uma investida do lado obscuro do mundo, afastando o tártaro dos meus pensamentos e todos os monstros que voltariam a terra mortal para me derrotar. Marine me trazia ao mundo real ao mesmo tempo que me afastava do universo de monstros que presenciava todos os dias. Senti-me aliviado por seu apoio e ainda por cima grato por me ajudar a ver os dois lados da moeda mais uma vez. Minhas mãos tremiam enquanto minha mente permitia o retorno dos lampejos de memórias, a batalha com meu meio-irmão e a minha derrota. Ainda podia sentir minha cabeça sendo pressionada pelas suas mãos monstruosas, lançando meu orgulho à lama. Nada havia mudado, mesmo se eu fosse enviado mais uma vez para o coliseu em uma viagem no tempo, o resultado ainda seria o mesmo: A morte daqueles que me cercam. Longe disso, a preocupação atual com meus companheiros parecia gradativamente maior. Que fim tiveram Jimmy e a tripulação? Fui eu o suficiente para saciar a vingança do filho de Poseidon?

- Obrigado – Sussurrei, direcionando o agradecimento não só a Marine, mas também aos deuses. Se havia chegado ao meu destino era por desejo deles, esperava que não para morrer em vão.

Em um piscar de olhos estávamos entrando em uma aparente pousada próxima a praia. Marine devia ser filha do dono ou só era extremamente arrogante, pois entrou sem qualquer formalidade. Segui como se nada houvesse acontecido, checando meus bolsos e meus itens para ver se estava com tudo ali. Agradeci mais uma vez à ela pela ajuda, tentando parecer gentil, mas eu não estava em condições de ser agradável ainda mais com maltrapilhos. Ao ouvi-la falar sobre gastos procurei pelo maço de dólares e contei o dinheiro, o valor era o suficiente para me alimentar, mas tinha de gastá-lo sabiamente, não sabia quanto iria durar ali. Resolvi então seguir para o vestuário encontrando algumas roupas de meu tamanho. Coincidência? Não sabia, e não me importava. Estava cansando de me portar cautelosamente e só acabar me ferrando. Se tivesse prestado atenção em coisas realmente importantes, talvez a batalha do navio não teria ocorrido daquela forma. Examinaria, de forma rasa, as roupas antes de vesti-las procurando alguma coisa escondida. Era extremamente ridículo ter de fazê-lo, temia que alguém ali adentrasse e me enxergasse como um matuto. Aparentemente o lugar era grande, ouvia sons de diversos lugares, como se estivesse em um verdadeiro hotel. Não deveria ficar surpreso, era o Caribe! Uma pousada próxima a praia era o melhor golpe de empreendedorismo que podia pensar. Voltei a mesa e vi a refeição posta, peixes e fruto do mar. Pedi desculpas a eles mentalmente, era estranho ao pensar de que no passado poderia topar com qualquer um daqueles e fazer amizade! Temi que aquilo fosse mais caro do que poderia pagar, mas nesse momento meu estômago roncava e a minha fome era evidente. Antes de comer dei uma olhada ao redor e fitei a mulher do balcão. Era muito bonita para alguém da sua idade e usava uma aliança de ouro além de ter um crachá que a nomeava a gerente do local. Talvez da família do dono? Ela me ignorava, o que me retornou ao tempos de escola. Bem, meus olhos verdes nunca me permitiram fama com as garotas, desculpe! Ela não me recordava a beleza das filhas de Afrodite do acampamento, pelo contrário, tinha um ar mais verdadeiro. Não sentia-me perdido pelo seu charme e tentado a seguir suas ordens, tinha somente um impulso de segui-las por bons modos, como um cavalheiro, ou cavaleiro. Talvez só os estereótipos da sociedade agindo em mim.

Marine chegou em um piscar de olhos junto a um clone, seu irmão gêmeo, Marcel, que parecia ser legal, mas talvez não se agradasse com a ideia de falar com estranhos tanto quanto Marine, então busquei ser simpático.

