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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Lewis Thompson

Lewis Thompson
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
Tanto esforço utilizado para conseguir informação e uma nada fora minha resposta. O cheiro da frustração era emanado da minha aura. Provavelmente eu estava com uma aura tão caótica e fria que espantaria qualquer ser humano ou aliado no momento. Esperar era a solução. Bom, já que fiz a merda, eu tentaria consertar.

Ficaria próximo do ônibus, a beira da estrada esperando por alguma carona. Por ser uma estrada tinha que haver vida, não estávamos tão longe assim para não haver nenhuma alma encarnada. Por isso fico a espreita, esperando uma carona e caso alguma apareça, eu arrastaria Dylan pelas orelhas, e juntos acharíamos um novo rumo.

Para não assustar as pessoas que estariam dispostas a nos ajudar, deixo com que Dylan converse com quem fosse necessário, por ser romano ele teria mais lábia. Já eu, teria uma aura fria, digna de um filho de Hades.

#21

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano

Lewis


Não havia muita opção a não ser esperar.

Assim como muitos outros passageiros, a dupla de semideuses estava ali, no meio da estrada com um ônibus quebrado. Os mortais, que obviamente eram apressados e estressados colocaram-se a telefonar para outras pessoas, fossem pais, amigos ou quem quer que seja, para tirá-los dali. Infelizmente nem Lewis nem Dylan tinham um parente com um automóvel.

Mas o filho de Hades era mais inteligente do que parecia e sugere que o descendente de Mercúrio consiga uma carona.

Will


O Capitão aceita o pedido de seu subordinado.

Will pagaria exatamente 200 dólares e ajudaria em serviços da tripulação, como lavar louça ou ajudar a limpar o convés quando necessário. Frye, que parecia gostar de se vestir como um pirata era um velhore muito brincalhão e simpático. Ele usava uma bengala e um tapa-olho, além de ter um daqueles chapéus de comandante de navios. Obviamente tudo de brincadeira, era apenas um mortal com senso de humor.

- A propósito, meu nome é Jimmy - Disse o rapaz que ofereceu a carona para o filho de Poseidon - Espero que possamos trabalhar bem juntos. O Capitão Frye é uma excelente pessoa, mas é bem rígido com organização, então, tenha cuidado na hora de deixar tudo limpo. - Completa o rapaz com um aceno e se dirigindo à cozinha.

Will então recebe sua primeira tarefa: Pegar alguns baldes e panos de chão que ficavam dentro de uma espécie de porão, situada na parte inferior do navio. Uma limpeza começaria a ser feita por uma equipe de 4 rapazes além do garoto.

Como ele estava disposto a cumprir as ordens, acabou fazendo-o sem problemas. O navio não tinha sinal de monstros, eram todos pessoas boas e alegres, viajantes de longa viagem e familiarizados com o mar. O garoto poderia até dizer que se sentia como no seu próprio chalé dentro daquele ambiente.

Enquanto Will pega os itens que lhe foram solicitados, ele avista duas pérolas brilhando um pouco ao longe.

Dylan


Dylan queria refletir e pensar.

Ele havia constatado que aquele ataque foi muito bem premeditado, para não ter falhas. A ideia de que monstros de diferentes espécies não se unem sem nenhum motivo em comum era mais que certa. Algo grande estava, de fato, acontecendo.

Mas agora eles não tinham muito o que fazer. No meio da estrada, eles esperavam por algum sinal da transportadora ou quem sabe, conseguir uma carona. Lewis então sugere que o filho de Marte use seu carisma para conseguir carona com um dos mortais que usava o telefone para pedir ajuda a um parente ou amigo.

O plano dá certo e uma moça de aproximadamente 25 anos diz que não tem problema levá-los até a próxima rodoviária. Assim, eles poderiam comprar novas passagens e seguir rumo a Los Angeles sem grandes problemas.

