Ω Nome: Cristopher Clean, mas pode me chamar de Cris.]
Ω Idade: 14 anos
Ω Aparência: tenho 1,67 de altura, pele clara, cabelos preto e repicados, sou Forte mas não muito definido e tenho olhos meio cinzentos.
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Características Psicológicas: Gosto de fazer as pessoas rirem e sou muito sarcástico as vezes, sou um amigo fiel e prestativo para aqueles que conquistarem minha amizade. As vezes fico meio distraído, atrapalhado...é meu jeito natural de ser.
Ω Humor: Estou sempre rindo ou fazendo as pessoas rirem.
Ω Três Qualidades: Ser fiel, prestativo e sempre estar de bom humor.
Ω Três Defeitos: Ser distraído, atrapalhado e sarcástico.
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Ω História: Comecei a correr por aquela rua deserta e minha mente estava começando a compreender as coisas mais claramente, porem quando aquela coisa entrou na minha frente minha vida passou pelos meus olhos como se ali fosse se tornar meu tumulo...
Quando tinha 8 anos e vi minha mãe morrer devido a sua frágil saúde. Isso foi um baque muito grande, pois eu sempre fui muito ligado a ela pelo fato do meu pai ter morrido antes que eu nascesse, então ela era minha única referencia de família. Antes que ela morresse, não queria que eu ficasse com o serviço social, então ela me deixou com meu primo mais velho. O nome dele era Johnny Townley e ele era um cara legal, me tratava mais como um irmão do que como um primo, e isso era algo que eu realmente admirava já que eu tinha certa dificuldade em interagir com os outros. Antigamente me sentia melhor com maquinas do que com pessoas, mas com ele era como se nós fossemos irmãos de verdade.
Ele tinha uma oficina de motos em West Chester e adorava me ensinar a mexer nas motos e em outras coisas que eu poderia consertar como eletrodomésticos, carros e até maquinas grandes. Por alguma razão eu adorava montar coisas e interagir com maquinas, fazia isso muito bem, com 11 anos já fazia reparos e montava motos e maquinas de maneira que só um adulto com muitos anos de carreira conseguiria. Não só isso como também projetava melhorias nas motos e sabia dirigir muito bem (ok, você deve estar pensando “que tipo de adulto deixaria uma criança dirigir?” Bem, o Johnny sabia que eu era uma criança com habilidades bem melhores que a de muitos adultos).
Ele vivia me dizendo que apesar de ser bom, poderia ser ainda melhor... Assim como ele. A humildade não era exatamente o forte dele e eu sempre achei isso muito engraçado porque me motivava a continuar a sempre fazer melhor.
Minha vida foi ótima por esses anos, mas um dia começou... Aquelas visões bizarras de coisas que não deveriam estar ali. Via pessoas e animais na rua se transformarem por uma fração de segundo em monstros e criaturas que reconhecia vagamente como algumas criaturas da mitologia grega.
Até que em uma noite quando eu tinha 12 anos aconteceu, voltando da loja de autopeças do outro lado do bairro eu vi algo que me deixou muito preocupado. Um dobermann grande e que tinha olhos assustadores dos quais eu não conseguia tirar o olhar.
- O que foi?
Só então lembrei que o Johnny estava levando junto comigo as peças para montar um novo motor.
- Nada demais é só... Aquele cachorro ali – apontei para o dobermann que vinha nos seguindo de longe a alguns quarteirões – por alguma razão ele me da arrepios.
Assim que ele olhou para o cachorro largou imediatamente a sacola com as peças, agarrou meu braço e começou a correr e a reclamar com ele mesmo. Dizia que devia ter percebido antes e que não haveria tempo para fugir. Antes que eu pudesse perguntar algo percebi o motivo de tanta pressa: o cachorro não era um dobermann e seja lá o que aquela fera mortal do tamanho de um rinoceronte e com sede de sangue, eu nunca mais quis ter um cachorro pro resto da minha vida. Seu pelo era negro como a noite, seus dentes eram como se alguém tivesse colocado umas três dúzia de facas uma ao lado da outra e seus olhos eram vermelhos como se todo o sangue do mundo tivesse sido destilado e colocado em orbitas de vidro.