- Oi, meu nome é Will. Ahm... Estou a passeio pelo Caribe, um amigo me pediu para vir aqui, mas é minha primeira vez! E vocês? Também estão pelo turismo? – Perguntaria antes de mergulhar no alimento, devorando-o com cuidado para com espinhos e averiguando se não havia nenhum alimento venenoso. Eu conhecia o mar bem, além dos animais marinhos, então ficaria atento para coisas estranhas e evitaria digeri-las nesse caso, não estava confiando totalmente no estabelecimento.

- Ele é bem bizarro sabe, o meu amigo. Pediu para que eu fosse no lugar mais estranho daqui! Tinha ouvido boatos de que tem coisas estranhas acontecendo recentemente, acho que seria o melhor lugar para começar, não acham? Você poderiam me dizer se tem algo assim por aqui? – Comentaria, se fosse oportuno no decorrer da conversa, com um sorriso no rosto, não mostrando apreensão ou qualquer preocupação tentando realmente parecer um turista. Não atuava tão bem quanto os filhos de Apolo, mas devia soar convincente, afinal meu sonho de infância sempre fora visitar uma ilha como esta. Antes de me conhecer como semideus, o triângulo das bermudas não era um lugar tão impensável de se visitar nas férias. Um destino cercado pelo mar? Havia algum outro lugar perfeito? Focaria em conseguir informações sobre o lugar, afinal não tinha qualquer conhecimento sobre os acontecimentos recentes que Nathan comentara, e não podia perguntar a garota sobre uma enorme fonte mágica nas proximidades! Esperava estar atento para qualquer imprevisto, agindo da melhor maneira possível tendo noção de que todos ali são mortais, ou estão agindo como tais, buscando aumentar a minha afinidade com Marine e Marcel.



Itens:

Passivas de Poseidon:

#51

Jason Grace

Jason Grace
Filho(a) de Júpiter
Filho(a) de Júpiter

Quando perguntou sobre turismo, Will recebeu dois olhares que, apesar de gêmeos, eram bem diferentes. O de Marine foi o de piada, pois já estava na cara que ela era filha dos donos da pousada. Os de Marcel já refletiam no mínimo desgosto com a situação. Apesar de não ter dito nada, ficou claro que as roupas que Will estava usando pertenciam ao garoto. Mas aparentemente não era só isso que incomodava o rapaz, que se limitou a dizer que não era todo dia que sua irmã Marine estava tão prestativa.

Mas isso também mudou rapidamente. Quando mencionou que sabia coisas estranhas estavam ocorrendo, os gêmeos se encararam como se soubessem de algo. Pareciam ponderar a possibilidade de contar algo para um forasteiro que apareceu do nada.

- E o que você sabe? – Questionou Marcel em voz baixa, sinalizando que queria total descrição ao mesmo tempo que dava o braço a torcer quanto a conversa. Ele era uma pessoa curiosa, afinal.

Marine se limitou apenas a observar

#52

Will Kross

Will Kross
Filho(a) de Netuno
Filho(a) de Netuno
O olhar de MarIne abriu-me portas, deixando claro que eles realmente viviam naquela pousada. Dado isso, as chances de terem conhecimento o de acontecimentos estranhos nas proximidades eram bem maiores. Recordei-me das palavras de Nathan, uma enorme energia mágica reunida... tudo isso devia ao menor deixar rastros, mesmo com a névoa. Uma dedução bem sucedida. Ponto negativo para minha lerdeza! Contudo, estava focado em agradar aqueles dois, o que fora um tanto falho, afinal Marine me via como um piadista e Marcel parecia me desprezar tanto quanto a moça no balcão. Olhei para minhas roupas e enxerguei o óbvio. Deuses! Os trajes eram dele e eu não tinha palavras para pôr à mesa. O que deveria fazer? Elogiar seu físico? Seria narcisista? Devia me desculpar? Achei melhor deixar este fato de lado. Em suas palavras vi certos ciúmes de sua irmã, nada mais justo. Sentia o mesmo por Emily com aquele pateta romano, tão idiota quanto o meu tio Zeus. A troca de olhares dos gêmeos me fez dar um imenso suspiro por dentro. Tinha uma faísca no túnel, uma chance de me guiar e achar o destino real de minha missão, mas não fosse a maldita pergunta do garoto eu teria obtido algo mais concreto. Não sabia o que dizer. Eu realmente não sabia de nada que pudesse falar e não parecer piada para Marine ou loucura para Marcel. Não podia simplesmente falar sobre o meu mundo. Mas se realmente eles viviam aqui, essas coisas estranhas não podiam estar agradando eles, então tudo que podia fazer era falar a verdade!