Depois de 15 minutos de espera pela carona e mais 20 no automóvel, os dois agora poderiam se mover tranquilamente pela rodoviária e comprar novas passagens, ou ainda, pedir reembolso da empresa devido ao 'acidente' que ocasionou a quebra do veículo anteriormente.

#22

Will Kross

Will Kross
Filho(a) de Netuno
Filho(a) de Netuno
O capitão era bem mais legal do que eu esperava. Um velhote simpático que brincava com vestimentas de piratas, um senso de humor bastante alto que me fazia repensar minhas ações, era só um marujo feliz. Começava a perceber que tinha horas para se relaxar, nem todos no mundo a fora são monstros. Fazia quanto tempo desde que não era tão paranóico quanto à sociedade? Sentia saudades do tempo que podia sair para o outro lado da rua sem ter a necessidade de fitar cada ângulo possível, e o pior, desejava ver minha mãe depois de tanto tempo. E cá estava eu, fora de fronteiras mágicas pela primeira vez em um bom tempo, e sem poder visitá-la. Talvez se tivesse sucesso, talvez se provasse ser forte o suficiente. Suspirei fundo e voltei a dialogar com o garoto que me oferecera o trabalho na embarcação, apresentando-me para ele assim que o vi fazer.

- Me chamo Will, Will Kross – Disse com um sorriso no rosto atento ao seu aviso. Não que tivesse medo de Frye, apesar dele ter poder para me largar no mar aberto, mas todas aquelas brincadeiras e frases carismáticas que ele soltava me faziam querer não desapontá-lo. Não que eu me sentisse manipulado, sentia que estava começando a respeitá-lo. Isso era novo.


[...]


No porão inferior do navio, notei que os itens não eram tão difíceis de serem pegos. Parava meus olhos diante do espaço começando a localizá-los. Uma tarefa mais simples do que estava por vir. Uma limpeza seria feita por mim e por outras quatro pessoas. O que talvez fosse mais complicado do que pegar baldes e panos, afinal não era um dos melhores semideuses em questões de limpeza. Perguntava-me se o que me esperava no México seria a resposta para meu sonho, se seria a resposta para meus problemas. Meu tridente estava preso as minhas costas junto a minha mochila, deixando minhas mãos livres para o trabalho. A armadura ainda cobria-me, talvez só minha precaução desnecessária. Tudo estava calmo demais, sem sinais de monstros, só mortais comuns? Era como um sonho. Seria possível uma viagem sem turbulências? Por um instante até pude comparar as pessoas dali como irmãos... Temia cada vez mais que algo ruim acontecesse, logo agora que tudo estava correndo bem. Era como estar prevendo que algo estranho fosse aparecer. Duas pérolas talvez fosse uma boa definição do que não aguardava. Os dois itens estavam ali, aguardando-me, como uma isca.


Provável que eu seria muito idiota em avançar e segurar uma delas, mas era o que procuraria fazer. Deixando os baldes e os panos ao chão ou em algum lugar que pudesse pegá-los ao voltar. Atento em toda minha aproximação para mudanças de temperatura por minha percepção corporal, brilhos repentinos ou movimentos bruscos, abusando de minha tatuagem para invocar meu escudo frente ao meu corpo para me proteger em casos de perigo. Agindo da melhor maneira possível para reações esquisitas. Com a hipótese de nada acontecer, seguraria as duas, examinando-as e logo voltando a recolher o que me foi solicitado, indo até o capitão ou a Jimmy, ao fim da minha tarefa, mostrando o que havia encontrado e perguntando sobre estas. Talvez arrancasse alguma informação. Tomaria o máximo de cuidado para não deixá-las cair, tinha uma ideia de como pérolas eram formadas, um mecanismo de defesa do molusco, isolando o parasita. Paranóias do mundo de semideuses a parte, almejava conseguir me proteger sem danificar o navio e arrancar brigadas dos que foram hospitaleiros para comigo.


Itens:

Passivas de Poseidon:

#23

Lewis Thompson

Lewis Thompson
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
Ver que a carona havia sido ótimo me aliviou, tirou um pouco da minha tensão. Eu estava realmente frustrado por não ter conseguido as respostas que eu buscava, mas a vida era assim, e a morte também. Nunca era do jeito que queríamos, e eu sabia disso.