Isso era o que meus olhos estavam vendo e eu finalmente via com clareza, como se finalmente tivesse tirado um pano que tapava minha visão. Um pano que deveria ter permanecido lá.
- O que era aquilo?
Johnny com um olhar preocupado conseguiu me dizer:
- Um cão infernal e ele vai nos alcançar logo.
Não conhecia muito sobre mitologia mais sabia o que era um cão infernal... E infelizmente eles eram muito piores vistos ao vivo. Meu coração batia desesperado enquanto nós corríamos entre ruas e becos para tentar despistar aquela coisa, o que não estava dando certo, pois a cada rua em que virávamos eu podia ouvir o som de algo grande nos seguindo e pior, se aproximando. Em certo ponto da fuga Johnny olhou para trás e pude ver em seus olhos o que ele pensava: “não da pra escapar”. Ele parou e começou a mexer em sua mochila. Disse para ele que se ele não tivesse uma tonelada de bifes ali, aquilo não era hora para averiguar a mochila.
- Você precisa fugir, eu fico aqui para segurar ele.
- Eu não vou... Você me chamou de que?
Ele parou de mexer na mochila por um segundo. Ele disse coisas que eu não entendi na hora, algo como eu ter habilidades que não poderiam ser de mais nenhum outro tipo de semideus, e que semideus significava que eu era filho de um deus grego e monstros assim sempre perseguiam semideuses.
Minha cabeça já estava girando. Eu era filho de um desses deuses que eu estudei nas minhas aulas de mitologia, e que monstros assim me perseguiria sempre... E ele queria se sacrificar para me salvar.
Ele tirou da mochila um pé-de-cabra, que por alguma razão eu sabia que era feito de bronze, mas era como se não fosse um bronze comum. Ele anotou alguma coisa numa folha de papel e me deu, me entregou o pé-de-cabra e disse para me defender com aquilo se aquela coisa me alcançasse, disse também que eu deveria ir até a oficina Pegar a “Blaze” e ir para o endereço que ele anotara no papel. Blaze era uma Harley Davidson que tínhamos na oficina e que ele disse que seria minha na hora certa.
- Vá para esse lugar lá você encontrará uma família.
Quando Johnny acabou de dizer isso á fera apareceu das sombras e pulou sobre ele do nada. Ele me empurrou e cai para trás, mas consegui o ver sacar da mochila uma espada e passa-la a centímetros do cão. O animal não parecia ter interesse nele, pois continuava a me olhar com aquela face de ódio. Johnny se colocou entre mim e a fera e me mandou correr.
Eu deveria ter ficado e ajudado ele, mas ao invés disso comecei a correr para a oficina com suas palavras em mente.
“você é bom, mas ainda pode ser muito melhor... assim como eu”.
Eu tinha certeza de que ele conseguiria lidar com aquilo, e um segundo antes de sair da rua onde estávamos eu o ouvi gritar:
- Pelo Olimpo!
Corri mas rápido do que jamais consegui antes. Se meu primo queria se sacrificaria para me salvar, então eu também precisaria dar meu melhor para salvá-lo. Quando estava a apenas um beco da oficina ouvi aquele rosnado, e das sombras na parede a minha esquerda pulou a mesma fera que estava enfrentando meu irmão e instantaneamente meu coração gelou. Não, aquela fera não podia ter vencido Johnny, ele não podia estar...
A criatura avançou lentamente com os olhos fixos em mim, era quase como se ela quisesse dizer: “não tem mais ninguém para te defender”. Isso realmente liberou minha raiva e me levou a fazer algo que eu não deveria nunca ter feito: Atacar.
Corri na direção daquele monstro com todas as minhas forças e acertei a pata direita dele com o pé-de-cabra, ele tombou para o lado, mas rapidamente deu um rolamento e pulou para cima de mim e (como eu fiz isso nunca vou saber) me desviei daquela criatura de algumas centenas de quilos e ela parou à alguns metros de distância.