– Sei que algo está errado e eu poderia ajudar a consertar. – Soltei, reunindo toda a coragem que tinha, buscando convencer eles de que eu realmente podia fazer algo.

– Olha, me desculpa por chegar de repente. Eu ainda estou um pouco abalado, eu e meu irmão brigamos no caminho para cá e estou preocupado com alguns amigos que estavam com ele. Se eu for até esse lugar estranho, talvez encontre a resposta! É a única ligação que pude fazer com o que meu amigo dissera. Você sabe como é ter um irmão, Marcel, o que faria se estivessem brigados e ele insistisse a fazer coisas muito erradas? – Conclui, tentando fazer as palavras de Poseidon minhas. Não havia um motivo real para todo aquele confronto com o ciclope, naquele dia na arena um treinamento de batalha que acabou em caos. Se Kjeel morreu, não foi só graças a minha impotência, mas também à esse desentendimento entre dois filhos de Poseidon que continuaria com os anos. Não me importava se fosse em um confronto entre lanças, meu meio-irmão deveria pagar pelo que fez em nome daqueles por mim queridos, mas isso não negava o sangue em nossas veias. Não precisávamos entrar em um confronto infinito. Precisava resolver os dois problemas, ficar mais forte e desenrolar esses desentendimentos com meu irmão. A opinião de Marcel poderia me ajudar. Aquele não era o meu mundo. Não mesmo. Eu não poderia entrar em um dos quartos da hospedagens e viver minha vida junto a eles. Ter amigos normais e viver minha vida sem monstros, mas agora tudo que precisava era da opinião de alguém de outro universo.



Itens:

Passivas de Poseidon:

#53

Jason Grace

Jason Grace
Filho(a) de Júpiter
Filho(a) de Júpiter


Então é isso? – Interrompeu Marine – Seu irmão sumiu? Nesse caso temos que ajudar.

Estava claro que os gêmeos entenderam tudo errado e isso era algo um tanto óbvio. Ninguém acreditaria em histórias de pérolas que se transformam em um ciclope assassino. A forma que Will colocou os fatos fez com que desse a entender que ele estava preocupado com um suposto irmão desaparecido e bem... Pessoas estavam realmente sumindo.

Depois de comer, Marcel apresenta Will à gerente da pousada como um amigo que vai subir ao quarto para ver uma coleção de conchas. Parecia uma formalidade que os dois reportassem suas atividades para aquela mulher, que pela primeira vez olhou para Will com um olhar penetrante. O filho de Poseidon sentiu as pernas bambas apenas por encará-la, como se ela emanasse uma pressão e aura capazes de subjugar qualquer semideus que Will já vira e ele teve que desviar o olhar para voltar a seu estado normal. O mais intrigante é que essa cena e sentimento só foi sentida pelo semideus. Marine e Marcel não notaram nada.

Ao subir para o quarto, o garoto tira uma pequena caixa que estava muito bem escondida em um fundo falso de uma gaveta. Nela, havia fotos de diferentes pessoas recortadas de jornais que marcavam datas recentes. Todas com menos de três semanas.

Marine então retira mais fotos, essas muito mais velhas, que datavam aproximadamente dez anos. Os dois então contam que existe uma espécie de boato sobre a ilha e seus habitantes. Segundo suas pesquisas, em eras remotas, povos antigos cultuavam deuses pagãos e ofereciam seres humanos como oferenda. Eram sempre 100 pessoas de diferentes idades e o mistério sobre o local sempre se manifestava a cada 10 anos.

- Nossa mãe não nos deixa ir para lugar algum exceto a praia. Ela diz que é seguro porque consegue nos ver da pousada. Mas mesmo assim ela contratou a Serena para nos vigiar ao mesmo tempo que assumiu o posto de gerente. Bem... a antiga gerente é uma desaparecida. – Disse Marcel.

