Desesperada, sim no momento Ivy estava desesperada. Corria o mais rápido que suas pernas permitiam enquanto algo desconhecido vinha na sua direção “o que fazer numa hora dessas?”, ela se pergunta. A verdade é que nem ela sabia, só queria fugir.
Fechou os olhos, algo que todos devem evitar quando está realizando uma fuga, pois o que ocorreu em seguida foi sua cara indo direto no chão. Cuspiu grama e terra com certo nojo e lançou um olhar para trás. Por sorte havia caído atrás de um grande arbusto.
Levantou-se batendo na roupa para tirar a poeira e ouviu o tilintar de algo no chão. Olhou para baixo e viu a moeda que a acompanhara desde o momento que ela havia acordado no hospital. Seu pequeno amuleto.
Ela respirou fundo e agachou para pegar a bendita moeda. Ela era grande e de ouro, estava cansada de analisar todos os dias aquela moeda. Bufou e a jogou para o alto, aparando-a no ar. Olhou para frente, estava diante de um lago. Ela reconhecia aquele lago...
"Estava correndo em direção um senhor alto, albino e de cabelos grisalhos. Ele usava óculos e roupas comuns, como jeans e camisa xadrez. Eu corria na sua direção, ouvi minha risada essa era a minha primeira lembrança depois de muito tempo.
- Ivy, querida. Você sabe que um dia o vovô irá partir... Nesse dia você deve procurar o acampamento meio sangue, pergunte por Quíron. Ele vai te guiar. – ele murmurava sorridente enquanto me jogava para o alto. Minha risada ecoava alegremente pelo lugar, não prestava muita atenção ao que meu avô dizia.
(...)
Desta vez andávamos pelo central park. Paramos em frente a um lago onde a luz refletia em sua água cristalina formando um belo arco-íris.
- Ivy, olhe bem para mim. – disse-me meu avô. Observei-o tirar uma grande moeda de ouro do bolso. – Essa é uma dracma. Preste atenção no que irei fazer. – ele jogou a dracma no arco íris e disse: - Óh, Íris deusa do arco-íris. Aceite minha oferenda, mostre-me o quarto de Ivy. – e lá estava meu quarto ao vivo e a cores dentro de um arco íris.
Sorri maravilhada com aquilo e pulei na direção de meu avô.
- Eu quero tentar! Me dá uma moeda dessas, vovô! – exclamei animada."
Arregalou os olhos, finalmente havia despertado de seus devaneios. Estava no central park, por isto a lembrança lhe veio repentinamente. Ivy olhou para a dracma, deveria seguir as dicas de seu avô? Aparentemente ele havia sido a única pessoa que havia cuidado dela. Sorriu melancólica, uma lágrima escapava pelo canto de sua face e escorria pela bochecha. Por que só foi lembrar disto agora?
Olhou para os lados e se dirigiu em direção ao lago, por sorte ainda era de dia e o tempo não estava nublado. O sol brilhava como nunca e fazia um forte arco íris surgir no lago. Ela só tinha uma chance de encontrar suas respostas, devia apostar todas as suas fichas nessa mísera moeda? Balançou a cabeça negativamente e andou apressadamente em direção a água. Não havia tempo. Jogou a dracma no arco íris.
- Íris, deusa do arco-íris. – murmurou receosa. – Aceite minha oferenda e mostre-me Quíron, no acampamento meio-sangue.
A imagem no arco-íris tremeluziu e mostrou uma espécie de escritório. Era amplo e muito bem decorado com uma estante de livros na parede lateral. Todos os móveis do escritório possuíam um estilo rústico e havia muitas peles de leopardo na parede. Atrás da mesa do escritório havia um homem que conversava com algumas pessoas. Adolescentes?
- Quíron? – perguntou receosa, mas não espera sua reação ao ver a imagem dela ali, continuou a falar. – Desculpe, estou desesperada. Eu preciso de ajuda, meu avô me disse que você poderia me guiar. – murmurou depressa, estava com medo de falar alto e o estranho homem que virou um estranho monstro lhe encontrar. – Estou no Central Park e há algo atrás de mim e...
Não teve como terminar, ouviu um barulho de algo se quebrando. Um galho? Não soube dizer. Ivy se desesperou e correu, não sem antes murmurar que aguardaria a resposta por ali.
________________________________________
Os campistas e Quíron olha para a imagem da garota correndo pra longe de seu campo de visão abismados. Um longo silencio se prossegue, até que o centauro em sua cadeira de rodas passa a mão pela imagem e ela se desvanece. Ele se vira para o grupo, Dite, Nicolas e o romano, Fiuk.
- Bem, pelo visto o que eu gostaria de falar com vocês pode esperar. – ele andou pelo escritório, mexendo em gavetas e pegando algumas coisas em estantes. No final voltou com uma mochila preta e simples e entregou para a filha de Afrodite. – Aqui tem os equipamentos iniciais para entregarem a garota e alguns dólares americanos para poderem comprar o que necessitarem. Vou comunicar Argos sobre essa missão em cima da hora e ele vai levá-los até a entrada de Manhattan. Vocês sabem o que fazer.