Quando ele parou a primeira coisa que eu fiz foi me aproximar dele e acertar novamente sua pata para evitar que ele pulasse de novo e isso evitaria que ele se aproximasse das sombras que pareciam teletransportá-lo de um lugar para outro.
Ele se levantou e começou a olhar para o pé-de-cabra como se temesse a ferramenta... ou o material da qual ela era feita. Assim que a fera tentou pular novamente caiu de costas arfando pela dor, me aproximei dele e acertei suas outras três patas para que ele não se levantasse mais, então o olhei nos olhos com o mesmo olhar que ele me olhara minutos antes.
Levantei o pé-de-cabra o mais alto que pude e a fera pareceu entender minhas intenções. A última coisa que eu disse foi:
- cachorro mal!
Desci meu braço acertando com toda a minha força a cabeça do cão, que se desintegrou e tornou-se pó.
Quando olhei bem, vi que a vermelhidão não vinha só dos olhos do cão e também sim de do sangue de meu primo que escorria da boca da fera, fiquei triste e meus olhos se encheram de lágrimas, mas não podia me preocupar com isso agora. Seu meu primo queria que eu fosse para aquele endereço eu iria.
Rapidamente fui para a oficina para pegar a Blaze assim como meu irmão havia mandado. Subi na moto e a liguei, já havia pilotado varias motos mais por alguma razão aquela era a mais rápida que eu já vira. Em um segundo já estava onde Johnny lutou com o monstro. Comecei a dirigir por perto para ver se encontrava seu corpo, mas infelizmente não vi nada.
Estava triste, sentindo como se houvesse perdido o único vinculo familiar que me restara e que estava sozinho no mundo, então algo ecoou em minha mente.
“... Lá você encontrará uma família.”
Se houvesse uma família em algum lugar e que iriam me aceitar nela, isso queria dizer que eu tinha que encontrá-los.
Acelerei a moto e lembrei-me do bilhete que ele me deixou. Abri o papel e nele lia-se:
“Acampamento Meio-Sangue, Colina Meio-Sangue, 3141, Long Island, NY - Boa sorte priminho”.
Ω Idade: 14 anos
Ω Aparência: tenho 1,67 de altura, pele clara, cabelos preto e repicados, sou Forte mas não muito definido e tenho olhos meio cinzentos.
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Características Psicológicas: Gosto de fazer as pessoas rirem e sou muito sarcástico as vezes, sou um amigo fiel e prestativo para aqueles que conquistarem minha amizade. As vezes fico meio distraído, atrapalhado...é meu jeito natural de ser.
Ω Humor: Estou sempre rindo ou fazendo as pessoas rirem.
Ω Três Qualidades: Ser fiel, prestativo e sempre estar de bom humor.
Ω Três Defeitos: Ser distraído, atrapalhado e sarcástico.
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Ω História: Comecei a correr por aquela rua deserta e minha mente estava começando a compreender as coisas mais claramente, porem quando aquela coisa entrou na minha frente minha vida passou pelos meus olhos como se ali fosse se tornar meu tumulo...
Quando tinha 8 anos e vi minha mãe morrer devido a sua frágil saúde. Isso foi um baque muito grande, pois eu sempre fui muito ligado a ela pelo fato do meu pai ter morrido antes que eu nascesse, então ela era minha única referencia de família. Antes que ela morresse, não queria que eu ficasse com o serviço social, então ela me deixou com meu primo mais velho. O nome dele era Johnny Townley e ele era um cara legal, me tratava mais como um irmão do que como um primo, e isso era algo que eu realmente admirava já que eu tinha certa dificuldade em interagir com os outros. Antigamente me sentia melhor com maquinas do que com pessoas, mas com ele era como se nós fossemos irmãos de verdade.
Ele tinha uma oficina de motos em West Chester e adorava me ensinar a mexer nas motos e em outras coisas que eu poderia consertar como eletrodomésticos, carros e até maquinas grandes. Por alguma razão eu adorava montar coisas e interagir com maquinas, fazia isso muito bem, com 11 anos já fazia reparos e montava motos e maquinas de maneira que só um adulto com muitos anos de carreira conseguiria. Não só isso como também projetava melhorias nas motos e sabia dirigir muito bem (ok, você deve estar pensando “que tipo de adulto deixaria uma criança dirigir?” Bem, o Johnny sabia que eu era uma criança com habilidades bem melhores que a de muitos adultos).