- É, mas essa restrição só veio depois que os sumiços começaram, porque conhecemos tudo como a palma da nossa mão. Exceto a caverna que fica b da igreja abandonada. Aquele é o único lugar proibido pra nós desde sempre – Concluiu Marine.
A conversa continua e Will percebe que os gêmeos já teorizavam que aquele lugar era a raiz do problema, mas que ninguém, inclusive eles, tinham coragem de ir ao local. Ainda mais com aquele cão de guarda para vigia-los. Marine e Marcel podiam não saber, mas a tal Serena não era um ser humano comum.

#54

Will Kross

Will Kross
Filho(a) de Netuno
Filho(a) de Netuno
A gentileza de Marine me surpreendia cada vez mais, talvez invejasse esse seu lado filantropo que me lembrava os filhos de Deméter. Bem, evitemos tocar nesse assunto. Convenhamos que eu estava me encantando demais por uma estranha, possivelmente graças a ela ser sempre uma das poucas a me dar suporte, me lembraria de tomar cuidado com isto. A forma como os gêmeos entenderam, como se eu devesse me preocupar com o ciclope... Lembrei-me do chalé 3, de Emily e todos meus outros irmãos... “Agora não! Concentre-se!”, brandi a mim mesmo. Após a refeição senti-me melhor. A comida estava divina e aparentemente sem qualquer veneno, ponto para o “Mundo mortal e sem monstros tentando me devorar”. E então Marcel me apresentou a gerente. Ela parecia ainda mais bela de perto, se é que realmente era possível, contudo seu olhar era intimidador até demais. Minhas pernas tremeram assim que tive contato e meu corpo me forçou a cortar a visão, um instinto mais forte que qualquer aura semidivina que já havia presenciado no acampamento. Cheguei a almejar desprender meu tridente de minhas costas. Dificilmente um ato de timidez, mas religiosamente seria o destino querendo me alertar algo como “Não vai querer comprar briga com esta mulher! Respeite-a!”. Olhei para os lados e eu parecia ser o único a ser atiçado daquela maneira, o único semideus dali. Anotação: Aquela não era uma mulher comum.

Fitei meu corpo e vi meus equipamentos. Supondo-se que eu estivesse correto, ela estaria vendo tudo aquilo através da névoa e, não importava o que Marine falasse, ela sabia quem eu era e porquê eu estava ali. Aparentemente, essa mulher era a protetora dos garotos e eu um amigo que iria observar algumas coleções de conchas. Meus pelos erriçaram-se na mesma hora que mentalizei a palavra. Conchas? Lembrei-me do acontecimento anterior com pérolas e toquei o meu colar de ouro, puxando-o para fora do peitoral e tocando a letra K, quase que conversando com a lâmina que ali repousava. No quarto de Marcel nos reunimos para examinar uma caixa escondida, recolhendo fotos de diferentes pessoas desaparecidas em diferentes épocas, mas seguindo um certo padrão. De dez em dez anos ocorriam ondas de desaparecimentos, coincidência demais eu diria. Ah, eu devia saber que envolveria deuses pagãos. Por que sempre envolve deuses pagãos? Esses 100 seriam semideuses? Em um silêncio massacrante pus-me a pensar. Toda aquela privação dos garotos nas proximidades do hotel era angustiante, morar em um grande ponto turístico e não poder usufruir dele completamente! Os garotos conheciam o lugar com maestria, o que seria bastante útil, mas algo me dizia que a igreja era o local específico que deveria ir. A fonte de tudo isso, concordava com eles. Era meu dever ter uma direção e ir até lá sem eles, não poderia envolver mais vítimas em minhas aventuras. Se a gerente foi contratada pelos pais dos meninos para protege-los, eu não devia me preocupar tanto assim em deixá-los ali e sim em não leva-los para fora dessa proteção. Uma imensa fonte mágica... talvez isso fosse maior do que eu estivera imaginando.