O filho de Marte havia um carisma impressionante para tal, os filhos de ares que eu havia conhecido eram trogloditas. A ideia até me fez sorrir. O tempo de carro até que fora rápido, se fossemos andando, levaríamos provavelmente uma hora. Fiquei meio quieto para não acabar com o clima da moça, afinal, filhos de Hades são mestres em frieza e estranheza.

Já na rodoviária eu seguiria Dylan, por já estar na missão a um pouco mais de tempo, ele teria melhor noção de para onde ir. Com o carisma dele, ficaria até que fácil, conseguir lugares em um novo ônibus, só esperava conseguir chegar a tempo de salvar aquele homem.

A visão dele sendo levado ainda me assombrava, eu odiava a ideia de humanos estarem envolvidos com monstros do submundo, era devastador. Provavelmente ele acabaria morto por causa do ego dos demônios. Então teríamos que seguir o mais rápido possível, porem, por ora me restava seguir Dylan.

#24

Dylan C.

Dylan C.
Filho(a) de Marte
Filho(a) de Marte
A idéia de Lewis até que foi boa.

O silêncio era algo que não existia naquele ônibus. Vozes, muitas delas, falavam aos celulares. Falavam não, pareciam gritar. Pessoas impacientes, pedindo carona para qualquer um que pudesse ajudar, incapazes de esquecer sua rotina monótona e cansativa por alguns instantes e esperar. E eles estavam certos, de certa forma.

Mas, para mim, só restava esperar, esperar. E esperar. Até que isso já não era mais suficiente. O tédio chegava a ser irritante.

Me levantei da minha poltrona. Meus pés andavam em um ritmo lento, em direção ao lado de fora do ônibus. E lá estava Lewis, encostado na lataria. Possivelmente, tentando ficar sozinho. Como um típico filho de Hades.

E eu o entendo.

Ao meu lado, uma “jovem” falava ao celular, assim como todos os outros.

- Com licença, a senhorita poderia me fazer um favor? - Digo, tentando parecer o mais educado possivel, e menos “Filho de Marte". - É que eu estou sem meu celular, então não tenho como ligar pra ninguém e pedir carona. Ouvi sua conversa, sem querer, é claro, e gostaria de saber se você não poderia levar eu e meu primo até a rodoviária mais próxima!? Eu ficaria bastante grato! - Digo por fim, exibindo meu melhor sorriso. E torcendo que dê certo.

Um sorriso se formou em seu rosto, belo, por sinal. Ela fez que sim com a cabeça, ao passo que seu lábios diziam um “Claro, seria um prazer!”.

E foi assim que consegui uma carona.

Os 15 minutos se passaram rápido. Enquanto esperavá-mos pela tal carona, eu e a garota conversavá-mos sobre coisas aleatórias, apenas para passar o tempo. Quando a carona chegou, sentei na parte de trás, juntamente com Lewis. Durante os 20 minutos seguintes, me manti em silêncio, novamente absorto em meus pensamentos. Vez ou outra falava alguma coisa, mas logo voltava a me manter em silêncio.

Por fim, chegamos à rodoviária.

Agradeci a garota mais uma vez, me despedindo. Entrei na rodoviária, olhando para o aglomerado de pessoas que iam de um lado para outro. Andei até um dos balcões de agências de viagem, mais precisamente no da agência que havia escolhido antes. Iria pedir o reembolso da minha passagem e a de Lowis, e, se possível, compro mais duas rumo à Los Angeles.

Após, me viro para Lowis e pergunto se ele está com fome. Se sim, vou com ele até a Praça de Alimentação, onde compro algo para comermos. Enquanto espero a hora de partir.

#25

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Lewis

Lewis recebe uma mensagem.

Um diabrete do mundo dos mortos se materializa diante do rapaz enquanto ele espera por Dylan, que fora comprar novas passagens e lanches para os dois. A criatura parecia apressada e aflita.