Ele vivia me dizendo que apesar de ser bom, poderia ser ainda melhor... Assim como ele. A humildade não era exatamente o forte dele e eu sempre achei isso muito engraçado porque me motivava a continuar a sempre fazer melhor.
Minha vida foi ótima por esses anos, mas um dia começou... Aquelas visões bizarras de coisas que não deveriam estar ali. Via pessoas e animais na rua se transformarem por uma fração de segundo em monstros e criaturas que reconhecia vagamente como algumas criaturas da mitologia grega.
Até que em uma noite quando eu tinha 12 anos aconteceu, voltando da loja de autopeças do outro lado do bairro eu vi algo que me deixou muito preocupado. Um dobermann grande e que tinha olhos assustadores dos quais eu não conseguia tirar o olhar.
- O que foi?
Só então lembrei que o Johnny estava levando junto comigo as peças para montar um novo motor.
- Nada demais é só... Aquele cachorro ali – apontei para o dobermann que vinha nos seguindo de longe a alguns quarteirões – por alguma razão ele me da arrepios.
Assim que ele olhou para o cachorro largou imediatamente a sacola com as peças, agarrou meu braço e começou a correr e a reclamar com ele mesmo. Dizia que devia ter percebido antes e que não haveria tempo para fugir. Antes que eu pudesse perguntar algo percebi o motivo de tanta pressa: o cachorro não era um dobermann e seja lá o que aquela fera mortal do tamanho de um rinoceronte e com sede de sangue, eu nunca mais quis ter um cachorro pro resto da minha vida. Seu pelo era negro como a noite, seus dentes eram como se alguém tivesse colocado umas três dúzia de facas uma ao lado da outra e seus olhos eram vermelhos como se todo o sangue do mundo tivesse sido destilado e colocado em orbitas de vidro.
Isso era o que meus olhos estavam vendo e eu finalmente via com clareza, como se finalmente tivesse tirado um pano que tapava minha visão. Um pano que deveria ter permanecido lá.
- O que era aquilo?
Johnny com um olhar preocupado conseguiu me dizer:
- Um cão infernal e ele vai nos alcançar logo.
Não conhecia muito sobre mitologia mais sabia o que era um cão infernal... E infelizmente eles eram muito piores vistos ao vivo. Meu coração batia desesperado enquanto nós corríamos entre ruas e becos para tentar despistar aquela coisa, o que não estava dando certo, pois a cada rua em que virávamos eu podia ouvir o som de algo grande nos seguindo e pior, se aproximando. Em certo ponto da fuga Johnny olhou para trás e pude ver em seus olhos o que ele pensava: “não da pra escapar”. Ele parou e começou a mexer em sua mochila. Disse para ele que se ele não tivesse uma tonelada de bifes ali, aquilo não era hora para averiguar a mochila.
- Você precisa fugir, eu fico aqui para segurar ele.
- Eu não vou... Você me chamou de que?
Ele parou de mexer na mochila por um segundo. Ele disse coisas que eu não entendi na hora, algo como eu ter habilidades que não poderiam ser de mais nenhum outro tipo de semideus, e que semideus significava que eu era filho de um deus grego e monstros assim sempre perseguiam semideuses.
Minha cabeça já estava girando. Eu era filho de um desses deuses que eu estudei nas minhas aulas de mitologia, e que monstros assim me perseguiria sempre... E ele queria se sacrificar para me salvar.
Ele tirou da mochila um pé-de-cabra, que por alguma razão eu sabia que era feito de bronze, mas era como se não fosse um bronze comum. Ele anotou alguma coisa numa folha de papel e me deu, me entregou o pé-de-cabra e disse para me defender com aquilo se aquela coisa me alcançasse, disse também que eu deveria ir até a oficina Pegar a “Blaze” e ir para o endereço que ele anotara no papel. Blaze era uma Harley Davidson que tínhamos na oficina e que ele disse que seria minha na hora certa.