- Isso é horrível. – Confessei. Veio a memória a preocupação deles para com meu irmão desaparecido, em teoria não iria mentir, e sim comentar uma possibilidade evitando citar coisas como “Meu meio-irmão é um ciclope!” – Talvez meu irmão também esteja entre essas pessoas! Tenho que achar um jeito de tirar ele de lá e ajudar essas pessoas. Não podemos esperar mais dez anos! Poderiam me ajudar a procurar, talvez me indicando esta igreja abandonada? Entendo que estejam com medo, mas talvez eu possa ir e retornar a salvo. Vocês talvez pudessem ficar aqui, é só me explicarem o caminho antes. –. As crianças pareciam chateadas com os desaparecimentos, então talvez estivessem dispostas a me ajudar, mas esta proibição à igreja abandonada talvez me atrapalhasse. Ah, por pouco me esqueceria de fazer algo.

- Você falou sobre conchas, mas não tem pérolas não é? Meu irmão não é muito agradável com pérolas, então seria bom saber, pra manter ele longe daqui. – Indagaria. Se os deuses estivessem me assistindo estariam rindo da minha tentativa, mas nada podia fazer quanto a esta preocupação, não podia deixar meu meio-irmão tomar mais ninguém como refém. Traumas são horríveis, deixe-me a frente de uma piscina de lava e verá isso! Para o bem da missão, tentaria convencê-los de me passar uma localização exata. Se preciso, desceria as escadas da pousada e tentaria conversar com Serena, a com-certeza-não-humana que mantinha os mortais a salvo.



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Passivas de Poseidon:

#55

Jason Grace

Jason Grace
Filho(a) de Júpiter
Filho(a) de Júpiter

Foi a vez de Marcel dar risada.

- Não tem coleção de conchas, cara! Eu inventei isso pra Serena deixar você subir sem maiores problemas. Além disso, ninguém sabe sobre as fotos. Ai da gente se a Serena ou nossos pais souberem que estamos pesquisando sobre isso.

A conversa continuou com o discurso de Will e os gêmeos prestaram bem atenção. Marine parecia preocupada, mas Marcel estava sério. A cada palavra do filho de Poseidon ele parecia fazer analises e constatações. Ele era bem mais esperto do que aparentava.

- Você quer mesmo ir pra igreja? É mais maluco do que parece – Protestou Marine. Eu até entendo que esteja preocupado, mas ir sozinho é loucura!

- Mas Marine, nunca comprovaram nada sobre a igreja. E eu confesso que quero ir... Não sei por que, mas minha curiosidade aumentou muito depois que esse cara chegou não sei de onde e dizendo que soube dos fatos estranhos. Isso nunca foi divulgado fora dessa ilha, ainda mais pra “turistas”. Você não acha estranho que ele apareça do nada, peça informações pra gente e simplesmente queira ir? Tudo bem que tem a historia do irmão, mas sinto que está escondendo algo.

Marcel então chamou Will até a varanda que tinha uma vista privilegiada do mar e da lateral da ilha. Ele aponta para uma construção que se destacava em um morro. Apesar de distante, era bem visivel.

- A igreja é aquela e se você for, nós também vamos. Não tente nenhuma gracinha.

#56

Will Kross

Will Kross
Filho(a) de Netuno
Filho(a) de Netuno
Okay, sem conchas, sem pérolas! Uma preocupação a menos. Um ciclope em uma pousada do caribe era algo que eu gostaria muito de evitar, mas não duvidava que enfrentasse algo pior que isto. Achei interessante o fato dos garotos estarem pesquisando sobre coisas proibidas, além de que, analisando bem, sua insistência em vir comigo foi algo previsível. Marcel infelizmente agora parecia estar atento e de olho em mim, ele desconfiava da minha presença e achava-me tão estranho quanto os desaparecimentos. A minha visita até a varanda foi boa por dois motivos: Pude encara o mar novamente, senti-me um pouco melhor, mas ainda assim a sensação parecia bem menos física. Aquelas não eram águas no qual meu pai tivesse tanto controle, estava isolado e por conta própria, percebi mais uma vez. O segundo motivo foi ter um destino a seguir: a igreja. Ainda assim, acreditava que o garoto estava um passo à frente, não sabia se estava mentindo ou só testando as minhas reações, mas algo era certo: Não iria arriscar perder mais pessoas. Não mais. Tinha de dar meu jeito de deixá-los ali, mas aparentemente não havia uma maneira de fazê-lo de maneira limpa. Não ousaria mentir para eles mais do que já havia o feito. Cedi a tentativa do garoto.