- Meu caro príncipe, o senhor da morte está furioso e impaciente! Nem todas as pessoas que morrem estão indo para o reino do imperador! Você precisa se apressar!

Dito isso, a criatura some, deixando apenas um envelope cair, onde a foto de um mausoléu estava exposta, junto com seu endereço:

16 Th Street. 665 - Los Angeles:

Will


O filho de Poseidon pega as pérolas. Não parecia haver nada de estranho ali. As pequenas esferinhas brilhavam glamurosamente, como verdadeiras jóias que pareciam estar jogadas por um bom tempo naquele porão. Teria sido um resquício de carga anterior? O fato é que não havia mais nada ali e ele sai do local com ambas no seu bolso, levando os baldes e flanelas conforme fora orientado.

A limpeza inicial do convés começa e tudo estava tranquilo. Faziam cerca de duas horas desde que a viagem começara e o garoto havia terminado suas atividades. Jimmy, que havia se responsabilizado pelos afazeres na cozinha naquele dia chamou Will e disse que ele podia tomar um banho e se preparar para a refeição e o garoto o faz prontamente.

Will encontra mais duas pérolas que estavam por algum motivo, jogadas ao lado da banheira. Ambas completamente iguais as que ele havia coletado anteriormente. Ele poderia se considerar sortudo se continuasse encontrando aquelas coisas que deveriam valer muito dinheiro, mas elas poderiam pertencer a alguém do navio. Mas quem seria tonto de deixar objetos de tanto valor assim, jogados?

O rapaz resolve não pensar nisso e vai comer. Após a refeição, Jimmy lhe chama para um dos quartos onde os marujos descansariam. Aparentemente eles seriam colegas de quarto.

- Will, você não vai acreditar! Estava fazendo a limpeza da cozinha e encontrei duas pérolas! - Diz o rapaz sorrindo por ter encontrado tais preciosidades. Aquilo deixava claro que ele não era o dono de nenhuma delas. Ele então mostra os objetos ao semideus, que vê que elas seguem o mesmo padrão de tamanho e brilham igual as que ele possuía.

- Acho que estou com sorte. Talvez seja possível ganhar um bom dinheiro e viver tranquilamente em algum lugar da américa central quando desembarcar. O que você acha? - Pergunta o rapaz com os olhos brilhando e admirando as pérolas, passando-as de uma mão à outra.

Dylan


Dylan comprou passagens e lanches. Ele divide tudo com Lewis e repara que este está com um papel na mão que antes não estava exposto. O filho de Marte, entretanto, não pergunta do que se trata, pois parece respeitar a privacidade do filho de Hades.

O ônibus sairia naquele exato momento e os dois precisariam embarcar. No momento da subida, o garoto repara que um casal que ele nunca viu na vida está acenando, como se lhe desse "tchau", exibindo um sorriso diabolicamente radiante.

#26

Dylan C.

Dylan C.
Filho(a) de Marte
Filho(a) de Marte
Após comprar as passagens e um lanche, e voltar para onde Lewis me esperava, notei que o mesmo segurava um envelope. Aparentemente, não me lembro de vê-lo com ele antes. Estranho. De certa forma, não ousei perguntar nada sobre ele, pois é algo que só interessa a Lewis. Além do mais, ele me diria algo se fosse preciso.

Eu acho.

O ônibus logo partiria, então tratei de puxar Lewis em direção ao mesmo. O mais rápido possível. Porém, quando estava prestes a embarcar, notei algo no mínimo estranho. Um casal, aparentemente desconhecido, acenava para nós, os lábios formando um largo sorriso em seus rostos. Sinistros, muito sinistros.

Dei de ombros. Não estava surpreso com isso, pois é algo inevitável na vida de um semideus. Parece que atraimos bizarrices.

Após entrar no ônibus, encosto minha cabeça no banco e fico olhando pela janela.

