Ω Nome: Jorg
Ω Idade: 12
Ω Aparência: Seu corpo físico é d'um inválido esquelético com cabelos secos, com aparência d'um cadáver. Em sonhos, é um adolescente de cabelos e olhos pretos, com físico médio.
Características Psicológicas:
Ω Humor: Jorg está, no geral, com raiva do mundo. Mas é um bom garoto.
Ω Três Qualidades: Inteligente, determinado e empático.
Ω Três Defeitos: Raivoso, explosivo e irônico.
Ω História: A vida de Analice era triste. Ela era uma mulher doente, e que viveu e sofreu demais, tinha o corpo magro e desgastado, cabelos escuros, finos e ralos, e apesar da pouca altura tinha um corpo esguio e esquelético. As crianças, quando por ela passavam, brincavam chamando-a de bruxa, e zombeteando de sua figura externa, e o tempo sob esses tratos transformou-a em uma mulher amarga.
Mas não foi sempre assim.
No passado ela foi uma apaixonada filha do Sol, que entregava a alma às músicas, tocava em grandes concertos e vivia experiências mágicas, até que um dia o sonho se fez homem e desceu ao mundo da carne apenas para a ouvir tocar.
Viu-se em deleite, amando-a como um ídolo, e em razão disto se sentiu parasitado pela pureza de suas músicas que invadiam seus prazeres oníricos e a amaldiçoou.
“Ninguém mais gostará deste som maldito”.
Daí a partir, nenhuma viv’alma conseguiu suportar os ruidosos acordes que escapavam de seus dedos. A maldita, então, viveu só dor. Perdeu sua vida gloriosa e retirou-se ao aposento pequeno e solitário que hoje chama de casa.
Meses depois uma criança nasceu da maldição. Um garoto pequeno e que era imune à praga lançada por seu pai, e que adorava a ouvir tocar, mas, num dia em que a chuva era forte demais e o vento assoviava canções de morte, seu filho caiu sobre os espinhos d’uma roseira que lhe cortaram fundo, rasgando sua pele e perfurando seus nervos, transformando-o num vegetal.
Daquele dia em diante, ele nunca mais acordou.
Analice, no entanto, ela permanece cuidando dele todos os dias, tocando-lhe suas músicas favoritas, na esperança de que um dia verá seu filho se levantar para lhe abraçar.
Eu falhei com minha mãe. Fiquei pendurado nos espinhos e a deixei chorando. Seu eco, seus gemidos de dor e sofrimento. Ouço-os todas as noites, como uma maldição que me mastiga, forçando-me a lembrar de como o mundo está errado. Eu falho todas as noites, quando ela toca canções de amor e se esconde, mesmo não sabendo que posso a ouvir por detrás dos lençóis negros da inconsciência.
Eu continuo pendurado nos espinhos. Um inválido preso a um sentimento d’ódio que se alimenta do corpo em precoce putrefação d’uma criança que não teve a chance de crescer. A vida pode arrancar o que é vital a um homem, surrupiar um pedaço de cada vez, deixando-o de mãos vazias e à míngua ao longo dos anos.
Todo homem tem seus espinhos, não os que saem dele, mas os que estão lá dentro, profundo como os ossos. As cicatrizes da roseira-brava me marcam, uma caligrafia de violência, uma mensagem escrita a sangue que requer uma vida toda a traduzir.
E isso fez de minha mãe a triste mulher que é hoje. Presa a um filho que não presta nem para morrer.
Na escuridão, o destino sussurra em meus ouvidos.
Senti o gosto metálico do fio dourado. Corteio-o com meus dentes.
“Não”.
Sussurrei. E, em minha mente, acordei.
“Finalmente” vi, na mancha preta, meu corpo se materializado. Menos jovem, mas, móvel.
O corpo, no entanto, já não pertencia à criança de Analice. Não. Pertencia a alguém que preso à escuridão por anos regurgitou e digeriu rancor. A consciência daquele menino era agora a face desfigurada da coisa que jurou vingança à crueldade do destino.
“Jorg”. Batizou-se.
Incluir na ficha, por favor:
Nível 0 - Inválido: Jorg é um vegetal. Vez ou outra escuta uma coisa ou outra no mundo material, mas, passa a maior parte de sua vida (experiências e missões) na sua cabeça e em seus sonhos, na esperança d'um dia acordar. Consequentemente, com exceção de WIS e INT, todos os outros atributos são zerados fora dos sonhos. OBS: Incurável.