- Okay. Mas fiquem atrás de mim em caso de problemas, não quero que se machuquem! Tem alguma ideia de como escapar daquela mulher lá embaixo? Vocês devem ao menor ter alguma ideia, não é? – Indaguei buscando por algum plano. Ela estava sendo paga para protege-los, então estaria preparada para algum escape da parte dos gêmeos. Se eles já houveram tentado outra vez era incerto, mas algo estava diferente agora: eu estava ali. Me colocaria a pensar em algo, talvez servir de distração ou bolar uma distração. Ficaria atento para não estarmos sendo observados, estudando também os dois gêmeos para não existirem escutas ou coisa do gênero. Deveríamos escapar o mais rápido possível, afinal a cada instante que passava pessoas desapareciam e a fonte de energia podia estar se tornando mais perigosa.

- Já tentaram fugir alguma vez? – Perguntaria, buscando também detalhes para não serem repetidos os mesmos erros. Não era nenhum filho de Atena, mas sabia bem como ser imprevisível!



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Passivas de Poseidon:

#57

Jason Grace

Jason Grace
Filho(a) de Júpiter
Filho(a) de Júpiter

Então realmente tem algo lá? E por que ficar atrás de você? – Questionaram os dois. Contudo, o clima foi cortado quando Will ficou brisado olhando para o mar. Os assuntos continuaram quando ele pergunta se os dois já foram até a igreja e eles afirmam novamente que não. Aquele era o único lugar proibido.

- Quanto a Serena, bem. Nós nunca tentamos fugir, fugir mesmo. Mas ela sempre está por perto. A regra é dizer a ela onde vamos e ponto. É claro que já mentimos, mas quando menos esperamos, ela meio que aparece e nos manda de volta. Mas ela é legal, apesar de parecer rabugenta.

- É, distrai-la não vai funcionar. Primeiro porque nenhum cliente procura a gerente. Nosso serviço é o melhor – Gabou-se Marine – E ela não dá atenção pra ninguém além da nossa mãe.

- Nesse caso resta arriscar o básico e normal – Concluiu Marcel – Vamos dizer que vamos à praia e corremos pra igreja. Ponto.

Era um plano idiota. Por mais que estivessem confiantes, Will sabia que aquela pessoa não seria enganada. Contudo, não havia o que fazer. Os dois já estavam correndo escada abaixo e saindo da pousada, restando ao filho de Poseidon acompanha-los.

Não houveram problemas para sair e muito menos para seguir o rumo. Pelo menos até eles se afastarem o suficiente da área movimentada da praia. Conforme subiam o morro em direção à igreja, uma sensação de perigo aumentava no semideus. Seja la o que fosse, era poderoso a ponto de um meio-sangue que sequer é mago poder sentir. Pela primeira vez havia um direcionamento real acerca da missão, mas ao mesmo tempo, duas vidas inocentes também seguiam rumo ao perigo.

Ao chegar à igreja vazia o ar ficou gelado. Isso todos sentiram. Todo o lugar estava abandonado a pelo menos 4 décadas. Móveis velhos e acabados como bancos, lustres e até mesmo a pintura estavam comprometidos pelo ambiente úmido e a falta de manutenção no local. Marine e Marcel começaram a fuçar o ambiente e subiram no altar onde havia um enorme livro que eles pensavam ser uma bíblia... até abri-lo.

Uma ventania forte tomou conta do local e uma voz estrondosa começou a gritar dentro do recinto, trazendo um verdadeiro aspecto de terror. Marine gritou ao ver três figuras de sobretudo e capuz preto aparecerem na porta da igreja. Eles não tinham pernas e flutuavam. Suas cabeças estavam cobertas com um chapéu negro e eles emitiam um gemido semelhantes aos de zumbis de filmes de terror. A diferença é que eram bem reais e visíveis, inclusive pelos gêmeos. As criaturas se espalharam pelo espaço e avançavam. Um para cada pivete.