- Não me deixe dormir muito! - Digo para Lewis, enquanto fecho os olhos. E me permito dormir um pouco.

#27

Lewis Thompson

Lewis Thompson
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
Surpresa era o que definia o momento. Embora eu não fosse social, a companhia de Dylan era até que agradável, já que ele não falava muito. O respeito pelo espaço um do outro era algo que me fazia pensar que ele era um bom aliado. Mesmo tendo caído em nossa ultima luta.

Observo o garoto indo pegar comida. Eu não havia percebido mas eu estava com um pouco de fome. A última vez que eu tinha comido eu nem sabia quando tinha sido. Mas a ideia de comer mais uma vez era algo interessante.

Enquanto o garoto estava a comprar nossa comida, uma visita inusitada. Um diabrete surgiu no meio de tudo. Me perguntei oque os humanos estavam vendo, já que a nevoa sempre mascarava tudo, talvez vissem como uma criança ou um banquinho.


- Meu caro príncipe, o senhor da morte está furioso e impaciente! Nem todas as pessoas que morrem estão indo para o reino do imperador! Você precisa se apressar!

Dito aquilo ele me entregou um papel com um endereço. Ótimo, uma pista. Um rumo concreto a seguir. Dylan já havia voltado e resolvo explicar o que aconteceu e mostrar para o legionário nosso novo destino. Talvez aquele homem sequestrado estivesse por lá.

#28

Will Kross

Will Kross
Filho(a) de Netuno
Filho(a) de Netuno
O brilho das pérolas me intimidava, a vivacidade era quase que assustadora. Toquei-as percebendo que não era uma armadilha, não automática. Não gostava daquilo, a cada passo que dava para se distanciar do local onde as havia recolhido, refletia mais sobre elas. Parecia que estavam a um bom tempo no porão, como não haviam percebido aquilo antes? Teriam se perdido de algum outro carregamento? Perturbador. Suspirei fundo e olhei a minha volta, nada mais a ser observado. Somente coisas inacabadas a serem feitas. Decidi voltar ás tarefas a mim encarregadas, guardando as duas esferas em um dos bolsos. Não iria gostar de ver o capitão zangado por estar descansando em uma tarefa simples.

A limpeza? Inquietamente tranqüila. Tudo havia corrido bem, o convés estava nos trinques e eu estava mais molhado do que deveria, gostava de demonstrar que era um marujo comum. Ia ser estranho permanecer seco após a tarefa, não imaginava o que poderiam pensar de mim. Um monstro marítimo? Refleti um pouco há quanto tempo que havia chegado e me entrosado mais com as pessoas dali, por mais que estivesse trocando favores domésticos pelo transporte, começava a me sentir parte da tripulação. E gostava disso.

Jimmy havia me conseguido espaço para um banho, o que eu não pude recusar. Pouco eu sabia que me reencontraria com outras pérolas. Passei minhas mãos por elas, jogadas ao lado da banheira. Intrigando-me cada vez mais, a aparição delas perturbava a minha mente, como um chute na cara a cada vez que as via. Sentia que tinham alguma ligação comigo, com o meu mundo. Talvez fossem mágicas, mas na melhor das hipóteses elas eram somente jóias mortais esquecidas, um pensamento otimista demais para um semideus. Mesmo que fossem, quem as havia esquecido deveria estar louco á esta hora. Pérolas eram caras e preciosas, um fato que poderia despertar a ambição de muitos. Decido não pensar muito nisso e sigo para a refeição do navio após vestir minha roupa e carregar meus equipamentos comigo, como sempre. Dei um suspiro de alívio após ter me alimentado, tudo estava indo de acordo com o não esperado. Quase me fazendo esquecer as preocupações que me aguardavam no caribe. Ser colega de quarto de Jimmy era uma ideia legal, mas não deixou de ser surpreendente ele também ter encontrado outras pérolas. Certamente ele não era dono delas, seu jeito de falar deixava claro. Olhei-as tentando pensar melhor. Não conseguia decifrar o porquê de sentir-me estranho para com elas. Estaria alguém brincando conosco? Começava a pensar que elas estavam sendo colocadas para serem encontradas por nós, mas por quê?