Ω Idade: 12
Ω Aparência: Seu corpo físico é d'um inválido esquelético com cabelos secos, com aparência d'um cadáver. Em sonhos, é um adolescente de cabelos e olhos pretos, com físico médio.
Características Psicológicas:
Ω Humor: Jorg está, no geral, com raiva do mundo. Mas é um bom garoto.
Ω Três Qualidades: Inteligente, determinado e empático.
Ω Três Defeitos: Raivoso, explosivo e irônico.
Ω História: A vida de Analice era triste. Ela era uma mulher doente, e que viveu e sofreu demais, tinha o corpo magro e desgastado, cabelos escuros, finos e ralos, e apesar da pouca altura tinha um corpo esguio e esquelético. As crianças, quando por ela passavam, brincavam chamando-a de bruxa, e zombeteando de sua figura externa, e o tempo sob esses tratos transformou-a em uma mulher amarga.
Mas não foi sempre assim.
No passado ela foi uma apaixonada filha do Sol, que entregava a alma às músicas, tocava em grandes concertos e vivia experiências mágicas, até que um dia o sonho se fez homem e desceu ao mundo da carne apenas para a ouvir tocar.
Viu-se em deleite, amando-a como um ídolo, e em razão disto se sentiu parasitado pela pureza de suas músicas que invadiam seus prazeres oníricos e a amaldiçoou.
“Ninguém mais gostará deste som maldito”.
Daí a partir, nenhuma viv’alma conseguiu suportar os ruidosos acordes que escapavam de seus dedos. A maldita, então, viveu só dor. Perdeu sua vida gloriosa e retirou-se ao aposento pequeno e solitário que hoje chama de casa.
Meses depois uma criança nasceu da maldição. Um garoto pequeno e que era imune à praga lançada por seu pai, e que adorava a ouvir tocar, mas, num dia em que a chuva era forte demais e o vento assoviava canções de morte, seu filho caiu sobre os espinhos d’uma roseira que lhe cortaram fundo, rasgando sua pele e perfurando seus nervos, transformando-o num vegetal.
Daquele dia em diante, ele nunca mais acordou.
Analice, no entanto, ela permanece cuidando dele todos os dias, tocando-lhe suas músicas favoritas, na esperança de que um dia verá seu filho se levantar para lhe abraçar.
Eu falhei com minha mãe. Fiquei pendurado nos espinhos e a deixei chorando. Seu eco, seus gemidos de dor e sofrimento. Ouço-os todas as noites, como uma maldição que me mastiga, forçando-me a lembrar de como o mundo está errado. Eu falho todas as noites, quando ela toca canções de amor e se esconde, mesmo não sabendo que posso a ouvir por detrás dos lençóis negros da inconsciência.
Eu continuo pendurado nos espinhos. Um inválido preso a um sentimento d’ódio que se alimenta do corpo em precoce putrefação d’uma criança que não teve a chance de crescer. A vida pode arrancar o que é vital a um homem, surrupiar um pedaço de cada vez, deixando-o de mãos vazias e à míngua ao longo dos anos.
Todo homem tem seus espinhos, não os que saem dele, mas os que estão lá dentro, profundo como os ossos. As cicatrizes da roseira-brava me marcam, uma caligrafia de violência, uma mensagem escrita a sangue que requer uma vida toda a traduzir.
E isso fez de minha mãe a triste mulher que é hoje. Presa a um filho que não presta nem para morrer.
Na escuridão, o destino sussurra em meus ouvidos.
Senti o gosto metálico do fio dourado. Corteio-o com meus dentes.
“Não”.
Sussurrei. E, em minha mente, acordei.
“Finalmente” vi, na mancha preta, meu corpo se materializado. Menos jovem, mas, móvel.
O corpo, no entanto, já não pertencia à criança de Analice. Não. Pertencia a alguém que preso à escuridão por anos regurgitou e digeriu rancor. A consciência daquele menino era agora a face desfigurada da coisa que jurou vingança à crueldade do destino.
“Jorg”. Batizou-se.
Incluir na ficha, por favor:
Nível 0 - Inválido: Jorg é um vegetal. Vez ou outra escuta uma coisa ou outra no mundo material, mas, passa a maior parte de sua vida (experiências e missões) na sua cabeça e em seus sonhos, na esperança d'um dia acordar. Consequentemente, com exceção de WIS e INT, todos os outros atributos são zerados fora dos sonhos. OBS: Incurável.