#58

Will Kross

Will Kross
Filho(a) de Netuno
Filho(a) de Netuno
Pensava que escapar de Serena seria uma das partes mais complicadas desta parte da aventura, felizmente estava enganado. O plano era simples: mentir mais uma vez para pessoas que confiavam em nós e ir ao nosso destino. Fiquei com receio, afinal a criatura claramente não gostava de mim e ao menor vestígio do sumiço deles, eu levaria a culpa. Contudo, não conseguia pensar em outra maneira que não acabasse neste resultado. Andar com gêmeos mortais era algo arriscado, eles poderiam se ferir gravemente se eu não fosse inteligente o suficiente para protege-los. Temia isto com todas as minhas forças, mas mesmo assim arriscava repetir o erro, afinal somos todos assim, não é? Parte de mim almejava que a gerente nos barrasse e não deixasse que eles se machucassem, a outra queria mais uma chance para se redimir pela morte do filho de Deméter. Antes de partir, encarei meu tridente. Suas pontas outrora tocaram um mar de lava, mas não foram o suficiente para impedir um único ciclope de matar um amigo. Via agora que eu não era nada, além de um garoto com poucas histórias para se contar. Não era tão forte quanto Black Wolf, nem tão corajoso como Orik, mas tudo isso começou graças a minha vontade de proteger Emily. Talvez fosse esse o sentido da minha vida, ser um herói e parar de tentar ser como os outros. A cada passo sentia o peso aumentar em minhas costas, como uma montante de Ferro Estígio me ancorando na pousada. Encarei os garotos, ansiosos e gradativamente mais aterrorizados. Seriam aquelas as pessoas que pagariam pelo meu orgulho? Passamos pela praia e eu fitei o mar mais uma vez. Foquei meus pensamentos em Poseidon, em uma oração. Fazia tempo que não orava diretamente a ele, talvez fosse essa a hora. “Não sei se o senhor pode me ouvir, pai, mas eu peço perdão pela vez que tentei ferir meu irmão. A única coisa que quis foi proteger aqueles que me cercam, e mais uma vez preciso fazê-lo. Peço sua força!” conclui, tocando o bracelete do mar, sentindo as ondas em meu pulso, como se o oceano residisse dentro de mim.

O que quer que se aproximasse, estava ficando mais forte acerca que chegamos à igreja, podia sentir. Acreditava que não era algo psicológico e que atualmente minha tarefa se iniciaria de forma concreta. Lembrei da profecia, um romano e um filho de Poseidon. Aparentemente, nenhum romano havia se apresentado. Agradeceria se fosse meu primo, Clark, mas sabia que ele não era tão poderoso e provavelmente só daria em cima de Marine enquanto eu lutaria para sobreviver. O ar ficar gélido só foi o primeiro dos sinais de que o perigo ali morava, toda a construção remetia à antiguidade, como se a última vez que fora visitado tinha sido há décadas. Não duvidava encontrar uma tábua de madeira com os dizeres: “Último rolê do culto pagão, compre já sua entrada! Aceitamos somente cabeças de bode!”. Os gêmeos estavam imparáveis, fuçavam em tudo sem medo e examinavam o local como qualquer criança indomável enquanto eu apenas segurava minha arma com ambas as mãos, atento a qualquer ofensiva. Não sabia o que a névoa fez Marcel pensar, mas possivelmente ele estaria me vendo com uma vassoura, pronto para varrer toda aquela sujeira. Não prestei tanta atenção nos detalhes, como a pintura e bancos, mas o altar certamente me chamou atenção. Um livro ali descansava, talvez uma espécie de bíblia. Orei que não encontrasse nenhum dogma do tipo: “Churrasco de filhos de Poseidon às quartas”. Os irmãos o abriram e antes que pudéssemos lê-lo o pior evento do meu dia ser realizou. Uma ventania e um show de horrores antecederam a chegada de seres estranhos e flutuantes em um filme de terror de péssimo gosto. Por que? Por eu ser um dos protagonistas dele! Os sons que as criaturas fizeram me fizeram tremer um pouco, guardei bem aquele medo, seria ele que controlaria minha ansiedade em confronto. Permaneci preocupado em defender os garotos, então tomei noção de onde estávamos e percebi deveria coloca-los em um lugar em que não pudessem ser atacados. Tentei fechar a “bíblia” na esperança de que eles fossem embora, talvez só guardiões da leitura. Caso não tivesse efeito, iria em busca de uma parede, deixando os gêmeos as minhas costas. Reduziria a área que deveria visualizar a 180º, podendo reconhecer alguma ação hostil e tentar rompê-la.