- Sim, acho que pode acontecer – Responderia lançando-lhe um sorriso de motivação, colocando um “mas” na questão logo em seguida - Jimmy, você não acha estranho encontrar pérolas no meio do navio? - Perguntaria, em seguida, checaria se a porta estava bem fechada e se alguém se aproximava para espiar, mostrando-lhes as pérolas que havia encontrado, com cuidado para não derrubá-las ao aproximá-las demais uma das outras. Não sei talvez só precaução. Iria tomar cuidado para que outros marujos não nos vejam com elas, poderiam achar que havíamos as roubado. Sugeriria ao garoto para irmos ver o capitão e reportar-lhe isso. Talvez ele tivesse alguma ideia de como nos ajudar. Para qualquer caso, tomaria cuidado a todo o momento, afinal agora começava a desconfiar do que se passava naquele navio. Como se estivesse deixando algo passar, uma ideia em minha mente.  Protegendo-me na maneira possível, utilizando meus equipamentos ao meu favor e meus reflexos e sentidos para me alertar do perigo. Usando e abusando do meu corpo, observando o ambiente ao redor. Eventualmente procurando por outras esferas, talvez uma ação idiota. Sempre que pudesse daria uma olhada no mar por alguma janela, provavelmente para me tranqüilizar.



Itens:

Passivas de Poseidon:

#29

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano

Lewis


Lewis repassa o recado.

Algumas informações trocadas por campista e legionário somadas com o sequestro relâmpago que ambos presenciaram agora pareciam formar algumas peças de quebra-cabeça que agora se juntavam. Dylan deveria investigar o desaparecimento de pessoas em Los Angeles e Lewis deveria descobrir por que almas não estão indo para o reino de seu pai. Ambas as questões estavam ligadas a mesma cidade e os dois presenciam o mesmo acidente. Coincidência? Talvez. Mas agora eles tinham um endereço para ir, ou pelo menos, um ponto de partida.


Will


- Você só pode ter ficado louco! - Diz Jimmy numa enorme vontade de gritar, mas conntendo-se para que aquela conversa não fosse ouvida por qualquer outro marjuro ou pior, pelo próprio capitão.

O rapaz guarda sua pérola no bolso cuidadosamente e olha para o filho de Poseidon com total expressão de desaprovação.

- Pensei que fôssemos amigos. No fim das contas é só mais um interesseiro que usa esse navio - Completa o rapaz saindo do quarto. Will aparentemente não dividiria mais aquele cômodo.

Kross ainda tenta seguir o rapaz mas tem sua atenção retirada por um outro fator: Nuvens de Tempestade. O capitão estava dando ordens para os mais experientes sobre como eles deveriam agir para enfrentar a torrente que viria, ele era experiente nisso, afinal de contas. Will então repara que o capitão possui duas pérolas pregadas em seu cinto. Ambas exatamente iguais às suas e a de Jimmy, que havia sumido de vista.

Dylan


Apesar de desconfiado com o casal, o filho de Marte escuta Lewis.

Realmente, alguns pontos se encaixavam por ali, mas não havia um motivo específico para unir gregos e romanos, pelo menos não até agora. Independente disso, os dois pareciam aos poucos se adaptar ao jeito um do outro, o que poderia gerar uma bela parceria, de preferência, mais sincronizada e eficaz que aquela que ocorreu no primeiro ataque de monstros.

Dylan repara então, depois de um pouco de conversa, que o casal estava sentado duas fileiras à frente deles. Eles pareciam gentis e ofereciam doces aos outros passageiros, sem qualquer compromisso ou maldade aparente em suas ações. Já havia se passado um tempo razoável de viagem quando estes começaram a fazê-lo, até que a jovem oferece doces aos dois semideuses.

O motorista comunica que faltavam apenas 20 minutos para se chegar ao destino final, a cidade de Los Angeles.

#30

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