- Vá para esse lugar lá você encontrará uma família.
Quando Johnny acabou de dizer isso á fera apareceu das sombras e pulou sobre ele do nada. Ele me empurrou e cai para trás, mas consegui o ver sacar da mochila uma espada e passa-la a centímetros do cão. O animal não parecia ter interesse nele, pois continuava a me olhar com aquela face de ódio. Johnny se colocou entre mim e a fera e me mandou correr.
Eu deveria ter ficado e ajudado ele, mas ao invés disso comecei a correr para a oficina com suas palavras em mente.
“você é bom, mas ainda pode ser muito melhor... assim como eu”.
Eu tinha certeza de que ele conseguiria lidar com aquilo, e um segundo antes de sair da rua onde estávamos eu o ouvi gritar:
- Pelo Olimpo!
Corri mas rápido do que jamais consegui antes. Se meu primo queria se sacrificaria para me salvar, então eu também precisaria dar meu melhor para salvá-lo. Quando estava a apenas um beco da oficina ouvi aquele rosnado, e das sombras na parede a minha esquerda pulou a mesma fera que estava enfrentando meu irmão e instantaneamente meu coração gelou. Não, aquela fera não podia ter vencido Johnny, ele não podia estar...
A criatura avançou lentamente com os olhos fixos em mim, era quase como se ela quisesse dizer: “não tem mais ninguém para te defender”. Isso realmente liberou minha raiva e me levou a fazer algo que eu não deveria nunca ter feito: Atacar.
Corri na direção daquele monstro com todas as minhas forças e acertei a pata direita dele com o pé-de-cabra, ele tombou para o lado, mas rapidamente deu um rolamento e pulou para cima de mim e (como eu fiz isso nunca vou saber) me desviei daquela criatura de algumas centenas de quilos e ela parou à alguns metros de distância.
Quando ele parou a primeira coisa que eu fiz foi me aproximar dele e acertar novamente sua pata para evitar que ele pulasse de novo e isso evitaria que ele se aproximasse das sombras que pareciam teletransportá-lo de um lugar para outro.
Ele se levantou e começou a olhar para o pé-de-cabra como se temesse a ferramenta... ou o material da qual ela era feita. Assim que a fera tentou pular novamente caiu de costas arfando pela dor, me aproximei dele e acertei suas outras três patas para que ele não se levantasse mais, então o olhei nos olhos com o mesmo olhar que ele me olhara minutos antes.
Levantei o pé-de-cabra o mais alto que pude e a fera pareceu entender minhas intenções. A última coisa que eu disse foi:
- cachorro mal!
Desci meu braço acertando com toda a minha força a cabeça do cão, que se desintegrou e tornou-se pó.
Quando olhei bem, vi que a vermelhidão não vinha só dos olhos do cão e também sim de do sangue de meu primo que escorria da boca da fera, fiquei triste e meus olhos se encheram de lágrimas, mas não podia me preocupar com isso agora. Seu meu primo queria que eu fosse para aquele endereço eu iria.
Rapidamente fui para a oficina para pegar a Blaze assim como meu irmão havia mandado. Subi na moto e a liguei, já havia pilotado varias motos mais por alguma razão aquela era a mais rápida que eu já vira. Em um segundo já estava onde Johnny lutou com o monstro. Comecei a dirigir por perto para ver se encontrava seu corpo, mas infelizmente não vi nada.
Estava triste, sentindo como se houvesse perdido o único vinculo familiar que me restara e que estava sozinho no mundo, então algo ecoou em minha mente.
“... Lá você encontrará uma família.”
Se houvesse uma família em algum lugar e que iriam me aceitar nela, isso queria dizer que eu tinha que encontrá-los.
Acelerei a moto e lembrei-me do bilhete que ele me deixou. Abri o papel e nele lia-se:
“Acampamento Meio-Sangue, Colina Meio-Sangue, 3141, Long Island, NY - Boa sorte priminho”.