- Tem que confiar em mim se quiserem sair vivos! Eu... pratico artes marciais! Atrás de mim! – Diria sabendo que elas estavam assustadas, mas colocando em pauta uma chance de sobrevivência, como já havia comentado algo assim antes, talvez seu subconsciente me apoiasse nesta ordem. Se possível sussurraria a Marcel “Último bolso da mochila, cuidado para não se cortar, uma rosa laminada, proteja sua irmã”. A rosa de oricalco poderia ser pega por ele e utilizada contra aqueles caras, esperava que ele não se machucasse, afinal era um item de fácil porte e eu teria deixado o cabo contra o zíper da mochila, facilitando a remoção. Se fosse propício, sacaria um frasco de Hermes Personalité e utilizaria em mim mesmo, tornando-me mais ágil. Aguardaria uma investida da parte dos espíritos, focando em um ponto de minha visão panorâmica. O fantasma que mais se aproximasse de nós seria provavelmente o primeiro a atacar. Não sabia se eles portavam armas, mas focaria em defender seus ataques por mais variados que fossem, isso invocando meu escudo a partir de minha tatuagem, e contra-atacar com meu tridente, buscando proteger os garotos da melhor maneira possível, não deixando eles serem atingidos de nenhuma maneira, tendo noção de que eu estava de armadura e eles não. O contra-ataque rápido era importante, visto que haviam três oponentes. Minha oportunidade de agressão (rodada de ataque) ficaria para o desprevenido, aquele que visasse atacar os garotos teria chances maiores de ser atingido, além de ser um ato que ajudaria a manter meus acompanhantes a salvo. Manteria sempre os pés no chão e evitaria ser afastado dos dois mortais. Levaria em consideração o psicológico dos gêmeos e tentaria soltar frases para fazê-los se acalmar ou convencê-los a não fazer besteira. Não era nenhum filho de Ares, mas agora precisava ser um líder. Não descartaria a oportunidade de soltar xingamentos as criaturas, fazendo os piores xingamentos possíveis, mas evitando enfrentar a fúria dos deuses os quais eles serviam. Como já dizia um amigo meu: “Mate fúrias, mas não xingue Hades!”



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Passivas de Poseidon:

#59

Jason Grace

Jason Grace
Filho(a) de Júpiter
Filho(a) de Júpiter

A cena que se sucedeu foi a mais inesperada. Will foi totalmente ignorado e viu os gêmeos se posicionarem um atrás do outro de forma tão sincronizada que parecia que apenas Marcel estava ali. Quando correu com sua irmã em seu encalço, fez com que uma pulseira se transmutasse em um exemplar magnifico de tridente, cujas lâminas era de oricalco e emanavam uma quantidade razoável de energia elétrica. Uma arma heroica.

Marine definitivamente não ficava para trás. Ela possuía um tridente um pouco menor, mas sua arma possuía lâminas nas duas pontas e elas eram divididas em seções. Uma delas era elétrica e a outra emanava fogo sagrado.

O resultado foi que em segundos as duas criaturas das trevas foram destruídas e o que perseguia Will se retirou como um cachorro. Abaixo da manga de Marcel estava a sigla SPQR enquanto Marine tinha uma menor no pulso, que ficava encoberta pela pulseira que se transmutou em arma. Os dois entao voltam suas armas ao normal e começam a rir um para o outro.

- Dessa vez você foi mais rápido. Admito. – Disse Marine

Os dois entao olham para Will e perguntam em unissono:

-Qual a arte marcial que você pratica?

#60

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