Ele se vira de volta para a mesa, deixando claro que era para os garotos se apressarem.
Fechou os olhos, algo que todos devem evitar quando está realizando uma fuga, pois o que ocorreu em seguida foi sua cara indo direto no chão. Cuspiu grama e terra com certo nojo e lançou um olhar para trás. Por sorte havia caído atrás de um grande arbusto.
Levantou-se batendo na roupa para tirar a poeira e ouviu o tilintar de algo no chão. Olhou para baixo e viu a moeda que a acompanhara desde o momento que ela havia acordado no hospital. Seu pequeno amuleto.
Ela respirou fundo e agachou para pegar a bendita moeda. Ela era grande e de ouro, estava cansada de analisar todos os dias aquela moeda. Bufou e a jogou para o alto, aparando-a no ar. Olhou para frente, estava diante de um lago. Ela reconhecia aquele lago...
"Estava correndo em direção um senhor alto, albino e de cabelos grisalhos. Ele usava óculos e roupas comuns, como jeans e camisa xadrez. Eu corria na sua direção, ouvi minha risada essa era a minha primeira lembrança depois de muito tempo.
- Ivy, querida. Você sabe que um dia o vovô irá partir... Nesse dia você deve procurar o acampamento meio sangue, pergunte por Quíron. Ele vai te guiar. – ele murmurava sorridente enquanto me jogava para o alto. Minha risada ecoava alegremente pelo lugar, não prestava muita atenção ao que meu avô dizia.
(...)
Desta vez andávamos pelo central park. Paramos em frente a um lago onde a luz refletia em sua água cristalina formando um belo arco-íris.
- Ivy, olhe bem para mim. – disse-me meu avô. Observei-o tirar uma grande moeda de ouro do bolso. – Essa é uma dracma. Preste atenção no que irei fazer. – ele jogou a dracma no arco íris e disse: - Óh, Íris deusa do arco-íris. Aceite minha oferenda, mostre-me o quarto de Ivy. – e lá estava meu quarto ao vivo e a cores dentro de um arco íris.
Sorri maravilhada com aquilo e pulei na direção de meu avô.
- Eu quero tentar! Me dá uma moeda dessas, vovô! – exclamei animada."
Arregalou os olhos, finalmente havia despertado de seus devaneios. Estava no central park, por isto a lembrança lhe veio repentinamente. Ivy olhou para a dracma, deveria seguir as dicas de seu avô? Aparentemente ele havia sido a única pessoa que havia cuidado dela. Sorriu melancólica, uma lágrima escapava pelo canto de sua face e escorria pela bochecha. Por que só foi lembrar disto agora?
Olhou para os lados e se dirigiu em direção ao lago, por sorte ainda era de dia e o tempo não estava nublado. O sol brilhava como nunca e fazia um forte arco íris surgir no lago. Ela só tinha uma chance de encontrar suas respostas, devia apostar todas as suas fichas nessa mísera moeda? Balançou a cabeça negativamente e andou apressadamente em direção a água. Não havia tempo. Jogou a dracma no arco íris.
- Íris, deusa do arco-íris. – murmurou receosa. – Aceite minha oferenda e mostre-me Quíron, no acampamento meio-sangue.
A imagem no arco-íris tremeluziu e mostrou uma espécie de escritório. Era amplo e muito bem decorado com uma estante de livros na parede lateral. Todos os móveis do escritório possuíam um estilo rústico e havia muitas peles de leopardo na parede. Atrás da mesa do escritório havia um homem que conversava com algumas pessoas. Adolescentes?
- Quíron? – perguntou receosa, mas não espera sua reação ao ver a imagem dela ali, continuou a falar. – Desculpe, estou desesperada. Eu preciso de ajuda, meu avô me disse que você poderia me guiar. – murmurou depressa, estava com medo de falar alto e o estranho homem que virou um estranho monstro lhe encontrar. – Estou no Central Park e há algo atrás de mim e...
Não teve como terminar, ouviu um barulho de algo se quebrando. Um galho? Não soube dizer. Ivy se desesperou e correu, não sem antes murmurar que aguardaria a resposta por ali.
________________________________________
Os campistas e Quíron olha para a imagem da garota correndo pra longe de seu campo de visão abismados. Um longo silencio se prossegue, até que o centauro em sua cadeira de rodas passa a mão pela imagem e ela se desvanece. Ele se vira para o grupo, Dite, Nicolas e o romano, Fiuk.
- Bem, pelo visto o que eu gostaria de falar com vocês pode esperar. – ele andou pelo escritório, mexendo em gavetas e pegando algumas coisas em estantes. No final voltou com uma mochila preta e simples e entregou para a filha de Afrodite. – Aqui tem os equipamentos iniciais para entregarem a garota e alguns dólares americanos para poderem comprar o que necessitarem. Vou comunicar Argos sobre essa missão em cima da hora e ele vai levá-los até a entrada de Manhattan. Vocês sabem o que fazer.
Ele se vira de volta para a mesa, deixando claro que era para os garotos se apressarem.